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Revista Newslab Edição 176

Revista Newslab Edição 176 - Março 2023

Revista Newslab Edição 176 - Março 2023

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evista<br />

Editorial<br />

Ano 30 - <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> - Março 2023<br />

Neste mês especial, gostaríamos de homenagear<br />

TODAS as mulheres!<br />

A nossas leitoras, seguidoras, colunistas,<br />

parceiras e clientes fica o nosso imenso<br />

agradecimento.<br />

Nossa colunista veterana, Fábia Bezerra Yves,<br />

escreve em sua coluna Minuto Laboratório,<br />

sobre o PPP - Plasma Pobre em Plaquetas e<br />

sua utilidade nas dosagens de coagulação,<br />

recomendando métodos de validação.<br />

O feminino é emocional, intuitivo, colaborativo,<br />

empático, compassivo, flexível, multidisciplinar.<br />

O feminino permite um encontro real com o eu,<br />

com a consciência de si, do outro e do mundo, na<br />

ciência, na indústria e onde mais quiser, sendo<br />

assim, a <strong>Revista</strong> NewsLab não seria a mesma<br />

sem a participação de cada uma de vocês nesta<br />

incrível jornada de crescimento.<br />

A edição <strong>176</strong> da NewsLab traz para você artigos<br />

e matérias incríveis, escritos pelos melhores<br />

especialistas da área.<br />

Os principais assuntos abordados foram a<br />

imunidade na doença de lúpus, a anemia<br />

megaloblástica e os principais biomarcadores no<br />

auxílio do diagnóstico de depressão e ansiedade,<br />

você não pode deixar de ler.<br />

A seção LabNews, traz pra nós mais sobre<br />

os exames laboratoriais sendo a chave para<br />

o diagnóstico precoce de erros inatos do<br />

metabolismo, num artigo incrível, escrito por<br />

Andreza Martins.<br />

Além disso, nossos anunciantes, como sempre,<br />

oferecem o que há de melhor no mercado do<br />

diagnóstico laboratorial.<br />

Fica, nesta edição, nossa homenagem a todas as<br />

mulheres que insistem em transformar o mundo<br />

em um lugar mais empático para todos!<br />

Boa leitura!<br />

Luciene Almeida<br />

Editora Chefe<br />

Para novidades na área de diagnóstico e pesquisa,<br />

acessem nossas redes sociais:<br />

/revistanewslab<br />

/revistanewslab<br />

/revistanewslab<br />

@revista_newslab<br />

EXPEDIENTE<br />

Realização: FUTURLAB<br />

Jornalista Responsável: Luciene Almeida | redacao@newslab.com.br<br />

Assinaturas: Daniela Faria (11) 98357-9843 | assinatura@newslab.com.br<br />

Comercial: João Domingues (11) 98357-9852 | comercial@newslab.com.br<br />

Comercial: Juliana Cristina da Silva (11) 97733-3312 | comercial2@newslab.com.br<br />

Diagramação e Arte: FC Design | contato@fcdesign.com.br<br />

Impressão: Gráfica Hawaii | Periodiciade: Bimestral<br />

Ano 30 - <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> - Março 2023<br />

<strong>Newslab</strong> - Tel.: (11) 98357-9843<br />

www.newslab.com.br - david.kernbaum@newslab.com.br<br />

ISSN 0104 - 8384<br />

2


evista<br />

Ano 30 - <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> - Março 2023<br />

Normas de Publicação<br />

para artigos e informes de mercado<br />

A <strong>Revista</strong> <strong>Newslab</strong>, em busca constante de novidades em divulgação científica, disponibiliza abaixo as normas para<br />

publicação de artigos, aos autores interessados. Caso precise de informações adicionais, entre em contato com a redação.<br />

Informações aos Autores<br />

A <strong>Revista</strong> <strong>Newslab</strong>, em busca constante de novidades<br />

em divulgação científica, disponibiliza abaixo as normas<br />

para publicação de artigos, aos autores interessados. Caso<br />

precise de informações adicionais, entre em contato com<br />

a redação.<br />

Informações aos autores<br />

Bimestralmente, a <strong>Revista</strong> NewsLab publica editoriais,<br />

artigos originais, revisões, casos educacionais, resumos de teses<br />

etc. Os editores levarão em consideração para publicação toda e<br />

qualquer contribuição que possua correlação com as análises<br />

clínicas, a patologia clínica e a hematologia.<br />

Todas as contribuições serão revisadas e analisadas pelos<br />

revisores. Os autores deverão informar todo e qualquer<br />

conflito de interesse existente, em particular aqueles de<br />

natureza financeira relativo a companhias interessadas<br />

ou envolvidas em produtos ou processos que estejam<br />

relacionados com a contribuição e o manuscrito apresentado.<br />

Acompanhando o artigo deve vir o termo de compromisso<br />

assinado por todos os autores, atestando a originalidade do<br />

artigo, bem como a participação de todos os envolvidos.<br />

Os manuscritos deverão ser escritos em português, mas com<br />

Abstract detalhado em inglês. O Resumo e o Abstract deverão<br />

conter as palavras-chave e keywords, respectivamente.<br />

As fotos e ilustrações devem preferencialmente ser<br />

enviadas na forma original, para uma perfeita reprodução.<br />

Se o autor preferir mandá-las por e-mail, pedimos<br />

que a resolução do escaneamento seja de 300 dpi’s, com<br />

extensão em TIF ou JPG.<br />

Os manuscritos deverão estar digitados e enviados<br />

por e-mail, ordenados em título, nome e sobrenomes<br />

completos dos autores e nome da instituição onde o estudo<br />

foi realizado. Além disso, o nome do autor correspondente,<br />

com endereço completo fone/fax e e-mail também<br />

deverão constar. Seguidos por resumo, palavras-chave,<br />

abstract, keywords, texto (Ex: Introdução, Materiais e<br />

Métodos, Parte Experimental, Resultados e Discussão,<br />

Conclusão) agradecimentos, referências bibliográficas,<br />

tabelas e legendas.<br />

As referências deverão constar no texto com o sobrenome<br />

do devido autor, seguido pelo ano da publicação, segundo<br />

norma ABNT 10520.<br />

As identificações completas de cada referência citadas no<br />

texto devem vir listadas no fim, com o sobrenome do autor em<br />

primeiro lugar seguido pela sigla do prenome. Ex.: sobrenome,<br />

siglas dos prenomes. Título: subtítulo do artigo. Título do livro/<br />

periódico, volume, fascículo, página inicial e ano.<br />

Evite utilizar abstracts como referências. Referências<br />

de contribuições ainda não publicadas deverão ser<br />

mencionadas como “no prelo” ou “in press”.<br />

Os trabalhos deverão ser enviados ao endereço:<br />

<strong>Newslab</strong><br />

A/C: Luciene Almeida – Redação<br />

Rua Doutor Guilherme Bannitz, 126, 8º Andar - Conj. 81<br />

CV: 10543 Itaim Bibi, São Paulo, SP, 04532-060<br />

Pelo e-mail: redacao@newslab.com.br<br />

Ou em http://www.newslab.com.br/publique/<br />

Contato<br />

A sua opinião é muito importante para nós. Por isso, criamos<br />

vários canais de comunicação para você, nosso leitor.<br />

REDAÇÃO: Rua Doutor Guilherme Bannitz, 126, 8º Andar - Conj. 81 CV: 10543 Itaim Bibi, São Paulo, SP, 04532-060.<br />

TELEFONE: (11) 98357-9856<br />

EMAIL: redacao@newslab.com.br.<br />

Acesse nosso site: www.newslab.com.br<br />

Para novidades na área de diagnóstico e pesquisa, acessem nossas redes sociais:<br />

/revistanewslab<br />

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@revista_newslab<br />

Esta publicação é dirigida aos laboratórios, hemocentros e universidades de todo o país.<br />

Os artigos e informes assinados são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião da <strong>Newslab</strong>.<br />

Filiado à:<br />

4<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023


Índice remissivo de<br />

anunciantes<br />

ordem alfabética<br />

revista<br />

Ano 30 - <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> - Março 2023<br />

ANUNCIANTE PÁG. ANUNCIANTE PÁG.<br />

ALFA 05<br />

ALTONA<br />

CAPA<br />

APPARAT BRASIL 133 | 173<br />

BASE CIENTÍFICA 111<br />

BIOCON 107<br />

BIOLAB BRASIL 51<br />

BIOMEDICA 63<br />

CELLAVISION 21<br />

CONGIPLAB 175<br />

DATA INNOVATIONS 07<br />

DB DIAGNÓSTICOS<br />

4ª CAPA<br />

DIAGAM 15<br />

DIAGNO 147<br />

DYMIND 27<br />

EBRAM 59<br />

EUROIMMUN 74<br />

FIRSTLAB 105<br />

GREINER 67<br />

GRIFOLS 08-09<br />

GRUPO PRIME<br />

3ª CAPA<br />

GT GROUP - BIOSUL 115<br />

HAMILTON 85<br />

HERMES PARDINI 90-91<br />

HORIBA 2ª CAPA | 155<br />

HOSPITALAR 179<br />

IBMP 109<br />

INVITRO 44-45<br />

LAB REDE 151<br />

LAB. MÉDICO DR. MARICONDI 19<br />

LABOR IMPORT 87<br />

LABOR LINE 73<br />

LOCCUS 03<br />

MEDICAL FAIR 141<br />

MEDIX SAÚDE 36<br />

MINDRAY 55<br />

MP BIOMEDICALS 17<br />

NEOLABIMPORT 23<br />

NIHON KOHDEN 116 -117 | 125<br />

PERFECTA 47<br />

PNCQ 99<br />

QUALLYX SAÚDE 33<br />

RENYLAB 95<br />

SARSTEDT 123<br />

SBAC 159<br />

SBPC 171<br />

SNIBE 31<br />

TBS BINDING SITE 97<br />

VEOLIA 127<br />

VERA ROSAS 11<br />

VIDA BIOTECNOLOGIA 103<br />

WAMA 137<br />

ZYBIO 13<br />

ZYMO RESEARCH 131<br />

Conselho Editorial<br />

Prof. Humberto Façanha da Costa filho - Engenheiro, Mestre em Administração e Especialista em Análise de Sistemas | Dr. Dan Waitzberg - Associado do Departamento de Gastroenterologia da Fmusp. Diretor Ganep Nutrição<br />

humana | Prof. Angela Waitzberg - Professora doutora livre docente do departamento de patologia da UNIFESP | Prof. José de Souza Andrade Filho - Patologista no hospital Felício Rocho BH, membro da academia Mineira<br />

de Medicina e Professor de Patologia da Faculdade de Ciências Médicas do Minas Gerais | Fábia Regina Severiano Bezerra - Biomédica. Especialista em Gestão de Contratos pela Universidade Corporativa da Universidade de São<br />

Paulo. Auditora em Sistemas de Gestão da Qualidade: ISO 9001:15 e NBR ISO 14001:15, Organização Nacional de Acreditação (ONA). Auditora Interna da Divisão de Laboratórios do Hospital das Clínicas da Faculdade Medicina da<br />

Universidade de São Paulo | Luiz Euribel Prestes Carneiro – Farmacêutico-Bioquímico, Depto. de Imunologia e de Pós-Graduação da Universidade do Oeste Paulista, Mestre e Doutor em Imunologia pela USP/SP | Dr. Amadeo<br />

Saéz-Alquézar - Farmacêutico-Bioquímico | Prof. Dr. Antenor Henrique Pedrazzi – Prof. Titular e Vice-Diretor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto - USP | Prof. Dr. José Carlos Barbério – Professor Emérito da<br />

USP | Dr. Silvano Wendel – Banco de Sangue do Hospital Sírio-Libanês | Dr. Paulo C. Cardoso De Almeida – Doutor em Patologia pela Faculdade de Medicina Da USP | Dr. Zan Mustacchi – Prof. Adjunto de Genética da Faculdade<br />

Objetivo/UNIP | Dr. José Pascoal Simonetti – Biomédico, Pesquisador Titular do Depto de Virologia do Instituto Oswaldo Cruz - Fiocruz - RJ | Dr. Sérgio Cimerman – Médico-Assistente do Instituto de Infectologia Emílio Ribas e<br />

Responsável Técnico pelo Laboratório Cimerman de Análises Clínicas.<br />

Colaboraram nesta <strong>Edição</strong>:<br />

Allyne Cristina Grando, Humberto Façanha, Fábia Bezerra, Gleiciere Maia Silva, Jorge Luiz Silva Araújo-Filho, Luiz Arthur Calheiros Leite, Brunno Câmara, José de Souza Andrade-Filho, Helena Varela de Araújo, Rafaele Loureiro,<br />

Bruna Garcia, Roberta Messonia, Rogério Jadjiski de Leão; Lucas Ribeiro de Medeiros;Camila Tavares Joau e Silva, Gabriela Victória de Mello Jantzch; Eloir Dutra Lourenço, Ingrid Ferreira Costa. Fabiano de Abreu Agrela<br />

Rodrigues, João Bernardeli, Délio J. Ciriaco de Oliveira, Izabela K.Lima Silva. Louise Fabri, Gilberto Augusto Teixeira Dalboni de Lima, Giovanni G. Cerri, João Batista Costa Neto, Andreza Patricia Marinho de Souza Martins,<br />

Fredson Costa Serejo, Brunna Caram Fiorese Araújo Melo; Yasmin Carvalho Pereira Oliveira Sá, Giulia Caram Fiorese Araujo Melo, Isabella Caram Fiorese Araujo, Gabriel Santos Miranda.<br />

6<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023


Conectividade<br />

Desempenho e<br />

Confiabilidade<br />

Produtividade<br />

Suporte, Consultoria<br />

e Treinamento<br />

Análises e<br />

Inteligência<br />

Qualidade


ÍNDICE<br />

revista<br />

Ano 30 - <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> - Março 2023<br />

MATÉRIA DE CAPA<br />

76<br />

Mais uma estrela da família altona<br />

Diagnostics faz a sua estreia no Brasil<br />

14<br />

ARTIGO CIENTÍFICO I<br />

A RELAÇÃO ENTRE A ALIMENTAÇÃO E A<br />

IMUNIDADE NA DOENÇA DE LÚPUS.<br />

26<br />

ARTIGO CIENTÍFICO II<br />

RELATO DE CASO: ANEMIA<br />

MEGALOBLÁSTICA<br />

Autores: Beatriz Kelly de Barros Leite, Juliana<br />

Goulart de Paiva, Victória Campos Silva, Daniela<br />

Santos Silva, Marco Aurélio Mendonça Novaes.<br />

Autora: Graziéli Ferreira CAMARGO<br />

12 - Agenda<br />

72 - Publieditorial I - Laborline<br />

75 - Publieditorial II - Euroimmun<br />

80 - Radar Científico<br />

84 - Análises Clínicas<br />

88 - Neurociência em Foco<br />

92 - Neurociência em Foco II<br />

94 - Diagnóstico por Imagem<br />

98 - Auditoria e Qualidade<br />

100 - Lab News<br />

102 - Direito e Saúde<br />

106 - Ciências e Saúde<br />

110 - Minuto Laboratório<br />

112 - Medicina Genômica<br />

118 - Blog dos Cientistas<br />

122 - Epidemiologia<br />

130 - Lady News<br />

134 - Biossegurança<br />

138 - Citometria de Fluxo<br />

140 - Logística Laboratorial<br />

142 - Hematologia<br />

144 - Informes de Mercado<br />

34<br />

ARTIGO CIENTÍFICO III<br />

PRINCIPAIS BIOMARCADORES<br />

NO AUXÍLIO DO DIAGNÓSTICO<br />

DE DEPRESSÃO E ANSIEDADE NA<br />

ADOLESCÊNCIA: REVISÃO DE LITERATURA<br />

66<br />

GESTÃO LABORATORIAL<br />

GESTÃO DE RISCOS EM<br />

LABORATÓRIOS CLÍNICOS NO BRASIL<br />

Autores: Andressa Bernardo e Silva,<br />

Allyne Cristina Grando.<br />

Autor: Humberto Façanha da Costa Filho.<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023


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II SIMPÓSIO BRASILEIRO DE CITOMETRIA DE FLUXO<br />

Data: 14 e 15 de abril de 2023<br />

Formato ON-LINE<br />

Inscrições: https://abhheventos.com.br/gbcflux/#programacao<br />

IV CONGIPLAB BRASIL<br />

Data: 28 e 29 de abril<br />

Local: Hotel Premium Campinas<br />

Inscrições: https://www.sympla.com.br/evento/iv-congiplab-2023/1856726?qrcode=true<br />

Congresso Latino-americano de Hematopatologia<br />

Data: 18 a 20 de maio de 2023<br />

Local: Teatro da Faculdade de Medicina da USP<br />

Informações: https://solahp23.com.br/<br />

FEIRA HOSPITALAR<br />

Data: 23 a 26 de maio de 2023 das 11h às 20h<br />

Local: São Paulo EXPO<br />

Informações: https://www.hospitalar.com/pt/home.html<br />

SBAC – 48º CBAC<br />

Data: 18 a 21 de junho de 2023 das 9h às 18h<br />

Local: Costão do Santinho Resort – Florianópolis - SC<br />

Informações: https://www.sbac.org.br/cbac/<br />

55º CBPCML - CONGRESSO BRASILEIRO DE PATOLOGIA CLÍNICA / MEDICINA LABORATORIAL<br />

Data: 05 a 08 de setembro de 2023<br />

Local: PRO MAGNO Centro de Eventos – São Paulo – SP<br />

Informações: https://sbpc.org.br/pt/noticias-e-eventos/eventos-em-destaque/55-congresso-brasileiro-de-patologia-clinica-medicina-laboratorial<br />

MEDICAL FAIR BRASIL<br />

Data: 26 a 28 de setembro de 2023 das 11h às 20h<br />

Local: Expo Center Norte<br />

Informações: https://medicalfairbrasil.com.br/<br />

32º Congresso Brasileiro de Microbiologia<br />

Organizado pela Sociedade Brasileira de Microbiologia (SBM)<br />

Data: 18 a 22 de outubro de 2023<br />

Local: Rafain Palace Hotel & Convention, Foz do Iguaçu – PR<br />

Inscrições: https://sbmicrobiologia.org.br/32cbm2023/inscreva-se/<br />

HEMO 2023 – CONGRESSO BRASILEIRO DE HEMATOLOGIA, HEMOTERAPIA E TERAPIA CELULAR<br />

Data: 25 a 28 de outubro de 2023<br />

Local: Transamerica Expo Center - São Paulo/SP<br />

Informações: https://www.congressohemo.com.br/<br />

12<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023


ARTIGO CIENTÍFICO I<br />

A RELAÇÃO ENTRE A ALIMENTAÇÃO<br />

E A IMUNIDADE NA DOENÇA DE LÚPUS.<br />

Autores:<br />

Beatriz Kelly de Barros Leite, Juliana Goulart de<br />

Paiva, Victória Campos Silva, Daniela Santos Silva,<br />

Marco Aurélio Mendonça Novaes.<br />

Colégio Técnico ”Antônio Teixeira Fernandes”<br />

* Imagem ilustrativa<br />

Resumo<br />

O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença autoimune, crônica,<br />

que acarreta no paciente inflamações pelo corpo, principalmente na pele,<br />

nas articulações e nos rins. A origem da doença se mantém desconhecida,<br />

porém apresenta relações com fatores hormonais e ambientais, dessa<br />

forma, a comunidade mais afetada por essa doença autoimune são as<br />

jovens mulheres afrodescendentes, asiáticas e que se encontram na fase<br />

reprodutiva. Os sintomas dessa doença se manifestam de diversas formas,<br />

de acordo com os organismos, podendo ser comuns ou específicos,<br />

assim sendo, o diagnóstico e seu controle são considerados complexos.<br />

Além do uso dos medicamentos e do tratamento correto, a alimentação<br />

é imprescindível ao paciente, uma vez que, a imunidade e as doenças<br />

autoimunes estão diretamente relacionadas com os nutrientes absorvidos<br />

pelo corpo, sendo assim, na doença de Lúpus a diminuição das inflamações<br />

e o aumento no período de remissão podem ser alcançadas a partir de<br />

uma dieta boa e adequada ao indivíduo. Logo, através de análises de dados<br />

advindos de artigos, livros e revistas foi possível compreender como os<br />

sistemas do corpo atuam ao terem sua imunidade comprometida e qual é a<br />

estrutura do Lúpus Eritematoso Sistêmico, ademais as pesquisas de campo<br />

autorais que possibilitaram compreender as informações disponíveis para<br />

a população, além de contribuir para o objetivo do trabalho em informar<br />

a população, não só, sobre os aspectos da doença, mas também, quanto a<br />

influência dos alimentos saudáveis nas doenças autoimunes.<br />

Palavras-chaves: Lúpus. Doença autoimune. Alimentação. Imunidade.<br />

Abstract<br />

Systemic Lupus Erythematosus (SLE) is a chronic autoimmune<br />

disease that causes inflammation throughout the body, especially<br />

in the skin, joints and kidneys. The disease's origin remains<br />

unknown, although presents relation with hormonal and<br />

environmental factors, therefore the community most affected<br />

by this autoimmune disease are young afro-descendant, asian<br />

women, that are in the reproductive phase. The deseasse's<br />

symptoms manifest in several ways, according to each organisms,<br />

it may be common or specific, thus, the diagnosis and its control<br />

are considered complex. Beyond the use of medicines and the<br />

correct treatment, alimentation is indispensable to the patient,<br />

since immunity and autoimmune diseases are directly related<br />

to the nutrients absorbed by the body, so, in Lupus' disease the<br />

inflammations' decrease and the increase during the remission<br />

period can be achieved with a good and appropriate diet to the<br />

individual. Therefore, through datas' analysis from articles, books<br />

and magazines, it was possible to understand how the body's<br />

systems act when their immunity is compromised and what<br />

structure of Systemic Lupus Erythematosus, moreover the copyright<br />

field studies enabled to comprehend the available informations to<br />

the population, not only, about the disease's aspects, but also,<br />

about the healthy food's influence on autoimmune disease.<br />

Keywords: Lupus. Autoimmune disease. Alimentation. Immunity.<br />

14 <strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023


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• Limpador HC310 50mL<br />

Volume da amostra<br />

• Modo de sangue total<br />

• Modo sangue total capilar<br />

• Modo pré-diluído<br />

16 µL<br />

16 µL<br />

20 µL<br />

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• 60 arquivos QC (100 dados por arquivo)<br />

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Volume da amostra<br />

• Modo de sangue total<br />

• Modo sangue total capilar<br />

• Modo pré-diluído<br />

10 µL<br />

10 µL<br />

20 µL<br />

Dimensão e peso<br />

• 501(D)×320(W)×502.5(H)<br />

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Autores: Beatriz Kelly de Barros Leite, Juliana Goulart de Paiva, Victória Campos<br />

Silva, Daniela Santos Silva, Marco Aurélio Mendonça Novaes.<br />

ARTIGO CIENTÍFICO I<br />

Introdução<br />

Em todos os organismos o sistema<br />

imunológico ativo se faz presente,<br />

tendo como principal objetivo montar<br />

uma resposta imunológica eficaz<br />

a qualquer patógeno; entretanto,<br />

esse sistema pode falhar e reagir de<br />

forma contrária, ou seja, provocar<br />

antígenos que ataquem o próprio<br />

organismo, originando, assim,<br />

doenças autoimunes (SILVA; SENA;<br />

CAVALCANTE, 2013).<br />

Imagem 1 - Sintomas da LES<br />

Dentre as muitas doenças<br />

autoimunes, derivadas da falha<br />

imunológica, temos a Doença de<br />

Lúpus (SILVA; SENA; CAVALCANTE,<br />

2013). Essa, além de autoimune,<br />

é caracterizada como uma doença<br />

crônica, que provoca inflamações em<br />

grande parte do corpo, especialmente<br />

na pele, nas articulações, no sangue<br />

e nos rins (MELO et al., 2016). De<br />

etiologia totalmente desconhecida, o<br />

desenvolvimento e desencadeamento<br />

da doença têm relações com fatores<br />

hormonais, genéticos e ambientais<br />

(MUNHOZ, 2022). E, apesar de atingir<br />

globalmente todas as raças, a doença<br />

de Lúpus incide preferencialmente em<br />

Fonte: Cidadão Net (2018)<br />

mulheres jovens - entre 15 e 45 anos<br />

- negras; afrodescendentes; asiáticas<br />

e na fase reprodutiva (LEAL, 2021).<br />

De 2009 a 2018, foram constatadas<br />

12.952 internações, com 88%<br />

dos casos do sexo feminino contra<br />

12% do sexo masculino, tendo em<br />

média a faixa etária de 32 anos<br />

aproximadamente (TEDDE FILHO, G.;<br />

GOMIDES, A., 2019).<br />

Dentre os tipos de Lúpus, o Lúpus<br />

Eritematoso Sistêmico (LES) é o<br />

mais grave, uma vez que pode<br />

lesionar quase todos os órgãos e<br />

sistemas do corpo (AMARAL et al.,<br />

2014). A origem deste nome deriva<br />

do latim, e tem como significado<br />

lobo, associando as manchas<br />

características da doença com as que<br />

surgiam na face de alguns tipos de<br />

lobos; a designação "eritematoso"<br />

se relaciona a erupção vermelha<br />

presente no rosto, e "sistêmico" se<br />

deve ao envolvimento do organismo<br />

como um todo nessa manifestação<br />

clínica (MARTINS, 2016).<br />

16 <strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023


ARTIGO CIENTÍFICO I<br />

Os sintomas dessa doença, que se<br />

manifestam de forma diferente em<br />

cada organismo, podem ser comuns<br />

- fadiga; febre; dores e articulações<br />

rígidas; mialgia; anemia; perda de<br />

cabelo; inchaço nas mãos e pés;<br />

olhos e boca secos, problemas<br />

gastrointestinais, renais, pulmonares<br />

e cardíacos; perda de peso;<br />

aumento de gânglios; complicações<br />

neurológicas; depressão; entre outros<br />

- ou característicos da doença, como:<br />

erupção cutânea em formato de<br />

borboleta na região das bochechas e<br />

nariz; sensibilidade ao sol e mudanças<br />

na pele - vasculite cutânea; feridas<br />

nasais e orais; fenômeno de Raynaud<br />

e urticária (DELLWO, 2022). Essas<br />

manifestações clínicas se alteram nos<br />

períodos ativos e nos de remissão da<br />

doença (CAVICCHIA et al., 2013).<br />

O diagnóstico da LES é considerado<br />

complexo, uma vez que o paciente<br />

precisa apresentar pelo menos<br />

4 sintomas para a identificação<br />

da doença, além de ser realizado<br />

através de uma avaliação clínica,<br />

juntamente com a análise da urina,<br />

exames de imagem, exames que<br />

avaliam o sistema imunológico e<br />

o hemograma - que procura uma<br />

baixa contagem de glóbulos brancos<br />

(MELO et al, 2016). Estes podem<br />

ser usados tanto para descartar o<br />

lúpus quanto para indicar a doença<br />

(OZERI, 2021). É fundamental<br />

realizar o diagnóstico o quanto<br />

antes para não ocorrererem<br />

problemas maiores, como<br />

insuficiência renal e até mesmo<br />

óbito (VARGAS; ROMANO, 2009).<br />

O prognóstico desta doença revela<br />

que há um tratamento, sendo<br />

assim, a morte pela doença tem se<br />

tornado rara; além disso, as crises<br />

da LES geralmente ocorrem até que<br />

se alcance o período de remissão,<br />

entretanto, após esse período<br />

as crises ainda podem ocorrer<br />

variando a frequência e a gravidade<br />

de acordo com o organismo de cada<br />

paciente (DELLWO, 2022).<br />

Por se tratar de uma doença<br />

autoimune com acometimento em<br />

diversos sistemas, seu controle é, de<br />

fato, uma condição complexa, tendo<br />

foco na análise de domínios físicos,<br />

emocionais, sociais e alimentícios<br />

(CHAVICCHIA et al, 2013).<br />

Nesse sentido, o controle da doença,<br />

na área alimentar, se dá pelo estado<br />

nutricional – um fator de suma<br />

importância no equilíbrio do sistema<br />

imunológico e na manutenção da<br />

saúde (SIMIONE et al, 2016). Por<br />

outro lado, inúmeros pacientes<br />

com Lúpus possuem uma dieta<br />

inadequada, podendo resultar no<br />

aumento da inflamação e no risco de<br />

morte (COSTA, 2018).<br />

Além disso, o Sistema Único<br />

de Saúde (SUS) oferece<br />

acompanhamento e tratamentos<br />

corretos, de uma forma integral<br />

e gratuita aos portadores da<br />

doença de Lúpus (GOV, 2020).<br />

O Ministério da Saúde do Brasil<br />

tem um Protocolo Clínico e<br />

Diretrizes Terapêuticas que além<br />

de orientar o tratamento dos<br />

pacientes com LES, orienta o acesso a<br />

medicamentos pelo SUS, tendo como<br />

exemplo, corticoides e medicações<br />

imunossupressoras, como o<br />

micofenolato (SANTIAGO, 2017)<br />

18 <strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023


Autores: Beatriz Kelly de Barros Leite, Juliana Goulart de Paiva, Victória Campos<br />

Silva, Daniela Santos Silva, Marco Aurélio Mendonça Novaes.<br />

ARTIGO CIENTÍFICO I<br />

Ademais, existem outros remédios<br />

que são utilizados no tratamento,<br />

e que também são fornecidos pelo<br />

SUS, como: Hidroxicloroquina,<br />

utilizada em todos os pacientes,<br />

exceto nos casos de contraindicações<br />

ou efeitos colaterais significativos;<br />

Dexametasona e Betametasona,<br />

medicamentos para tratamento do<br />

lúpus neonatal, devido sua passagem<br />

placentária; e a Metilprednisolona e<br />

prednisona, para pacientes que estão<br />

na fase aguda e subagudas da doença<br />

(DUARTE, 2020).<br />

energético e proteico, mais rico em<br />

vitaminas minerais e ácidos graxos pode<br />

gerar ações benéficas e protetoras às<br />

mucosas danificadas, além de suprimir<br />

parte da atividade inflamatória (KLACK;<br />

BONFA; NETO, 2012).<br />

Diante disso, a dieta orientada<br />

para os pacientes contém baixos<br />

Gráfico 1 - Você sabe o que é a Doença de Lúpus<br />

teores calóricos, moderados teores<br />

proteicos, alta oferta de vitamina -<br />

principalmente a D - fibras e restrições<br />

a fontes de zinco e sódio (KLACK;<br />

BONFA; NETO, 2012). A alimentação<br />

correta desses pacientes pode evitar<br />

dislipidemia, diabetes mellitus,<br />

síndrome metabólica e obesidade<br />

(PIMENTEL, 2018).<br />

Entretanto, a longo prazo o paciente<br />

pode se deparar com efeitos<br />

decorrentes da utilização dos<br />

corticoides, dos antimaláricos e dos<br />

imunossupressores; que podem<br />

afetar o quadro nutricional, ao reduzir<br />

a disponibilidade de vitaminas e<br />

minerais, além de aumentar os riscos<br />

de doenças cardíacas (COSTA, 2018).<br />

Gráfico 2 - Você conhece os sintomas de Lúpus?<br />

Fonte: Autores (2022)<br />

A ingestão alimentar repleta de<br />

nutrientes influencia e resulta no<br />

aumento da imunidade (FARIAS; MELO;<br />

FERREIRA, 2021). Sendo assim, uma<br />

alimentação moderada com certo teor<br />

Fonte: Autores (2022)<br />

20 <strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023


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Autores: Beatriz Kelly de Barros Leite, Juliana Goulart de Paiva, Victória Campos<br />

Silva, Daniela Santos Silva, Marco Aurélio Mendonça Novaes.<br />

ARTIGO CIENTÍFICO I<br />

O cardápio do portador do LES deve<br />

ser colorido, cheio de vegetais crus<br />

e fibras das frutas (VITAT, 2021).<br />

Dessa forma, cereais integrais (arroz<br />

integral; milho; pão integral; macarrão<br />

integral e aveia); frutas frescas;<br />

legumes e hortaliças; gorduras<br />

saudáveis (linhaça, azeite, castanha<br />

do Pará e nozes); proteínas magras<br />

(frango, ovos, peru, tofu e peixes);<br />

ervas naturais (manjericão, hortelã,<br />

salsa, coentro, tomilho e alecrim);<br />

condimentos (cúrcuma, pimenta,<br />

cominho, canela e curry); laticínios<br />

com pouca gordura e chás naturais<br />

e sem açúcares são recomendados,<br />

uma vez que atenuam o quadro da<br />

doença (ZANIN, 2022).<br />

Além disso, alimentos como:<br />

embutidos, enlatados, pré-prontos,<br />

industrializados e doces em geral<br />

devem ser evitados, pois levam ao<br />

aumento de doenças cardiovasculares<br />

e infecções internas, além de favorecer<br />

a obesidade e hipertensão arterial<br />

(NUNES, 2020).<br />

Gráfico 3 - Você sabe que a alimentação influência na Doença de Lúpus?<br />

Assim sendo, é imprescindível que o<br />

paciente adote: um tratamento com<br />

medicamentos; hábitos que evitem a<br />

exposição solar; uma dieta adequada;<br />

prática de exercícios físicos - quando a<br />

doença estiver na fase de remissão - e<br />

ações que possam prevenir infecções<br />

(AMARAL, 2017).<br />

Devido a complexidade da doença, a<br />

busca pela cura da doença não é bem<br />

compreendida e identificada até os<br />

dias atuais, devido não só pelo fato<br />

de apresentar inúmeros sintomas de<br />

outras patologias, mas por contagiar<br />

indivíduos de diferentes idades<br />

(MOREIRA, 2021).<br />

Fonte: Autores (2022)<br />

Por outro lado, com o avanço da<br />

ciência nos últimos anos, foi possível<br />

chegar a uma nova perspectiva;<br />

através de um experimento realizado<br />

em camundongos chegou-se<br />

à resposta de que inibir tanto o<br />

metabolismo mitocondrial quanto a<br />

glicose, pode ser uma nova estratégia<br />

de terapia gênica para o tratamento<br />

de Lúpus Eritematoso Sistêmico (YIN<br />

et al., 2016). Não obstante, a troca<br />

do tratamento medicamentoso ou<br />

procedimental por terapias genéticas<br />

também têm dado bons resultados<br />

(MARCHETTO, 2022).<br />

Um estudo feito na Alemanha de<br />

terapia imunogênica experimental,<br />

deu a oportunidade de curar outros<br />

22 <strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023


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ARTIGO CIENTÍFICO I<br />

pacientes com LES, por exemplo<br />

Santiago; Angela Luzia Branco Pinto<br />

de informações necessárias para<br />

a jovem Tho-Thau, que estava há<br />

Duarte; Governo Federal, entre outros.<br />

corroborar com o objetivo do artigo,<br />

4 anos lutando contra a doença,<br />

e juntamente, certificar-se do<br />

foi curada após a modificação de<br />

A revisão bibliográfica contempla<br />

conhecimento e dos pensamentos da<br />

células T, que passaram a destruir as<br />

artigos, livros e revistas - datados<br />

população em relação à doença.<br />

células B do corpo – responsáveis<br />

entre 2004 e 2022 - com o intuito<br />

pela doença; devido aos resultados<br />

de demonstrar o conhecimento<br />

Resultados e discussão<br />

impressionantes; a equipe de<br />

adquirido, durante os anos, pela<br />

Em primeira análise, é evidente que<br />

médicos e pesquisadores busca iniciar<br />

comunidade científica, acerca da<br />

grande parte da população conhece<br />

testes clínicos para pessoas com LES<br />

alimentação dos portadores e do<br />

sobre a existência da Doença de<br />

(MARCHETTO, 2022).<br />

desempenho do sistema imunológico,<br />

Lúpus, contudo, o entendimento<br />

com base nos sites: Scielo, Google<br />

sobre seus sintomas e seus aspectos<br />

Materiais e métodos<br />

Scholar, VeryWell Health e páginas<br />

individuais e clínicos se encontram<br />

Foram revistas bibliografias<br />

escritas por médicos.<br />

escassos na sociedade, como vistos<br />

com descritivos voltados para:<br />

no primeiro gráfico, onde 55,1%<br />

características da Doença de Lúpus;<br />

Parte experimental<br />

conhecem sobre a Doença, já no<br />

benefícios da alimentação saudável;<br />

Foi realizada uma pesquisa aplicada<br />

segundo gráfico, 57,9% da população<br />

a alimentação na Doença de<br />

à população através dos Formulários<br />

desconhece ou não tem certeza sobre<br />

Lúpus; a relação da imunidade e da<br />

Google, contemplando 18 perguntas<br />

os sintomas de Lúpus, e terceiro<br />

alimentação; o sistema imunitário; os<br />

com alternativas objetivas de forma<br />

gráfico, onde 66,8% não sabem da<br />

sintomas, o prognóstico e o tratamento<br />

aleatória e voluntária, abordando<br />

influência da alimentação na Doença<br />

da Doença de Lúpus. Juntamente,<br />

os principais assuntos referentes<br />

de Lúpus, não compreendendo seus<br />

foram realizadas pesquisas acerca do<br />

ao trabalho, como: características<br />

riscos, tampouco sua influência<br />

tratamento da doença no Sistema<br />

da doença e dos portadores, a<br />

no organismo. Além disso, é<br />

Único de Saúde (SUS) e os estudos<br />

alimentação durante o período ativo<br />

válido destacar que a ausência de<br />

sobre uma possível cura, através das<br />

da doença, o sistema imunológico<br />

conhecimento da sociedade sobre<br />

obras de diversos autores, tais quais:<br />

em doenças autoimunes, entre<br />

a patologia pode causar inúmeros<br />

Yin, Iasmin Moreira, Tatiane Zanin;<br />

outras. Dessa forma, percebe-se<br />

riscos à população, afetando na saúde<br />

David Ozeri; Quintino Alexandre<br />

a importância do levantamento<br />

dos indivíduos.<br />

24 <strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023


Ademais, com o uso dessa pesquisa,<br />

é possível informar aos cidadãos<br />

sobre a Doença e a influência<br />

dos alimentos saudáveis no seu<br />

tratamento, colaborando, não só nas<br />

melhorias dos quadros clínicos - com<br />

o bom funcionamento do sistema<br />

imunológico -, quanto na diminuição<br />

do número de óbitos.<br />

Conclusão<br />

A população científica não tem<br />

muitas informações acerca da doença<br />

no geral. Outrossim, no Brasil, apesar<br />

de um ótimo tratamento dado pelo<br />

Sistema Único de Saúde, a falta<br />

de informações afeta a população<br />

que apresenta a doença. Para um<br />

benefício global, é imprescindível um<br />

aprofundado estudo da doença.<br />

Dessa maneira, pode-se concluir que<br />

o trabalho cumpre com os objetivos<br />

de transmitir um maior conhecimento<br />

para o público-alvo sobre a<br />

alimentação durante o tratamento<br />

de Lúpus e as características gerais<br />

apresentadas na doença, visto que,<br />

através do Google Forms, muitos não<br />

possuem essas informações.<br />

Referências bibliográficas<br />

AMARAL, A. Alimentação saudável ajuda no tratamento do Lúpus.<br />

Tribuna de Minas. 2017. Disponível em:.<br />

Acesso em: 19/04/2022.<br />

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sistêmicas em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico. <strong>Revista</strong><br />

da Associacao Paulista de Cirurgioes Dentistas, v. 68, n. 3, p. 223-<br />

229, 2014. Disponível em: . Acesso<br />

em: 22/04/2022.<br />

CAVICCHIA, R.; BORBA NETO, E.; GUEDES, L. K.N; VIANNA, D. L.<br />

Qualidade de vida em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico.<br />

Jor Healt Scienc Institut, p. 88-92, 2013. Disponível em: . Acesso em: 22/04/2022.<br />

CIDADÃONET. Lúpus: saiba o que é e como identificar a doença.<br />

Caderno Viva 2018. Disponível em: .<br />

Acesso em: 12/10/2022<br />

COSTA, G. S. Influência da dieta no tratamento do Lúpus Eritematoso<br />

Sistêmico (LES). 2018. Disponível em:. Acesso em: 22/04/2022.<br />

DELLWO, A. How to Recognize the Early Symptoms of Lupus. Very<br />

Well Health. 2022. Disponível em: . Acesso em:<br />

03/04/2022.<br />

DUARTE, A. L. B. P. NOTA TÉCNICA PARA USO DO<br />

BELIMUMABE (BENLYSTA®) NO TRATAMENTO DO LUPUS<br />

ERITEMATOSO SISTÊMICO. 2020. Disponível em: . Acesso<br />

em: 24/05/2022.<br />

FARIAS, A. O.; DE MELO, A. C.; FERREIRA, J. C. S. A importância da<br />

alimentação saudável para os portadores de doença autoimune.<br />

Research, Society and Development. 2021. Disponível em:. Acesso<br />

em: 19/04/2022.<br />

GOV. Lúpus. 2020. Disponível em: . Acesso em: 24/05/2022.<br />

KLACK, K.; BONFA, E.l; NETO, E. F. B. Dieta e aspectos nutricionais no lúpus<br />

eritematoso sistêmico. 2012. Disponível em: . Acesso<br />

em: 11/05/2022.<br />

LEAL, J. S.; LYRA JUNIOR, P. C. M. PORTADORES DE LÚPUS<br />

ERITEMATOSO SISTÊMICO (LES): AS DIFICULDADES DOS PACIENTES.<br />

2021. Disponível em: . Acesso em: 04/04/2022.<br />

MARCHETTO, M. Jovem é curada de lúpus após terapia imunogenética<br />

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Acesso em:<br />

12/10/2022<br />

MARTINS, S. F. Estado nutricional, bioquímico e consumo<br />

alimentar no Lupus Eritematoso Sistêmico (LES): uma revisão de<br />

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15/05/2022.<br />

MELO, C. A.; FARIAS, G. M.; SILVA, G. P.; et al. ASSISTÊNCIA DE<br />

ENFERMAGEM AO PACIENTE COM DIAGNÓSTICO DE LÚPUS<br />

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em:<br />

. Acesso em: 11/04/2022.<br />

MOREIRA, I. Terapia Imunogenética e a cura do Lúpus. Patologia<br />

& Saúde, 2021. Disponível em: .<br />

Acesso em: 22/05/2022.<br />

MUNHOZ, G. LÚPUS: ENTENDA A DOENÇA AUTOIMUNE MAIS<br />

COMUM EM MULHERES E COMO DIAGNOSTICÁ-LA. Alta<br />

Diagnósticos. 2022. Disponível em: . Acesso em:<br />

03/04/2022<br />

NUNES, C. Entenda a função da alimentação no tratamento de lúpus:<br />

Dourados agora. 2020. Disponível em: .<br />

Acesso em: 15/05/2022.<br />

OZERI, D. How Lupus Is Diagnosed.Very Well Health. 2021.<br />

Disponível em: .<br />

Acesso em: 11/04/2022.<br />

PIMENTEL, J. Dieta para Lúpus: Alimentação Adequada. 2018. Disponível<br />

em: .<br />

Acesso em: 11/05/2022.<br />

SANTIAGO, Q. A. Imunoglobulina humana para lúpus eritematoso<br />

sistêmico. 2017. Disponível em: . Acesso em: 24/05/2022.<br />

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Imunológicos do Lúpus Eritematoso Sistêmico. XIII Jornada de Ensino,<br />

Pesquisa e Extensão-Jepex UFRPE, Recife, 2013, v. 9. Disponível em:<br />

. Acesso em: 10/04/2022.<br />

SIMIONI, J. A.; HEIMOVSKI, F.; SKARE, T. L. Acerca de lúpus, vitamina D e<br />

leucopenia. <strong>Revista</strong> brasileira de reumatologia, v. 56, p. 206-211, 2016.<br />

Disponível em: < https://doi.org/10.1016/j.rbre.2015.08.008>.<br />

Acesso em: 22/04/2022.<br />

TEDDE FILHO, G.; GOMIDES, A. P. m. Internações hospitalares e<br />

mortalidade em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico no Brasil:<br />

uma análise de 2009 a 2018. Programa de Iniciação Científica-PIC/<br />

UniCEUB-Relatórios de Pesquisa, 2019. Disponível em:. Acesso em 04/04/2022.<br />

VARGAS, K. S.; ROMANO, M. A. Lúpus Eritematoso Sistêmico: Aspecto<br />

Epidemiológicos e Diagnósticos. <strong>Revista</strong> Salus. 2009. Disponível<br />

em:. Acesso em: 11/04/2022.<br />

VITAT. Dieta para Lúpus: Melhores alimentos para quem tem a doença.<br />

2021. Disponível em: .<br />

Acesso em: 11/05/2022.<br />

YIN; et al. Normalizar o metabolismo e células imunes trata lúpus.<br />

Science Translational Medicine, v. 7, n. 274, 2015. Disponível em:<br />

. Acesso em:<br />

17/05/2022.<br />

ZANIN, T. Dieta para lúpus: o que comer e o que evitar (com cardápio).<br />

Tua Saúde. 2022. Disponível em: .<br />

Acesso em: 16/05/2022.<br />

ARTIGO CIENTÍFICO I<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023<br />

25


ARTIGO CIENTÍFICO II<br />

RELATO DE CASO:<br />

ANEMIA MEGALOBLÁSTICA<br />

Autora:<br />

Graziéli Ferreira CAMARGO<br />

Biomédica, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Feevale.<br />

Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul, Brasil.<br />

* Imagem ilustrativa<br />

Resumo<br />

Anemia megaloblástica é decorrente de uma carência de vitamina ou<br />

fármacos que interferem na síntese de DNA. Essa deficiência desencadeia<br />

uma eritropoiese ineficaz e um mecanismo de hemólise extramedular que<br />

diminui o tempo de vida das hemácias. Além dessas alterações, há um<br />

aumento de alguns marcadores bioquímicos como a desidrogenase láctica<br />

(LDH) e bilirrubina indireta. Anemia megaloblástica é um subtipo da anemia<br />

perniciosa com evolução lenta do quadro clínico do paciente e diminuição da<br />

hemoglobina de forma progressiva. O relato de caso descreve uma paciente<br />

do sexo feminino com 53 anos, que apresenta queixas de fadiga, perda de<br />

apetite, sensibilidade a alimentos ácidos e taquicardia, cuja paciente já possui<br />

o diagnóstico de hipotiroidismo de Hashimoto, artrite reumatoide e artrose.<br />

Os exames realizados pela paciente apresentaram deficiência de vitamina<br />

B12, diminuição de hemoglobina e plaquetas.<br />

Abstract<br />

Megaloblastic anemia is due to a lack of vitamins or drugs that interfere<br />

with DNA synthesis. This deficiency triggers ineffective erythropoiesis<br />

and a mechanism of extramedullary hemolysis that shortens the lifetime<br />

of the red blood cells. In addition to these changes, there is an increase<br />

in some biochemical markers such as lactic dehydrogenase (LDH) and<br />

indirect bilirubin. Megaloblastic anemia is a subtype of pernicious<br />

anemia with a slow evolution of the patient's clinical condition and a<br />

progressive decrease in hemoglobin. The case report describes a 53-yearold<br />

female patient who complains of fatigue, loss of appetite, sensitivity<br />

to acidic foods and tachycardia, whose patient already has a diagnosis<br />

of Hashimoto's hypothyroidism, rheumatoid arthritis and arthrosis.<br />

The tests showed the patient obtain vitamin B12 deficiency, decreased<br />

hemoglobin and platelets.<br />

Palavras-chave: deficiência de vitamina B12; anemia megaloblástica.<br />

Keywords: vitamin B12 deficiency; megaloblastic anemia.<br />

26 <strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023


Autora: Graziéli Ferreira Camargo.<br />

ARTIGO CIENTÍFICO II<br />

Introdução<br />

crônica, gastrite atrófica autoimune,<br />

Método<br />

Segundo a Organização Mundial da<br />

síndrome de má absorção do<br />

O estudo de caso envolve o histórico<br />

Saúde (OMS) a anemia é caracterizada<br />

intestino ou carência alimentar.<br />

dos exames laboratoriais de<br />

pela diminuição da hemoglobina por<br />

paciente diagnosticada com anemia<br />

carência alimentar, principalmente<br />

Portanto, o objetivo do estudo é<br />

megaloblástica e pesquisa bibliográfica<br />

ferro, ácido fólico e vitamina B12.<br />

relacionar a anamnese e os exames<br />

Contudo, a anemia ferropriva<br />

laboratoriais para um tratamento<br />

Relato de caso<br />

(deficiência de ferro) é mais frequente<br />

efetivo da doença. E exemplificar as<br />

Paciente de 53 anos, do sexo<br />

na população em comparação à<br />

possíveis consequências caso ocorra<br />

feminino apresentou queixas de<br />

anemia megaloblástica (deficiência<br />

um retardo no diagnóstico.<br />

fadiga, formigamento nos membros<br />

de vitamina B12 ou ácido fólico)<br />

(STANTIS, 2019; SOCHA, 2020).<br />

TABELA 1 Resultado do laudo evolutivo do eritrograma, plaquetas e marcadores bioquímicos<br />

A vitamina B12 (Cobalamina) junto<br />

do ácido fólico são responsáveis<br />

pela sintetização do DNA e pelo<br />

metabolismo celular. Sua deficiência<br />

ocasiona alterações no hemograma<br />

Fonte: Própria autoria.<br />

GRÁFICO 1 Resultado evolutivo da hemoglobina<br />

como anemia macrocítica,<br />

hipersegmentação dos neutrófilos<br />

e trombocitopenia tardia, assim<br />

desenvolvendo no paciente a anemia<br />

megaloblástica (FAILACE, 2018;<br />

BAIN, 2016). Essa deficiência pode<br />

estar associada por uma gastrite<br />

O resultado evolutivo proporciona uma visão cronológica da variação da hemoglobina antes da administração da vitamina B12<br />

intravenosa e depois da infusão do medicamento. O valor máximo, a média e o mínimo é referência da hemoglobina para pacientes<br />

adultos do sexo feminino.<br />

Fonte: Própria autoria.<br />

28 <strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023


inferiores, taquicardia, perda de<br />

apetite, dor muscular, fraqueza,<br />

palidez, icterícia e glossite. Com<br />

baixos níveis séricos da vitamina B12<br />

iniciou-se a reposição via oral onde<br />

não houve melhora. Assim retornou<br />

ao ambulatório com o quadro ainda<br />

mais crítico para uma segunda<br />

avaliação. Foi realizado dosagem<br />

da hemoglobina com o resultado<br />

4,0 g/dL (Tabela 1), apresentando<br />

alterações no esfregaço sanguíneo<br />

pecilocitose++, anisocitose++,<br />

policromatofilia e macrocitose+.<br />

Diante deste resultado, a paciente foi<br />

imediatamente internada no hospital<br />

e realizado a transfusão de sangue<br />

total de duas unidades.<br />

O hemograma pós transfusão<br />

tinha presença de eritroblasto<br />

3%, policromatofilia, pecilocitose<br />

e anisocitose; e na série branca<br />

mielócitos, metamielócitos, bastonetes<br />

e diminuição das plaquetas. Não<br />

havendo evolução clínica significativa<br />

GRÁFICO 2 Resultado evolutivo do Lactato desidrogenase<br />

Fonte: Própria autoria.<br />

se iniciou medicação intravenosa de<br />

vitamina B12, suplemento alimentar e<br />

prednisona 40mg diário.<br />

realizado endoscopia apresentando<br />

Helicobacter pylori e atrofia gástrica<br />

autoimune que está associado ao<br />

hipotireoidismo de Hashimoto.<br />

Em torno de quatro dias começou Iniciando a terapia por reposição<br />

apresentar melhora com aumento intravenosa de B12 de forma<br />

da hemoglobina, diminuição do<br />

LDH e bilirrubinas. Após a alta, foi<br />

mensal normalizou-se todos os<br />

parâmetros que estavam alterados.<br />

ARTIGO CIENTÍFICO II<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023<br />

29


Autora: Graziéli Ferreira Camargo.<br />

ARTIGO CIENTÍFICO II<br />

Em relação ao hipotiroidismo de<br />

FAILACE, 2015). Com a instalação<br />

A anemia megaloblástica está<br />

Hashimoto pode se desenvolver anemia<br />

da patologia de lenta progressão e<br />

associada à várias causas sendo as<br />

macrocítica com VCM 106 fL, por conta<br />

após uma diminuição acentuada<br />

principais: doenças autoimunes<br />

da diminuição do metabolismo da<br />

da hemoglobina como podemos<br />

como a gastrite autoimune; e à dieta<br />

eritropoetina, denominada anemia<br />

observar no GRÁFICO 1, vemos que<br />

vegetariana por conta da carência<br />

adaptativa (NAOUM, 2016).<br />

a paciente se enquadra como anemia<br />

de absorção da vitamina B12,<br />

grave. Desta forma entre 3 e 5 anos<br />

onde a principal fonte é a proteína<br />

A paciente do relato de caso teve atraso<br />

ocorre carência ou esgotamento da<br />

animal, que deve ser ingerido em<br />

no tratamento para Hipotiroidismo e<br />

reserva hepática da vitamina B12<br />

média de 2 a 5ug/dia, obtendo<br />

quadro de anemia desde 2011. Após<br />

até serem apresentados os primeiros<br />

uma reserva hepática por volta de<br />

o diagnóstico do hipotiroidismo e<br />

sintomas (MARCHI, 2020).<br />

3.000 a 5.000ug. Contudo, o nosso<br />

queixas de cansaço foi medicada<br />

organismo não pode sinterizar a<br />

com suplemento de ferro via oral e<br />

Comparando o GRÁFICO 1 e o GRÁFICO<br />

Cobalamina, havendo necessidade<br />

Levotiroxina sódica 75 mcg.<br />

2, o grau de anemia está relacionado<br />

do fator intrínseco no nível duodeno<br />

com o aumento da atividade do LDH.<br />

e depois uma reação bioquímica na<br />

Discussão<br />

Sendo esse marcador uma isoenzima<br />

conversão do metiltetrahidrofolato<br />

Segundo a Organização Mundial<br />

responsável pela injuria celular que<br />

em tetrahidrofolato responsável<br />

da Saúde (OMS) a concentração<br />

acomete uma hemólise intramedular.<br />

pela síntese do DNA (FAILACE, 2018;<br />

de hemoglobina sérica pode ser<br />

Há também um aumento da<br />

SALINAS,2017; BARRANTES,2019).<br />

classificada como anemia leve (Hb<br />

bilirrubina indireta e diminuição da<br />

10-10,9 g/dL), anemia moderadas<br />

contagem dos reticulócitos, devido à<br />

Segundo Davalia (2014), através<br />

(Hb 8- 9,9 g/dL) e anemia grave<br />

baixa produção de eritrócito medular<br />

do esquema (FIGURA 1) é possível<br />

(Hb inferior a 6 g/dL) (MELLO, 2016;<br />

(ANDRIOLO, 2019; PALETTO, 2019).<br />

diagnosticar o paciente e realizar o<br />

30 <strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023


ARTIGO CIENTÍFICO II<br />

tratamento apropriado de forma mais<br />

precoce. Preconizando a verificação<br />

do folato, verificação do anticorpo<br />

intrínseco e ácido metilmalônico.<br />

Além, do rastreio do histórico<br />

familiar, exames anteriores, hábitos<br />

alimentares, doenças autoimunes e<br />

cirurgia bariátrica.<br />

Nos exames laboratoriais, têm como<br />

característica no esfregaço sanguíneo<br />

ter anisocitose, poiquilocitose,<br />

estomatócitos, dacriócitos, fragmentos<br />

de glóbulos vermelhos e células-alvo,<br />

já na série branca há um aumento<br />

de neutrófilos hipersegmentados.<br />

No setor da bioquímica os níveis<br />

de LDH, bilirrubina indireta e ferro<br />

aumentados; e por fim Haptoglobinas<br />

e B12 reduzido. (YOUNG, 2016)<br />

Em resumo, a FIGURA 1 esquematiza<br />

a importância da vitamina B12 que<br />

é responsável pelo metabolismo<br />

humano, demonstrando os<br />

sintomas e as causas da carência<br />

por Cobalamina.<br />

Conclusão<br />

A anemia megaloblástica é causada<br />

por deficiência da síntese do DNA que<br />

envolve os percursores dos glóbulos<br />

vermelhos e brancos. Sua progressão<br />

clínica se dá entre 3 e 5 anos para<br />

começar a apresentar sintomas<br />

importantes. Através dos indícios do<br />

Hemograma completo, dosagem<br />

sérica da vitamina B12 ou ácido fólico<br />

e endoscopia é possível diagnosticar<br />

o paciente de forma ágil para iniciar o<br />

tratamento da patologia.<br />

Porém é pouco assistida no seu<br />

diagnóstico que envolve uma equipe<br />

multiprofissional empenhada nos<br />

sintomas clínicos que diferenciam<br />

a anemia megaloblástica da<br />

anemia ferropriva.<br />

Referência Bibliográfica<br />

ANDRIOLO, E. Manual da residência de medicina Laboratorial.<br />

1 ed. Barueri, SP. 2019. BAIN, B. Células sanguíneas: um guia<br />

prático. 5 ed. Porto Alegre: Artmed, 2016.<br />

BOLANOS-BARRANTES, K.; MORA-FIGULS, D.; LEON-<br />

BRATTI, M. P. Deficiencia de vitamina<br />

B 12: una presentación atípica. Acta méd. costarric. 2019, vol61.<br />

Disponível em: .<br />

Acesso em: 13 de agosto de 2021.<br />

DEVALIA, V. et al. Guidelines for the diagnosis and treatment<br />

of cobalamin and folate disorders. Br J Haematol. Agosto,<br />

2014. Disponível em: < https://onlinelibrary.wiley.com/<br />

doi/epdf/10.1111/bjh.12959>. Acesso em: 8 de set 2021.<br />

FAILACE, R.; FERNANDES, F. Hemograma: manual de<br />

interpretação. 6 ed. Porto Alegre: Artmed, 2015.<br />

MARCHI, G. et al.. Cobalamin deficiency in the elderly.<br />

Mediterr J Hematol InfectDis. Dez. de 2020. Disponível<br />

em: < https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/<br />

PMC7340236/>. Acesso em: 10 de out. de 2021<br />

MELLO, M.; ZANCANARO, V.; BELLAVER, E. H.. Determinação do perfil<br />

anêmico ferroprivo e megaloblástico em gestantes atendidas pelo<br />

Serviço Público Materno Infantil de um município do meio oeste<br />

catarinense. <strong>Revista</strong> RBAC, maio 2016. Disponível em: http://www.<br />

rbac.org.br/artigos/determinacao-do-perfil-anemico-ferroprivoe-megaloblastico-em-<br />

gestantes-atendidas-pelo-servico-publicomaterno-infantil-de-um-municipio-do-meio-oeste-<br />

catarinense/<br />

NAOUM, F. Doenças que alteram os exames hematológicos.<br />

2 ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2017.<br />

PALETTO, E. R. ANEMIA MEGALOBLÁSTICA. <strong>Revista</strong> Academia<br />

de Ciência e Tecnologia. 6 set. 2019. Disponível em: . Acesso em: 15. Jan.2022.<br />

SOCHA, D. S. Et al. Severe megaloblastic anemia: Vitamin<br />

deficiency and other causes. Cleveland Clinic Journal Of<br />

Medicine. Março de 2020. Disponível em: https://www.ccjm.<br />

org/content/87/3/153.long Acesso em: 5 de agosto de 2021.<br />

YOUNG, S. C. A.; KEILA, B. P. Hematologia Atlas. 2 ed. Rio<br />

de Janeiro, 2016.<br />

32 <strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023


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ARTIGO CIENTÍFICO III<br />

PRINCIPAIS BIOMARCADORES NO AUXÍLIO<br />

DO DIAGNÓSTICO DE DEPRESSÃO E ANSIEDADE NA<br />

ADOLESCÊNCIA: REVISÃO DE LITERATURA<br />

Main Biomarkers in Assisting the Diagnosis of Depression and Anxiety in Adolescence: Literature Review<br />

Autoras:<br />

Andressa Bernardo e Silva1, Allyne Cristina Grando1.<br />

1 - Universidade Luterana do Brasil (ULBRA).<br />

Canoas, RS, Brasil<br />

* Imagem ilustrativa<br />

Resumo<br />

A depressão e ansiedade na adolescência tem se mostrado cada vez mais<br />

frequente na atualidade. Segundo a Organização Pan-Americana de Saúde,<br />

os transtornos mentais podem ser responsáveis por 16% das doenças<br />

em adolescentes no mundo. O método diagnóstico mais atual é baseado<br />

na sintomatologia do paciente, de acordo com o Manual Diagnóstico<br />

e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5). Um biomarcador é um<br />

parâmetro biológico mensurável que permite avaliar o metabolismo ou<br />

doença do paciente, sendo assim poderia vir a ser um aliado no diagnóstico<br />

e tratamento tanto da depressão como ansiedade. O objetivo deste trabalho<br />

foi realizar uma revisão da literatura sobre os principais biomarcadores de<br />

depressão e ansiedade na adolescência. Foram encontrados 32 possíveis<br />

biomarcadores específicos, capazes de avaliar a depressão, ansiedade<br />

e até risco de suicídio. Destes, 13 foram destacados por terem maior<br />

relevância para o objetivo deste estudo. Nenhum biomarcador sozinho<br />

pode diagnosticar ambos os transtornos mentais, porém a possibilidade<br />

da associação deles em conjunto com o diagnóstico psicológico demonstra<br />

uma perspectiva futura de que exames laboratoriais podem ser de grande<br />

auxílio no diagnóstico de transtornos mentais.<br />

Palavras-Chave: depressão; ansiedade; transtorno de ansiedade,<br />

biomarcadores; adolescência; saúde-mental.<br />

Abstract<br />

Depression and anxiety in adolescence has been shown to be more<br />

and more frequent today. According to the Pan American Health<br />

Organization, mental disorders can be responsible for 16% of<br />

diseases in adolescents worldwide. The most current diagnostic<br />

method is based on the patient's symptoms, according to the<br />

Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM-5).<br />

A biomarker is a measurable biological parameter that allows the<br />

assessment of the patient's metabolism or disease, so it could<br />

become an ally in the diagnosis and treatment of both depression<br />

and anxiety. The objective of this study was to perform a literature<br />

review on the main biomarkers of depression and anxiety in<br />

adolescence. 32 possible specific biomarkers were found, capable<br />

of assessing depression, anxiety and even suicide risk. Of these,<br />

13 were highlighted for being more relevant to the purpose of this<br />

study. No single biomarker can diagnose both mental disorders,<br />

but the possibility of their association with psychological<br />

diagnosis demonstrates a future perspective that laboratory tests<br />

can be of great help in diagnosing mental disorders.<br />

Keywords: depression, anxiety, anxiety disorder, biomarkers, adolescence,<br />

metal health.<br />

34 <strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023


Introdução<br />

A depressão é o transtorno mental,<br />

comportamentais. A ansiedade<br />

em si é a antecipação de ameaças<br />

desregulação do humor, depressivo<br />

persistente (distimia), disfórico<br />

ARTIGO CIENTÍFICO III<br />

multifatorial relacionado com o<br />

futuras, mas o transtorno de<br />

pré-menstrual,<br />

depressivo<br />

humor. Geralmente caracterizada<br />

ansiedade se diferencia do medo<br />

induzido por substância/<br />

como uma patologia na qual existe<br />

e ansiedade comum, por ser<br />

medicamento, depressivo devido<br />

a perda de interesse, de prazer, de<br />

excessivo e persistente. Sua principal<br />

a outra condição médica e<br />

apetite, pode haver sentimento<br />

característica são preocupações<br />

transtorno depressivo maior. A<br />

de culpa, de inutilidade, assim<br />

persistentes a respeito de diversos<br />

depressão maior em adolescentes<br />

como falta de energia e até<br />

assuntos ou algo em específico, já<br />

pode variar de 0,4% a 10%, com<br />

ideação de morte. Abrange desde<br />

os sintomas físicos em geral são<br />

maior frequência em meninas<br />

a pré-disposição genética até o<br />

de inquietação, perturbação do<br />

do que meninos e a ansiedade<br />

ambiente estressor, personalidade e<br />

sono, irritabilidade e dificuldade de<br />

estima-se atualmente como o<br />

temperamento de cada indivíduo e<br />

concentração. (American Psychiatric<br />

transtorno psiquiátrico mais<br />

está associada com a incapacidade<br />

Association, 2014)<br />

comum entre adolescentes, em<br />

funcional e comprometimento<br />

torno de 10%, apresentam algum<br />

da saúde física. Em crianças e<br />

Segundo a Organização Pan-<br />

tipo de transtorno de ansiedade. A<br />

adolescentes, é mais comum um<br />

Americana de Saúde os transtornos<br />

adolescência é compreendida como<br />

humor irritável ou rabugento no<br />

mentais são responsáveis por 16%<br />

um processo transitório importante<br />

lugar do humor triste e abatido<br />

das doenças em pessoas da faixa<br />

para o desenvolvimento entre a<br />

como em adultos. (Barcellos et al.,<br />

etária de 10 e 19 anos no mundo,<br />

fase da infância e a fase adulta, a<br />

2017; Melo et al., 2017; Monteiro &<br />

e metade desses transtornos<br />

Organização Mundial de Saúde<br />

Lage, 2007; Pandini, 2019)<br />

começam aproximadamente aos<br />

(OMS) configura a adolescência<br />

14 anos de idade. Segundo o<br />

no período entre 10 e 19 anos.<br />

Já os transtornos de ansiedade<br />

Manual Diagnóstico e Estatístico<br />

(American Psychiatric Association,<br />

compartilham as características<br />

de Transtornos Mentais (DSM-5)<br />

2014; Asbahr, 2004; Bahls & Bahls,<br />

de medo e ansiedade excessiva,<br />

os transtornos depressivos podem<br />

2002; Cardoso & Cecconello, 2019;<br />

que levam a perturbações<br />

ser classificados em disruptivo da<br />

OPAS, 2018; Vianna et al., 2009)<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023<br />

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destas desordens psiquiátricas<br />

queixas do paciente e da busca<br />

e pode ser um instrumento útil para<br />

em adolescentes. A seleção dos<br />

por sintomas que geralmente, o<br />

apoiar decisões clínicas. Sendo<br />

materiais científicos foi feita a<br />

mesmo não consegue verbalizar.<br />

assim, é de extremo auxílio para<br />

partir de buscas nas plataformas<br />

O (DSM-5) utiliza esses sintomas<br />

um diagnóstico mais específico,<br />

de bancos de dados Portal BVS,<br />

para definir parâmetros clínicos e<br />

pois ajuda a selecionar um melhor<br />

PubMed, Scielo e Periódicos Capes,<br />

critérios que devem ser considerados<br />

tratamento para o paciente,<br />

nos idiomas Inglês e Português.<br />

para o diagnóstico de depressão. O<br />

selecionar a droga certa para<br />

Descritores e limites utilizados no<br />

diagnóstico de ansiedade se dá pelo<br />

o tratamento e avaliar efeitos<br />

estudo são: depressão (depression),<br />

mesmo manual, ou seja, a principal<br />

colaterais. (Bahn et al., 2013;<br />

ansiedade (anxiety), transtorno<br />

forma de diagnóstico da depressão e<br />

Fernandes, 2014; A. C. M. dos<br />

de ansiedade (anxiety disorders),<br />

ansiedade é baseada nos sintomas<br />

Santos et al., 2019)<br />

biomarcadores<br />

(biomarkers),<br />

do paciente. Porém, outra forma<br />

adolescência (adolescent) e saúde<br />

de diagnosticar tais transtornos<br />

Portanto, o objetivo deste trabalho<br />

metal (mental health). Informações<br />

é a utilização de biomarcadores<br />

foi realizar uma revisão da literatura<br />

encontradas como depressão pós<br />

específicos. O biomarcador pode<br />

acerca dos principais biomarcadores<br />

parto e depressão por gravidez na<br />

vir a ser utilizado como um auxiliar<br />

disponíveis atualmente para auxiliar<br />

adolescência foram descartadas da<br />

na comprovação do diagnóstico<br />

no diagnóstico de depressão e<br />

revisão considerando que alguns<br />

e em um melhor prognósticos do<br />

ansiedade em adolescentes.<br />

sintomas como cansaço, tristeza,<br />

paciente. (American Psychiatric<br />

irritabilidade, alterações no apetite<br />

Association, 2014; Barcellos et al.,<br />

Metodologia<br />

e insônia, podem aparecer tanto na<br />

2017; Fernandes, 2014)<br />

Este trabalho consiste em uma<br />

gravidez quanto na depressão e que<br />

revisão da literatura científica<br />

fatores hormonais relacionados a<br />

Um biomarcador é um parâmetro<br />

focada na busca de biomarcadores<br />

gravidez poderiam ser interferentes<br />

biológico mensurável que permite<br />

de depressão e ansiedade<br />

de biomarcadores.<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023<br />

41


Autoras: Andressa Bernardo e Silva1, Allyne Cristina Grando1.<br />

ARTIGO CIENTÍFICO III<br />

Hipóteses fisiopatológicas da<br />

depressão<br />

A depressão na adolescência consta<br />

como uma das principais causas<br />

de morbidade entre jovens devido<br />

as dificuldades de relacionamento<br />

pessoal, dificuldades de concentração,<br />

comportamento agressivo, risco de<br />

abuso de drogas até o comportamento<br />

suicida. Em relação mortalidade,<br />

jovens de 15 a 24 anos no<br />

continente americano, ocupam 7 %<br />

das mortes decorrentes de suicídio,<br />

terceira maior causa de mortalidade<br />

desta faixa etária. (Erse et al., 2016;<br />

Pasini et al., 2020)<br />

Figura 1. Regulação da normal da serotonina.<br />

Fonte: De “Princípios de farmacologia: a base fisiopatológica da farmacoterapia” de<br />

D. E. Golan, 2009, 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.<br />

As bases biológicas dos transtornos<br />

depressivos têm sido explicadas,<br />

na maioria das vezes por meio<br />

da hipótese monoaminérgica<br />

da depressão, propondo que a<br />

depressão seja consequência<br />

de uma baixa disponibilidade<br />

de aminas cerebrais, em<br />

particular de serotonina<br />

(5-HT) e a noradrenalina,<br />

precursor da adrenalina. A<br />

serotonina é produzida em<br />

células especializadas, as<br />

enterocromafinas, e é sintetizada<br />

a partir do aminoácido triptofano<br />

(Trp) pela enzima triptofano<br />

hidroxilase. Ela é empacotada em<br />

vesículas para liberação na fenda<br />

sináptica, que ocorre quando<br />

há estimulação suficiente do<br />

neurônio. Liga-se aos seus devidos<br />

receptores em outros neurônios e<br />

também se liga ao neurônio présináptico,<br />

fornecendo assim um<br />

42 <strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023


feedback que regula o neurônio<br />

(Figura 1). Algumas das funções<br />

peixes e banana são ricos em Trp,<br />

ou seja, uma alimentação pobre<br />

uma desaminação oxidativa<br />

desses neurotransmissores, se a<br />

ARTIGO CIENTÍFICO III<br />

da serotonina incluem o estímulo<br />

desses alimentos pode levar a sua<br />

concentração de serotonina não for<br />

dos batimentos cardíacos, o início<br />

deficiência e consequentemente a<br />

suficiente e a atividade da enzima<br />

do sono, regulação da luz durante<br />

baixos níveis de serotonina e altos<br />

se mantiver normal, haverá uma<br />

o sono, a precursão da melatonina<br />

níveis de adrenalina que causam os<br />

diminuição na concentração de<br />

e ainda a “captura” da adrenalina.<br />

sintomas principais da depressão.<br />

serotonina. (Dubois et al., 2018;<br />

(Naoum, 2010; Rot et al., 2009;<br />

A segunda forma da desregulação<br />

Naoum, 2010; Romeiro et al., 2003)<br />

Vismari et al., 2008)<br />

desse sistema é a mutação do gene<br />

5-HTTLPR presente no cromossomo<br />

Já na hipótese neurotrófica, a<br />

A proteína captadora de serotonina<br />

13, que codifica a proteína<br />

depressão se dá pela redução<br />

também é importante no controle<br />

transportadora de serotonina.<br />

de fatores de crescimento,<br />

dos níveis de adrenalina. A adrenalina<br />

Estresse crônico pode lesionar a<br />

principalmente o fator neurotrófico<br />

é responsável pela fase de alerta, do<br />

camada de histonas que protege<br />

derivado do cérebro, do inglês<br />

metabolismo com o agente estressor.<br />

esse gene, causando mutações. Sem<br />

brain-derived neurothophic factor<br />

Se o agente for de longa duração, como<br />

proteína transportadora suficiente<br />

(BDNF) pode estar envolvido na<br />

certos fatores de risco, o indivíduo<br />

para a serotonina e o acúmulo<br />

fisiopatologia da depressão. O BDNF<br />

não mantém a homeostase, ou seja,<br />

de adrenalina não metabolizada,<br />

é uma neurotrofina, que são proteínas<br />

acontece o acúmulo de adrenalina e<br />

desencadeará os sintomas. E a<br />

que promovem a diferenciação e a<br />

perde-se a sensação de bem-estar.<br />

terceira forma na desregulação dos<br />

sobrevivência de neurônios e ainda<br />

(Naoum, 2010; Prado et al., 2016)<br />

níveis de serotonina e adrenalina é<br />

participam da plasticidade sináptica,<br />

a metabolização das mesmas pela<br />

o que torna o cérebro capaz de<br />

A primeira forma da desregulação<br />

enzima monoamina oxidase (MAO).<br />

se adaptar e responder a vários<br />

da serotonina é pela deficiência de<br />

Apesar de ser um mecanismo<br />

estímulos. (Perito & Fortunato, 2012)<br />

Trp. Alimentos como leite, carne,<br />

natural, no qual a enzima causa<br />

O BDNF é considerado a principal<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023<br />

43


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Autoras: Andressa Bernardo e Silva1, Allyne Cristina Grando1.<br />

ARTIGO CIENTÍFICO III<br />

neurotrofina do cérebro, sendo<br />

as plaquetas que possuem maior<br />

inflamatórias e seus receptores. A<br />

produzido principalmente pela glia<br />

capacidade de secreção, portanto<br />

principal citocina é a Interleucina-6<br />

e pelos núcleos neuronais sendo<br />

a concentração de BDNF sérico<br />

(IL-6) que por sua vez, desregula<br />

liberado pelo terminal axônico do<br />

é de 100 a 200 vezes maior em<br />

o balanço citocinérgico induzindo<br />

neurônio pré-sináptico na fenda<br />

relação ao BDNF plasmático,<br />

a sintomas depressivos, já que<br />

sináptica, com grande expressão no<br />

devido a sua liberação no processo<br />

parecem mediar a síndrome do<br />

hipocampo, neocórtex, amígdala<br />

de coagulação. (Andrade et al.,<br />

comportamento doentio em<br />

e cerebelo. Tem se mostrado<br />

2003; Fernandes, 2014; Perito &<br />

humanos, caracterizada por<br />

essencial na regulação da atividade<br />

Fortunato, 2012)<br />

alterações no sono, apetite, humor,<br />

sináptica e plasticidade, tanto<br />

energia e sociabilização. A perda<br />

através de mudanças funcionais<br />

Outra hipótese importante é a<br />

neuronal encontrada em áreas<br />

como estruturais nos neurônios.<br />

participação do sistema imune,<br />

cerebrais específicas de pacientes<br />

O estresse crônico diminui a<br />

onde ocorre uma ativação das<br />

deprimidos pode ser relacionada<br />

transcrição de BDNF, assim<br />

respostas imunoinflamatórias, pois<br />

positivamente com alterações no<br />

como outras neurotrofinas, e<br />

pacientes com depressão maior<br />

balanço de citocinas inflamatórias<br />

essa redução consequentemente<br />

geralmente apresentam altos<br />

periféricas. (Dubois et al., 2018;<br />

reduz a neurogênese, diminui a<br />

números de leucócitos periféricos,<br />

Vismari et al., 2008)<br />

formação dendrítica e aumenta<br />

alta concentração plasmática de<br />

a vulnerabilidade celular, o que<br />

proteínas de fase aguda, como a<br />

As citocinas podem atravessar a<br />

está associado com a gravidade<br />

haptoglobina e a proteína C reativa,<br />

barreira sanguínea do cérebro e ativar<br />

da depressão. Outros tecidos<br />

redução do número de linfócitos<br />

células microgliais para expressar<br />

também podem secretar BDNF<br />

e da atividade de células Natural<br />

citocinas em várias vias metabólicas, as<br />

para o sangue, como por exemplo<br />

Killer, além de um aumento nos<br />

células microgliais estão em um lugar<br />

células musculares lisas, porém<br />

níveis sanguíneos de citocinas pró-<br />

central em várias doenças neurológicas,<br />

46 <strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023


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Autoras: Andressa Bernardo e Silva1, Allyne Cristina Grando1.<br />

ARTIGO CIENTÍFICO III<br />

mantendo sensível a defesa<br />

imunológica do cérebro. Esse aumento<br />

de citocinas pode ativar a indoleamina<br />

2,3-dioxigenase (IDO), transformando<br />

o triptofano em quinurenina ao invés<br />

de serotonina, o que também poderia<br />

explicar baixos níveis de serotonina.<br />

(Dubois et al., 2018)<br />

Alguns dos principais fatores de<br />

risco que podem desencadear a<br />

depressão na adolescência podem<br />

ser, negligência familiar, crises na<br />

família, circunstâncias traumáticas<br />

como abuso físico ou sexual, abuso de<br />

escolar e interpessoal, causar<br />

conflitos familiares e levar o<br />

adolescente ao isolamento. A<br />

principal resposta aos agentes<br />

estressores é aumento do estado de<br />

alerta pela influência dos níveis de<br />

adrenalina e liberação de cortisol<br />

pelas glândulas adrenais. O cortisol,<br />

ou como é conhecido, o hormônio<br />

do estresse, é liberado pela<br />

glândula adrenal em resposta a um<br />

aumento nos níveis do hormônio<br />

adrenocorticotrófico (ACTH), que<br />

é liberado pela hipófise devido ao<br />

estímulo do hormônio liberador de<br />

corticotrofina (CRH) do hipotálamo.<br />

Os neurônios hipotalâmicos que<br />

secretam CRH são regulados pela<br />

amígdala e pelo hipocampo (Figura<br />

2). A ativação inapropriada desse<br />

eixo é relacionada com os transtornos<br />

de ansiedade. (Brito, 2011; Giménez<br />

Roldán, 2012; Vianna et al., 2009)<br />

A exposição contínua ao cortisol,<br />

em períodos de estresse crônico,<br />

pode levar à disfunção e à morte<br />

dos neurônios. Assim, o hipocampo<br />

começa a falhar em sua capacidade de<br />

drogas e depressão, comportamento<br />

suicida ou outros transtornos<br />

psiquiátricos de familiares ou amigos<br />

próximos. (Paula et al., 2012)<br />

Hipóteses Fisiopatológicas da<br />

ansiedade<br />

A ansiedade se dá pelo fato<br />

de o adolescente ter medos<br />

e preocupações exageradas e<br />

irracionais em relação a várias<br />

situações, pode interferir na vida<br />

Figura 2. Regulação eixo HPA sob os efeitos do estresse.<br />

Fonte: De “Tratado de Fisiologia Médica” de A. C. Guyton & J. E. Hall, 2006, 11ª ed.<br />

Rio de Janeiro, Elsevier Ed.<br />

48 <strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023


controlar a liberação dos hormônios<br />

do estresse e de realizar suas funções<br />

de ligação dos barbitúricos no<br />

receptor GABA é diferente do local<br />

alguns dos circuitos do medo. (Geiser<br />

et al., 2012; Giménez Roldán, 2012;<br />

ARTIGO CIENTÍFICO III<br />

normais. Resumidamente, a amígdala<br />

dos benzodiazepínicos, além de<br />

Romeiro et al., 2003; P. F. da C. R. dos<br />

e o hipocampo regulam o sistema<br />

bloquear os receptores excitatórios<br />

Santos, 2019; Whalen et al., 2016)<br />

hipotálamo-hipófise-adrenal (HPA) e<br />

do glutamato. A neurotransmissão<br />

a resposta ao estresse de uma maneira<br />

do glutamato é complexa devido<br />

A serotonina também exerce papel<br />

coordenada. (Giménez Roldán, 2012)<br />

ao grande número de receptores<br />

importante nos transtornos de<br />

de sinalização e a ampla e diversa<br />

ansiedade. Tanto o bloqueio de seus<br />

Outra hipótese é relacionada ao<br />

distribuição no Sistema Nervoso<br />

receptores, quanto o bloqueio da<br />

neurotransmissor Ácido Gama-<br />

Central (SNC), sendo que esses<br />

sua síntese, pode produzir efeitos<br />

Aminobutírico (GABA), ele se<br />

receptores desempenham um papel<br />

ansiolíticos. Também pode exercer<br />

liga a receptores que permitem<br />

na modulação da ansiedade na<br />

ação estimuladora sobre o Hormônio<br />

a passagem de cloro para dentro<br />

fase pré-clínica. O glutamato é o<br />

Liberador de Corticotropinas (HLC) e<br />

do neurônio, hiperpolarizando a<br />

neurotransmissor usado pela grande<br />

a Vasopressina (AVP) que comandam<br />

membrana pós-sináptica, inibindo-a<br />

maioria das sinapses excitatórias no<br />

o eixo HPA. (Juruena et al., 2004)<br />

de gerar impulsos nervosos, isso<br />

cérebro, portanto os mecanismos<br />

causa o relaxamento dos neurônios<br />

que suprimem a hiperexcitabilidade<br />

Além dos fatores de risco já<br />

e consequente sensação de bem-<br />

do glutamato podem levar a novos<br />

apresentados em relação a depressão,<br />

estar. Diversos medicamentos<br />

ansiolíticos, além dos barbitúricos.<br />

que também podem desencadear<br />

atuam sobre esse estímulo do GABA<br />

Além disso, grandes concentrações<br />

a ansiedade, outros fatores a<br />

afim de obter esses efeitos para<br />

de glutamato extrasináptico podem<br />

considerar devem ser, o uso de<br />

alívio da sensação de ansiedade.<br />

diminuir os níveis de BDNF, o que<br />

drogas ou medicamentos como a<br />

A ação hipnoticossedativa dos<br />

influencia consequentemente nos<br />

cafeína, nicotina, anti-histamínicos,<br />

medicamentos barbitúricos se<br />

sintomas da depressão. Receptores<br />

antiasmáticos (teofilina), esteroides,<br />

deve à sua interação com os<br />

como o da serotonina e alguns<br />

antipsicóticos, estimulantes como a<br />

receptores GABAA, potencializando<br />

subtipos de receptores do GABA<br />

cocaína e a maconha. (Connolly &<br />

a transmissão gabaérgica. O local<br />

aparecem como responsáveis por<br />

Bernstein, 2007)<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023<br />

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Autoras: Andressa Bernardo e Silva1, Allyne Cristina Grando1.<br />

ARTIGO CIENTÍFICO III<br />

Sintomas e Diagnóstico<br />

de desprezo, desafio e desdém, e<br />

violência física ou psicológica, abuso<br />

Psicológico<br />

demonstram problemas de conduta<br />

sexual, possibilidade de gravidez,<br />

Devido à adolescência ser uma<br />

como, faltar às aulas, fugas de casa,<br />

questões sobre os relacionamentos<br />

fase de sentimentos intensos, por<br />

violência física, roubos e abuso de<br />

familiares e com amigos e possíveis<br />

muitas vezes é difícil para os pais ou<br />

substâncias ilícitas principalmente.<br />

comorbidades. Um estudo de<br />

até mesmo o profissional da saúde<br />

(American Psychiatric Association,<br />

Sarmiento-Hernández (2019)<br />

distinguir o que é depressão e o que é<br />

2014; Bahls & Bahls, 2002; Brunoni et<br />

realizado com 200 adolescentes<br />

tristeza comum, mesmo considerando<br />

al., 2015; Melo et al., 2017)<br />

com diagnóstico de depressão,<br />

que em crianças e adolescentes, é<br />

observou que 83,5% destes têm<br />

mais comum um humor irritável ou<br />

Já no caso da ansiedade, aspectos<br />

duas ou mais comorbidades,<br />

rabugento no lugar do humor triste e<br />

psicológicos como hiperatividade,<br />

sendo as mais frequentes distimia,<br />

abatido como em adultos. Sintomas<br />

tensão, preocupação com julgamento<br />

transtornos de ansiedade, déficit<br />

podem variar de alterações de sono<br />

de terceiros e necessidade exagerada<br />

de atenção, hiperatividade e abuso<br />

e humor deprimido ou rabugento, até<br />

de renovação de confiança também<br />

de substâncias. (Brito, 2011;<br />

comportamento suicida que também<br />

são comuns para estes jovens. A<br />

Sarmiento-Hernández et al., 2019)<br />

pode ocorrer nessa fase. A depressão<br />

presença de sintomas mais físicos<br />

maior é considerada quando todos<br />

como dores musculares, cefaleia,<br />

Com base nessa avaliação e<br />

os sintomas critérios estão presentes<br />

fadiga, sudorese excessiva, tonturas<br />

nos sintomas apresentados, o<br />

todos os dias, exceto alterações de<br />

e taquicardia caracterizam melhor<br />

método de diagnóstico mais atual<br />

peso e pensamento suicida. Também<br />

os sintomas da ansiedade. (Asbahr,<br />

utilizado é o Manual Diagnóstico<br />

há diferenças entre gêneros, meninas<br />

2004; Brito, 2011)<br />

e Estatístico de Transtornos<br />

relatam mais um sentimento de<br />

mentais, o DMS-5. A depressão<br />

tristeza, vazio, tédio e ansiedade,<br />

Para o diagnóstico de ambas as<br />

ou ansiedade na adolescência não<br />

e costumam ter, também, mais<br />

patologias, deve ser feita uma<br />

possui classificação específica,<br />

preocupações com a popularidade<br />

avaliação com o adolescente e se<br />

portanto é utilizado a classificação<br />

e menos autoestima. Enquanto os<br />

possível com a família, para investigar<br />

geral. O DMS-5 apresenta como<br />

meninos relatam mais sentimentos<br />

se há abuso de drogas, doença física,<br />

critérios para diagnósticos apenas<br />

50 <strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023


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Autoras: Andressa Bernardo e Silva1, Allyne Cristina Grando1.<br />

ARTIGO CIENTÍFICO III<br />

os sintomas do paciente como,<br />

compreensão sobre a fisiopatologia<br />

gravidade da depressão. O cortisol<br />

por exemplo, humor deprimido ou<br />

de certas desordens. Uma forma de<br />

geralmente é usado para avaliar<br />

rabugento, insônia ou hipersonia,<br />

diagnóstico que é pouco abordada<br />

o funcionamento do eixo HPA,<br />

fadiga, tensão muscular e até<br />

para casos de depressão e ansiedade,<br />

o estresse e suas consequências<br />

pensamentos de morte. (American<br />

porém, um dos biomarcadores mais<br />

como a ansiedade, depressão e<br />

Psychiatric Association, 2014)<br />

comuns utilizados é a variação de<br />

síndrome do pânico. Os principais<br />

polimorfismo do gene 5-HTTLPR<br />

biomarcadores que podem auxiliar<br />

Diagnóstico por biomarcadores<br />

para avaliação do transporte de<br />

no diagnóstico de depressão e<br />

Um biomarcador é um parâmetro<br />

serotonina e a neurotrofina BDNF,<br />

ansiedade são relatados a seguir.<br />

biológico mensurável que permite<br />

avaliando a sua expressão, pois<br />

(Tabela 1) (Naoum, 2010; Perito &<br />

avaliar o metabolismo ou doença<br />

quando apresenta baixos níveis,<br />

Fortunato, 2012; S. V. M. dos Santos<br />

do paciente, melhorando nossa<br />

frequentemente está associado a<br />

et al., 2018).<br />

Tabela 1. Principais biomarcadores para auxílio de diagnóstico de depressão e ansiedade.<br />

Fonte: autoral<br />

52 <strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023


Citocinas pró-inflamatórias<br />

mesmo causando neurotoxicidade e<br />

depressão, como fadiga, distúrbios<br />

ARTIGO CIENTÍFICO III<br />

Atualmente as citocinas já são<br />

neurodegeneração. Citocinas como<br />

do sono e variação diurna do humor.<br />

reconhecidas por seu papel na<br />

IL-1b e TNF-α tem também efeitos<br />

(Chu et al., 2019; Müller et al., 2019)<br />

neuroplasticidade e neurogênese<br />

sobre a super expressão e função dos<br />

Um estudo de Ohlsson (2019) dividiu<br />

dos neurônios. A falta de novos<br />

receptores de monoaminas além de<br />

pacientes em três grupos: primeiro<br />

neurônios é um fator de risco no<br />

induzirem a diminuir a disponibilidade<br />

grupo de pacientes com depressão<br />

desenvolvimento da depressão e<br />

de tetra-hidrobiopterina, cofator<br />

maior, segundo grupo de pacientes<br />

até intento suicida, devido a que<br />

essencial para enzimas relacionadas a<br />

com depressão maior com intento<br />

o processo neurodegenerativo<br />

produção de serotonina e dopamina.<br />

suicida e terceiro grupo de pacientes<br />

está associado aos sintomas e não<br />

(P. F. da C. R. dos Santos, 2019)<br />

controle saudável. Este estudo<br />

é reparável com medicamentos<br />

correlacionou a permeabilidade<br />

antidepressivos. (P. F. da C. R. dos<br />

Em relação a infância e adolescência,<br />

intestinal aos níveis de citocinas<br />

Santos, 2019)<br />

um estudo realizado por Müller<br />

inflamatórias, principalmente IL-6,<br />

(2019) em adultos com diagnóstico<br />

onde foi encontrado que os pacientes<br />

Citocinas pró-inflamatórias, ou seja,<br />

de depressão maior, relacionou<br />

do segundo grupo possuíam uma<br />

que são elevadas em processos<br />

positivamente altos níveis de IL-6<br />

permeabilidade intestinal maior,<br />

inflamatórios como o TNF-α,IL-1b,<br />

e IL-10 com aqueles pacientes<br />

devido a maiores níveis de IL-6. Nos<br />

IFN, IL-1b e IL-6, são capazes de induzir<br />

que haviam sofrido abuso sexual,<br />

pacientes do primeiro grupo os níveis<br />

enzimas da via da quinurenina como<br />

abuso emocional, negligência<br />

eram menos elevados, mas ainda<br />

a IDO e a triptofano-2,3-dioxigenase<br />

física e maus tratos nas fases da<br />

maiores do que o grupo controle<br />

(TDO) que aumentam a conversão de<br />

infância e adolescência, o que<br />

saudável. Este estudo sugere que a<br />

metabolitos da via da quinurenina,<br />

relaciona o trauma infantil e estresse<br />

“hipótese do intestino permeável”<br />

diminuindo as reservas de substrato<br />

prolongado com a ativação do<br />

pode ajudar a explicar parte da<br />

para a conversão em serotonina e<br />

sistema imunológico, a inflamação<br />

ativação imunológica encontrada<br />

diminuem a expressão de receptores<br />

e depressão na fase adulta. Segundo<br />

com frequência em pessoas com<br />

de glutamato na neurotransmissão, o<br />

Chu (2019), a inflamação está<br />

comportamento suicida. (Ohlsson<br />

que eleva os níveis extracelulares do<br />

associada a sintomas específicos de<br />

et al., 2019)<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023<br />

53


Autoras: Andressa Bernardo e Silva1, Allyne Cristina Grando1.<br />

ARTIGO CIENTÍFICO III<br />

O trato intestinal e o seu tecido<br />

linfoide são o maior órgão imune<br />

do organismo, fazendo com que<br />

Cortisol<br />

O cortisol é um dos hormônios mais<br />

abundantes no corpo humano,<br />

e consequentemente a avaliação da<br />

depressão e ansiedade, mesmo que<br />

diversos fatores possam interferir no<br />

um crescente interesse venha<br />

produzido principalmente no fígado,<br />

valor e interpretação. A coleta de sangue<br />

ganhando espaço no seu papel na<br />

o aumento de seus níveis devido à<br />

ou saliva que avalia a quantidade de<br />

psicopatologia relacionada com<br />

presença de estresse físico e psicológico<br />

cortisol a curto prazo deve ser realizada<br />

a depressão. Acredita-se que o<br />

pode ser um desencadeador de<br />

às 8h e às 16h, padrão para evitar as<br />

microbiota intestinal habitual pode<br />

reações psicofisiológicas. A elevação<br />

variabilidades do ritmo circadiano, pode<br />

estar envolto na patogênese da<br />

do HLC que comanda o eixo HPA, pode<br />

ser quantificado por imunoensaios. Para<br />

depressão, se ela não está saudável<br />

ser observada no fluido cerebrospinal,<br />

avaliação do estresse crônico, ou seja, a<br />

maior será a permeabilidade<br />

ou seja, a hiperatividade do eixo HPA é<br />

longo prazo, pode ser medido através<br />

intestinal e, consequentemente,<br />

subsequente ao aumento do HLC, que<br />

dos fios de cabelo, apesar de ainda não<br />

maior a infiltração de leucócitos e<br />

em consequência aumenta o cortisol.<br />

ser padronizado. (Ju et al., 2020; Safadi<br />

maior a produção de citocinas em<br />

A hiperatividade do eixo HPA na<br />

& Cevallos, 2019; S. V. M. dos Santos et<br />

resposta a agentes microbianos<br />

depressão é um fato já consistente na<br />

al., 2018)<br />

que possam provocar apoptose.<br />

psiquiatria, pacientes com depressão e<br />

Já foi demonstrado também<br />

ansiedade apresentam concentrações<br />

Cromogranina A<br />

que a depressão muitas vezes é<br />

aumentadas de cortisol no plasma,<br />

A Cromogranina A (CgA) é uma<br />

acompanhada de níveis de IgA e<br />

na urina e no fluido cerebrospinal.<br />

glicoproteína que se apresenta<br />

IgM contra diversas bactérias Gram<br />

Um estudo realizado com adultos<br />

na saliva e em diversos tecidos<br />

negativas pertencentes à flora<br />

que sofreram violência na infância ou<br />

neuroendócrinos. Atua na secreção<br />

intestinal. A quantificação de IL-6<br />

adolescência sugeriu que o aumento<br />

neuroendócrina através do cálcio<br />

e TNF-α bem como outras citocinas<br />

do cortisol pode ser usado como<br />

intravesicular e é armazenada na<br />

pró-inflamatórias, pode ser útil para<br />

biomarcador de depressão e estresse<br />

medula suprarrenal. Naturalmente<br />

avaliar a neuroinflamação nos casos<br />

pós-traumático, considerando a<br />

a concentração de CgA é baixa<br />

de depressão e ideação suicida. A<br />

alteração do eixo HPA. (Cerda-Molina<br />

tanto no plasma como na saliva,<br />

dosagem de IL-6 e TNF-α pode ser<br />

et al., 2017; Juruena et al., 2004;<br />

porém se houver estímulo ela é<br />

realizada por imunoensaios com<br />

Safadi & Cevallos, 2019)<br />

liberada rapidamente pelas vesículas<br />

coleta de sangue venoso. (Müller et<br />

secretoras suprarrenais. A CgA tem<br />

al., 2019; Ohlsson et al., 2019; P. F. da<br />

A dosagem de cortisol pode ser de<br />

se mostrado como marcador útil de<br />

C. R. dos Santos, 2019)<br />

muito valor para avaliação do eixo HPA<br />

doenças mentais devido ao estímulo<br />

54 <strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023


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Autoras: Andressa Bernardo e Silva1, Allyne Cristina Grando1.<br />

ARTIGO CIENTÍFICO III<br />

mental e seu pico de concentração<br />

salivar possuir um intervalo de tempo<br />

pequeno, além de sua estabilidade de<br />

vários distúrbios neuropsiquiátricos.<br />

Vários reguladores podem modular sua<br />

expressão como, hormônios gonadais,<br />

quantificação no soro com coleta em<br />

jejum de 8 horas, por imunoensaios.<br />

(Almeida, 2019; Fernandes, 2014)<br />

até 60 minutos depois de estimulada.<br />

adrenais e as monoaminas. Estudos<br />

Vem demonstrando que em situações<br />

relataram que hormônios sexuais<br />

Fibrinogênio e Cininogênio<br />

de ansiedade e estresse crônico, seus<br />

femininos podem estimular a produção<br />

O fibrinogênio é uma proteína<br />

níveis salivares podem até duplicar e<br />

de BDNF, a testosterona não foi<br />

dimérica, que consiste em três<br />

sua liberação é similar à da epinefrina,<br />

amplamente estudada em humanos,<br />

polipeptídeos e geralmente serve<br />

o que aumenta a pressão arterial.<br />

porém a desidroepiandrosterona<br />

como marcador molecular para<br />

(Obayashi, 2013; S. V. M. dos Santos,<br />

(DHEA), hormônio esteroide<br />

o diagnóstico do estado pró-<br />

2019; S. V. M. dos Santos et al., 2018)<br />

relacionado à melhora do bem-estar<br />

trombótico ou de inflamação. Por<br />

físico e psicológico, mostrou aumentar<br />

ser uma proteína de coagulação<br />

Pode ser encontrada no soro, porém<br />

os níveis de BDNF no SNC. (Almeida,<br />

sanguínea, consequentemente pode<br />

sua maior concentração devido ao<br />

2019; Fernandes, 2014)<br />

ser depositado no cérebro em uma<br />

estresse se encontra na saliva. A<br />

gama de doenças neurológicas,<br />

coleta de saliva deve ser feita com 6<br />

O Cortisol também é capaz de<br />

portanto estando elevado nesses<br />

horas de jejum e sem o ato de escovar<br />

modular o BDNF, níveis intermediários<br />

casos. Já o Cininogênio é uma<br />

os dentes, apenas enxague bucal<br />

de cortisol são necessários para a<br />

glicoproteína multifuncional de<br />

com água 10 min antes da coleta,<br />

expressão adequada do mesmo,<br />

cadeia única envolvida em uma<br />

a fim de evitar a contaminação da<br />

entretanto, altas concentrações de<br />

variedade de fatores fisiológicos e<br />

saliva com sangue, é necessário<br />

cortisol são responsáveis pela redução<br />

processos patológicos. (Kang et al.,<br />

também evitar o fumo e bebida<br />

da expressão de BDNF. A redução nos<br />

2019; Petersen et al., 2018)<br />

alcóolicas. Pode ser quantificada por<br />

níveis de BDNF em pacientes com<br />

imunoensaios. (Obayashi, 2013; S. V.<br />

depressão maior não é unânime,<br />

Essa abordagem proteômica<br />

M. dos Santos, 2019)<br />

porém a eficácia de antidepressivos<br />

promissora foi utilizada no estudo<br />

como os ISRS, está relacionada ao<br />

de Kang (2019) para descobrir<br />

Fator Neurotrófico Derivado do<br />

aumento dos seus níveis. Outro estudo<br />

potenciais biomarcadores para<br />

Cérebro (BDNF)<br />

mostra que o nível de BDNF está baixo<br />

o diagnóstico e prognóstico de<br />

A proteína solúvel é pertencente à classe<br />

em episódios agudos da depressão,<br />

doenças mentais. Ambas as<br />

das neurotrofinas e é amplamente<br />

e em níveis normais em pacientes<br />

proteínas foram expressas de forma<br />

distribuída no SNC e possivelmente<br />

em remissão. A forma de verificação<br />

diferente de outras, o fibrinogênio<br />

envolvida com a fisiopatologia de<br />

de níveis de BDNF pode ser feita por<br />

com regulação acima do normal e o<br />

56 <strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023


cininogênio com regulação abaixo do<br />

normal em pessoas com depressão<br />

diagnosticada por psiquiatras.<br />

indivíduos com o alelo s tendem a<br />

ter uma pior resposta ao tratamento<br />

com antidepressivos com inibidores<br />

afeta a ansiedade e depressão.<br />

Também tem se mostrado elevada em<br />

pacientes com síndrome do pânico.<br />

ARTIGO CIENTÍFICO III<br />

O que demonstrou que as duas<br />

seletivos da recaptação da<br />

A leptina é um hormônio derivado<br />

proteínas podem ser potenciais<br />

serotonina (ISRS) o que poderia<br />

do tecido adiposo que está envolvido<br />

biomarcadores da depressão. O<br />

ajudar na escolha da medicação.<br />

na regulação do peso corporal, tem<br />

fibrinogênio e cininogênio podem<br />

(Rojas et al., 2015; Sarmiento-<br />

influência sob a aprendizagem,<br />

ser determinados por espectrometria<br />

Hernández et al., 2019)<br />

memória e comportamentos<br />

de massas, a coleta de sangue deve<br />

ansiosos. Consideradas basicamente<br />

ser feita em jejum e a amostra<br />

A identificação e genotipagem do<br />

como hormônios reguladores<br />

deve preferencialmente coagular<br />

gene, é feita através da Reação<br />

do apetite, sendo que a leptina<br />

naturalmente para a obtenção do<br />

em Cadeia da Polimerase (PCR),<br />

estimula a saciedade e a grelina<br />

soro. (Kang et al., 2019)<br />

que é uma técnica capaz de<br />

estimula o apetite, em desequilíbrio<br />

identificar expressões gênicas e<br />

podem causar excesso de peso ou<br />

Gene 5-HTTLPR<br />

sequenciar genomas de diversas<br />

diminuição. Ambas vêm sendo<br />

Um dos polimorfismos descritos<br />

patologias incluindo transtornos<br />

estudadas nas patologias de muitos<br />

neste gene consiste em uma<br />

mentais, pois através da técnica<br />

transtornos mentais, incluindo<br />

inserção / exclusão de 43 pb na<br />

já foi identificado que a presença<br />

depressão, alcoolismo, transtorno<br />

região promotora do gene. Esta<br />

do alelo s está relacionado a<br />

bipolar e de ansiedade. Um<br />

variante curta (alelo S, genótipo<br />

histórico de depressão e tentativa<br />

estudo de Mills (2019) comparou<br />

SS) estaria associada à diminuição<br />

de suicídio. É necessária uma<br />

o comportamento alimentar em<br />

da eficiência de transcrição do gene<br />

amostra de sangue periférico ou<br />

pessoas deprimidas, e constatou<br />

resultando em uma diminuição<br />

saliva para a extração do Ácido<br />

que pacientes com depressão maior<br />

na expressão do transportador<br />

Desoxirribonucleico (DNA) para<br />

eram os que tinham a alimentação<br />

de serotonina no neurônio. A<br />

a realização da PCR. (Rojas et al.,<br />

mais desordenada e níveis de leptina<br />

presença do alelo S por si só não<br />

2015; Sarmiento-Hernández et al.,<br />

mais elevados principalmente em<br />

teria influência em sintomas de<br />

2019; Valones et al., 2009)<br />

mulheres, mesmo levando em conta<br />

depressão, mas sim em conjunto<br />

que mulheres tendem a ter maiores<br />

com um ambiente estressor que<br />

Grelina e Leptina<br />

níveis de leptina devido a ter maior<br />

aumentaria a probabilidade do<br />

A grelina é um neuropeptídeo<br />

quantidade de tecido adiposo. (Mills<br />

desenvolvimento de depressão.<br />

importante na regulação do<br />

et al., 2019; Ozmen et al., 2019;<br />

Alguns estudos demonstram que<br />

metabolismo dos alimentos e que<br />

Pereira et al., 2018)<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023<br />

57


ARTIGO CIENTÍFICO III<br />

Em outro estudo feito por Ozmen<br />

(2019) comparou os níveis de<br />

grelina e leptina no soro de crianças e<br />

No ser humano, os níveis baixos<br />

de Nesfatina-1 no plasma,<br />

principalmente em homens, foram<br />

Serotonina e Triptofano<br />

O Triptofano é um aminoácido<br />

essencial e o único precursor da<br />

adolescentes a fim de relacionar com<br />

relacionados com transtornos de<br />

serotonina. Sua concentração<br />

os diagnósticos de ansiedade das<br />

ansiedade geral em comparação<br />

plasmática é determinada pelo<br />

mesmas. No grupo de crianças com<br />

com pacientes saudáveis. Pacientes<br />

balanço entre a ingestão e remoção<br />

transtorno de ansiedade, os níveis<br />

com anorexia nervosa também<br />

do plasma para síntese proteica.<br />

de grelina foram em média 14,3%<br />

foram encontrados baixos níveis de<br />

Suas principais fontes de consumo<br />

maiores em relação ao grupo controle<br />

Nesfatina-1. (Korucu et al., 2018)<br />

são arroz integral, feijão, carne<br />

saudável, e os níveis de leptina<br />

Um estudo realizado por Korucu<br />

bovina, peixe, aves, abóbora, banana<br />

foram em média 11,6% maiores que<br />

(2018) com pacientes diagnosticados<br />

e manga. Considerando que a<br />

os controles. Este estudo confirma<br />

com depressão maior de acordo com<br />

quantidade de serotonina sintetizada<br />

que ambas são relacionadas aos<br />

o DMS-5, avaliou o risco de suicídio<br />

depende da biodisponibilidade de<br />

processos de ansiedade. A grelina e<br />

destes pacientes, no qual foi relatado<br />

triptofano plasmático, se sua ingesta<br />

a leptina podem ser determinadas<br />

que os níveis de Nesfatina-1 eram<br />

não for suficiente, a consequência<br />

por imunoensaios usando o plasma<br />

em média 4,1% mais baixos em<br />

direta é a redução dos níveis de<br />

sanguíneo, com coleta de sangue<br />

pacientes deprimidos com ideação<br />

serotonina. (Sezini & Gil, 2014)<br />

venoso entre às 8 horas e às 9 horas<br />

suicida em relação a pacientes apenas<br />

e 30 minutos da manhã com jejum<br />

deprimidos, no entanto pacientes<br />

As cistosinas pró-inflamatórias quando<br />

de 8 horas. (Ozmen et al., 2019)<br />

saudáveis tinham níveis em média<br />

em grande quantidade, podem ativar<br />

5,9 % mais elevados que ambos.<br />

a enzima IDO, a transformar triptofano<br />

Nesfatina-1<br />

Porém um estudo de Xiao (2018)<br />

em quinurenina no lugar da serotonina,<br />

A Nesfatina-1 é um resíduo<br />

relatou que a Nesfatina-1 tem níveis<br />

porém estudos demonstraram que a<br />

metabólico de 82 aminoácidos<br />

de 53,7 % maiores em pacientes<br />

deficiência da ingesta de triptofano é<br />

derivados da nucleobindina-2<br />

com depressão severa, o que poderia<br />

mais associada a baixa de serotonina<br />

(NUCB2), peptídeo que está<br />

avaliar a gravidade da depressão<br />

do que a atividade da enzima IDO,<br />

amplamente presente em todo o<br />

ao invés do risco de suicídio. A<br />

mesmo considerando estudos que<br />

cérebro. Era muito descrita como<br />

quantificação de Nesfatina-1 pode ser<br />

mostram a presença de quinurenina<br />

um modulador anorexígeno da<br />

feita por imunoensaio através do soro,<br />

em pacientes com sintomas de<br />

ingestão alimentar, todavia sua<br />

considerando que no mesmo, seus<br />

depressão. A dosagem de triptofano<br />

relação com o estresse despertou<br />

níveis são mais baixos que no cérebro.<br />

pode ser feita em plasma, com jejum<br />

a atenção dos pesquisadores.<br />

(Korucu et al., 2018; Xiao et al., 2018)<br />

de 12 horas através da técnica de<br />

58 <strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023


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Autoras: Andressa Bernardo e Silva1, Allyne Cristina Grando1.<br />

ARTIGO CIENTÍFICO III<br />

Cromatografia Líquida/Espectrometria<br />

de massas em Tandem (LC-MS/MS).<br />

(Beijers et al., 2018; Dubois et al., 2018;<br />

pigmentação da pele, nutrição e<br />

ingestão de suplementos, sendo que<br />

a dieta se torna mais importante<br />

remissão da depressão constatou que<br />

pacientes atualmente depressivos,<br />

principalmente aqueles com sintomas<br />

Quak et al., 2014)<br />

quando a exposição solar diminui.<br />

mais graves, tinham os níveis em<br />

É possível determinar os níveis de<br />

média 5% mais baixos de 25(OH)<br />

Já a serotonina é um importante<br />

vitamina D através da dosagem sérica<br />

D em relação aos pacientem em<br />

neurotransmissor onde sua concentração<br />

de 25-hidroxicolecalciferol (25(OH)<br />

remissão, e 11,7% mais baixos em<br />

plasmática ou plaquetária é comumente<br />

D3). Ela é capaz de regular a sinalização<br />

relação ao controle saudável. (Eserian,<br />

usada para obtenção de informações<br />

neurotrófica através da regulação do<br />

2010; Milaneschi et al., 2014)<br />

sobre a atividade serotonérgica<br />

fator de crescimento derivado de células<br />

em várias doenças psiquiátricas ou<br />

gliais (GDNF) e do fator de crescimento<br />

Um estudo realizado em adultos, por<br />

neurológicas. Considerando um<br />

neural (NGF), sendo importante para<br />

Jahrami (2020) avaliou a vitamina D<br />

estudo realizado por Aleksovski (2017)<br />

a sobrevivência e migração neuronal.<br />

solar em pacientes com depressão e<br />

que constatou que pacientes com<br />

(Eserian, 2010)<br />

concluiu que 80% dos pacientes com<br />

transtornos depressivos recorrentes,<br />

diagnostico depressivo não recebia<br />

sem uso de drogas, tem alto conteúdo<br />

O GDNF é um importante modulador<br />

doses diárias suficientes de vitamina<br />

de serotonina em plaquetas e baixa<br />

do desenvolvimento e sobrevivência<br />

D solar. Não pode ser estabelecido se<br />

concentração de serotonina no plasma<br />

neuronal e função dopaminérgica,<br />

a deficiência da vitamina antecedia<br />

o que pode ser útil como marcador de<br />

portanto há a hipótese de que<br />

o diagnóstico ou foi desencadeada<br />

psicose na depressão, sua quantificação<br />

a vitamina D atue sendo um<br />

após, considerando que pessoas com<br />

pode ser feita em soro, com jejum<br />

neuroprotetor, considerando que<br />

depressão tendem a se isolar mais<br />

mínimo de 8 horas, por imunoensaios e<br />

a redução de GDNF pode estar<br />

em casa e não praticar exercícios<br />

determinação plaquetária pode ser feita<br />

associada a falta de vitamina D, o que<br />

ao ar livre, mas considerando que<br />

por Cromatografia Líquida. (Aleksovski<br />

pode causar transtornos psiquiátricos.<br />

um grupo controle tinha níveis<br />

et al., 2018; Morgadinho et al., 2004)<br />

No caso da depressão, a deficiência de<br />

mais elevados de vitamina D, a<br />

vitamina D é geralmente associada<br />

mudança no estilo de vida, tem<br />

Vitamina D<br />

a idosos, mas já foi relatado que em<br />

valor significativo no tratamento.<br />

A vitamina D é uma importante<br />

crianças e adolescentes com sintomas<br />

A dosagem de 25(OH)D é feita por<br />

vitamina principalmente por seu papel<br />

depressivos, ela se encontra em<br />

imunoensaio, pode ser realizada em<br />

regulador da fisiologia osteomineral<br />

baixos níveis. Um estudo realizado<br />

soro com amostra obtida em jejum.<br />

e do metabolismo do cálcio. Seus<br />

por Milaneschi (2014) com pacientes<br />

(Jahrami et al., 2020; Milaneschi et<br />

níveis dependem da exposição solar,<br />

com depressão maior e pacientes em<br />

al., 2014)<br />

60 <strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023


Já em relação a ansiedade, Eid (2019)<br />

relatou em estudo que a suplementação<br />

de vitamina D em pacientes com<br />

ansiedade generalizada que tinham<br />

níveis séricos baixos da vitamina,<br />

após 3 meses de tratamento, tiveram<br />

níveis de serotonina significativamente<br />

aumentados e melhora nos sintomas<br />

da ansiedade. (Eid et al., 2019)<br />

Biomarcadores inespecíficos<br />

Um estudo de Wagner (2019)<br />

demonstrou que níveis lipídicos séricos<br />

podem estar associados a gravidade<br />

da depressão, principalmente as<br />

Lipoproteínas de baixa densidade<br />

ou Low Density Lipoproteins (LDL),<br />

onde ocorrem níveis mais elevados<br />

em pacientes com depressão, tanto<br />

atual quanto em remissão, em<br />

relação ao grupo controle saudável.<br />

Já Akioyamen (2018) relatou que<br />

pessoas com hipercolesterolemia<br />

familiar heterozigótica (HF)<br />

apresentam menores sintomas de<br />

ansiedade, mas nenhuma diferença<br />

em sintomas de depressão em relação<br />

a pessoas sem HF. (Akioyamen et al.,<br />

2018; Wagner et al., 2019)<br />

Em relação à hematologia, em<br />

um estudo de Beijers (2018),<br />

foi avaliado a quantidade de<br />

hemoglobina, eritrócitos e<br />

hematócrito de pacientes com<br />

depressão, divididos em três<br />

grupos: pacientes considerados<br />

magros, de peso médio e com<br />

sobrepeso. Foi concluído que<br />

nenhum grupo apresentou<br />

diferença significativa em relação<br />

aos intervalos de referência.<br />

Lemes (2020) realizou um estudo<br />

com mulheres em tratamento de<br />

depressão, onde quantificou o<br />

número total de leucócitos, e este<br />

estudo também não apresentou<br />

diferenças significativas em relação<br />

aos intervalos de referência. No<br />

entanto, Vismari (2008) havia<br />

mencionado que estressores físicos,<br />

fisiológicos e psicológicos induzem<br />

alterações hormonais e nas vias<br />

de neurotransmissão, que podem<br />

influenciar no sistema imune<br />

causando leucocitose, redução na<br />

contagem de células NK em casos<br />

tanto de depressão maior como<br />

estresse agudo. (Beijers et al.,<br />

2018; Lemes et al., 2020; Vismari<br />

et al., 2008)<br />

Assim como a IL-6, a Proteína<br />

C Reativa (PCR) encontra-se<br />

com índices significativamente<br />

aumentados nos casos de depressão,<br />

sendo estimulada pela IL-6,<br />

aumentando o estado inflamatório.<br />

Em uma pesquisa realizada por<br />

Breanna (2019) avaliou os níveis de<br />

glicose em jejum e gordura visceral<br />

em universitários com sintomas de<br />

ansiedade, onde concluiu-se que<br />

não há alterações significativas nos<br />

níveis de glicose, porém o acúmulo<br />

de gordura visceral pode aumentar<br />

os níveis de insulina e cortisol.<br />

(Breanna & Alicia, 2019; P. F. da C. R.<br />

dos Santos, 2019)<br />

Há alguns anos os hormônios<br />

tireoidianos são associados à<br />

depressão e, no entanto, a natureza<br />

dessa relação é difícil definir já<br />

que os estudos são controversos.<br />

Em um estudo de Arruda (2016),<br />

foram avaliados pacientes com<br />

hipotireoidismo em tratamento<br />

e sintomas depressivos, onde se<br />

mostrou que níveis séricos do<br />

Hormônio estimulante da tireoide<br />

(TSH) não se relacionavam com a<br />

gravidade da depressão, porém havia<br />

mais risco de depressão no grupo<br />

de pacientes com hipotireoidismo<br />

do que no grupo controle saudável.<br />

(Arruda et al., 2016)<br />

ARTIGO CIENTÍFICO III<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023<br />

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Autoras: Andressa Bernardo e Silva1, Allyne Cristina Grando1.<br />

ARTIGO CIENTÍFICO III<br />

Perspectivas futuras de novos<br />

biomarcadores<br />

Diversos estudos vêm sendo<br />

Um estudo de revisão realizado<br />

por MacDonald (2019) identificou<br />

249 metabólitos considerados<br />

No estudo de Zhou (2019) realizado<br />

com crianças e adolescentes com<br />

depressão maior, foi avaliado o<br />

realizados para a descoberta de<br />

desregulados em pacientes com<br />

metabolismo dos ácidos graxos poli-<br />

novos biomarcadores, como por<br />

depressão maior ou desordem bipolar,<br />

insaturados e metabolismo das purinas<br />

exemplo um estudo de Chen (2018)<br />

foi proposto que os metabólitos sorbitol,<br />

onde foram observadas mudanças<br />

onde foi avaliado a metabolômica<br />

piroglutamato, aminoetanol, hipurato,<br />

nas vias metabólicas das mesmas.<br />

urinária de pacientes com depressão<br />

lactato, alanina, glicina, fenilalanina<br />

Além disso, identificou-se a inosina<br />

e ansiedade, encontrando-se<br />

e tirosina, bem como o GABA e o<br />

como um potencial biomarcador de<br />

metabólitos em comum entre os<br />

glutamato fossem biomarcadores<br />

depressão maior nos jovens, onde<br />

pacientes com as patologias em<br />

em potencial. Duman (2019) relatou<br />

estava relacionada negativamente<br />

comparação ao grupo controle, sendo<br />

que em estudos realizados através de<br />

a gravidade dos sintomas da<br />

estes metabólitos o ácido azeláico,<br />

imagens cerebrais, haviam alterações<br />

depressão. Pode-se observar no<br />

ácido hipúrico, ácido aminomalônico<br />

na conectividade cerebral de pacientes<br />

estudo que a fisiopatologia da<br />

e N-metilnicotinamida, o que<br />

deprimidos, e que essas alterações<br />

depressão na infância e adolescência<br />

futuramente pode ajudar no<br />

eram tanto nos neurônios glutamato<br />

pode ser diferente da fase adulta,<br />

diagnóstico das mesmas através<br />

excitatórios quanto nos neurônios<br />

principalmente no metabolismo do<br />

da urina. Em outro estudo<br />

GABA inibitórios, assim como estudos<br />

triptofano, o que pode melhorar a<br />

metabolômico, Kawamura (2018)<br />

pré-clínicos demonstraram o impacto<br />

compreensão da depressão nessa fase<br />

avaliou o perfil de metabólitos no<br />

das alterações do glutamato e do<br />

e auxiliar no diagnóstico e tratamento<br />

plasma de pacientes com depressão<br />

GABA nas respostas sinápticas e<br />

mais correto. (Zhou et al., 2019)<br />

maior, evidenciando que, dos 23<br />

comportamentais em modelos de<br />

metabólitos avaliados em níveis<br />

roedores, que apresentaram efeitos<br />

Ercan (2017) avaliou a atividade da<br />

mais baixos no grupo de pacientes<br />

depressivos. Mais estudos são<br />

enzima Prolidase nos transtornos<br />

deprimidos, a Fosfoetanolamina era a<br />

necessários para determinar como<br />

generalizados de ansiedade, onde se<br />

que estava em níveis menores ainda,<br />

os níveis de GABA e do glutamato<br />

concluiu que o grupo com o transtorno<br />

sendo inversamente proporcional<br />

influenciam na complexidade<br />

tinha estresse oxidativo e níveis da<br />

a gravidade da depressão, ou seja,<br />

comportamental e fornecer<br />

enzima mais elevados em relação<br />

quanto mais grave menor eram seus<br />

justificativa para tratamentos<br />

ao grupo controle saudável, o que<br />

níveis, o que pode sinalizar mais um<br />

terapêuticos mais eficazes e com<br />

pode ser um promissor marcador<br />

marcador de eficiente. (Chen et al.,<br />

menos efeitos colaterais. (Duman et<br />

de acompanhamento nos casos de<br />

2018; Kawamura et al., 2018)<br />

al., 2019; MacDonald et al., 2019)<br />

ansiedade. Em outro estudo de Mathew<br />

62 <strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023


Autoras: Andressa Bernardo e Silva1, Allyne Cristina Grando1.<br />

ARTIGO CIENTÍFICO III<br />

(2019), foi analisada a Hemoglobina<br />

Glutanionil como biomarcador de<br />

estresse oxidativo em pessoas com<br />

em relação ao grupo controle. O<br />

estudo concluiu que a Tenascina-c<br />

pode ser mais um marcador de<br />

associados a ambas as patologias,<br />

metodologias analíticas padronizadas<br />

e custos acessíveis são necessários<br />

depressão maior virgens de tratamento<br />

depressão e avaliação de risco de<br />

para viabilizar o diagnóstico para<br />

e foi concluído que em relação ao<br />

suicídio. (Peng et al., 2018)<br />

profissionais e pacientes.<br />

grupo controle saudável, o grupo<br />

de pessoas deprimidas tinha níveis<br />

significativamente mais elevados,<br />

sugerindo que o estresse oxidativo está<br />

associado à presença da depressão.<br />

Também foi avaliado após seis<br />

semanas o uso de inibidores seletivos<br />

da recaptação da serotonina como<br />

tratamento, o que não apresentou<br />

significativa diferença de hemoglobina<br />

glutationil dos valores iniciais. Esse<br />

estudo pode ser considerado o início<br />

de um possível novo marcador de<br />

depressão e de controle de adesão<br />

ao tratamento. (Ercan et al., 2017;<br />

Mathew et al., 2019)<br />

Um estudo proteômico de Peng<br />

(2018) avaliou a Tenascina-C em três<br />

grupos: um controle saudável, um de<br />

pacientes com depressão e outro de<br />

pacientes depressivos com intentos<br />

suicidas. Os resultados foram que<br />

a concentração de Tenascina-c em<br />

pacientes deprimidos com intento<br />

suicida eram maiores do que nos<br />

apenas deprimidos, e ambos maiores<br />

Considerações finais<br />

A literatura é controversa em diversos<br />

aspectos relacionados a fisiopatologia<br />

da depressão e da ansiedade na<br />

adolescência, entretanto existem<br />

vários mecanismos identificados<br />

em comum. Nenhum biomarcador<br />

sozinho pode diagnosticar ambos<br />

os transtornos mentais, porém<br />

podem vir a ser de grande ajuda para<br />

confirmar diagnósticos e a eficácia de<br />

algumas medicações, o que indica<br />

que futuramente a associação de<br />

biomarcadores e o método psicológico<br />

podem trabalhar em conjunto para<br />

um diagnóstico e tratamento mais<br />

específico e eficaz para cada paciente.<br />

Mais estudos são necessários acerca<br />

dos principais biomarcadores e sua<br />

influência nos sintomas de depressão<br />

e ansiedade, assim como respectivos<br />

tratamentos. Além disso, estudos<br />

sobre padronização dos marcadores<br />

para o seu uso no diagnóstico,<br />

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ARTIGO CIENTÍFICO III<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023<br />

65


GESTÃO LABORATORIAL<br />

GESTÃO DE RISCOS EM LABORATÓRIOS<br />

CLÍNICOS NO BRASIL<br />

Por Humberto Façanha da Costa Filho<br />

Os laboratórios de análises clínicas,<br />

em última análise, são alternativas<br />

de investimento, portanto, devem<br />

ser rentáveis, assegurando o<br />

devido retorno financeiro. Contudo,<br />

antes disso, devem ser capazes de<br />

sobreviverem! Para isto acontecer, é<br />

necessário que sejam competitivos,<br />

tenham maior produtividade que<br />

seus concorrentes. Dito de uma<br />

forma mais contundente: DEVEM TER<br />

O MENOR RISCO DE INSOLVÊNCIA.<br />

Pesquisamos o mercado das análises<br />

clínicas, com base no banco de dados<br />

da Unidos Consultoria e Treinamento<br />

e elaboramos um artigo que<br />

transcrevemos a seguir. Trata-se de<br />

um estudo inédito para avaliar o risco<br />

de insolvência dessas organizações,<br />

uma vez que não encontramos<br />

na bibliografia pesquisada, nada<br />

específico sobre o tema.<br />

O objetivo deste tipo de estudo<br />

é classificar laboratórios do País<br />

segundo uma escala de risco de<br />

insolvência e identificar causas<br />

comuns que permitam propor<br />

ações resolutivas. É composto por<br />

trinta e um eventos distribuídos<br />

por laboratórios do Brasil, na<br />

proporção: região Sul - 60,87%<br />

e regiões Sudeste, Nordeste e<br />

Centro-oeste com 13,04% cada<br />

uma. Resultados: pelo critério<br />

da margem de segurança<br />

percentual, 22,58% dos<br />

laboratórios encontram-se em<br />

alto risco de insolvência; 16,13%<br />

em risco moderado; 32,26% em<br />

risco baixo e 29,03% em risco<br />

muito baixo. Pelo critério da<br />

margem líquida de lucro<br />

(regime de caixa) em relação<br />

à produção, 32,26% dos<br />

laboratórios encontram-se em<br />

alto risco de insolvência; 16,13%<br />

em risco moderado; 22,58% em<br />

risco baixo e 29,03% em risco<br />

muito baixo. Pelo critério do<br />

número de dias para atingir<br />

o ponto de equilíbrio, 16,13%<br />

dos laboratórios encontram-se em<br />

risco muito alto de insolvência;<br />

12,90% em risco alto; 51,61% em<br />

risco moderado e 19,35% em risco<br />

baixo. As principais causas dos<br />

riscos são: baixo valor dos exames,<br />

alto valor de financiamento para<br />

capital de giro, custos elevados<br />

com serviços de terceiros,<br />

reagentes, pessoal e aluguéis.<br />

Introdução<br />

A gestão do risco começa com<br />

sua identificação e avaliação. Os<br />

laboratórios são, do ponto de vista de<br />

seus proprietários, em essência, uma<br />

alternativa de investimento de risco,<br />

portanto, avaliar o maior risco que é o da<br />

insolvência constitui, no mínimo, uma<br />

atitude preventiva fundamental para<br />

não só preservar o valor investido como<br />

para buscar o devido retorno esperado.<br />

A avaliação do risco de insolvência e<br />

a classificação dos laboratórios em<br />

escalas de níveis de risco visam a<br />

auxiliar os gestores das organizações a<br />

tomarem decisões com maior nível de<br />

informações qualificadas, aprimorando<br />

as vantagens estratégicas.<br />

A identificação das causas raízes<br />

que podem levar a insolvência, deve<br />

proporcionar aos executivos, os<br />

fundamentos para estabelecer um<br />

plano de ações visando ao controle do<br />

risco. Mas só um plano não resolve, é<br />

necessário implantar e monitorar os<br />

resultados, corrigindo eventuais desvios.<br />

O objetivo final está acima da luta pela<br />

sobrevivência da empresa, a meta é<br />

torná-la mais competitiva, assegurando<br />

lucratividade para os acionistas.<br />

66 <strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023


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GESTÃO LABORATORIAL<br />

Risco, por definição, é a possibilidade de<br />

perda decorrente de um determinado<br />

evento. Representa o grau de<br />

incerteza em relação à possibilidade<br />

do evento, o que, em caso afirmativo,<br />

redundará em prejuízos. A perda para<br />

os laboratórios significa prejuízo,<br />

lucro menor ou redução de ativos. As<br />

variáveis produção/vendas, receitas<br />

e custos são determinantes para<br />

estabelecer o risco de insolvência.<br />

Neste estudo, que envolveu<br />

laboratórios de diversas regiões do<br />

País durante um período de cinco<br />

anos e três meses, foi utilizada uma<br />

ferramenta basilar para viabilizar a<br />

pesquisa. Esta ferramenta executa<br />

o cálculo dos custos e analisa a<br />

rentabilidade dos laboratórios clínicos,<br />

detalhando a rentabilidade individual<br />

de parâmetros/exames, clientes/<br />

convênios, equipamentos e setores/<br />

áreas dos laboratórios. Ainda, testa<br />

em tempo real tabelas de preços de<br />

exames e compara de forma dinâmica,<br />

tabelas de preços entre clientes.<br />

Finalmente, calcula o desempenho<br />

geral da organização através de<br />

dezenas de indicadores, determina<br />

o ponto de equilíbrio e fornece<br />

subsídios para o planejamento<br />

orçamentário e análise de negócios.<br />

Isto permite a padronização da coleta<br />

de dados, tornando os resultados<br />

comparáveis entre si.<br />

As variáveis produção/vendas,<br />

receitas, custos e margem<br />

operacional são informações<br />

chaves em simulações utilizadas<br />

para examinar os efeitos de riscos<br />

contínuos e foram empregadas<br />

no presente estudo, através dos<br />

conceitos contidos nos indicadores<br />

de desempenho que constituem<br />

o critério para avaliar o risco de<br />

insolvência. Estes indicadores são<br />

a margem de segurança percentual,<br />

a margem líquida de lucro (regime<br />

de caixa) em relação à produção e o<br />

número de dias para atingir o ponto<br />

de equilíbrio financeiro.<br />

Os cálculos destes indicadores levam<br />

em conta as seguintes variáveis:<br />

número de exames realizados,<br />

valor/preço dos exames, produção,<br />

receitas à vista e faturada, custos<br />

fixos e variáveis, inadimplência e<br />

receita recebida. Portanto, o critério<br />

estabelecido para avaliar o risco de<br />

insolvência através deste conjunto<br />

de indicadores, tem a capacidade<br />

de atingir diversas dimensões do<br />

negócio dos laboratórios clínicos,<br />

quais sejam: volume do mercado<br />

(número de exames), qualidade do<br />

mercado (valor/preço dos exames),<br />

eficiência do parque produtivo (custo<br />

unitário variável dos exames), controle<br />

dos custos fixos (produtividade<br />

dos custos fixos) e relação receita<br />

produzida “versus” receita recebida<br />

(inadimplência, glosas, eficiência<br />

do faturamento e prazo médio).<br />

Concluindo, a efetiva gestão do<br />

risco diz mais respeito às escolhas<br />

estratégicas do que às escolhas na<br />

esfera financeira e vê o risco não só<br />

como um perigo, também como uma<br />

oportunidade. Esta é a essência do<br />

propósito deste estudo.<br />

Material e método<br />

As atividades de pesquisa foram<br />

desenvolvidas em laboratórios de<br />

análises clínicas totalizando 31<br />

eventos. Estes laboratórios estão<br />

localizados e distribuídos no País<br />

da seguinte forma: região Sul com<br />

60,87% e nas regiões Sudeste,<br />

Nordeste e Centro-oeste 13,04% em<br />

cada uma. O período de abrangência<br />

do estudo varia de janeiro de 2006 a<br />

março de 2011. Em cada laboratório,<br />

foi utilizada uma ferramenta que<br />

permite a padronização da coleta de<br />

dados e a comparação dos resultados<br />

das variáveis (indicadores de<br />

desempenho) integrantes do estudo.<br />

As variáveis selecionadas para avaliar<br />

o risco de insolvência foram a margem<br />

de segurança percentual, a margem<br />

líquida de lucro (regime de caixa) em<br />

relação à produção e o número de dias<br />

68 <strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023


para atingir o ponto de equilíbrio. As<br />

escalas para mensuração dos níveis<br />

do risco de insolvência que permitem<br />

a classificação dos laboratórios são<br />

estruturadas com base na realidade<br />

objetiva do universo pesquisado<br />

(escala métrica intervalar com<br />

fundamento estatístico). Foi feita uma<br />

atribuição subjetiva dos graus de risco<br />

buscando a adequada representação<br />

da realidade dos laboratórios,<br />

localizados na escala estatística<br />

intervalar, conforme descrito a seguir:<br />

1- Margem de segurança<br />

percentual: risco alto – valores<br />

menores que 10%; risco moderado<br />

– valores iguais ou maiores que<br />

10% e menores que 20%; risco<br />

baixo – valores iguais ou maiores<br />

que 20% e menores que 30%; risco<br />

muito baixo – valores iguais ou<br />

maiores que 30%;<br />

3- Número de dias para atingir<br />

o ponto de equilíbrio: risco muito<br />

alto – valores iguais ou maiores que<br />

30%; risco alto – valores menores<br />

que 30% e iguais ou maiores que<br />

25%; risco moderado – valores<br />

menores que 25% e iguais ou<br />

maiores que 20%; risco baixo –<br />

valores menores que 20%.<br />

Resultados<br />

As figuras 1, 2 e 3 mostram,<br />

respectivamente, o risco de insolvência<br />

segundo os critérios da margem de<br />

segurança percentual, margem líquida<br />

de lucro (regime de caixa) em relação<br />

à produção e do número de dias para<br />

atingir o ponto de equilíbrio.<br />

A figura 4 apresenta as causas<br />

mais frequentes que concorrem<br />

para o risco de insolvência.<br />

Estas causas são as comuns ao<br />

Figura 1 - Distribuição percentual dos laboratórios na<br />

escala de risco. Critério: margem de segurança.<br />

Fonte: o autor.<br />

Figura 2 - Distribuição percentual dos laboratórios na<br />

escala de risco. Critério: Margem de lucro.<br />

Fonte: o autor.<br />

Figura 3 - Distribuição percentual dos laboratórios na escala de risco.<br />

Critério: número de dias do mês para atingir o ponto de equilíbrio.<br />

Fonte: o autor.<br />

GESTÃO LABORATORIAL<br />

2- Margem líquida de lucro<br />

(regime de caixa) em relação<br />

à produção: risco alto – valores<br />

menores que 5%; risco moderado<br />

– valores iguais ou maiores que<br />

5% e menores que 10%; risco<br />

baixo – valores iguais ou maiores<br />

que 10% e menores que 15%;<br />

risco muito baixo – valores iguais<br />

ou maiores que 15%;<br />

Figura 4 - Causas mais frequentes para o alto risco de insolvência.<br />

Fonte: o autor.<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023<br />

69


GESTÃO LABORATORIAL<br />

grupo de laboratórios que foi<br />

classificado com os níveis de<br />

risco alto e muito alto nos três<br />

critérios simultaneamente. Este<br />

grupo representa 22,58% dos<br />

laboratórios pesquisados.<br />

Discussão<br />

Dentre os inúmeros riscos presentes<br />

em um empreendimento, o risco<br />

da insolvência, sem dúvida, é o<br />

Pareto onde fica evidente que<br />

20% das causas são responsáveis<br />

por 80% dos resultados.<br />

A pesquisa mostrou que o valor<br />

dos exames, o volume dos<br />

financiamentos para capital de<br />

giro e os custos dos serviços de<br />

terceiros, reagentes, mão de obra e<br />

aluguéis são vitais para o processo<br />

de sobrevivência dos laboratórios.<br />

Baixo preço dos exames? Alto<br />

custo de produção? Inadimplência?<br />

Descontrole dos custos fixos?<br />

Ou simplesmente de retiradas<br />

sistemáticas dos sócios, acima da<br />

capacidade de geração de caixa<br />

dos laboratórios? Estas questões<br />

são importantes, pois a solução<br />

delas provavelmente irá mudar a<br />

priorização das causas ou o próprio<br />

risco da insolvência.<br />

mais importante. Os indicadores de<br />

vendas, que no caso dos serviços<br />

que são consumidos na medida em<br />

que são produzidos, representam a<br />

produção dos laboratórios, receitas<br />

e custos são determinantes para a<br />

gestão do risco.<br />

Estes indicadores, dentre outros,<br />

são levados em consideração<br />

nos critérios adotados neste<br />

estudo e mostram que somente<br />

seis variáveis são responsáveis<br />

por 80,95% dos resultados. Isto<br />

É válido ressaltar que serviços<br />

de terceiros aqui considerados,<br />

são os enquadrados como custo<br />

fixo, portanto, os serviços dos<br />

laboratórios de apoio, que são<br />

custos variáveis, não pertencem<br />

a este grupo. Não ficou evidente<br />

neste estudo, se o impacto dos<br />

financiamentos para capital de<br />

giro é devido somente ao volume<br />

ou também aos custos destes.<br />

Ainda, o mais importante, não<br />

foram identificadas as causas da<br />

necessidade destes financiamentos.<br />

Considerações finais<br />

Os resultados mostram que um<br />

laboratório clínico em cada grupo de<br />

cinco apresenta risco de insolvência<br />

classificado como muito alto ou alto,<br />

simultaneamente nos três critérios<br />

de avaliação do risco. As principais<br />

variáveis comuns a estes laboratórios,<br />

que causam a maior repercussão no<br />

resultado operacional, são apenas<br />

seis: valor dos exames (1), o volume<br />

dos financiamentos para capital de<br />

giro (2), os custos dos serviços de<br />

terceiros (3), reagentes (4), mão de<br />

é corroborado pelo Princípio de<br />

De que eles são consequência?<br />

obra (5) e aluguéis (6).<br />

70 <strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023


O item reagentes é decorrente de<br />

um contexto maior que, em última<br />

serviços de terceiros e mão de<br />

obra serão certamente diferentes<br />

produzir exames, a não ser com<br />

competência total. Esperando<br />

GESTÃO LABORATORIAL<br />

análise, representa a eficiência do<br />

para cada uma. É fundamental,<br />

termos contribuído para os negócios<br />

parque produtivo. Outro resultado<br />

uma vez identificado e mensurado<br />

na área das análises clínicas, nos<br />

notável é que praticamente um<br />

o risco, que se proponham ações<br />

despedimos até a próxima edição<br />

laboratório em cada grupo de três,<br />

no planejamento estratégico da<br />

da revista NewsLab.<br />

ou seja, 29,03% atingem o ponto<br />

de equilíbrio somente a partir do<br />

dia 25 de cada mês. Isto significa<br />

que aproximadamente um terço dos<br />

laboratórios produz lucros para os<br />

acionistas tão somente seis dias por<br />

empresa, mas, sobretudo, que<br />

estas ações sejam efetivamente<br />

implantadas e controlada<br />

a eficiência individual. Este<br />

certamente é um caminho seguro<br />

para a competitividade empresarial.<br />

Boa sorte e sucesso!<br />

Humberto Façanha<br />

51-99841-5153<br />

humberto@unidosconsultoria.com.br<br />

www.unidosconsultoria.com.br<br />

mês. Cada organização apresenta uma<br />

realidade, não obstante, as causas dos<br />

Não cansamos de repetir, pela<br />

problemas serem comuns.<br />

importância, que não há outra<br />

forma para enfrentar as “novas”<br />

As maneiras de solucionar, por<br />

exigências do mercado: uma “nova”<br />

exemplo, os elevados custos com<br />

maneira de recepcionar, coletar e<br />

Desafios econômicos durante e pós pandemia?<br />

Humberto Façanha<br />

TEMOS A SOLUÇÃO AO ALCANCE DOS LABORATÓRIOS:<br />

Sistema de gestão profissional para<br />

identificar problemas, causas e soluções<br />

(51)9.9841.5153<br />

humberto@unidosconsultoria.com.br<br />

GESTÃO PROFISSIONAL ACESSÍVEL<br />

PARA PEQUENOS E MÉDIOS LABORATÓRIOS!<br />

*Humberto Façanha da Costa Filho<br />

Professor e engenheiro, atualmente é articulista e consultor financeiro<br />

da SBAC, professor do Centro de Ensino e Pesquisa em Análises Clínicas<br />

(CEPAC) da Sociedade Brasileira de Análises Clínicas (SBAC) e professor<br />

do Instituto Cenecista de Ensino Superior de Santo Ângelo (IESA),<br />

curso de Pós-Graduação em Análises Clínicas.<br />

www.unidosconsultoria.com.br<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023<br />

71


<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023


IMPORTÂNCIA DA DETECÇÃO DE ANTICORPOS<br />

CONTRA BARTONELLA PARA O DIAGNÓSTICO DA<br />

ARRANHADURA DO GATO E A FEBRE DAS TRINCHEIRAS<br />

PUBLIEDITORIAL I<br />

A Bartonella é uma bactéria gramnegativa,<br />

aeróbica, intracelular<br />

facultativa. Existem 9 espécies que são<br />

patogênicas em humanos, sendo que a<br />

Bartonella henselae, agente causador<br />

da doença da arranhadura do gato e a<br />

Bartonella quintana, que provoca a febre<br />

das trincheiras (febre de cinco dias),<br />

podem ser os agentes patogênicos para<br />

angiomatose bacilar (manifestações na<br />

pele ou órgãos internos), peliose hepática<br />

e endocardite.<br />

Nos Estados Unidos, há um número<br />

estimado de 22,000 casos ambulantes e<br />

2,000 casos estacionários de doença da<br />

arranhadura do gato todos os anos.<br />

No Brasil, os poucos casos relatados<br />

provavelmente são devido à não<br />

inclusão dessa doença no diagnóstico<br />

diferencial de várias síndromes clínicas<br />

e não à baixa incidência da doença. A<br />

transmissão da Bartonella hanselae<br />

ocorre através de feridas causadas por<br />

arranhões ou mordeduras de gatos jovens<br />

contaminados, majoritariamente. As<br />

formas mais disseminadas da doença da<br />

arranhadura do gato, particularmente em<br />

doentes com imunidade reduzida, são<br />

caracterizadas por lesões vascularizadas e<br />

dolorosas da pele (angiomatose bacilar),<br />

manifestações no fígado (peliose hepática)<br />

ou em qualquer outro órgão visceral e no<br />

sistema nervoso central e periférico. Em<br />

doentes com HIV, todas as febres de origem<br />

desconhecida devem ser investigadas para<br />

infecção por Bartonella.<br />

A infecção por B. quintana é transmitida<br />

através da picada de piolho do corpo<br />

humano (Pediculus humanus var. corporis).<br />

O período de incubação varia entre 3 e 38<br />

dias. A manifestação mais proeminente da<br />

infecção aparece na pele, podendo ocorrer<br />

nódulos dérmicos ou subcutâneos e pápulas<br />

inchadas de cor vermelha a roxa.<br />

Diagnóstico laboratorial da doença<br />

da arranhadura do gato e da febre das<br />

trincheiras<br />

No diagnóstico sorológico, os testes<br />

de imunofluorescência indireta (IIFT)<br />

produzem os resultados mais confiáveis.<br />

O teste de IIFT em mosaico para a detecção<br />

paralela de B. henselae e B. quintana<br />

utiliza a tecnologia do BIOCHIP contendo<br />

células infectadas como substrato,<br />

permitindo o diagnóstico diferencial de<br />

infeções potenciais por Bartonella.<br />

O teste possibilita a determinação in<br />

vitro, qualitativa ou semiquantitativa de<br />

anticorpos humanos de imunoglobulinas da<br />

classe IgG e IgM anti-Bartonella henselae e<br />

Bartonella quintana, em amostras de soro<br />

ou plasma (EDTA, Heparina ou Citrato), com<br />

automação disponível.<br />

Para mais informações, entre em contato conosco:<br />

www.euroimmun.com.br/bartonella<br />

marketing@euroimmun.com.br<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023<br />

75


DIAGNOSTICS<br />

MATÉRIA DE CAPA<br />

Mais uma estrela da família<br />

altona Diagnostics faz a sua<br />

estreia no Brasil<br />

Fluxo de<br />

trabalho completo<br />

A altona Diagnostics, fabricante de<br />

soluções de PCR em tempo real para<br />

testes de doenças infecciosas com<br />

sede em Hamburgo na Alemanha,<br />

inaugurou o seu fluxo de trabalho<br />

de PCR em tempo real automatizado<br />

no mercado brasileiro e concluiu a análise específica. O leque de ofertas<br />

AltoStar ® Automation System AM16<br />

Automatize primeira seu teste instalação de PCR do em instrumento tempo real vai desde soluções mais direcionadas<br />

Alta Flexibilidade<br />

para uso diagnóstico de rotina no<br />

DB Molecular em São Paulo.<br />

Não apenas durante a pandemia<br />

de SARS-CoV-2, mas antes deste<br />

• Purificação de DNA e RNA em paralelo<br />

• Setup da reação de PCR em tempo real<br />

• Programação automatizada do termociclador<br />

evento excepcional que confrontou<br />

• Sistema adaptável para termociclador adicional<br />

os departamentos de biologia<br />

molecular com o esforço de<br />

processar quantidades nunca<br />

vistas de amostras, os laboratórios<br />

já buscavam a automação de seus<br />

• Todos os tipos de amostra em uma única corrida<br />

• Combina até oito testes em uma placa de 96 poços<br />

processos de diagnóstico molecular<br />

• Analisa até quatro testes de um eluato<br />

• Escalável de 1 a 96, sem tamanho mínimo de<br />

baseados em PCR. Com uma gama de<br />

quantidade de amostras<br />

• Possibilidade de volume baixo e alto de<br />

amostras em uma única corrida<br />

soluções automatizadas oferecidas por<br />

• Os racks de amostras podem ser descarregados<br />

em qualquer momento após o processamento<br />

diferentes fabricantes, os laboratórios<br />

da amostra<br />

Custos otimizados<br />

Muitos tipos de amostras<br />

de diagnóstico molecular podem<br />

agora escolher e selecionar o fluxo<br />

de trabalho com as características<br />

que melhor se adaptam às<br />

necessidades de seus laboratórios<br />

e ao rendimento individual de cada<br />

para poucos analitos com uma<br />

grande quantidade de amostras<br />

até fluxos de trabalho com acesso<br />

aleatório e capacidade de analisar<br />

amostras imediatamente após o<br />

• Gerenciamento otimizado de consumíveis<br />

• Volumes residuais minimizados<br />

• Reutilização de reagentes parcialmente<br />

consumidos<br />

seu recebimento no laboratório.<br />

• Poucas ponteiras por reação<br />

Os diferentes tipos de amostras e a<br />

diversidade de patógenos que hoje<br />

em dia podem eventualmente ter<br />

interesse diagnóstico, são um grande<br />

desafio tanto para a instrumentação e<br />

• Um kit de purificação para teste de DNA e RNA<br />

• Processa qualquer tipo de amostra com um<br />

manuseio de soluções quanto para a<br />

único reagente de purificação<br />

• Um controle interno universal (amostra,<br />

purificação, PCR)<br />

purificação de amostras e amplificação<br />

• Compatibilidade total entre purificação e kits<br />

de PCR em tempo real<br />

Conveniência<br />

Automação<br />

de testes inhouse<br />

do respectivo material genético<br />

específico. A interdependência de<br />

todas as etapas de um fluxo de<br />

trabalho automatizado para PCR<br />

em tempo real está colocando<br />

os departamentos de pesquisa e<br />

desenvolvimento dos fabricantes em<br />

destaque para encontrar soluções<br />

altamente sensíveis e específicas que<br />

sejam ao mesmo tempo robustas<br />

em sua produção e forneçam<br />

resultados confiáveis e concisos<br />

quando usadas por os profissionais<br />

• Reagentes prontos para uso para purificação<br />

e PCR em tempo real<br />

dos laboratórios de biologia<br />

• Uso de tubos de amostra primários ou<br />

secundários<br />

molecular. Além dos desafios<br />

• Escolha livre de posições para amostras<br />

• Carregamento de reagentes de backup<br />

técnicos, os requisitos regulatórios<br />

e consumíveis<br />

• Sem necessidade de recarga ou preparo de<br />

soluções<br />

de diferentes autoridades sanitárias<br />

• Software de controle AltoStar ® Connect<br />

uso amigável para o usuário<br />

como a ANVISA, FDA e União<br />

• Acesso total a eluatos<br />

Européia precisam ser atendidos por<br />

qualquer plataforma de diagnóstico<br />

in vitro, com um fluxo de trabalho<br />

de PCR automatizado em tempo<br />

• Implementação de protocolos de PCR<br />

real e ao final a automação deve ser<br />

inhouse<br />

• Uso de componentes de PCR próprios<br />

• Testes inhouse e testes com marcação CE<br />

benéfica para o uso por profissionais<br />

em uma corrida<br />

• Extração automatizada de ácido nucleico<br />

do laboratório.<br />

usando o kit AltoStar Purification 1.5<br />

Amplo Menu de Testes Confiabilidade do processo<br />

• Rastreabilidade: reage<br />

barras para controle t<br />

• Reagentes prontos pa<br />

qualidade consistente<br />

• Verificação de lote<br />

• Verificação da data de<br />

• Monitoramento total d<br />

Dispensação (TADM ® )<br />

comprovada pela Ham<br />

• Grande variedade de e<br />

detecção e quantificaç<br />

• Implementação e auto<br />

para testes “in house”<br />

WORKFLOW<br />

LIMS LISTA DE TRABALHO<br />

ID<br />

Teste A<br />

Teste B<br />

Teste C<br />

> > > ><br />

LIMS AltoStar ® Connect software Preparação da Amostra Configuração d<br />

AltoStar ®<br />

altona<br />

76<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023


DIAGNOSTICS<br />

MATÉRIA DE CAPA<br />

ra uso para purificação<br />

stra primários ou<br />

ões para amostras<br />

gentes de backup<br />

ecarga ou preparo de<br />

AltoStar ® Connect<br />

suário<br />

otocolos de PCR<br />

de PCR próprios<br />

s com marcação CE<br />

a de ácido nucleico<br />

Purification 1.5<br />

A altona Diagnostics é reconhecida<br />

Amplo Menu de Testes Confiabilidade do processo<br />

há mais de 15 anos como fabricante<br />

de reagentes de PCR em tempo real<br />

de alta qualidade para plataformas<br />

abertas por<br />

• Reagentes<br />

meio<br />

prontos<br />

de sua<br />

para uso<br />

linha<br />

para uma<br />

de<br />

produtos RealStar®. A empresa<br />

Dispensação (TADM<br />

lançou antes da pandemia ® ) - tecnologia<br />

na Europa,<br />

o seu AltoStar® Automation<br />

System AM16 principalmente<br />

para carga viral testes e agora sua<br />

subsidiária brasileira, a altona<br />

Diagnostics Brasil LTDA, vem<br />

introduzindo detecção a e marca quantificação AltoStar®<br />

de patógenos<br />

para testes “in house”<br />

no mercado local com uma ampla<br />

gama de aplicações.<br />

• Rastreabilidade: reagentes com código de<br />

barras para controle total do processo<br />

qualidade consistente<br />

• Verificação de lote<br />

• Verificação da data de validade<br />

• Monitoramento total de Aspiração e<br />

comprovada pela Hamilton<br />

• Grande variedade de ensaios para a<br />

• Implementação e automação conveniente<br />

AltoStar ® Connect<br />

Os seguintes<br />

Seu Software<br />

kits<br />

de Fluxo<br />

de PCR<br />

de Trabalho<br />

em tempo<br />

do AltoStar<br />

real já ®<br />

estão<br />

aprovados pela ANVISA para uso em seu fluxo de<br />

• Grande flexibilidade na combinação de amostra e teste<br />

trabalho AltoStar® Automation System:<br />

• Interface de usuário intuitiva e autoexplicativa<br />

• Diálogo de carregamento guia todo o processo, cada etapa de carregamento<br />

* AltoStar® CMV PCR Kit 1.5 (AS0021543)<br />

garante a integridade do procedimento de configuração<br />

• Conectado a um ou mais equipamentos de PCR em tempo real<br />

* AltoStar® EBV PCR Kit 1.5 (AS0131543)<br />

• Programação automática de equipamentos de PCR em tempo real conectados<br />

• Interface LIMS bidirecional / Integração Laboratorial<br />

* AltoStar® BKV PCR Kit 1.5 (AS0031543)<br />

• Importação das informações de amostras e lista de trabalho<br />

• Exportação de resultados<br />

* AltoStar® Adenovirus PCR Kit 1.5 (AS0301543)<br />

• Importação de dados, usando leitor de código de barras ou via LIMS<br />

• Protocolos de purificação predefinidos<br />

* AltoStar® HHV-6 PCR Kit 1.5 (AS0311543)<br />

• Seleção automatizada de controles e padrões de quantificação<br />

* AltoStar® HBV PCR Kit 1.5 (AS0201513)<br />

Fazem parte do workflow automatizado de diagnóstico molecular os<br />

seguintes equipamentos:<br />

* AltoStar® HCV RT-PCR Kit 1.5 (AS0211513)<br />

AltoStar ® Automation System AM16<br />

* AltoStar® HAV RT-PCR Registro Kit na ANVISA: 1.581752180004<br />

(AS0241543)<br />

AltoStar ® Purification Kit 1.5<br />

* AltoStar® HEV RT-PCR Kit 1.5 (AS0271543)<br />

Registro na ANVISA: 81752180001<br />

AltoStar ® Internal Control 1.5<br />

* AltoStar® HIV RT-PCR Kit 1.5 (AS0221513)<br />

Registro na ANVISA: 81752180006<br />

* AltoStar® SARS-CoV-2 Instrumento RT-PCR para análise Kit de ácidos 1.5 nucleicos (AS0821543)<br />

(CFX96 Dx IVD)<br />

Registro na ANVISA: 80020690402<br />

> > > ><br />

AltoStar ®<br />

altona<br />

CFX96 DW Dx<br />

Amostra Configuração do PCR Amplificação por PCR Análise<br />

PDF<br />

LIMS<br />

LIMS<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023<br />

77


DIAGNOSTICS<br />

Fluxo de<br />

trabalho completo<br />

MATÉRIA DE CAPA<br />

A altona Diagnostics Brasil realizou<br />

os estudos de validação externa de<br />

sua plataforma no Instituto Nacional<br />

de Controle de Qualidade em Saúde<br />

– INCQS na Fundação Oswaldo Cruz<br />

- FIOCRUZ, com o objetivo de incluir<br />

esses dados adicionais ao processo<br />

de registro dos kits AltoStar® HIV<br />

RT-PCR Kit 1.5, Kit AltoStar®<br />

HBV PCR 1.5 e AltoStar® HCV RT-<br />

PCR Kit 1.5. Em complemento a<br />

esta validação e como uma etapa<br />

adicional ao controle de qualidade na também permite otimizar os<br />

AltoStar Alemanha, ® cada Automation lote desses três kits System tamanhos dos lotes AM16 e torna cada<br />

Automatize foi liberado seu teste para de uso PCR pela em autoridade tempo real execução mais econômica e eficaz<br />

Alta Flexibilidade<br />

sanitária alemã, Instituto Paul-Ehrlich-<br />

Institute, responsável pelo controle e<br />

vigilância da qualidade dos produtos<br />

médicos na Europa.<br />

• Purificação de DNA e RNA em paralelo<br />

• Setup da reação de PCR em tempo real<br />

• Programação automatizada do termociclador<br />

A principal característica<br />

• Sistema adaptável para termociclador adicional<br />

do Sistema de Automação<br />

AltoStar® AM16 é a capacidade<br />

de trabalhar com apenas um<br />

reagente de purificação para a<br />

preparação de DNA e RNA a partir<br />

• Todos os tipos de amostra em uma única corrida<br />

de amostras diferentes. O reagente<br />

• Combina até oito testes em uma placa de 96 poços<br />

• Analisa até quatro testes de um eluato<br />

de purificação único e a etapa<br />

• Escalável de 1 a 96, sem tamanho mínimo de<br />

quantidade de amostras<br />

de extração de ácidos nucléicos<br />

• Possibilidade de volume baixo e alto de<br />

amostras em uma única corrida<br />

• Os racks de amostras podem ser descarregados<br />

possibilitam o processamento de<br />

em qualquer momento após o processamento<br />

da amostra<br />

Custos otimizados<br />

Muitos tipos de amostras<br />

diferentes tipos de amostra ao<br />

mesmo tempo e na mesma operação<br />

de purificação, otimizando assim o<br />

fluxo de amostras no equipamento.<br />

Especialmente para diferentes tipos<br />

de amostras do mesmo paciente,<br />

esta flexibilidade permite analisar<br />

a amostra e ao mesmo tempo<br />

e relatar os resultados em um<br />

tempo menor do que se a amostra<br />

fosse analisada posteriormente.<br />

O reagente de purificação único<br />

sem solicitar tamanho de lote<br />

mínimo e permitindo ao usuário<br />

analisar apenas uma amostra,<br />

carregando-a individualmente.<br />

• Gerenciamento otimizado de consumíveis<br />

• Volumes residuais minimizados<br />

• Reutilização de reagentes parcialmente<br />

consumidos<br />

Em adição as vantagens da<br />

• Poucas ponteiras por reação<br />

purificação única, uma vez que a<br />

altona Diagnostics tem como ponto<br />

forte os testes de carga viral para<br />

o monitoramento de pacientes<br />

imunossuprimidos, o AltoStar®<br />

• Um kit de purificação para teste de DNA e RNA<br />

Automation System AM16 permite<br />

• Processa qualquer tipo de amostra com um<br />

único reagente de purificação<br />

preparar até quatro ensaios de PCR<br />

• Um controle interno universal (amostra,<br />

purificação, PCR)<br />

diferentes a partir da mesma amostra<br />

• Compatibilidade total entre purificação e kits<br />

de PCR em tempo real<br />

Conveniência<br />

Automação<br />

de testes inhouse<br />

purificada para executá-los na<br />

mesma placa de PCR. Isso gera uma<br />

flexibilidade em termos de patógenos<br />

testados simultaneamente e reduz<br />

o processamento paralelo em<br />

plataformas e kits de PCR em tempo<br />

real diferentes. A flexibilidade do<br />

Sistema de Automação AltoStar<br />

ainda vai além do fluxo de trabalho<br />

projetado, uma vez que permite com<br />

uma necessária etapa de validação<br />

incluir ensaios internos para<br />

patógenos para os quais a Altona não<br />

possui o respectivo kit de PCR.<br />

Um dos efeitos da pandemia sob os<br />

laboratórios de biologia molecular<br />

devido a alta demanda por testes<br />

de PCR é que os laboratórios<br />

• Reagentes prontos para uso para purificação<br />

e PCR em tempo real<br />

estão ficando sem espaço para<br />

• Uso de tubos de amostra primários ou<br />

secundários<br />

equipamentos. O Sistema de<br />

• Escolha livre de posições para amostras<br />

• Carregamento de reagentes de backup<br />

Automação AltoStar® consolida<br />

e consumíveis<br />

• Sem necessidade de recarga ou preparo de<br />

uma série de análises para uma<br />

soluções<br />

• Software de controle AltoStar ® Connect<br />

uso amigável para o usuário<br />

grande variedade de amostras<br />

• Acesso total a eluatos<br />

Amplo Menu de Testes Confiabilidade do processo<br />

em uma única plataforma e não<br />

ocupa muito espaço, resolvendo<br />

o problema atual de laboratórios<br />

lotados com diferentes máquinas<br />

para tarefas de diagnóstico<br />

• Implementação de protocolos de PCR<br />

inhouse<br />

específicas. O tamanho relativamente<br />

• Uso de componentes de PCR próprios<br />

• Testes inhouse e testes com marcação CE<br />

em uma corrida<br />

pequeno, a alta flexibilidade quando<br />

• Extração automatizada de ácido nucleico<br />

usando o kit AltoStar Purification 1.5<br />

• Rastreabilidade: reage<br />

barras para controle t<br />

• Reagentes prontos pa<br />

qualidade consistente<br />

• Verificação de lote<br />

• Verificação da data de<br />

• Monitoramento total d<br />

Dispensação (TADM ® )<br />

comprovada pela Ham<br />

• Grande variedade de e<br />

detecção e quantificaç<br />

• Implementação e auto<br />

para testes “in house”<br />

WORKFLOW<br />

LIMS LISTA DE TRABALHO<br />

ID<br />

Teste A<br />

Teste B<br />

Teste C<br />

> > > ><br />

LIMS AltoStar ® Connect software Preparação da Amostra Configuração d<br />

AltoStar ®<br />

altona<br />

78<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023


DIAGNOSTICS<br />

ra uso para purificação<br />

stra primários ou<br />

ões para amostras<br />

gentes de backup<br />

ecarga ou preparo de<br />

AltoStar ® Connect<br />

suário<br />

otocolos de PCR<br />

de PCR próprios<br />

s com marcação CE<br />

a de ácido nucleico<br />

Purification 1.5<br />

se trata de materiais de amostra<br />

compatíveis e a acessibilidade do<br />

eluato para realizar outro formato<br />

de teste baseado em DNA ou RNA,<br />

incluindo sequenciamento, tornam<br />

a plataforma AltoStar® ideal para<br />

laboratórios com quantidades de<br />

amostra complexas e diversas.<br />

A automação do sistema altona é<br />

integrado e por meio de seu software<br />

oferece a conectividade ao sistema<br />

de informação laboratorial em<br />

ambas as vias, seja o download de<br />

worklists ou o upload de resultados<br />

Amplo Menu de Testes Confiabilidade do processo<br />

após a amplificação executada no<br />

sistema de detecção de PCR Bio-Rad<br />

CFX96 Deep-Well.<br />

• Rastreabilidade: reagentes com código de<br />

barras para controle total do processo<br />

O primeiro • Reagentes AltoStar prontos Automation<br />

para uso para uma<br />

qualidade consistente<br />

System AM16 • Verificação foi de loteinstalado no<br />

• Verificação da data de validade<br />

laboratório • Monitoramento DB Molecular total de Aspiração em São e<br />

Dispensação (TADM ® ) - tecnologia<br />

Paulo para comprovada a análise pela Hamilton de CMV e<br />

EBV vírus. Após alguns dias de<br />

treinamento para se familiarizar com<br />

o sistema, conceito subjacente do<br />

fluxo de trabalho e o gerenciamento<br />

dos reagentes e software, o DB<br />

realizou uma extensa validação<br />

• Grande variedade de ensaios para a<br />

de desempenho<br />

detecção e<br />

dos<br />

quantificação<br />

kits e<br />

de patógenos<br />

do seu<br />

• Implementação e automação conveniente<br />

para testes “in house”<br />

fluxo de trabalho. “Achamos o fluxo<br />

de trabalho muito amigável, com<br />

ganho de produtividade e percebese<br />

que a solução foi desenvolvida<br />

tendo como foco a experiência do<br />

usuário. O desempenho que vimos<br />

durante a validação foi coerente<br />

com as informações apresentadas<br />

previamente pela altona”, disse<br />

Andrea Alfieri, Gerente da Unidade<br />

Técnica do Departamento de doenças respiratórias, entéricas e<br />

Biologia Molecular.<br />

“Achamos o fluxo de trabalho<br />

muito amigável, com ganho de<br />

produtividade e percebe-se que a solução foi<br />

desenvolvida tendo como foco a experiência<br />

do usuário. O desempenho que vimos durante<br />

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AltoStar ® Connect<br />

Andrea Alfieri, Gerente da Unidade Técnica do<br />

Departamento de Biologia Molecular.<br />

Seu Software de Fluxo de Trabalho do AltoStar ® DB Molecular<br />

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• Grande flexibilidade na combinação de amostra e teste<br />

• Interface de usuário intuitiva e autoexplicativa<br />

está trabalhando para ampliar<br />

• Diálogo de carregamento guia todo o processo, cada etapa de carregamento<br />

garante a integridade do procedimento de configuração<br />

o portfólio de kits de PCR em<br />

• Conectado a um ou mais equipamentos de PCR em tempo real<br />

tempo real a serem utilizados<br />

• Programação automática de equipamentos de PCR em tempo real conectados<br />

no AltoStar para monitoramento<br />

• Interface LIMS bidirecional / Integração Laboratorial<br />

• Importação das informações de amostras e lista de trabalho<br />

• Exportação de resultados<br />

de pacientes imunossuprimidos<br />

e adicionará também em um<br />

• Importação de dados, usando leitor de código de barras ou via LIMS<br />

• Protocolos de purificação predefinidos<br />

futuro próximo ensaios para<br />

• Seleção automatizada de controles e padrões de quantificação<br />

Fazem parte do workflow automatizado de diagnóstico molecular os<br />

seguintes equipamentos:<br />

AltoStar ® Automation System AM16<br />

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AltoStar ® Purification Kit 1.5<br />

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AltoStar ® Internal Control 1.5<br />

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sexualmente transmissíveis.<br />

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<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023<br />

79


RADAR CIENTÍFICO<br />

BIOLOGIA MOLECULAR: A SUA APLICAÇÃO<br />

E RELEVÂNCIA NA SAÚDE<br />

Por Alexandra Reis, Ph.D - Diretora Científica do Laboratório de Apoio Base Científica.<br />

A Biologia Molecular tem<br />

apresentado um papel importante<br />

nas últimas décadas, tanto no<br />

campo da pesquisa como na<br />

inovação e tecnologia para o<br />

diagnóstico. Considerada a ciência<br />

do futuro, com o advento da<br />

pandemia de covid-19 se tornou<br />

a ciência do presente, com grande<br />

importância para a saúde mundial.<br />

É uma área científica que envolve<br />

diversas disciplinas da graduação,<br />

dando destaque à interação<br />

entre a genética, bioquímica<br />

e biologia celular. Ela consiste<br />

principalmente em estudar as<br />

interações entre os vários sistemas<br />

da célula, partindo da relação<br />

entre o ácido desoxirribonucleico<br />

(DNA), ácido ribonucleico (RNA),<br />

a síntese de proteínas e o modo<br />

como essas interações são<br />

reguladas. O ácido ribonucleico<br />

possui a função biológica de<br />

exercer a codificação dos genes.<br />

Já o ácido desoxirribonucleico<br />

contém as informações genéticas<br />

que permitem a evolução dos<br />

seres vivos.<br />

A Biologia Molecular ficou<br />

popularmente conhecida após<br />

a divulgação dos resultados<br />

revolucionários do Projeto Genoma<br />

Humano em 2003. Entretanto, podese<br />

dizer que seu início foi em 1869<br />

quando o pesquisador Johan Friedrich<br />

Miescher descobriu os ácidos<br />

nucleicos, três anos após Gregor<br />

Mendel desenvolver a lei da herança.<br />

Já no século XX, em 1953, James<br />

Watson e Francis Crick elucidaram<br />

a estrutura tridimensional da<br />

molécula de DNA, que consiste em<br />

uma dupla hélice de nucleotídeos.<br />

Para desenvolver este modelo,<br />

Watson e Crick se basearam em<br />

imagens de difração de raios X<br />

obtidas por Rosalind Franklin e na<br />

análise das bases nitrogenadas por<br />

cromatografia de Erwin Chargaff.<br />

80 <strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023


Contudo, até meados da década<br />

Além do mapeamento, este<br />

Esta técnica vem possibilitando<br />

RADAR CIENTÍFICO<br />

de 1980 era complexo isolar o<br />

fragmento de DNA alvo. Para<br />

contornar esse problema, a<br />

tecnologia mais sofisticada da<br />

época era a clonagem de DNA,<br />

tecnicamente trabalhosa.<br />

projeto também abriu portas para<br />

o desenvolvimento de tecnologias<br />

e softwares específicos para área,<br />

como por exemplo, o algoritmo<br />

BLAST, utilizado para alinhar as<br />

sequências de DNA.<br />

conquistas importantes no<br />

diagnóstico de patologias e<br />

também na medicina de precisão,<br />

que permite tratar os pacientes de<br />

acordo com o seu perfil individual.<br />

A Biologia Molecular é um mercado<br />

Até que em 1985, Kary Mullis,<br />

ganhador do Prêmio Nobel,<br />

inventou a PCR (Reação da Cadeia<br />

da Polimerase), ferramenta que<br />

redefiniu a ciência molecular. Hoje a<br />

PCR é considerada a técnica “padrão<br />

ouro” para o diagnóstico de diversas<br />

patologias e doenças genéticas.<br />

O Projeto Genoma Humano teve<br />

início no final da década de 1990<br />

com a parceria de diversos países para<br />

realizar o mapeamento do código<br />

genético humano. A pesquisa durou<br />

sete anos e os seus resultados foram<br />

apresentados em abril de 2003 (dois<br />

anos antes do planejado), com 99%<br />

do genoma humano sequenciado e<br />

99,99% de precisão.<br />

Quase 20 anos após a ciência<br />

conseguir decodificar um genoma<br />

humano completo, ao custo de<br />

bilhões de dólares e do esforço<br />

de milhares de cientistas de<br />

vários países, hoje podemos<br />

decodificar um exoma completo,<br />

ou seja, a região codificante<br />

do genoma (éxons), que possui<br />

aproximadamente 22.000 genes<br />

humanos em apenas algumas horas,<br />

ao custo de menos de mil dólares.<br />

Esta redução de prazos e custos<br />

é devida aos avanços de técnicas<br />

como o sequenciamento em massa<br />

conhecido como NGS (do inglês<br />

Next Generation Sequencing).<br />

em constante crescimento, pois as<br />

suas técnicas têm se mostrado mais<br />

sensíveis, específicas e rápidas quando<br />

comparadas a outras metodologias<br />

de diagnóstico laboratorial. A Biologia<br />

Molecular tem sido incluída como<br />

ferramenta de pesquisa em diferentes<br />

áreas, como diagnóstico de patógenos,<br />

medicina forense, vínculo genético,<br />

oncologia, farmacogenética, medicina<br />

personalizada e reprodução humana.<br />

Na rotina laboratorial a sua<br />

aplicação começou a ficar conhecida<br />

popularmente com os exames de<br />

vínculo genético, conhecidos como<br />

“exames de paternidade” ou “exames<br />

de DNA” e na medicina forense,<br />

principalmente por causa de filmes e<br />

séries de investigação policial.<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023<br />

81


RADAR CIENTÍFICO<br />

Como a Biologia Molecular é uma<br />

Outro campo em crescimento é<br />

Na identificação de patógenos, os<br />

ciência nova, não existem ainda<br />

muitos testes comerciais, ou seja, kits<br />

prontos para a realização de exames<br />

com registro na ANVISA (Agência<br />

Nacional de Vigilância Sanitária).<br />

Devido a isso é preciso muitas vezes<br />

desenvolver, padronizar e validar<br />

internamente exames para uso<br />

laboratorial com base em dados da<br />

literatura científica.<br />

o de exames personalizados para<br />

medicina preventiva e preditiva.<br />

Esta é uma categoria muito ampla,<br />

que abrange desde a oncologia, que<br />

investiga genes como BRCA1 e BRCA2<br />

(associados aos cânceres de mama<br />

e ovário) a exames personalizados<br />

de genética dermatológica, genética<br />

esportiva e nutrigenética, que<br />

direcionam o indivíduo a tratamentos,<br />

treinos, alimentação e mudanças no<br />

painéis moleculares são utilizados<br />

para apontar com exatidão o causador<br />

da infecção e direcionar melhor os<br />

médicos na escolha do tratamento.<br />

Como exemplo, é possível citar a<br />

análise de infecções respiratórias<br />

com sintomatologia semelhante,<br />

como SARS-CoV-2, Vírus Sincicial<br />

Respiratório, Influenza A e Influenza<br />

B. Outro bom exemplo são os painéis<br />

estilo de vida.<br />

para detecção dos causadores<br />

Além da detecção de patógenos,<br />

das infecções sexualmente<br />

podem ser padronizados exames<br />

usando a Biologia Molecular com<br />

vários objetivos, como a genotipagem<br />

do HPV ou detecção da resistência a<br />

medicações em diversas infecções,<br />

Outra grande vantagem da Biologia<br />

Molecular é a possibilidade de<br />

identificação simultânea de vários<br />

patógenos, variantes genéticas<br />

ou até mesmo de genes através<br />

transmissíveis mais prevalentes,<br />

como Chlamydia trachomatis,<br />

Neisseria gonorrhoeae, Mycoplasma<br />

genitalium e Trichomonas vaginalis.<br />

como Mycobacterium tuberculosis.<br />

Também é possível desenvolver<br />

exames de acompanhamento<br />

como a carga viral de HCMV, e<br />

outros relacionados ao tratamento e<br />

monitoramento como os exames de<br />

do uso de painéis moleculares. O<br />

resultado mais assertivo reduz o<br />

tempo do diagnóstico e da jornada<br />

do paciente. Além de tornar este<br />

momento menos doloroso, por<br />

muitas vezes ajuda a diminuir<br />

Também nos testes genéticos é<br />

possível analisar diversas variantes<br />

simultaneamente, como é o<br />

caso dos painéis que identificam<br />

marcadores genéticos relacionados<br />

genotipagem e resistência de HIV.<br />

consideravelmente os custos.<br />

a eventos trombóticos.<br />

82 <strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023


Indo pelo mesmo conceito, temos<br />

a farmacogenética, uma área<br />

muito promissora para se atuar,<br />

principalmente nos campos da<br />

oncologia e da psiquiatria, com<br />

as doenças da mente ganhando<br />

relevância nos últimos anos.<br />

O tempo é um aliado muito<br />

importante e a assertividade<br />

no primeiro momento acelera o<br />

tratamento e aumenta as chances<br />

de um resultado efetivo.<br />

Na oncologia a utilização<br />

de terapias desse tipo está<br />

normalmente associada aos<br />

exames que avaliam a presença de<br />

mutações no tumor do paciente,<br />

para determinar as chances de<br />

sucesso. Esse tipo de conduta<br />

já é uma realidade no cenário<br />

clínico, principalmente para os<br />

casos metastáticos. A tendência<br />

é que cada vez mais um número<br />

maior de tumores tenha opções<br />

terapêuticas personalizadas e que<br />

os pacientes tenham mais acesso a<br />

estas tecnologias.<br />

Como podemos observar, as<br />

tecnologias ligadas à Biologia<br />

Molecular se desenvolveram<br />

muito rapidamente após o<br />

sequenciamento do genoma<br />

humano. Novos equipamentos,<br />

softwares e produtos da indústria<br />

química estão alterando<br />

radicalmente o setor de pesquisas e<br />

diagnósticos.<br />

Estamos entrando em uma divisão<br />

de período revolucionário, em<br />

que estão acontecendo grandes<br />

mudanças, equivalentes a<br />

eventos como a descoberta do<br />

Autora:<br />

Alexandra Reis,<br />

Ph.D - Diretora Científica do Laboratório de Apoio Base Científica.<br />

fogo, a revolução industrial, o<br />

desenvolvimento do computador<br />

ou mesmo da internet.<br />

Com todos estes avanços nos<br />

últimos anos, a Biologia Molecular<br />

é muito promissora e desafiadora<br />

para os profissionais e laboratórios,<br />

sendo muito importante manter o<br />

foco, a determinação e os estudos.<br />

A aquisição do conhecimento é<br />

algo dinâmico e constante, ainda<br />

mais em uma ciência com grande<br />

diversidade de aplicação.<br />

A Biologia Molecular revolucionou<br />

todo o ecossistema da medicina,<br />

desde o desenvolvimento de vacinas<br />

até o diagnóstico laboratorial. A<br />

Biologia Molecular é a ciência do<br />

futuro e o futuro chegou.<br />

RADAR CIENTÍFICO<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023<br />

83


ANÁLISES CLÍNICAS<br />

ERITROPOETINA (EPO)<br />

Por Brunno Câmara<br />

A eritropoetina (EPO) é um hormônio<br />

glicoproteico muito importante para a<br />

regulação da eritropoiese (produção<br />

de eritrócitos).<br />

No feto, ela é produzida pelo fígado.<br />

Os rins se tornam a principal fonte de<br />

EPO após o nascimento.<br />

Regulação<br />

A transcrição do gene EPO é regulada<br />

por hipóxia e anemia. Principalmente<br />

por um fator de transcrição chamado<br />

fator induzido por hipóxia (HIF).<br />

Estudos mostram que a o HIF-2α é<br />

mais importante que o HIF-1α nesse<br />

processo.<br />

Em condições normais de oxigênio<br />

(normóxia), a subunidade HIF-α é<br />

rapidamente degradada. Porém,<br />

quando ocorre hipóxia, seus níveis<br />

continuam estáveis.<br />

Inclusive, esse mecanismo de<br />

adaptação ao oxigênio rendeu a três<br />

pesquisadores o Prêmio Nobel de<br />

Medicina ou Fisiologia 2019.<br />

Os níveis normais de EPO ficam em<br />

torno 10 mU/mL de sangue. Em<br />

situações de anemia ou hipóxia<br />

podem aumentar cerca de 1000 vezes.<br />

Produção<br />

No passado, acreditava-se que a EPO<br />

era produzida pelas células epiteliais<br />

do túbulo renal.<br />

Porém, hoje, sabe-se que as células<br />

produtoras de EPO estão localizadas<br />

entre as células tubulares, no<br />

chamado interstício, da medula<br />

externa e córtex renal.<br />

Essas células que produzem EPO<br />

são fibroblastos intersticiais.<br />

84 <strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023


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ANÁLISES CLÍNICAS<br />

Receptor de EPO<br />

A ligação de EPO ao EPO-R previne a<br />

O fator mais importante é a<br />

Para que a EPO cumpra sua função,<br />

apoptose dessas células progenitoras.<br />

insuficiência de EPO, que pode<br />

é necessário que as células-alvo<br />

ser causada por sensibilidade ao<br />

expressem em sua membrana o<br />

Ocorre uma mudança conformacional<br />

oxigênio diminuída e diminuição<br />

receptor de EPO (EPO-R), uma<br />

no receptor e há a ativação da proteína<br />

da sua produção pelos fibroblastos<br />

glicoproteína transmembrana.<br />

Janus kinase 2 (Jak-2), ativando vias<br />

intersticiais.<br />

de sinalização intracelular.<br />

Os precursores eritroides que<br />

A fibrose intersticial é presente em<br />

expressam esse receptor são:<br />

O resultado é a proliferação das células<br />

todos os casos de DRC.<br />

• Unidade Formadora de Colônias<br />

eritroides.<br />

Eritroides (UFC-E);<br />

Sabe-se que esses fibroblastos<br />

• Proeritroblastos<br />

Para que essa proliferação não fique<br />

produtores de EPO se diferenciam em<br />

• Eritroblastos basofílicos (estágios<br />

sempre ativada, os complexos de EPO/<br />

miofibroblastos na DRC.<br />

iniciais).<br />

EPO-R são endocitados e degradados<br />

nos lisossomos, diminuindo os níveis<br />

Essa diferenciação prejudica a<br />

Os níveis de EPO-R gradualmente<br />

de EPO sérica.<br />

produção de EPO, levando a uma<br />

diminuem a partir dos estágios finais<br />

anemia de causa renal.<br />

dos eritroblastos basofílicos e são<br />

ausentes nas formas mais maduras de<br />

eritroblastos.<br />

Anemia na Doença Renal Crônica<br />

Múltiplos fatores contribuem para<br />

a anemia na DRC.<br />

Referência<br />

Shih HM, Wu CJ, Lin SL. Physiology and pathophysiology of<br />

renal erythropoietin-producing cells. J Formos Med Assoc.<br />

2018;117(11):955-963. doi:10.1016/j.jfma.2018.03.017<br />

Autor:<br />

Brunno Câmara<br />

Biomédico, CRBM-GO 5596, habilitado em patologia clínica e hematologia. Docente do Ensino Superior. Especialista em Hematologia e Hemoterapia pelo programa de<br />

Residência Multiprofissional do Hospital das Clínicas - UFG (HC-UFG). Mestre em Biologia da Relação Parasito-Hospedeiro (imunologia, parasitologia e microbiologia /<br />

experiência com biologia molecular e virologia). Criador e administrador do blog Biomedicina Padrão. Criador e integrante do podcast Biomedcast.<br />

Contato: @biomedicinapadrao<br />

86 <strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023


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87


NEUROCIENCIA EM FOCO<br />

SONO E TELÔMEROS:<br />

UMA RELAÇÃO PRÓXIMA<br />

Existem diversos fatores que podem colaborar para o encurtamento dos telômeros, dentre eles, o sono.<br />

Por Dr. Vital Fernandes Araújo<br />

O nome telômero vem do<br />

grego e significa “parte final”,<br />

um nome bastante apropriado<br />

para defini-los, partes de DNA<br />

localizadas nas extremidades<br />

dos cromossomos e têm como<br />

principal objetivo proteger o<br />

material genético presente no<br />

cromossomo, no entanto, eles<br />

não são estruturas estáticas.<br />

Os telômeros se tornam mais<br />

curtos ao longo da vida, processo<br />

que tem sido amplamente<br />

relacionado ao envelhecimento<br />

e consequente surgimento das<br />

mazelas da velhice, processo<br />

que ainda não foi totalmente<br />

esclarecido pela ciência.<br />

Os telômeros podem ser<br />

encurtados sob influência<br />

de diversos fatores, como<br />

a multiplicação das células<br />

Foto ilustrativa (PikFree)<br />

para regeneração de tecidos,<br />

maternidade, obesidade, uso de<br />

tabaco, estresse e sedentarismo,<br />

mas existe um fator importante que<br />

é muitas vezes ignorado: O sono.<br />

De acordo com o artigo “A<br />

relação entre qualidade do sono<br />

88 <strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023


e comprimento dos telômeros:<br />

falta de sono adequado e o<br />

de cada processo é bastante<br />

NEUROCIENCIA EM FOCO<br />

Uma revisão sistemática da<br />

envelhecimento celular, mas<br />

complicado, o que se pode afirmar<br />

literatura” , publicado pela<br />

apenas recentemente essa<br />

com base em diversos estudos e<br />

revista científica “Brain,<br />

relação foi esmiuçada e o processo<br />

pesquisas é que a má qualidade<br />

Behavior and Immunity -<br />

de encurtamento de telômeros<br />

crônica de sono potencializa a<br />

Health, dormir pouco ou sofrer<br />

foi incluído nessa equação.<br />

redução dos telômeros.<br />

de condições como insônia<br />

e apneia do sono podem<br />

O sono sofre deterioração natural<br />

Por isso, é fundamental cuidar do seu<br />

colaborar para a redução do<br />

ao longo da vida, processo<br />

sono e tratar condições que possam<br />

comprimento dos telômeros.<br />

que ocorre paralelamente<br />

vir a prejudicá-lo, para exercer algum<br />

ao encurtamento gradual<br />

poder preventivo no processo de<br />

Há muito tempo já era apontada<br />

dos telômeros, de forma que<br />

encurtamento dos telômeros e atrasar<br />

uma estreita relação entre a<br />

determinar causa e consequência<br />

os sinais de envelhecimento.<br />

Autor:<br />

Dr. Vital Fernandes Araújo<br />

Sobre o Dr. Vital Fernandes Araújo<br />

Médico e se formou pela Universidade Federal da Bahia. Ele é pós-graduado em Medicina Ortomolecular e pós-Graduado em Psiquiatria.<br />

O médico hoje atua como mentor de médicos e grandes empresários através da sua metodologia que denominou de Integração Neuro Emocional.<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023<br />

89


NEUROCIENCIA EM FOCO II<br />

ESCLEROSE MÚLTIPLA:<br />

COMO É REALIZADO O DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO<br />

Por Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues<br />

A esclerose ainda guarda vários<br />

mistérios, mas com o avanço das<br />

pesquisas já é possível realizar<br />

diagnósticos e tratamentos mais<br />

precisos<br />

A Esclerose Múltipla é uma<br />

patologia autoimune crônica que<br />

afeta o cérebro, medula espinhal<br />

e nervos ópticos do paciente,<br />

ela age prejudicando o envio e<br />

recebimento de sinais nervosos<br />

ao tratar a bainha de mielina -<br />

capa protetora do tecido adiposo<br />

que protege as células nervosas<br />

- como uma ameaça, resultando<br />

em um processo conhecido como<br />

desmielinização.<br />

No estudo “Esclerose Múltipla e<br />

tratamentos” publicado na <strong>Revista</strong><br />

Multidisciplinar de Ciência Latina,<br />

analiso mais profundamente a<br />

patologia, através de uma revisão<br />

da literatura e também com<br />

conceitos próprios, suas causas,<br />

o procedimento realizado para<br />

diagnosticá-la e o seu tratamento.<br />

A condição possui causas<br />

multifatoriais, sofrendo influência<br />

da genética, pouca exposição ao<br />

sol por períodos prolongados,<br />

infecções virais, obesidade,<br />

tabagismo, entre outros, podem<br />

ajudar a desencadear a patologia.<br />

Seus sintomas podem variar<br />

bastante a depender do avanço<br />

da doença, os mais comuns são<br />

fadiga, redução da coordenação<br />

motora, visão dupla ou borrada,<br />

dormência, espasmos e rigidez<br />

muscular e problemas de memória.<br />

Para diagnosticar a patologia<br />

é seguido normalmente um<br />

procedimento formado por<br />

duas etapas básicas, a avaliação<br />

clínica e a avaliação dos<br />

estímulos do sistema nervoso<br />

através de testes físicos, o uso da<br />

Ressonância Magnética também<br />

pode ser importante ao revelar<br />

as áreas do cérebro onde ocorre<br />

o processo de desmielinização.<br />

92 <strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023


NEUROCIENCIA EM FOCO<br />

Após seu diagnóstico é dado início<br />

doenças<br />

neurodegenerativas<br />

que em relação aos demais, o que<br />

ao tratamento o quanto antes,<br />

ele pode variar, mas geralmente<br />

são utilizados corticoides para<br />

inibir o sistema imunológico<br />

para abrandar os sintomas, o<br />

consumo de ácidos graxos EPA<br />

e DHA, bem como a inclusão de<br />

atividades físicas e inclusão de<br />

alimentos anti-inflamatórios na<br />

dieta são recomendados.<br />

Há também a possibilidade da<br />

utilização de lítio no tratamento<br />

da esclerose múltipla ou<br />

que ocorrem em decorrência<br />

dela, o que de acordo com um<br />

estudo de Oxford possui 97% de<br />

chances de ocorrer.<br />

A hipótese do uso do lítio é<br />

reforçada por estudos, como o<br />

“Evaluation of lithium serum level<br />

in multiple sclerosis patients”,<br />

que demonstrou o aumento<br />

da produção de óxido nítrico<br />

recorrente-remitente, além de um<br />

maior número de concentrações<br />

séricas de lítio no grupo controle<br />

é afastado por outros estudos<br />

que não apontam diferenças<br />

significativas no seu uso.<br />

Devido a suas grandes chances<br />

de desenvolver doenças<br />

neurodegenerativas, como o<br />

Alzheimer, também é indicada<br />

a realização de tarefas que<br />

estimulem a neuroplasticidade<br />

cerebral como jogos de lógica<br />

e leitura, além de não usar<br />

substâncias químicas, como drogas,<br />

incluindo maconha e álcool.<br />

Autor:<br />

Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues<br />

www.deabreu.pt - www.pressmf.global - Instagram @fabianodeabreuoficial<br />

Pós-doutor e PhD em neurociências eleito membro da Sigma Xi, The Scientific Research Honor Society e Membro da Society for Neuroscience (USA) e da APA - American Philosophical Association, Mestre<br />

em Psicologia, Licenciado em Biologia e História; também Tecnólogo em Antropologia com várias formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. É diretor do Centro de Pesquisas<br />

e Análises Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo da Redilat, membrosócio<br />

da APBE - Associação Portuguesa de Biologia Evolutiva. Membro Mensa, Intertel e TNS.<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023<br />

93


DIAGNÓSTICO POR IMAGEM<br />

MEDICINA: PESQUISAR É,<br />

E SERÁ CADA VEZ MAIS, NECESSÁRIO<br />

Há 13 anos o Centro Integrado de Produção de Radiofármacos do HC desenvolve fármacos<br />

para tratamentos não incluídos no rol do SUS. Conheça.<br />

Por Giovanni G. Cerri<br />

O desenvolvimento da medicina está<br />

inseparavelmente ligado à pesquisa.<br />

Isso pode parecer um tanto óbvio<br />

para nós, presentes em um tempo<br />

em que o conhecimento sobre o<br />

corpo humano está mais avançado<br />

que em qualquer outro tempo.<br />

Não haveria espaço aqui para listar<br />

as conquistas da medicina obtidas<br />

após muitos anos (e muitos recursos<br />

financeiros) empregados em pesquisa,<br />

investigação cuidadosa e critérios<br />

científicos para validá-las. Mesmo<br />

limitando o período a, digamos,<br />

o último século e meio, quando a<br />

medicina passou de fato a estar<br />

amalgamada à ciência. Mais curta<br />

seria a lista das conquistas que não<br />

dependeram de pesquisa: nenhuma.<br />

Como mera ilustração, lembremos<br />

que o conhecimento sobre a covid-19,<br />

de não existente antes de 2019,<br />

hoje já encheria uma biblioteca de<br />

tamanho razoável. Levantamento da<br />

revista Nature contabilizava mais de<br />

23 mil artigos publicados no primeiro<br />

semestre de 2020.<br />

A pesquisa em medicina se faz<br />

necessária também porque somos 8<br />

bilhões os seres humanos habitando<br />

o planeta Terra, cada vez mais<br />

aglomerados em cidades, com cada<br />

vez mais riscos à saúde ao nosso<br />

redor. As populações desassistidas<br />

crescem, apesar dos esforços de<br />

governos ao redor do mundo para<br />

combater a desigualdade, e são essas<br />

populações as mais expostas a riscos<br />

de saúde – seja por insuficiências<br />

alimentares, seja por viverem em<br />

áreas insalubres, sem saneamento<br />

sanitário, ou por inúmeras razões.<br />

Os investimentos em saúde pública<br />

serão cada vez mais essenciais, e os<br />

recursos disponíveis para isso não<br />

necessariamente crescerão no ritmo<br />

adequado.<br />

Uma resposta às demandas de<br />

saúde pública presentes e futuras<br />

pode passar pela busca por<br />

curas. Estas tendem, no entanto,<br />

a serem mais caras – basta ver,<br />

mais uma vez, o que a covid fez<br />

com cofres públicos no Brasil e<br />

fora, e com a economia mundial<br />

como um todo. Não se poderá<br />

evitar, claro, que se invista nessa<br />

medicina “reativa”. Mas se o que<br />

se quer é ter populações mais<br />

saudáveis e sistemas de saúde<br />

menos onerados, o caminho é a<br />

prevenção. E a chave para isso, o<br />

leitor já terá intuído, é a pesquisa.<br />

94 <strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023


DIAGNÓSTICO POR IMAGEM<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023<br />

95


DIAGNÓSTICO POR IMAGEM<br />

No Brasil, que tem o SUS – o maior<br />

não constam no rol do SUS. Presta,<br />

(Instituto de Pesquisa Econômica<br />

sistema público de saúde do mundo<br />

assim, um benefício inestimável a<br />

Aplicada) mostrava que, entre 2016<br />

–, a necessidade de investir em<br />

pacientes com, por exemplo, câncer<br />

e 2018, pesquisadores brasileiros<br />

pesquisa é fundamental. Há 13 anos<br />

de mama, melanoma, câncer de<br />

produziram 237 mil publicações,<br />

que no Inrad (Instituto de Radiologia),<br />

cabeça e pescoço.<br />

entre artigos, livros, capítulos de<br />

do HCFMUSP (Hospital das Clínicas<br />

livros, resenhas e outros tipos de<br />

da Faculdade de Medicina da USP)<br />

Nos exames de PET/CT já realizados<br />

documentos científicos. O número<br />

opera o CinRad (Centro de Produção<br />

no HC, cerca de R$ 14 milhões<br />

correspondia a 2,6% da produção<br />

de Radiofármacos do InRad). *No<br />

foram totalmente subsidiados pelo<br />

científica mundial no mesmo<br />

seu tempo de existência, o centro<br />

CinRad (que produz os radiofármacos<br />

período. Em 2000, a participação<br />

já produziu radiofármacos que<br />

necessários ao exame). A pesquisa no<br />

brasileira nesse universo era de<br />

foram usados em mais de 6 mil<br />

centro também possibilita a produção<br />

1,2%. Em tempos de abandono<br />

procedimentos de PET-CT (tomografias<br />

de radiofármacos que contribuem<br />

da confiança na ciência, de busca<br />

por emissão de pósitrons) e, também,<br />

para diagnosticar Alzheimer, tumor<br />

por atalhos em tratamentos sem<br />

de PET-RM (ressonância por emissão<br />

neuroendócrino, câncer de próstata e<br />

valor científico, e de modo mais<br />

de pósitrons).*<br />

outras doenças.<br />

geral, de aberta hostilidade<br />

contra o conhecimento, a<br />

O CinRad existe para contribuir com<br />

O Brasil tem vocação e potencial<br />

importância de se manter a<br />

a ampliação do acesso gratuito a<br />

para a pesquisa em medicina:<br />

pesquisa na medicina ganhar<br />

exames de alta complexidade que<br />

artigo publicado em 2020 pelo Ipea<br />

papel cada vez mais relevante.<br />

Autor:<br />

Giovanni Guido Cerri<br />

Médico, é presidente do Conselho do Instituto de Radiologia e presidente do Conselho de Inovação (InovaHC) do Hospital<br />

das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Foi diretor da FMUSP, diretor-geral do Instituto do Câncer do Estado de São<br />

Paulo (Icesp) e secretário de Estado da Saúde de São Paulo.<br />

96 <strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023


Optilite ® melhora a eficiência<br />

Fluxo de trabalho<br />

Segurança dos resultados<br />

Menu de testes<br />

Gamopatias Monoclonais<br />

Freelite (cadeias leves livres kappa<br />

e lambda), Hevylite (cadeias<br />

leves+pesadas)<br />

Sistema Imune<br />

IgA, IgM, IgG, IgD e IgE, Suclasses de<br />

IgG e IgA, Sistema Complemento (CH50,<br />

C1 inativador, C1q, C2, C3c e C4)<br />

Sistema nervoso central<br />

Albumina, Freelite Mx, Cistatina e<br />

Imunoglobulinas no líquor.<br />

Nefrologia<br />

Cistatina, Microalbumina<br />

Beta-2-Microglobulina, Transferrina<br />

Proteínas Específicas<br />

PCR, ASO, Fator Reumatóide, Ferritina,<br />

Transferrina, Pré-Albumina, Ceruloplasmina,<br />

Haptoglobina, Alfa-1-Antitripisina,<br />

Alfa-1-Glicoproteína Ácida, Lipoproteína(a),<br />

entre outras.<br />

Freelite ® é marca registrada da empresa The Binding Site Group, Birmingham, Reino Unido


AUDITORIA E QUALIDADE<br />

GESTÃO DE PROCESSOS<br />

COMO FACILITAR PARA O SETOR DA QUALIDADE?<br />

Por Waldirene Nicioli<br />

No mercado atual, adotar boas práticas<br />

de gestão de processos é praticamente<br />

um pré-requisito para um laboratório<br />

se manter competitivo.<br />

As necessidades e possibilidades<br />

se transformam o tempo todo, e os<br />

processos precisam acompanhar<br />

esse movimento. Nesse sentido, é<br />

imprescindível que sejam revisados de<br />

forma periódica e constante.<br />

Mas o que seria a gestão de<br />

processos laboratoriais?<br />

Praticamente tudo que é feito em<br />

um laboratório ocorre por meio de<br />

processos organizacionais – pelo<br />

menos esse é o ideal. Então, de forma<br />

resumida, seria como um conjunto<br />

de medidas e ações voltadas ao<br />

gerenciamento, como por exemplo,<br />

os protocolos e padrões de execução<br />

das atividades. Isso vale para todas<br />

as etapas da operação, desde o<br />

atendimento ao cliente até a liberação<br />

dos resultados. Estão envolvidas todas<br />

as áreas, pessoas e tarefas.<br />

Mas para isso é essencial que haja<br />

um aperfeiçoamento continuo, onde<br />

é necessário identificar, desenvolver,<br />

documentar, monitorar e controlar<br />

esses processos<br />

É necessário conhecer melhor nosso<br />

negócio. A gestão de processos ajuda<br />

a identificar os fluxos e, dessa forma,<br />

possibilita corrigir falhas e otimizar.<br />

É como se fosse o mapeamento de<br />

tudo que é feito. Com tantas etapas,<br />

essa otimização é essencial para<br />

que os erros sejam minimizados e a<br />

confiabilidade seja aumentada. Além<br />

de atender requisitos de qualidade,<br />

aperfeiçoa o trabalho, proporciona<br />

indicadores mais assertivos, cria<br />

sinergia entre as pessoas e áreas,<br />

melhor aproveitamento do tempo e<br />

retenção de talentos, resultando em<br />

maior qualidade.<br />

Cuidar de uma organização nem<br />

sempre é uma tarefa fácil, e costuma<br />

deixar muitos gestores preocupados.<br />

A auditoria de processos é uma ótima<br />

ferramenta para elevar a performance,<br />

pois garante a eficiência e minimiza as<br />

preocupações.<br />

O processo de auditoria gera<br />

respostas concretas, baseadas em<br />

fatos. Então, a auditoria busca<br />

identificar não-conformidades entre<br />

o que está descrito e o que acontece<br />

na prática, indicando oportunidades<br />

de melhoria.<br />

Poderosa aliada, a Gestão da Qualidade<br />

envolve de certa forma, toda a<br />

organização, todos os processos,<br />

setores e eficácia. A estrutura dos<br />

processos gerenciais e operacionais<br />

são importantíssimas para o sucesso<br />

do laboratório.<br />

Com essa gestão, percebemos<br />

melhorias contínuas, satisfação,<br />

além de otimizar o tempo,<br />

conseguimos produzir mais, melhor<br />

e com mais segurança.<br />

Autora:<br />

Waldirene Nicioli<br />

Farmacêutica Bioquímica, Especialista em Farmacologia Clínica, Especialista em Análises Clínicas e Toxicológicas, Proprietária Examinare de Análises<br />

Clínicas, Auditora Líder do DICQ - Sistema Nacional de Acreditação, Membro da Central de Negócios do Grupo ACB - Análises Clínicas Brasil, Umas das<br />

fundadoras da OFAC Brasil - Organização Feminina de Análises Clínicas.<br />

98 <strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023


LAB NEWS<br />

EXAMES LABORATORIAIS:<br />

A CHAVE PARA O DIAGNÓSTICO PRECOCE DE<br />

ERROS INATOS DO METABOLISMO<br />

Por Andreza Patricia Marinho de Souza Martins<br />

Você já ouviu falar em erros inatos<br />

do metabolismo? Esse é um<br />

grupo de doenças genéticas que<br />

afetam o metabolismo humano e<br />

podem causar uma variedade de<br />

sintomas e complicações se não<br />

forem diagnosticados e tratados<br />

precocemente. Infelizmente, muitos<br />

profissionais ainda consideram<br />

esses casos extremamente raros<br />

de se deparar durante a prática<br />

clínica, sendo muitas vezes a última<br />

hipótese diagnóstica.<br />

Essas doenças são causadas por<br />

mutações em genes que afetam a<br />

produção ou o funcionamento de<br />

enzimas envolvidas no metabolismo.<br />

Como resultado, o corpo não<br />

consegue quebrar e processar os<br />

nutrientes adequadamente, levando<br />

a uma série de problemas que<br />

podem afetar todo o organismo e se<br />

manifestar em qualquer faixa etária.<br />

As Doenças Metabólicas Hereditárias<br />

(DMH) são consideradas a causa<br />

desses erros do metabolismo, em<br />

que a ausência de um produto<br />

metabólico esperado, acúmulo de<br />

substrato ou o surgimento de uma<br />

rota metabólica alternativa podem<br />

levar ao comprometimento dos<br />

processos celulares.<br />

Esse grupo de doenças representa<br />

cerca de 10% de todas as doenças<br />

genéticas, mas ainda é pouco<br />

conhecido e diagnosticado pelos<br />

profissionais de saúde.<br />

Para a identificação precocemente<br />

dessas doenças, a realização de<br />

exames laboratoriais é fundamental.<br />

Os testes bioquímicos são<br />

especialmente úteis para diagnosticar<br />

erros inatos do metabolismo,<br />

pois analisam a quantidade de<br />

determinadas substâncias no sangue<br />

ou na urina que podem indicar um<br />

problema metabólico.<br />

O teste de triagem neonatal, é um<br />

teste bioquímico obrigatório que<br />

é realizado em todos os recémnascidos<br />

para detectar a presença de<br />

certos erros inatos do metabolismo<br />

ainda em fase pré-clínica. Doenças<br />

como a fenilcetonúria, a galactosemia<br />

e a deficiência de biotinidase, são<br />

exemplos de patologias que podem<br />

ser diagnosticadas precocemente, e<br />

tratadas antes que ocorra qualquer<br />

dano neurológico ou mesmo a morte.<br />

Em casos suspeitos de DHMs, uma<br />

análise clínica abrangente deve<br />

ser realizada para encaminhar o<br />

paciente aos exames laboratoriais<br />

adequados. Os testes de urina são<br />

um bom começo, no entanto, não<br />

100 <strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023


LAB NEWS<br />

são suficientes para o diagnóstico, e<br />

devem ser acompanhados de análises<br />

sanguíneas que incluam uma série<br />

de marcadores metabólicos.<br />

Os testes de cromatografia de<br />

açúcares e aminoácidos na urina e<br />

no sangue também fazem parte dos<br />

exames iniciais, podendo auxiliar<br />

muito na identificação de DHMs. A<br />

partir desses exames e da suspeita<br />

clínica, é possível chegar próximo<br />

do diagnóstico correto. Mas o<br />

diagnóstico definitivo só pode ser<br />

feito por meio da determinação<br />

da atividade enzimática ou da<br />

identificação do defeito molecular,<br />

que são exames mais especializados<br />

e nem sempre disponíveis.<br />

Além dos testes bioquímicos,<br />

os testes genéticos também são<br />

importantes para o diagnóstico de<br />

erros inatos do metabolismo. Eles<br />

ajudam a identificar as mutações<br />

genéticas específicas que causam<br />

as doenças e podem ser usados<br />

para rastrear familiares em risco de<br />

desenvolver a doença.<br />

A incidência isolada de cada<br />

uma das doenças metabólicas é<br />

pequena, até porque tratam-se<br />

de doenças que, em geral, têm<br />

herança autossômica recessiva. No<br />

entanto, se forem contabilizados os<br />

dados dos cerca de 500 distúrbios<br />

conhecidos, a frequência se<br />

torna mais expressiva, de<br />

aproximadamente 1/5000 nascidos<br />

vivos. Isso significa que, embora<br />

essas doenças sejam consideradas<br />

raras, elas podem afetar mais<br />

pessoas do que se imagina.<br />

O conhecimento sobre os Erros Inatos<br />

do Metabolismo é fundamental<br />

para o aconselhamento familiar,<br />

visto que esses distúrbios genéticos<br />

clássicos podem ter impacto<br />

significativo no prognóstico do<br />

paciente e aumentar o risco de<br />

recorrência da doença. É importante<br />

que os profissionais de saúde<br />

estejam preparados para fornecer<br />

informações precisas e atualizadas<br />

sobre essas condições, bem como<br />

para auxiliar as famílias no processo<br />

de tomada de decisão relacionado<br />

ao planejamento reprodutivo e<br />

aconselhamento genético.<br />

Autora:<br />

Andreza Patricia Marinho de Souza Martins<br />

Biomédica multidisciplinar, formada na UNIRIO, mestre em química biológica pela UFRJ. Mestrado na área de biologia molecular, em diagnóstico de<br />

dengue por RT-PCR em tempo real. Escritora na área de farmácia para editora Sanar saúde. Copywriter na Clinicarx. Idealizadora do canal @uniprofimulti,<br />

que tem a finalidade de unir profissionais através da multidisciplinaridade.<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023<br />

101


DIREITO E SAÚDE<br />

A IMPORTÂNCIA DO REGISTRO<br />

DA MARCA EMPRESARIAL PARA O LABORATÓRIO<br />

Por Délio J. Ciriaco de Oliveira<br />

Prezado(a) Leitor(a), seja bem,<br />

vindo(a) a esta análise jurídica!<br />

A contemporaneidade das redes<br />

sociais fez com que muitos<br />

laboratórios saíssem do “anonimato”<br />

virtual e começassem a estabelecer<br />

uma relação com as redes sociais, tais<br />

como Instagram, Facebook, LinkedIn,<br />

e até mesmo TikTok.<br />

Muitos ainda, na mesma seara, adotaram<br />

políticas internas de modernização, no<br />

que tange a comunicação via sistemas,<br />

via WhatsApp corporativo, entre outros,<br />

ficando bem claro que as questões<br />

relacionadas às mídias sociais vieram<br />

para ficar.<br />

Seja um novo Laboratório, ou seja<br />

um Laboratório já existente, em<br />

algum momento nos últimos anos,<br />

você, empresário (a), certamente se<br />

viu requisitando para sua equipe de<br />

marketing, serviços como: repaginar<br />

seu logotipo, criar contas nas redes<br />

sociais, mudar e aprimorar o material<br />

gráfico, entre outros, correto ?!<br />

Se sua resposta for sim, o que pelo<br />

senso comum e expertise acreditamos<br />

que seja, pergunto-lhe: Mas e sobre<br />

a sua marca profissional, qual o seu<br />

cuidado com ela? Como você está<br />

protegendo a sua marca?<br />

Vamos lembrar que logotipo, contas<br />

em redes sociais, “pessoa jurídica”<br />

legalmente constituída, não garante<br />

a você empresário a proteção que sua<br />

marca precisa! Você sabia disto?<br />

Não cabe nos dias de hoje correr o<br />

risco de perder sua marca empresarial<br />

(nova ou não) pelo simples descuido<br />

com esta. Você tem que priorizar as<br />

questões que norteiam e blindam sua<br />

empresa da melhor forma possível,<br />

por isso ter sua marca devidamente<br />

registrada é de suma importância!<br />

Afinal, o que é o registro da<br />

marca empresarial?<br />

Lembrando que existe a razão social<br />

(contida em seu contrato social,<br />

vinculada junto à Receita Federal e<br />

Junta Comercial do seu Estado) e<br />

existe o nome fantasia, como você se<br />

divulga nas placas da sua Cidade, no<br />

seu site, nas redes socias.<br />

Exemplo:<br />

Razão social:<br />

“Laboratório ABC de Análises Clínicas<br />

Ltda.” Nome fantasia:<br />

“Laboratório do Povo”.<br />

O registro da sua marca empresarial<br />

(que pode ser do nome fantasia ou<br />

da razão social), (que a via de regra<br />

é do nome fantasia), que é o nome<br />

comercialmente conhecido na Cidade<br />

é um título assegurado pelo Instituto<br />

Nacional da Propriedade Industrial<br />

— INPI que autoriza a propriedade<br />

sobre a marca e o direito de utilizá-la<br />

com exclusividade no segmento de<br />

atuação em todo o Brasil.<br />

O registro da sua marca a protege de<br />

ser utilizada ou copiada por terceiros<br />

sem autorização.<br />

Ainda, não é raro que os empresários<br />

não deem o devido valor ao registro<br />

de sua própria marca, até que um<br />

102 <strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023


DIREITO E SAÚDE<br />

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<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023<br />

Evoluir para<br />

transformar<br />

B I O T E CNO L OGIA<br />

103


DIREITO E SAÚDE<br />

terceiro a registre e o “dono primário<br />

da marca” (que pode ser você), perca o<br />

direito ao uso e divulgação da mesma,<br />

por isso é de suma importância o<br />

registro de sua marca empresarial,<br />

de modo que o proprietário a utilize<br />

com exclusividade em todo o território<br />

Nacional assegurando que terceiros<br />

não se utilizem do mesmo nome sem<br />

a autorização devida.<br />

Para que haja o registro da marca do<br />

seu Laboratório, nos termos da Lei<br />

9.279 de 19996 – Lei da Propriedade<br />

Industrial, o mesmo pode ser<br />

requerido por pessoa física ou jurídica<br />

que tenha correlação com a própria<br />

marca a ser registrada.<br />

Um questionamento muito comum<br />

dos clientes é argumentar que a<br />

sua empresa possui mais tempo<br />

no mercado, que a outra empresa<br />

foi constituída depois, porém, isso<br />

não impede que, caso a empresa<br />

posteriormente constituída requeira<br />

o registro da marca junto ao INPI e<br />

obtenha decisão favorável para si,<br />

enquanto a sua empresa (mais antiga),<br />

perderá o direito ao uso da marca.<br />

ATENÇÃO a isto!!!!<br />

Evidentemente ainda que o registro<br />

da marca junto ao INPI passe pelo<br />

crivo de uma série de questões e<br />

exigências a serem cumpridas, para<br />

que o processo administrativo seja<br />

deferido ao final e saia a titularidade<br />

e uso da marca ao requerente,<br />

devendo ser feito por profissional<br />

de confiança do laboratório todo o<br />

requerimento e acompanhamento,<br />

preferencialmente por escritório de<br />

advocacia de sua confiança.<br />

As benesses em ter a marca de<br />

seu laboratório registrada junto ao<br />

INPI são inúmeras, mas entre elas,<br />

podemos destacar:<br />

• Credibilidade;<br />

• Apenas quem já deu entrada no<br />

processo de registro de marca tem o<br />

direito de franquear;<br />

• Evita cópias, pois com o registro de<br />

marca traz o direito de uso exclusivo<br />

no seu mercado;<br />

A seu turno o não registro de sua<br />

marca, deixará seu Laboratório<br />

desprotegido, frágil juridicamente<br />

nas situações empresárias, podemos<br />

destacar alguns riscos, entre eles:<br />

• Sua marca pode ser copiada;<br />

• Trocar o nome da empresa já fixo;<br />

• Pagamento de multa indenizatória<br />

por utilização de marca já registrada;<br />

• Custo de perder a marca.<br />

Assim, não adianta o empresário focar<br />

somente em um completo material<br />

gráfico ou em uma rede social<br />

composta por milhares de seguidores,<br />

se sua marca empresarial não estiver<br />

protegida juridicamente, pois colocará<br />

tudo em risco, tal como se assume o<br />

“risco de dirigir um carro, sem freios<br />

em uma descida”<br />

Proteção jurídica ao seu Laboratório!<br />

Está deve uma de suas metas em 2023!<br />

Obrigado e um grande abraço a todos!<br />

Autor:<br />

Délio J. Ciriaco de Oliveira<br />

Advogado em São Paulo, especialista em direito e processo do trabalho, especialista em direito contratual, especializando em advocacia consultiva, é<br />

sócio do escritório CIRIACO ADVOGADOS, localizado em São Paulo – Capital, é Professor de Pós Graduação em São Paulo-SP; São Luis do Maranhão-MA;<br />

Goiânia-GO e Palestrante, atuando na área da saúde, na defesa de empresas, clinicas e laboratórios.<br />

@ciriacoadvogados<br />

104 <strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023


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<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023<br />

105


CIÊNCIAS E SAÚDE<br />

TESTES PARA AVALIAÇÃO<br />

DA SAÚDE CARDÍACA<br />

Por Dr. Gilberto Augusto Teixeira Dalboni de Lima<br />

Olá, estimado leitor da prezada<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab. Desta vez<br />

vamos conversar sobre os testes<br />

laboratoriais comumente utilizados<br />

na avaliação da saúde cardíaca.<br />

Existem diversos testes laboratoriais<br />

que ajudam o médico no diagnóstico<br />

e no prognóstico de doenças que<br />

acometem o coração. O coração<br />

funciona como uma bomba muscular,<br />

capaz de impulsionar o fluxo<br />

sanguíneo por vasos de diferentes<br />

calibres até chegar aos capilares, os<br />

quais irrigam os tecidos; e depois o<br />

sangue retorna ao coração.<br />

Quando o tecido cardíaco sofre<br />

algum dano, mesmo que seja<br />

uma lesão microscópica, certas<br />

substâncias do interior das células<br />

musculares cardíacas extravasam<br />

para o meio extracelular e alcançam<br />

a corrente sanguínea. Dessa forma,<br />

esses biomarcadores podem ser<br />

detectados no sangue dos pacientes<br />

que sofreram ou que estão em alto<br />

risco de sofrerem, por exemplo, uma<br />

síndrome coronariana aguda ou<br />

uma isquemia cardíaca. Além disso,<br />

em algumas condições patológicas,<br />

como a insuficiência cardíaca, o<br />

coração aumenta a produção de<br />

certos hormônios, como veremos.<br />

Os biomarcadores cardíacos<br />

mais comuns utilizados<br />

atualmente são:<br />

• Creatinoquinase total (CK):<br />

inclui as três isoenzimas CK-MM,<br />

CK-MB e CK-BB, as quais são<br />

encontradas, principalmente, no<br />

músculo esquelético, no coração<br />

e no encéfalo, respectivamente.<br />

Portanto, esse biomarcador tem<br />

baixa especificidade, mas é útil no<br />

auxílio ao diagnóstico.<br />

• Creatinoquinase-MB (CK-MB):<br />

essa é a isoforma da CK que é<br />

específica para o músculo cardíaco.<br />

Esse teste permite diferenciar<br />

danos no coração de danos em<br />

outros órgãos, como os músculos<br />

esqueléticos e o cérebro. O aumento<br />

significativo dessa enzima pode ser<br />

detectado, aproximadamente, de<br />

três a seis horas após dores no peito<br />

em pacientes que sofreram um<br />

ataque cardíaco. O nível máximo no<br />

sangue pode ser detectado de 12 a<br />

24 horas e o nível normal é atingido<br />

após 48 a 72 horas.<br />

106 <strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023


Tuberculose Test<br />

Entamoeba-Giardia- Crypto Test


CIÊNCIAS E SAÚDE<br />

• Troponinas cardíacas: inclui<br />

as troponinas T e I, as quais<br />

são moléculas diferentes que<br />

desempenham funções diferentes<br />

no músculo cardíaco. Os aumentos<br />

de seus níveis no sangue estão<br />

associados a um pior prognóstico de<br />

doenças cardíacas e ocorrem de três<br />

a quatro horas após o dano cardíaco.<br />

Esses níveis elevados podem se<br />

manter por até duas semanas. Existe<br />

também o teste de alta sensibilidade<br />

para detectar quantidades muito<br />

menores das troponinas T e I.<br />

• Mioglobina: é uma proteína<br />

responsável por armazenar oxigênio<br />

extra nos músculos cardíacos e<br />

esqueléticos. Níveis elevados de<br />

mioglobina no sangue podem<br />

provocar danos nos rins. Esse é um<br />

biomarcador inespecífico, tendo<br />

em vista que está associado a<br />

problemas cardíacos (como ataque<br />

cardíaco) e problemas dos músculos<br />

esqueléticos (como rabdomiólise<br />

e distrofia muscular). Seus níveis<br />

plasmáticos aumentam rapidamente<br />

(de duas a três horas) chegando ao<br />

nível máximo em cerca de oito a doze<br />

horas após o dano cardíaco. Em 24h,<br />

os níveis voltam aos valores normais.<br />

• Peptídeo natriurético cerebral (BNP) e<br />

peptídeo natriurético tipo N-terminalpró-BNP<br />

(NT-pró-BNP): são hormônios<br />

produzidos pelo coração; eles são<br />

utilizados como biomarcadores para<br />

indicar o risco de um paciente ter uma<br />

insuficiência cardíaca ou um ataque<br />

cardíaco recorrente. O aumento dos<br />

níveis dessas substâncias significa um<br />

maior risco do desenvolvimento das<br />

condições patológicas citadas.<br />

Portanto, atualmente existe<br />

uma variedade significativa de<br />

biomarcadores que são usados em<br />

conjunto para auxiliar o médico no<br />

diagnóstico e no prognóstico de<br />

patologias cardíacas, como isquemia<br />

cardíaca, síndrome coronariana e<br />

ataque cardíaco. Devemos sempre<br />

lembrar que cada teste possui<br />

as suas próprias particularidades<br />

e deve ser interpretado pelo<br />

profissional da saúde habilitado<br />

e levando-se em consideração os<br />

outros testes, exames e sintomas<br />

clínicos do paciente.<br />

Bibliografia:<br />

https://www.testing.com/tests/cardiac-biomarkers/<br />

https://www.testing.com/tests/creatine-kinase-ck/<br />

https://www.testing.com/tests/ck-mb/<br />

https://emedicine.medscape.com/article/2073935-overview#a2<br />

https://medlineplus.gov/ency/article/007452.htm<br />

https://medlineplus.gov/ency/article/003663.htm<br />

https://www.testing.com/tests/myoglobin/<br />

https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7ascardiovasculares/insufici%C3%AAncia-card%C3%ADaca/<br />

insufici%C3%AAncia-card%C3%ADaca-ic?query=BNP<br />

https://www.testing.com/tests/bnp-and-nt-probnp/<br />

https://medlineplus.gov/lab-tests/natriuretic-peptide-tests-bnp-nt-probnp/<br />

Autor:<br />

Dr. Gilberto Augusto Teixeira Dalboni de Lima<br />

Doutor em Biotecnologia (UFF); Mestre em Farmacologia (UFRJ); Especialista em Análises Clínicas (F. Unyleya); Biomédico CRBM1-<br />

43416 (UFRJ); Habilitado em Análises Clínicas e em Pesquisa e Docência em Embriologia; Professor de Análises Clínicas, de Redação<br />

Científica e de Biomedicina; Coordenador e Palestrante no grupo Analistas Clínicos.<br />

Instagram: @prof.gilbertodelima - E-mail: gdalboni@id.uff.br<br />

108 <strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023


MINUTO LABORATÓRIO<br />

PLASMA POBRE EM PLAQUETAS (PPP)<br />

E SUA UTILIDADE NAS DOSAGENS DE COAGULAÇÃO<br />

Por Fábia Bezerra<br />

Sabemos que exames de coagulação<br />

são extremamente sensíveis a diversas<br />

situações como: volume, demora no<br />

garroteamento do braço, tempo para<br />

análise e, para quem não sabe, até a<br />

quantidade de plaquetas no plasma<br />

é capaz de interferir no resultado e<br />

causar muitas vezes, novas coletas<br />

desnecessárias e em casos mais graves,<br />

levar a diagnósticos precipitados.<br />

E como evitar?<br />

Se você assegurou que a amostra foi<br />

coletada dentro dos padrões preconizados,<br />

deve testar se sua centrifuga<br />

está adequada para a centrifugação.<br />

Validação:<br />

Segregue 20 amostras aleatórias<br />

coletadas em citrato de sódio e<br />

as centrifugue por 15 minutos,<br />

depois dose no modo aberto do seu<br />

equipamento de Hematologia as<br />

plaquetas de cada tubo. Após, confira<br />

se 100% das amostras apresentam<br />

valor abaixo de 10.000/mm3 de<br />

plaquetas no resultado. Desta forma,<br />

você valida que sua amostra está livre<br />

desse tipo de contaminação.<br />

E por que 15 minutos? Eu testei com 6,<br />

10, 15 e 20 minutos. Somente com 15<br />

e 20 minutos obtive 100% de sucesso<br />

na validação. E como normalmente<br />

são exames de urgência, optei em<br />

padronizar 15 minutos de centrifugação.<br />

Alguns estudos recomendam que<br />

a centrifugação seja realizada em<br />

centrífuga refrigerada (com exceção<br />

do exame de Fator VII) contudo, é um<br />

investimento que nem sempre está ao<br />

alcance dos laboratórios.<br />

O Clinical Laboratory Standards<br />

Institute (CLSI) recomenda a realização<br />

de centrifugação em 1500 g por 15<br />

minutos, à temperatura ambiente.<br />

Eu testei das duas formas a 3.000 rpm<br />

(centrífuga com 18 cm de raio) e, não<br />

houve diferença significativa a ponto<br />

de impactar a clínica do paciente.<br />

Não existe um consenso na literatura<br />

atual com relação ao tempo de<br />

centrifugação, portanto, fiquem à<br />

vontade para seguir o protocolo mais<br />

efetivo para sua realidade.<br />

Recomendo que realizem o teste<br />

de PPP semestralmente, após as<br />

manutenções preventivas e a qualquer<br />

manutenção corretiva. Nestes casos, o<br />

número de amostras pode ser reduzido<br />

para 3 ou 5 amostras. O Teste pode ser<br />

realizado por Técnicos de laboratório e<br />

validado por Analistas de Laboratório,<br />

com carimbo, data e assinatura.<br />

Caso não atinjam a performance<br />

de 100% de conformidade, acionar<br />

suporte da Engenharia clínica do<br />

seu laboratório que fará os ajustes<br />

necessários de rotações por minuto de<br />

acordo com o raio da sua centrifuga.<br />

Referências:<br />

1.Salvagno GL, Lippi G, Montagnana M, Franchini M, Poli G, Guidi<br />

GC. Influence of temperature and time before centrifugation of<br />

specimens for routine coagulation testing. Int J Lab Hematol.<br />

2009;31(4):462-7.<br />

2.Daves M, Giacomuzzi K, Tagnin E, Jani E, Adcock Funk DM,<br />

Favaloro EJ, et al. Influence of centrifuge brake on residual<br />

platelet count and routine coagulation tests in citrated plasma.<br />

Blood Coagul Fibrinolysis. 2014;25(3):292-5.<br />

3.Adcock DM, Hoefner DM, Kottke-Marchant K, Marlar RA,<br />

Szamosi DI, Warunek DJ. Collection, Transport, and Processing of<br />

Blood Specimens for Testing Plasma-Based Coagulation Assays<br />

and Molecular Hemostasis Assays. Clinical Laboratory Standards<br />

Institute; CLSI document H21-A5; 2008.<br />

4.https://www.rbac.org.br/artigos/influencia-do-tempode-centrifugacao-em-testes-de-coagulacao-tempo-deprotrombina-e-tempo-de-tromboplastina-parcial/acessado<br />

em 05/02/2023 às 14:55.<br />

5.https://www.fleury.com.br/medico/manuais-diagnosticos/<br />

testes-de-hemostasia/centrifugacao-testes<br />

Autora:<br />

Fábia Bezerra<br />

Biomédica, Gestora em Qualidade e Auditoria em Sáude;<br />

Gerente Nacional da Qualidade na Hapvida Diagnósticos.<br />

110 <strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023


MEDICINA GENÔMICA<br />

METAGENÔMICA:<br />

NOVO ESTUDO GLOBAL DE MICROBIOMA URBANO<br />

Por Nágela G. Safady<br />

A biodiversidade na Terra é abundante<br />

e a diversidade é ainda mais expressiva<br />

quando se trata de microrganismos.<br />

Os microrganismos apresentam alto<br />

potencial biotecnológico e vêm sendo<br />

utilizado na fabricação de alimentos<br />

e bebidas, na biorremediação e na<br />

produção de combustíveis e enzimas.<br />

No entanto, a estimativa é que apenas<br />

1% do total de microrganismos tenha<br />

sido identificado até o momento.<br />

Por outro lado, a prospecção de<br />

microrganismos vem acelerando<br />

progressivamente com as novas<br />

tecnologias disponíveis. E, atualmente,<br />

é possível analisar simultaneamente<br />

o genoma de diversos organismos<br />

coexistindo em uma comunidade<br />

através de uma abordagem chamada<br />

metagenômica.<br />

Metagenômica na identificação<br />

de microrganismos<br />

Estudos de identificação de<br />

microrganismos eram exclusivamente<br />

realizados através do isolamento em<br />

meio de cultivo. No entanto, além de o<br />

cultivo em laboratório ser uma técnica<br />

demorada, muitos microrganismos<br />

não são cultiváveis.<br />

As técnicas moleculares por sua<br />

vez, permitiram contornar esse<br />

problema. Dessa forma, se tornou<br />

possível identificar a presença de<br />

microrganismos em amostras ou até<br />

mesmo sequenciar todo seu material<br />

genético sem a necessidade do cultivo<br />

em laboratório.<br />

Neste cenário, no final dos anos<br />

90 surgiu um novo campo de<br />

estudo das ciências “ômicas”, a<br />

Metagenômica. A Metagenômica é<br />

o estudo da diversidade, taxonomia<br />

e do potencial funcional de uma<br />

comunidade microbiana coexistindo<br />

em um ambiente. Ou seja, esse<br />

estudo se resume em analisar a<br />

composição microbiana em diferentes<br />

ecossistemas, através da extração do<br />

DNA total de uma amostra.<br />

A Metagenômica desempenha um<br />

papel crucial para compreender<br />

os papéis bioquímicos e interação<br />

com fatores bióticos e abióticos de<br />

microrganismos não cultiváveis.<br />

Essa análise é utilizada para identificar<br />

a microbiota de diferentes ambientes,<br />

genes de interesse farmacêutico e<br />

industrial ou até mesmo estudar<br />

patologias emergentes e suas rotas de<br />

transmissão, como foi o caso do novo<br />

coronavírus SARS-CoV-2.<br />

Como é realizada a análise<br />

metagenômica?<br />

Diferentemente de outras técnicas<br />

de identificação de microrganismos,<br />

as análises metagenômicas não são<br />

realizadas de forma direcionada a um<br />

microrganismo específico. O objetivo<br />

do estudo é construir as chamadas<br />

bibliotecas metagenômicas, contendo<br />

o material genético de todos, ou<br />

112 <strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023


MEDICINA GENÔMICA<br />

grande parte, dos microrganismos<br />

do ambiente analisado. As amostras<br />

podem ser coletadas por exemplo<br />

de uma superfície, rio, solo ou do<br />

intestino de indivíduos ou animais.<br />

Em síntese, a análise<br />

metagenômica é composta por<br />

3 etapas principais:<br />

• Coleta da amostra e extração do<br />

DNA total<br />

• Sequenciamento do material genético<br />

• Análise de bioinformática<br />

Com o avanço das tecnologias<br />

moleculares, se tornou possível<br />

sequenciar bilhões de fragmentos<br />

de DNA simultaneamente através do<br />

Sequenciamento de Nova Geração<br />

(NGS). Dessa forma, a técnica<br />

permite obter toda a informação<br />

genética de diversos microrganismos<br />

de uma só vez, técnica conhecida<br />

como Shotgun. Também é possível<br />

diferenciar os microrganismos<br />

em uma amostra, utilizando<br />

abordagens mais direcionadas como<br />

a amplificação prévia de regiões<br />

conservadas, por exemplo o RNA<br />

ribossomal 16s de bactérias.<br />

Primeiro estudo global de<br />

microrganismos de áreas urbanas<br />

Como citado anteriormente, a<br />

metagenômica é uma importante<br />

ferramenta para a detecção de agentes<br />

patogênicos emergentes, detecção<br />

de rotas de transmissão de doenças.<br />

Além disso, outra função é a vigilância<br />

de microrganismos à medida que<br />

adquirem resistência a agentes<br />

antimicrobiano (AMR), assim como<br />

genes relacionados a essa resistência.<br />

Monitorar a presença de<br />

microrganismos ou genes AMR em<br />

regiões urbanas é muito importante<br />

devido ao aumento progressivo<br />

do uso indiscriminado de drogas<br />

antimicrobianas.<br />

Nesse cenário, em 2015 foi lançado<br />

o consórcio internacional MetaSUB<br />

(abreviação para Metagenômica e<br />

Metadesign de Metrôs e Biomas<br />

Urbanos), que reúne profissionais de<br />

vários países.<br />

O consórcio tem por objetivo construir<br />

um perfil molecular de cidades ao<br />

redor do mundo para identificar<br />

a densidade, tipos e dinâmica de<br />

metagenomas urbanos e perfis de<br />

resistência a antimicrobianos.<br />

Recentemente, o MetaSUB divulgou<br />

na revista Cell o primeiro estudo<br />

metagenômico de áreas urbanas<br />

de escala mundial. O estudo foi<br />

realizado em um período de 3 anos e<br />

analisou 4.728 amostras de 60 cidades<br />

distribuídas nos seis continentes. Os<br />

pesquisadores coletaram amostras do<br />

ar e de superfícies de áreas urbanas<br />

como hospitais e transportes públicos.<br />

Resultados do estudo<br />

Inicialmente os pesquisadores<br />

investigaram a distribuição de<br />

microrganismos nas regiões urbanas,<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023<br />

113


MEDICINA GENÔMICA<br />

especialmente para identificar se os<br />

ambientes urbanos possuem algum<br />

perfil específico de microbiota.<br />

Inicialmente, o estudo identificou<br />

cerca de 4 mil espécies conhecidas<br />

de microrganismos de áreas<br />

urbanas. Destes, identificaram um<br />

conjunto comum de 31 espécies<br />

de microrganismos em 97% das<br />

amostras analisadas.<br />

No entanto, os resultados de<br />

distribuição mostraram que cada<br />

cidade tem seu perfil molecular de<br />

microrganismos, como uma assinatura<br />

microbiana, que é impulsionada pela<br />

localização geográfica e climática.<br />

O estudo também identificou cerca<br />

de 11 mil vírus, 1300 bactérias, 2<br />

Archaea e mais de 800 mil sequências<br />

CRISPr que não foram encontradas em<br />

bancos de dados de referência.<br />

Quanto ao perfil de resistência a<br />

antimicrobianos, os pesquisadores<br />

identificaram sequencias de genes<br />

AMR, no entanto não necessariamente<br />

de forma abundante.<br />

Na Oceania e no Oriente Médio,<br />

por exemplo, a análise identificou<br />

genes ARM com menor quantidade<br />

em relação a outros continentes.<br />

Isso pode ser resultado de perfis de<br />

utilização de antimicrobianos ou<br />

pela própria diferença de geografia<br />

urbana entre as cidades.<br />

Por fim, o consórcio desenvolveu um<br />

conjunto de ferramentas para acessar<br />

e analisar o atlas do estudo global de<br />

metagenômica urbana.<br />

As ferramentas oferecem<br />

visualizações interativas dos<br />

resultados do estudo, os pipelines e<br />

figuras analíticas, entre outros. Todos<br />

os detalhes do estudo global e de<br />

outros realizados pelo grupo estão<br />

disponíveis no site metasub.org<br />

Referências<br />

Danko, David et al. “A global metagenomic map of urban<br />

microbiomes and antimicrobial resistance.” Cell, S0092-<br />

8674(21)00585-7. 2021, doi:10.1016/j.cell.2021.05.002<br />

Dulanto Chiang A, Dekker JP. From the Pipeline to the Bedside:<br />

Advances and Challenges in Clinical Metagenomics. J Infect<br />

Dis. 2020 ;221(Suppl 3):S331-S340. doi: 10.1093/infdis/jiz151.<br />

PMID: 31538184; PMCID: PMC7325616.<br />

Fadiji AE, Babalola OO. Metagenomics methods for the<br />

study of plant-associated microbial communities: A review.<br />

J Microbiol Methods. 2020 ;170:105860. doi: 10.1016/j.<br />

mimet.2020.105860. Epub 2020 Feb 4. PMID: 32027927.<br />

Laudadio I, Fulci V, Stronati L, Carissimi C. Next-Generation<br />

Metagenomics: Methodological Challenges and<br />

Opportunities. OMICS. 2019; 23(7):327-333. doi: 10.1089/<br />

omi.2019.0073. Epub 2019 Jun 12. PMID: 31188063.<br />

Wei, Fuwen et al. “Conservation metagenomics: a new branch<br />

of conservation biology.” Science China. Life sciences vol. 62,2.<br />

2019: 168-178. doi:10.1007/s11427-018-9423-3<br />

FONTE:<br />

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União de soluções tecnológicas para a prática da medicina de precisão. Nossa missão é ser referência de excelência no desenvolvimento de soluções<br />

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difundir cada vez mais o conhecimento.<br />

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BLOG DOS CIENTISTAS<br />

SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE<br />

INFORMAÇÕES LABORATORIAIS<br />

Por Ingrid Ferreira Costa<br />

Resumo<br />

O Sistema de Gerenciamento de<br />

Informações Laboratoriais é um<br />

software que lhe permite gerenciar<br />

os dados laboratoriais de forma mais<br />

automática. As principais funções são<br />

a gestão das amostras, integração dos<br />

instrumentos e a troca eletrônica de<br />

dados entre departamentos. Venha<br />

descobrir neste artigo!<br />

A princípio, a Indústria 5.0 veio<br />

para adicionar um toque humano<br />

à automação industrial presente<br />

fortemente na Indústria 4.0. Para<br />

os laboratórios, esse toque veio<br />

principalmente na forma do sistema<br />

de gerenciamento de informações<br />

laboratoriais, o sistema LIMS.<br />

O software de gerenciamento é um<br />

sistema que lhe permite gerenciar<br />

de forma mais efetiva os dados<br />

laboratoriais e associados. Sendo<br />

assim, melhora o fluxo de trabalho<br />

laboratorial e permite que o seu<br />

espaço seja um laboratório moderno.<br />

Mas como funciona o gerenciamento<br />

de laboratório através do software?<br />

Como os laboratórios se encaixam na<br />

Indústria 5.0? Confira tudo agora!<br />

O que é o Sistema de<br />

Gerenciamento de Informações<br />

Laboratoriais (LIMS)?<br />

O Sistema de Gerenciamento de<br />

Informações Laboratoriais é um<br />

software que lhe permite gerenciar<br />

os dados laboratoriais de forma mais<br />

automática. Seu nome (sistema LIMS)<br />

vem do inglês Laboratory Information<br />

Management System.<br />

118 <strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023


BLOG DOS CIENTISTAS<br />

A partir dele, é possível conduzir<br />

as operações do laboratório com<br />

mais facilidade, automatizando os<br />

fluxos de trabalho no espaço. Por<br />

isso, ele facilita o armazenamento,<br />

rastreamento e avaliação dos dados<br />

ao longo do tempo de trabalho.<br />

Dessa maneira, você consegue<br />

integrar informações, instrumentos<br />

e profissionais de forma muito<br />

mais simples.<br />

Quais são as principais<br />

características do sistema LIMS?<br />

As principais funções dos LIMS no<br />

gerenciamento de laboratório são a<br />

gestão das amostras, integração dos<br />

instrumentos e a troca eletrônica de<br />

dados entre departamentos. Além<br />

disso, outras operações executadas na<br />

gestão de laboratório são:<br />

- Manipulação de código de barras<br />

- Atribuição de funções/grupos para<br />

determinar os níveis de acesso e<br />

gerenciamento dos dados<br />

- Programação da calibração e<br />

manutenção dos instrumentos<br />

- Introdução de dados<br />

- Controle de qualidade<br />

- Criação de relatórios<br />

- Controle de tempo nos processos e<br />

manuseios em laboratório<br />

- Registro dos fluxos de trabalho<br />

O que é o ciclo de vida dos dados<br />

no sistema LIMS?<br />

Todas as informações e atividades<br />

registradas no sistema LIMS são<br />

objetos e eventos. Sendo assim, os<br />

objetos são tudo que já citamos até<br />

agora, como o registro de amostras,<br />

da instrumentação laboratorial, dos<br />

materiais de apoio, dos profissionais,<br />

entre outros.<br />

Já os eventos se referem ao ciclo de<br />

vida dos dados, ou seja, dos objetos. O<br />

exemplo mais comum é o ciclo de vida<br />

das amostras: primeiro ela é aceita,<br />

depois os resultados são adquiridos e<br />

validados e, por fim, há a emissão do<br />

relatório de teste.<br />

Mas esse não é o único ciclo de<br />

vida dentro do gerenciamento<br />

de dados!<br />

Principais ciclos de vida no<br />

sistema LIMS<br />

1. Fluxos comerciais<br />

2. Ciclo de vida dos recursos<br />

instrumentais<br />

3. Ciclo de vida dos materiais de<br />

suporte<br />

4. Ciclo de vida dos profissionais<br />

5. Gestão das documentações de<br />

origem interna e externa<br />

6. Fluxos administrativos para clientes<br />

externos<br />

7. Atividades auxiliares do laboratório<br />

Entre outros.<br />

Indústria 5.0 no Brasil e<br />

os laboratórios: como se<br />

relacionam?<br />

“A Indústria 5.0 no Brasil não é apenas<br />

sobre tecnologia, mas sobre como<br />

trabalhar em conjunto a tecnologia<br />

com os humanos.”<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023<br />

119


BLOG DOS CIENTISTAS<br />

A Indústria 5.0 no Brasil se trata<br />

da reumanização na corrida pela<br />

automação industrial. Ela se origina<br />

do desenvolvimento de tecnologias<br />

na Indústria 4.0, mas afirma que o<br />

pensamento humano ainda tem igual<br />

valor no processo de fabricação.<br />

As principais tecnologias que<br />

permitem a Indústria 5.0 são<br />

as Tecnologias da Informação e<br />

Comunicação (ICT), Inteligência<br />

Artificial (IA) e robótica. Juntas, elas<br />

estão criando e consolidando as<br />

principais tecnologias 5.0:<br />

- Cyber Physical System ou Sistemas<br />

Ciberfísicos (CPS)<br />

- Internet of Things ou Internet das<br />

Coisas (IoT)<br />

Qual a sua relação com o<br />

gerenciamento de laboratório?<br />

O principal papel da Indústria 5.0 é a<br />

criação de valor para além do resultado<br />

Sistema de Gerenciamento de Informações Laboratoriais<br />

financeiro. Sendo assim, além de<br />

aprimorar os ganhos da empresa, ela<br />

objetiva melhorar os aspectos da vida<br />

profissional, tornando ela inclusiva,<br />

sustentável e de qualidade.<br />

Dessa forma, a gestão de laboratório<br />

através do software de gerenciamento<br />

tem o papel de facilitar a vida do<br />

profissional sem excluí-lo dela. O<br />

software simplifica o fluxo de trabalho<br />

para que o trabalho humano no<br />

laboratório ocorra mais facilmente.<br />

Então, você também gostaria de saber<br />

mais sobre as Gestão da Qualidade em<br />

Laboratórios? Clique aqui para ler o<br />

nosso artigo sobre o assunto!<br />

Quais são as principais<br />

características da indústria 5.0?<br />

- Interconexão maior: a indústria 5.0 é<br />

120 <strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023


marcada pela colaboração forte entre<br />

homem e máquina<br />

- Suporte cognitivo: não há ameaça<br />

ou risco de eliminação do trabalho<br />

humano, pois ele é necessário para o<br />

melhor funcionamento das máquinas<br />

- Automação mais inteligente: através<br />

da combinação da automação com<br />

o suporte cognitivo humano, as<br />

empresas evitam decisões erradas ou<br />

inadequadas<br />

Quais são os benefícios de ter<br />

um sistema LIMS no laboratório?<br />

Dentro da indústria 5.0, o sistema<br />

de gestão do laboratório é o perfeito<br />

complemento para o suporte<br />

cognitivo dos funcionários do espaço.<br />

Por outro lado, ao automatizar o<br />

fluxo de informações, o software de<br />

gerenciamento torna os processos<br />

muito mais rápidos.<br />

Em contrapartida, esse não é o único<br />

benefício de ter um sistema LIMS:<br />

- Diminui o consumo de papel no<br />

laboratório<br />

- Fornece uma auditoria completa e<br />

rastreável<br />

- Reduz a chance de erro humano<br />

- Facilita o acesso e a troca de<br />

documentações entre os departamentos<br />

do laboratório<br />

- Melhora a conformidade regulamentar<br />

- Permite a análise dos dados para<br />

aprimorar os processos no laboratório<br />

- Simplifica o fluxo de trabalho<br />

Conclusão<br />

Em síntese, o laboratório faz parte<br />

de variadas indústrias que exigem<br />

exatidão nos resultados, o que<br />

significa que não deve haver erros<br />

ou falhas nos processos. Portanto,<br />

ao implantar um sistema LIMS, você<br />

melhora a eficiência operacional<br />

geral do laboratório.<br />

E o sistema LIMS não melhora apenas<br />

o fluxo operacional, pois também<br />

ajuda no fluxo financeiro. Ao se<br />

automatizar sem abandonar o suporte<br />

cognitivo, você aprimora a gestão em<br />

geral do espaço laboratorial.<br />

Conheça a plataforma da<br />

Biochemie Academy com cursos<br />

de Química Industrial, Gestão<br />

da Qualidade e Biotecnologia.<br />

E se eventualmente, você tiver<br />

interesse em cursos, treinamentos<br />

in company ou dúvidas sobre<br />

esse tema, entre em contato pelo<br />

e-mail: contato@biochemie.com.br<br />

BLOG DOS CIENTISTAS<br />

Autora:<br />

Ingrid Ferreira Costa<br />

Founder & CEO da Biochemie. Bacharel em Química. Bacharel em Química com Atribuições Tecnológicas. Mestrado em Ciências Farmacêuticas.<br />

Especialista em Growth Hacking. MBA em Marketing Estratégico Digital. Auditora Interna na ABNT ISO/IEC 17025:2017. Auditora Externa<br />

na ABNT ISO/IEC 17025:2017. Auditora Interna na ABNT ISO/IEC ISO 9001:2015. Auditora Líder na ABNT ISO/IEC 17025:2017, ABNT ISO/IEC<br />

15189:2015 e ABNT ISO/IEC 17043:2011. Se você tiver interesse em cursos, treinamentos in company ou dúvidas sobre esse tema, entre em<br />

contato pelo e-mail: contato@biochemie.com.br.<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023<br />

121


EPIDEMIOLOGIA<br />

PERSPECTIVA EPIDEMIOLÓGICA DO<br />

PAPILOMAVÍRUS HUMANO E PROGRESSÃO PARA<br />

NEOPLASIAS MALIGNAS<br />

Por Paulo Mafra; Geisiane Mafra<br />

Queridos leitores nesta terceira coluna<br />

sobre epidemiologia trago a Geisiane<br />

Mafra - biomédica pós graduanda em<br />

citologia clínica – UFPE onde falaremos<br />

um pouco sobre a Perspectiva<br />

Epidemiológica do HPV e sua evolução<br />

para neoplasias malignas. Desde já<br />

desejo uma boa leitura e espero que<br />

supra as expectativas.<br />

As Infecções Sexualmente<br />

Transmissíveis (ISTs), são infecções<br />

que possuem altos índices de<br />

incidência e prevalência. São<br />

ocasionadas por um número<br />

superior ao de 30 agentes etiológicos<br />

(que podem ser vírus, bactérias,<br />

fungos e protozoários). Segundo<br />

a Organização Mundial de Saúde<br />

(OMS) estima-se que, em um único<br />

dia, há mais de um milhão de casos<br />

Figura 1 Fonte: BORGES, 2019.<br />

novos de ISTs curáveis em pacientes<br />

com a faixa etária de 15 a 49 anos.<br />

números expressivos de pacientes<br />

acometidos, esta é um caso de<br />

saúde pública.<br />

O Papilomavírus Humano (HPV)<br />

sigla provinda do vernáculo inglês Em alguns pacientes, o HPV<br />

para Papilomavírus Humano é assintomático, que pode<br />

(Human Papiloma Virus – HPV) são culminar em subnotificação<br />

vírus que fazem parte do conjunto de alguns casos, ou seja, pode<br />

de IST, possuem alto potencial existir mais casos que os<br />

para ocasionar infecção na pele e/<br />

ou nas mucosas. A infecção por<br />

HPV é a IST mais frequente, e por<br />

catalogados. Em certos casos, o<br />

próprio organismo se encarrega<br />

de eliminá-lo.<br />

122 <strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023


EPIDEMIOLOGIA<br />

A infecção por este vírus acontece<br />

por meio do contato com a pele<br />

acometida, logo, é potencialmente<br />

entanto, pode se desencadear em<br />

outros sítios, como vulva (NMV),<br />

vagina (NMVA), pênis (NMP), ânus<br />

contagioso, podendo ocorrer a (NMA), boca e orofaringe (NMBO)<br />

contaminação em somente uma (Quadro 1).<br />

exposição. O HPV inicia a replicação<br />

primária, afetando o epitélio Em nível mundial, os pacientes<br />

escamoso com diversas partículas<br />

virais maturas (Figura 1). Depois<br />

com HPV atingem o número de,<br />

aproximadamente, 600 milhões<br />

da infiltração citoplasmática, de casos e estima-se que cerca<br />

a cápsula é totalmente ou de 80% da população venha a<br />

parcialmente retirada e o genoma contraí-lo em algum momento<br />

do vírus torna-se exposto, de sua vida. Um dos líderes<br />

alastrando-se de uma célula para<br />

outra. Pelas alterações celulares<br />

descritas, o HPV, muitas vezes,<br />

mundiais de incidência do HPV<br />

é o Brasil, onde o público mais<br />

afetado são pacientes do sexo<br />

progride para neoplasias malignas. feminino com a faixa etária<br />

A principal é Neoplasia Malignas<br />

de Colo de Útero (NMCU), no<br />

compreendida entre os 15 e 25<br />

anos de idade.<br />

Quadro 1 - Classificação dos HPVs consoante ao seu potencial oncogênico<br />

Fonte: HORTA; RAPOSO, 2018.<br />

Numa conversão em porcentagem<br />

para regiões mundiais, a mais<br />

elevada prevalência ocorre na<br />

África Subsaariana com o valor de<br />

24%, seguida de Europa Oriental<br />

com 21% e América Latina com a<br />

porcentagem de 16%. No Caribe e<br />

região da África Oriental, os índices<br />

superam o valor de 30%.<br />

No Brasil, um estudo epidemiológico<br />

sobre a prevalência nacional de<br />

infecção pelo HPV, realizado em 2017<br />

por meio da Associação Hospitalar<br />

Moinhos de Vento – Porto Alegre<br />

(RS), expôs o panorama brasileiro<br />

desta IST à tona. Do público analisado,<br />

54,6% eram positivos para HPV.<br />

Mais afundo, esta pesquisa ainda<br />

relatou os casos por capital, onde<br />

seus valores de incidência constam<br />

de forma individual. As estatísticas<br />

dividiram as capitais brasileiras<br />

em sete grupos, onde o primeiro<br />

englobava capitais com os índices<br />

entre 40% a 45% de acometimento.<br />

A segunda classe com as que ficaram<br />

124 <strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023


Analisador hematológico com<br />

diferencial em 3 partes e VHS<br />

- Resultados do teste VHS em apenas 2 min.<br />

- Apenas 80μL de sangue é necessário para CBC,<br />

diferencial de 3 partes e resultados VHS.<br />

- Resultados precisos de VHS de uma unidade de<br />

medição dedicada usando CBC e dados RBC agregados.<br />

- Não requer nenhum tubo especial.<br />

- Não requer reagentes especiais para o teste VHS.<br />

Siga nossas redes sociais e fique ligado<br />

em todas as novidades!<br />

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EPIDEMIOLOGIA<br />

entre os 45% a 50%. O terceiro<br />

conjunto dos valores de 50% a 55%.<br />

O quarto com as que estavam entre<br />

55% a 60%. O quinto com 60% a<br />

65%, no sexto as que representaram<br />

65% a 75% e, por último a categoria<br />

sem dados suficientes (Figura 2).<br />

Progressão para neoplasias<br />

malignas<br />

Os papilomavírus classificados<br />

como sendo de alto risco possuem<br />

um grande potencial carcinogênico,<br />

podendo estar envolvido na NMP,<br />

NMA, NMBO, NMV, NMVA e NMCU,<br />

que é o mais frequente. Em cerca<br />

de 5% de todas as neoplasias<br />

ocorre atribuição ao HPV, podendo<br />

este porcentual ser variante de<br />

acordo com localidade e nível<br />

socioeconômico dos cidadãos<br />

envolvidos. Em todo planeta<br />

530.000 casos anuais de neoplasias<br />

cervicais possuem o HPV como<br />

causa. A infecção persistente por<br />

HPV é a causa primordial para a<br />

crescente de risco de desenvolverse<br />

um tipo de neoplasia.<br />

Figura 2 Fonte: Brasil, 2017.<br />

As neoplasias mais relacionadas urológico. Os tipos neoplásicos<br />

com HPV são, a NMCU, terceiro que afligem ambos os sexos são a<br />

tipo mais frequente em mulheres NMA que é comum em pacientes<br />

brasileiras, a NMV e NMVA são HPV e HIV positivos e a NMBO foi<br />

mais raras. A NMP representa relacionada ao HPV em 25% dos<br />

2% dos casos de tumores do tipo casos catalogados.<br />

126 <strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023


EPIDEMIOLOGIA<br />

Neoplasia Maligna de Colo de<br />

Útero<br />

De todas as neoplasias que possuem<br />

relação com o HPV, a NMCU é a que<br />

mais expressa esta associação de<br />

forma estreita, em que 99,7% dos<br />

casos são HPV positivos. Por conta<br />

da elevada incidência e prevalência<br />

de mortalidade em mulheres de<br />

condição social e econômica baixa<br />

e em fase etária precoce, é encarado<br />

um problema de saúde pública no<br />

Brasil e em demais países que estão<br />

em desenvolvimento. Estas pacientes<br />

quando carecem de internação,<br />

acabam tendo que se resguardar do<br />

trabalho e vínculo com familiares,<br />

o que desencadeia danos sociais. A<br />

incidência de NMCU no Brasil para<br />

o triênio entre 2020 e 2022 é de<br />

16.590 casos, o que se traduz para<br />

15,43 casos em grupos de 100 mil<br />

mulheres. Já a estimativa global<br />

aponta para 570 mil novos casos.<br />

Ocorre uma diminuição em torno<br />

de 80% da mortalidade pela NMCU<br />

quando o rastreio é realizado<br />

corretamente em idades de 25<br />

a 65 anos, por meio do exame<br />

de Papanicolau e do adequado<br />

tratamento nas lesões que são<br />

precursoras e têm um potencial<br />

alto para a malignidade. Por isso,<br />

salienta-se a importância da<br />

informação acerca do rastreio, bem<br />

como a importância de realizá-lo.<br />

Neoplasia Maligna de Vulva<br />

A NMV é um tipo raro de neoplasia<br />

maligna que afeta principalmente<br />

os grandes e pequenos lábios.<br />

Representa apenas 5% das<br />

neoplasias ginecológicas. O perfil<br />

incidente apresenta-se em dois<br />

picos, principalmente. O primeiro é<br />

constituído por pacientes com 50<br />

anos de idade e estas quase sempre<br />

são HPV positivas. Já o segundo é<br />

formado por mulheres com cerca<br />

de 80 anos e a principal causa é<br />

a atrofia vulvar que acontece por<br />

consequência do hipoestrogenismo.<br />

O desenvolvimento da NMV é<br />

lento, por meio de lesões préneoplásicas<br />

que devem ser curadas<br />

antes da instalação da neoplasia.<br />

Isso significa dizer que quanto<br />

mais rápido o diagnóstico, maiores<br />

e melhores serão as chances de<br />

obtenção de sucesso.<br />

Neoplasia Maligna de Vagina<br />

A Neoplasia Maligna de Vagina<br />

é uma patologia pouco comum,<br />

equivale a cerca de 1% a 2% dos<br />

casos de neoplasias malignas no<br />

âmbito da ginecologia. O público<br />

alvo de mulheres atacadas pelo<br />

NMVA são as com idade superior<br />

a 60 anos e principalmente as que<br />

são HPV positivas. A região mais<br />

acometida da vagina é o terço<br />

superior da parede posterior da<br />

vagina. Assim como os demais,<br />

a NMVA apresenta cofatores<br />

associados e o HPV está incluso.<br />

128 <strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023


EPIDEMIOLOGIA<br />

Neoplasia Maligna de Pênis<br />

A NMP é um tumor de característica<br />

maligna no órgão sexual masculino.<br />

Considera-se inabitual, dado que equivale<br />

a somente 2% das neoplasias urológicas,<br />

traduzindo-se em números para 3 a<br />

7 casos em cada 100 mil habitantes<br />

brasileiros, sendo mais comum nas<br />

regiões norte e nordeste. Os homens<br />

mais afetados por esta neoplasia são os<br />

com mais de 50 anos, porém pode surgir<br />

idades inferiores a esta.<br />

Neoplasia Maligna de Ânus<br />

A NMA é um raro tumor maligno<br />

que acomete o ânus. Os casos<br />

malignos são raros, não superando<br />

o percentual de 2% dos tumores<br />

de intestino grosso e 3,5% dos<br />

casos de tumores anorretais, apesar<br />

disso, vem apresentando uma<br />

incidência progressiva. Em 90% dos<br />

NMA existe associação com o HPV,<br />

ficando esta relação extremamente<br />

nítida. A incidência de neoplasia de<br />

cólon e reto no Brasil foi de 34.280,<br />

no qual 16.660 casos eram em<br />

homens e 17.620 em mulheres.<br />

Neoplasia Maligna de Boca e<br />

Orofaringe<br />

A Neoplasia Maligna de Cabeça e<br />

Pescoço (NMCP), classe esta em<br />

que a NMBO está inclusa, é o sexto<br />

tipo de neoplasia mais frequente<br />

no mundo, com altas taxas não<br />

somente de incidência, como de<br />

mortalidade, com os valores de<br />

633 mil e 355 respectivamente.<br />

A NMBO abrange um grupo<br />

de neoplasias com aptidão<br />

para afetar a região da boca e<br />

orofaringe e possui diversas causas<br />

desencadeadoras. A Neoplasia<br />

Maligna de Boca (NMB) é uma das<br />

dez neoplasias mais costumeiras<br />

no Brasil, representando 4%<br />

da totalidade de todas estas,<br />

é a quinta neoplasia de maior<br />

incidência nos homens e sétima<br />

nas mulheres, com este parâmetro<br />

pode-se perceber que o público<br />

masculino é então mais impactado.<br />

A Neoplasia Maligna de Orofaringe<br />

(NMO) vem apresentando elevação<br />

de incidência. Para os anos de 2020<br />

a 2022 é aguardado o surgimento<br />

de 11.180 casos nos pacientes de<br />

sexo masculino e 4.010 nos de<br />

sexo feminino.<br />

O HPV possui um inegável<br />

potencial para progressão<br />

para neoplasias malignas. Seu<br />

mecanismo de invadir as células<br />

e modificar o genoma causa<br />

isso. É imprescindível que haja a<br />

sensibilização e vacinação a fim<br />

de que esta infecção não aconteça,<br />

diminuindo assim drasticamente os<br />

ricos do paciente ter as neoplasias<br />

malignas acima relatadas.<br />

Como citologia, epidemiologia,<br />

biomedicina e medicina<br />

oncológica, estão sempre em<br />

constante evolução, faz-se<br />

válido que haja continuidade<br />

de pesquisas que correlacionem<br />

o HPV com as neoplasias<br />

malignas. Assim, um panorama<br />

mais otimista e superabundante<br />

acerca de informações sobre<br />

a infecção, progressão para<br />

as neoplasias, diagnóstico e<br />

profilaxia será montado.<br />

Autores:<br />

Paulo Mafra<br />

Biomédico. Especialista em Epidemiologia e Vigilância em<br />

Saúde. Docente do Centro Educacional Vale do Ipanema -<br />

CEVI. Atuante na área laboratorial desde 2018.<br />

Contato (82) 9. 8125-2284 @pauloe.mafra<br />

Geisiane Mafra<br />

Biomédica Pós Graduanda em Citologia Clínica – UFPE<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023<br />

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LADY NEWS<br />

LABORATÓRIO CEPAC,<br />

UMA HISTÓRIA DE SUCESSO<br />

Por Eryna Ferreira de Alencar Souza<br />

Em março de 1993, um pequeno<br />

laboratório de análises clinicas<br />

iniciava suas atividades na cidade<br />

de Balsas, Estado do Maranhão,<br />

nas dependências da Policlínica Pe.<br />

Ângelo. A ideia partiu de um grupo<br />

de profissionais de saúde, Dr. Edmar<br />

A.de Oliveira (in memoriam), Dr.<br />

Franco G. Neviani, Dra. Eryna F.A.<br />

Souza e Paulo Roberto Marchioretto,<br />

que perceberam a necessidade<br />

de Balsas e região ter um serviços<br />

de apoio ao diagnostico, cujos<br />

resultados fossem de qualidade,<br />

rapidez e confiança, assim como<br />

também ofertar à população<br />

exames que não eram realizados no<br />

município, fato esse que gerava um<br />

grande transtorno aos pacientes, que<br />

tinham que se deslocarem pra outras<br />

cidades. Havia uma grande lacuna na<br />

área de análises clinicas e esse era o<br />

momento certo de abrir o laboratório.<br />

Nesses 30 anos, o laboratório CEPAC<br />

tem buscado trazer inovações em<br />

exames, equipamentos e sobretudo<br />

na qualidade laboratorial. Para tanto,<br />

filiou-se à Sociedade Brasileira de<br />

Analises Clinicas (SBAC), desde<br />

1998, e ao Programa Nacional de<br />

Controle de Qualidade (PNCQ), onde<br />

somos avaliados mensalmente e<br />

anualmente, tendo já recebido as<br />

certificações bronze, prata, ouro e<br />

atualmente Platina.<br />

Em 2021 o laboratório CEPAC, a<br />

convite da Dra Marbenia Linko,<br />

filiou-se a OFAC, instituição a qual<br />

tem sido de grande relevância para<br />

o laboratório, pois através desta,<br />

surgiram muitas oportunidades de<br />

qualificações da equipe, através dos<br />

cursos e palestras ofertadas, apoio<br />

jurídico, convivência e trocas de<br />

experiências com outros gestores de<br />

laboratórios de diferentes regiões<br />

do Brasil, por meio dos grupos de<br />

whasaap da OFAC. São inúmeros os<br />

benefícios, recebidos através desta<br />

associação, que veio fortalecer<br />

a gestão do CEPAC, ajudando o<br />

mesmo a ter excelência no que faz.<br />

Ao longo desses anos, a empresa<br />

sempre procurou valorizar e<br />

reconhecer os profissionais que<br />

se engajam e que buscam se<br />

aperfeiçoarem através de palestras,<br />

de treinamentos, de cursos e<br />

capacitações oferecidas. Para tanto<br />

há um investimento na educação<br />

continuada, para que os colaboradores<br />

possam desenvolver suas atividades<br />

com segurança e conhecimento.<br />

Outra forma de valorizar os<br />

profissionais é colaborando com o<br />

acesso dos mesmos, aos congressos<br />

e seminários de renomes nacionais,<br />

como o COMAC, CBAC, dentre outros.<br />

Também há uma valorização que se<br />

dá através de incentivos financeiros,<br />

tipo gratificações mensais, levandose<br />

em consideração alguns tópicos<br />

como: os níveis hierárquicos, tempo de<br />

trabalho, capacidade de coordenação<br />

de pessoal, comprometimento<br />

destes profissionais com suas tarefas,<br />

dentre outros.<br />

O laboratório CEPAC, visando<br />

cada vez mais se destacar no<br />

mercado como uma empresa que<br />

se preocupa com a qualidade dos<br />

serviços prestados na área de<br />

analises clinicas, tem investido<br />

constantemente na aquisição dos<br />

melhores equipamentos disponíveis<br />

no mercado e para tanto adquiriu<br />

130 <strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023


PROTEJA QUALQUER TIPO DE AMOSTRA<br />

Preservação e transporte de DNA/RNA<br />

Acomoda qualquer amostra, incluindo células, tecidos, amostras fecais, amostras<br />

difíceis de lisar, amostras de solo, plantas, microorganismos e fluidos corporais.<br />

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a Zymo Research


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equipamentos automatizados nos<br />

setores de hematologia, bioquímica<br />

e coagulação, cujos resultados são<br />

interfaceados evitando assim erros<br />

decorrentes da digitação.<br />

Visando ao crescimento da<br />

empresa, a oferta de serviços<br />

diferenciados e permitir o acesso<br />

da população aos serviços de<br />

exames laboratoriais, o CEPAC fez<br />

uma parceria com as melhores<br />

clinicas da cidade, através de<br />

postos de coletas implantados<br />

nas dependências destas<br />

unidades de saúde. Ainda nessa<br />

visão de crescimento, a empresa é<br />

pioneira nas coletas domiciliares<br />

e no atendimento diferenciado<br />

para crianças, permitindo que<br />

as mesmas não sintam tanto<br />

medo de serem furadas, para<br />

tanto criou-se um espaço kids,<br />

bem descontraídos e alegre, com<br />

flebotomistas capacitadas e bem<br />

experientes para lhe dar com esse<br />

tipo de clientes, os quais serão<br />

premiados com distribuição de<br />

brindes que os encantam.<br />

O laboratório CEPAC é o único na<br />

região que possui selo de qualidade<br />

e único laboratório particular a<br />

oferecer plantão 24 horas. A outra<br />

particularidade do CEPAC é liberar<br />

90% dos exames no mesmo dia,<br />

inclusive as dosagens de vitamina<br />

D, Procalcitonina, Ferritina, Ferro,<br />

Zinco, PSA,TSH, dentre outros.<br />

Pensando em ajudar socialmente<br />

a população menos favorecida<br />

da cidade de Balsas, a empresa<br />

implantou um posto de coleta<br />

bem estruturado e oferece preços<br />

diferenciados e acessíveis aos<br />

clientes do SUS, permitindo assim,<br />

que os mesmos tenham exames<br />

de qualidade, confiança e rapidez,<br />

num ambiente agradável onde são<br />

humanamente tratados.<br />

A visão do CEPAC é ser reconhecido<br />

pelos clientes e profissionais de saúde,<br />

pela qualidade, confiabilidade, rapidez<br />

nos atendimentos e resultados. Para<br />

tanto a empresa tem investido muito<br />

na qualificação de seus colaboradores,<br />

através de treinamentos, cursos,<br />

participação em educação continuada,<br />

congressos e também na aquisição de<br />

novos e modernos equipamentos.<br />

A missão da empresa é proporcionar<br />

auxilio no diagnóstico, com precisão<br />

e qualidade, produzindo resultados<br />

confiáveis, no prazo acordado e em<br />

busca da satisfação dos clientes.<br />

Os valores defendidos pelo CEPAC<br />

estão fundamentados na ética, no<br />

respeito e na confiança, tanto por<br />

parte dos clientes, como por parte<br />

da equipe de profissionais que<br />

fazem parte desta empresa.<br />

Finalizando, o laboratório CEPAC<br />

avançou muito nesses 30 anos, não<br />

só como um laboratório reconhecido<br />

e respeitado pela população e pelos<br />

demais profissionais de saúde, como<br />

também reconhecido e respeitado por<br />

médicos de outros municípios e Estados,<br />

que aceitam os exames realizados pelo<br />

CEPAC, sem contestação.<br />

Autora:<br />

Eryna Ferreira de Alencar Souza<br />

-Sócia proprietária do laboratório CEPAC Balsas<br />

-Conselheira Regional de Farmácia do Maranhão<br />

-Gestora Regional de Saúde da SES-MA<br />

-Farmaceutica da Farmácia Santa Marina em Balsas-MA<br />

132 <strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023


HEMATOLOGIA<br />

lançamento<br />

tranquilidade é<br />

desempenhar<br />

tanto com<br />

tão pouco<br />

EXZ 6000<br />

Analisador hematológico<br />

de deteccão automática com<br />

quantidades mínimas de sangue.<br />

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BIOSSEGURANÇA<br />

EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)<br />

E SUA IMPORTÂNCIA NO TRABALHO NA ÁREA DE SAÚDE<br />

Por: Camilla Amorim Acioli Borba; Sabrina Rocha Moreira; Matheus Claizoni dos Santos Silva; Jorge Luiz Silva Araújo-Filho<br />

A biossegurança no local de<br />

trabalho depende de toda a equipe,<br />

que deve planejar a tarefa a ser<br />

executada, verificar o funcionamento<br />

da aparelhagem a ser utilizada e<br />

conhecer o material a ser manipulado,<br />

bem como ter ciência das ações de<br />

biossegurança que devem tomar. A<br />

biossegurança, segundo a ANVISA,<br />

é um conjunto de medidas voltadas<br />

para ações de prevenção, minimização<br />

ou eliminação de riscos inerentes às<br />

atividades de pesquisa, produção,<br />

ensino, desenvolvimento tecnológico<br />

e prestação de serviços, que podem<br />

comprometer a saúde do homem,<br />

dos animais e do meio ambiente<br />

ou a qualidade dos trabalhos<br />

desenvolvidos. Essas medidas<br />

podem ser através de equipamentos<br />

individuais ou coletivos.<br />

A utilização adequada de EPI<br />

(equipamento de proteção<br />

individual) no cotidiano da área da<br />

saúde é, sem dúvidas, um aspecto<br />

de grande relevância dentro do<br />

contexto da biossegurança. Segundo<br />

a Norma Regulamentadora Nº6<br />

(NR-6), considera-se equipamento<br />

de proteção individual (EPI),<br />

todo dispositivo ou produto de<br />

uso individual utilizado pelo<br />

trabalhador, destinado à proteção<br />

aos riscos suscetíveis de ameaçar<br />

a segurança e a saúde no trabalho,<br />

tais como agentes infecciosos,<br />

tóxicos ou corrosivos, calor<br />

excessivo e fogo, além de também<br />

servir para evitar a contaminação<br />

do material em experimento ou em<br />

produção. Ainda disposto nesta<br />

norma, a empresa deve fornecer o<br />

EPI aos empregados de acordo com<br />

o risco ao qual ele estará submetido,<br />

em bom estado de conservação e<br />

funcionamento, em circunstâncias<br />

como: as medidas de ordem geral<br />

não ofereçam completa proteção<br />

contra esse risco de acidentes ou de<br />

doenças profissionais e do trabalho,<br />

durante a implantação das medidas<br />

de proteção coletiva ou para<br />

atender a situações de emergência.<br />

Se tratando do cenário da saúde, a<br />

NR-32 estabelece diretrizes básicas<br />

para a aplicação de medidas de<br />

proteção à segurança e à saúde dos<br />

trabalhadores dos serviços de saúde.<br />

Essa Norma Regulamentadora<br />

determina o uso de EPI adequados,<br />

tal como, touca, jaleco, máscara<br />

N95 descartável, luvas e óculos para<br />

a minimização dos riscos nesses<br />

ambientes. Apesar disso, ainda<br />

há muitos acidentes acontecendo<br />

entre os profissionais, fato que<br />

pode estar muito relacionado ao<br />

não conhecimento de medidas<br />

importantes de precaução. De<br />

acordo com o Ministério do<br />

Trabalho e Previdência, em 2020,<br />

foram registrados 41.403 acidentes<br />

de trabalho, por motivo típico, em<br />

134 <strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023


ambiente hospitalar (CNAE 8610 –<br />

Classificação Nacional de Atividades<br />

Econômicas) no Brasil. Analisando<br />

as estatísticas, disponibilizadas<br />

pelo Ministério e pelo Observatório<br />

de Segurança e Saúde no Trabalho,<br />

fica evidente que os profissionais<br />

da saúde constituem a classe<br />

ocupacional que registra o maior<br />

número de acidentes no ambiente<br />

laboral, sendo parcela significativa<br />

decorrente do não uso ou uso<br />

inadequado de EPI.<br />

Os trabalhadores da área da<br />

saúde apresentam-se sujeitos<br />

a grandes riscos no cotidiano<br />

das suas profissões já que estão<br />

corriqueiramente expostos a<br />

agentes e materiais com caráter<br />

infeccioso. Então, a utilização<br />

correta do EPI mostra-se um fator<br />

de extrema importância para<br />

minimizar ou minar possíveis danos<br />

que venham a ser ocasionados<br />

devido a acidentes. Ademais, é<br />

importante citar que além das<br />

consequências do acidente na vida<br />

do colaborador, que é o principal<br />

prejudicado, também há expressivo<br />

impacto relacionado a questão<br />

social e econômica envolvida numa<br />

possível incapacitação posterior à<br />

lesão, onde os problemas físicos<br />

desse profissional poderão trazer<br />

malefícios ao sistema de saúde<br />

em que ele trabalha devido a sua<br />

ausência.<br />

É importante citar os principais<br />

EPIs utilizados para proteção<br />

das diferentes partes do corpo:<br />

Cabeça e crânio: capacete de segurança<br />

contra impactos, perfurações, ação<br />

dos agentes meteorológicos, etc.<br />

Olhos: óculos contra impactos,<br />

que evita a cegueira total<br />

ou parcial e a conjuntivite. É<br />

utilizado em trabalhos onde<br />

existe o risco de impacto de<br />

amostras biológicas, estilhaços e<br />

limalhas. Também utilizados em<br />

procedimentos em laboratórios<br />

de pesquisa ou de análise clínica,<br />

evitando o respingo de líquidos e<br />

substâncias contaminantes.<br />

Vias respiratórias: protetor<br />

respiratório (máscaras), que previne<br />

problemas pulmonares e das vias<br />

respiratórias, e deve ser utilizado em<br />

ambientes com microrganismos,<br />

poeiras, gases, vapores nocivos.<br />

Existem inúmeros modelos, na<br />

área da saúde, para proteção de<br />

gotículas é recomendada máscara<br />

cirúrgica, e para proteção contra<br />

aerossóis, máscara N95 ou PFF2.<br />

Face: protetor facial, que protege<br />

contra impactos de partículas,<br />

respingos de produtos químicos,<br />

algumas protegem de radiação<br />

(infravermelha e ultravioleta) e<br />

ofuscamento, além de conferir<br />

proteção contra os respingos<br />

que podem conter vírus, fungos<br />

e bactérias.<br />

Ouvidos: protetores auriculares,<br />

que previne a surdez, o cansaço,<br />

a irritação e outros problemas<br />

psicológicos. Deve ser usada<br />

sempre que o ambiente apresentar<br />

níveis de ruído superiores aos<br />

aceitáveis, de acordo com a norma<br />

regulamentadora.<br />

Mãos e Braços: luvas, existem<br />

inúmeros modelos: as que<br />

protegem de microrganismos,<br />

de reagentes, choque elétrico,<br />

queimaduras, cortes e raspões e<br />

devem ser usadas em trabalhos<br />

de manipulação de produtos<br />

BIOSSEGURANÇA<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023<br />

135


BIOSSEGURANÇA<br />

químicos, materiais cortantes,<br />

ásperos, pesados e quentes. Para<br />

área da saúde as indicadas são<br />

as de látex ou de nitrilo, as de<br />

vinil não são adequadas, pois<br />

possuem porosidade elevada, que<br />

podem permitir a passagem de<br />

microrganismos.<br />

Pés: sapato fechado e botas, que<br />

proporcionam proteção contra<br />

materiais que podem cair nos pés,<br />

alguns modelos conferem isolamento<br />

contra eletricidade e umidade.<br />

Devem ser utilizadas por todos os<br />

profissionais da área da saúde<br />

Tronco: jalecos e aventais, que<br />

protegem de impactos, amostras<br />

contaminadas com microrganismos,<br />

gotas de produtos químicos.<br />

No ano de 2020, por exemplo,<br />

houve 33.004 casos em que<br />

profissionais ficaram afastados<br />

em decorrência de acidente em<br />

ambiente hospitalar, ocasionando<br />

notáveis prejuízos financeiros e<br />

estratégicos. Além disso, há a sua<br />

própria realidade em que estará<br />

impossibilitado de exercer sua<br />

profissão, podendo trazer custos<br />

emocionais, bem como se tornar<br />

possíveis vetores de enfermidade<br />

para o ambiente familiar.<br />

À luz dessas considerações, é<br />

notabilizada a necessidade de<br />

medidas de prevenção apropriadas<br />

que sejam baseadas, principalmente<br />

no uso do equipamento de<br />

proteção individual e na educação/<br />

capacitação permanente e<br />

continuada dos profissionais da<br />

saúde na área de biossegurança,<br />

buscando promover uma<br />

prática mais segura no exercício<br />

profissional e minimizar os riscos<br />

ocupacionais. Assim, torna-se<br />

relevante também a discussão a<br />

respeito da importância e desafio da<br />

equipe gestora do local, alinhadas<br />

com os objetivos de conscientizar e<br />

precaver o grupo de trabalhadores<br />

e pacientes. A partir do propósito<br />

central que é prevenir possíveis<br />

acidentes e infecções causadas por<br />

agentes diversos, cabe a essa gestão<br />

o estabelecimento de estratégias<br />

eficazes, bem como o fornecimento<br />

adequado de material para o uso<br />

dos profissionais colaborando,<br />

além dos benefícios já citados, com<br />

a produtividade.<br />

Autores:<br />

Jorge Luiz Silva Araújo-Filho<br />

(@dr.biossegurança)<br />

Biólogo, mestre em patologia, doutor em<br />

biotecnologia; palestrante e consultor em<br />

biossegurança.<br />

Camilla Amorim Acioli Borba<br />

Acadêmica de Medicina, UNINASSAU Recife<br />

Sabrina Rocha Moreira<br />

Acadêmica de Medicina, UNINASSAU Recife.<br />

Matheus Claizoni dos Santos Silva<br />

Acadêmico de Medicina, UNINASSAU Recife.<br />

136 <strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023


CITOMETRIA DE FLUXO<br />

QUANTIFICAÇÃO DE CÉLULAS CD34+<br />

POR CITOMETRIA DE FLUXO<br />

Por Bruna Garcia Nogueira, Helena Varela de Araújo e Rafaele Loureiro Azevedo<br />

O antígeno CD34 é uma glicoproteína<br />

monomérica com aproximadamente<br />

110kDa e é expressa em células progenitoras<br />

hematopoiéticas humanas,<br />

células endoteliais e fibroblastos<br />

embrionários. É o primeiro antígeno<br />

expresso na superfície celular que é<br />

encontrado em células progenitoras<br />

de todas as linhagens. Sendo assim,<br />

as células progenitoras hematopoiéticas<br />

CD34+ podem se diferenciar e<br />

restaurar a hematopoese de pacientes<br />

com mieloablação.<br />

Essas células CD34+ podem ser<br />

estimuladas e mobilizadas da medula<br />

óssea para o sangue periférico através<br />

de drogas citotóxicas, citocinas ou pela<br />

combinação dos dois. O mais utilizado<br />

atualmente é o G-CSF (Granulocyte<br />

Colony-Stimulating Factor), que na<br />

maioria das vezes possibilita que<br />

as células CD34+ sejam colhidas<br />

em quantidades suficientes para<br />

realização do transplante de célulastronco<br />

hematopoiéticas (TCTH).<br />

O TCTH pode ser indicado em diversas<br />

situações, como em neoplasias<br />

hematológicas, hemopatias benignas,<br />

Figura 1: Origem das células sanguíneas (TORTORA; DERRICKSON, 2010, p. 686)<br />

doenças autoimunes, doenças<br />

metabólicas e imunodeficiências<br />

primárias. Ele pode ser realizado<br />

através de sangue de cordão umbilical<br />

e placentário (SCUP) ou de sangue<br />

periférico (SP), que é dividido em<br />

algumas etapas, sendo elas:<br />

1) Mobilização: estímulo das células<br />

CD34+ através do G-CSF. Essa etapa<br />

leva aproximadamente entre 5 e 10<br />

dias para obter o maior número de<br />

células-tronco na circulação sanguínea.<br />

2) Monitoramento: quantificação<br />

das células CD34+ para determinar o<br />

melhor momento para a coleta.<br />

3) Leucaférese: coleta das célulastronco<br />

hematopoiéticas através de<br />

equipamento de aférese que separa os<br />

diferentes componentes sanguíneos,<br />

retirando aquele de interesse e<br />

devolvendo os restantes ao doador.<br />

Esse procedimento leva em torno de<br />

3 a 4 horas.<br />

138 <strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023


4) Criopreservação: as células são<br />

congeladas e guardadas até o dia do<br />

transplante.<br />

5) Condicionamento: aplicação<br />

de quimioterapia ou radioterapia<br />

para supressão medular. Existem<br />

protocolos para cada tipo de<br />

doença, sendo o objetivo principal<br />

destruir eficazmente as células<br />

neoplásicas ou doentes.<br />

6) Descongelamento e<br />

transplante: processo realizado<br />

como uma transfusão sanguínea no<br />

próprio leito do paciente e leva de<br />

uma a duas horas.<br />

A citometria de fluxo é um método<br />

rápido e eficaz para a etapa do<br />

monitoramento, já que consegue<br />

resultados em aproximadamente<br />

uma hora. Sendo assim, é o<br />

método de escolha para definir<br />

o melhor momento para a coleta<br />

das células CD34+.<br />

Sutherland e colaboradores. Esse<br />

protocolo determina várias variáveis<br />

que devem ser observadas para o<br />

melhor resultado possível, visto que<br />

as células-tronco hematopoiéticas<br />

(CTH) estão presentes em<br />

quantidades muito baixas nas<br />

amostras, sendo assim uma análise<br />

de eventos raros.<br />

Dentre as variáveis determinadas<br />

pelo protocolo ISHAGE estão:<br />

pipetagem reversa, utilização dos<br />

marcadores para identificação das<br />

células CD45+, CD34+ e o corante<br />

7AAD (7-Aminoactinomycin D) para<br />

determinar a viabilidade celular. Além<br />

disso, ele determina números mínimos<br />

de eventos a serem adquiridos, tanto<br />

de leucócitos CD45+ quanto de CTH<br />

CD34+, para uma melhor análise de<br />

consistência do exame.<br />

Autores:<br />

A contagem de células CD34+ pode<br />

ser realizada através de plataforma<br />

única ou plataforma dupla. Na<br />

plataforma única, adiciona-se<br />

microesferas fluorescentes (beads)<br />

com valor pré-definido por bula que<br />

permite o cálculo do valor absoluto<br />

das células CD34+ de acordo com<br />

a relação entre o número de esferas<br />

e o número de células CD34+<br />

adquiridos. Já na plataforma dupla<br />

é utilizado o valor de leucócitos<br />

obtidos através de um contador<br />

hematológico. Sendo assim, utilizar<br />

a plataforma única faz com que<br />

haja menos possibilidade de erros e<br />

variáveis que a plataforma dupla.<br />

Referências bibliográficas:<br />

1. Sutherland DR, Keeney M, Gratama JW. Enumeration of CD34+<br />

hematopoietic stem and progenitor cells. Curr Protoc Cytom. 2003<br />

Aug;Chapter 6:Unit 6.4. doi: 10.1002/0471142956.cy0604s25.<br />

PMID: 18770780.<br />

CITOMETRIA DE FLUXO<br />

Atualmente, o protocolo mais<br />

utilizado para realização do<br />

exame de quantificação de células<br />

CD34+ por citometria de fluxo é<br />

o ISHAGE (International Society<br />

of Hematotherapy and Graft<br />

Engineering), que foi estabelecido<br />

em 1995 pelo Prof. Dr. Robert<br />

Helena Varela de Araújo<br />

Biomédica graduada pela UFRN e pela University of Kent<br />

(Inglaterra). Especialista em Hematologia pelo Hospital<br />

Albert Einstein. Tem MBA em Gestão de Saúde pelo Centro<br />

Universitário São Camilo. Aluna de cursos na área de Marketing<br />

na ESPM. Foi assistente técnica do laboratório de citometria de<br />

fluxo do Whitehead Institute, MIT. Atualmente é supervisora<br />

do laboratório de citometria clínica do Beth Israel Deaconess<br />

- Harvard Medical School. Fundadora do @HemoFlow, maior<br />

página de ensino em citometria de fluxo do Instagram.<br />

Rafaele Loureiro de Azevedo<br />

Bióloga graduada pela Universidade Estácio de Sá,<br />

CRBio/RJ 121828/02-D. Especialista em hematologia<br />

pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Mestre em<br />

Imunobiológicos por BioManguinhos/Fundação Oswaldo<br />

Cruz. Atualmente é analista de inovação e operações<br />

farmacêuticas da Fiocruz/RJ. Tem experiência em<br />

Controle de Qualidade, Citometria de Fluxo e expressão de<br />

anticorpos monoclonais in vitro. É criadora de conteúdo e<br />

professora do @HemoFlow.<br />

Bruna Garcia Nogueira<br />

Farmacêutica graduada pela UnB, CRF/SP 95286.<br />

Especialista em Hematologia pelo Hospital Albert<br />

Einstein, com aperfeiçoamento em Citometria de<br />

Fluxo pelo Hospital das Clínicas da FMUSP. Analista<br />

especializada em citometria de fluxo no Hospital<br />

Albert Einstein. Criadora de conteúdo e professora<br />

do @HemoFlow<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023<br />

139


LOGÍSTICA LABORATORIAL<br />

A IMPORTÂNCIA DA QUALIDADE<br />

NA LOGÍSTICA<br />

Para abordar o tema Qualidade na Logística,<br />

precisamos falar da importância do sistema de<br />

gestão da qualidade SGQ.<br />

A NBR ISO 9001 requisitos, é uma das principais<br />

referências de gestão de qualidade para as<br />

empresas, pois norteia a organização para<br />

a melhoria nos seus processos, objetivando<br />

a satisfação de seus clientes, colaboradores,<br />

provedores externos e melhoria constante do SGQ.<br />

O comprometimento da alta direção no SGQ é<br />

imprescindível, onde junto aos seus gestores<br />

o planejamento dos processos para melhoria<br />

e robustez do SGQ na organização a curto,<br />

médio e longo prazo sejam implementados e<br />

difundidos a todos.<br />

Para aplicar SGQ nos processos logísticos<br />

é necessário que os gestores entendam a<br />

necessidade de aprimorar os procedimentos,<br />

qualificar a mão de obra, implantar os indicadores<br />

de desempenho que possibilitam validar a<br />

execução das tarefas e assegurar que estejam<br />

sendo cumpridas, possibilitando a tomada de<br />

decisões estratégicas e assertivas, a eficiência<br />

na gestão a fim de evitar processos que geram<br />

desperdícios e prejuízos, o registro das informações<br />

que permite que a rastreabilidade e agilidade na<br />

execução das atividades.<br />

Na logística voltada ao transporte e armazenagem<br />

de produtos de interesse a saúde, é comum a<br />

organização ter um SGQ de acordo com a norma<br />

ISO9001, porém as principais regras a serem<br />

estabelecidas pela organização são as boas práticas<br />

descritas nas Resoluções – RDC’s da ANVISA e<br />

legislações sanitárias locais que norteiam esses<br />

processos para garantia da integridade desses<br />

produtos até o destino/usuário final.<br />

As principais Resoluções (RDC) e Portaria para<br />

o transporte, distribuição e armazenagem de<br />

produtos de interesse a saúde são:<br />

• RDC 430 de 08 de outubro de 2020, que<br />

dispõe sobre as Boas Práticas de Distribuição,<br />

Armazenagem e de Transporte de Medicamentos;<br />

• RDC 653 de 24 de março de 2022, que altera<br />

(complementa) a resolução colegiada – RDC 430<br />

de 08 de outubro de 2020;<br />

• RDC 665 de 30 de março de 2022, que<br />

dispõe sobre as Boas Práticas de Fabricação de<br />

Produtos Médicos e Produtos para Diagnóstico<br />

de Uso In Vitro;<br />

• Portaria/SVS 344 de 12 de maio de 1998 que,<br />

aprova o Regulamento Técnico sobre substâncias e<br />

medicamentos sujeitos a controle especial;<br />

• RDC 504 de 27 de maio de 2021, que dispõe<br />

sobre as Boas Práticas para o transporte de<br />

material biológico humano.<br />

Neste sentido a figura do responsável técnico,<br />

profissional da saúde habilitado é fundamental<br />

para que a organização consiga atingir uma alta<br />

qualidade na prestação do serviço, garantindo que<br />

as boas práticas sejam difundidas a todos.<br />

Importante frisar que ao tratar de transporte,<br />

distribuição e armazenagem de medicamentos,<br />

insumos farmacêuticos, medicamentos de controle<br />

especial, insumos farmacêuticos de controle<br />

especial, a figura do responsável técnico deve<br />

ser exclusiva do profissional Farmacêutico, por<br />

atribuição única quanto a esta classe de produtos<br />

de interesse a saúde.<br />

Sua responsabilidade no SGQ é garantir que<br />

os processos relacionados a treinamentos aos<br />

colaboradores, qualificação de provedores<br />

externos (fornecedores), controle de higiene e<br />

limpeza do local e dos veículos, controle de pragas<br />

e vetores, controle de temperatura e umidade do<br />

armazém e veículos, compatibilidade de cargas,<br />

tratamento de ações corretivas e preventivas,<br />

produtos não conforme, estejam implementados<br />

garantindo além de um SGQ eficaz, que o produto<br />

de interesse a saúde enquanto nas dependências<br />

da organização tenha sua integridade garantida<br />

e sua entrega realizada com a qualidade<br />

assegurada ao destino final.<br />

A organização ainda deve dispor de uma boa<br />

infraestrutura para a guarda e armazenamento<br />

dos produtos, com área construída adequada<br />

que permita o monitoramento de temperatura<br />

e a conservação dos produtos, fatores<br />

relacionados diretamente é qualidade dos<br />

produtos de interesse a saúde.<br />

E é assim, com a implementação das boas práticas<br />

de armazenagem e distribuição de produtos<br />

de interesse a saúde, SGQ, atuação direta do<br />

Responsável Técnico, mão de obra qualificada,<br />

comprometimento da alta direção e gestores,<br />

que a Organização consegue garantir a prestação<br />

do serviço com eficácia, atendendo com maestria<br />

as expectativas de seus clientes, colaboradores,<br />

provedores externos (fornecedores), órgão<br />

governamentais e a cadeia Logistica voltada a este<br />

processo como um todo...<br />

Karina Ferreira/ Maria Izabel Vidal/ Vera Lucia Germano<br />

Farmacêuticas/Responsáveis Técnicas Grupo Prime.<br />

www.grupoprimecargo.com.br<br />

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Tel.: 11 4280-9110<br />

140 <strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023


HEMATOLOGIA<br />

COLORAÇÕES HEMATOLÓGICAS<br />

Por Dr. Luiz Arthur Calheiros Leite. PhD<br />

Um exame de sangue bem<br />

realizado é crucial para a avaliação<br />

precisa da morfologia celular e<br />

diagnóstico de diversas patologias.<br />

Para tanto, uma grande variedade<br />

de corantes Romanowsky (May-<br />

Grunwald Giemsa, Leishman,<br />

Wright) são rotineiramente<br />

utilizados para coloração do<br />

sangue periférico, e estes corantes<br />

possuem componentes químicos<br />

capazes evidenciar com clareza<br />

detalhes no núcleo e citoplasma<br />

de células hematológicas. Além<br />

disso, os corantes hematológicos<br />

diferenciam mais de 20 tons de<br />

cores, evidenciando nucléolos,<br />

halo perinuclear, grânulos tóxicos,<br />

corpúsculos de Dohle, basofilia<br />

Tabela 1 - Diferentes componentes celulares e as colorações<br />

características obtidas com corante de Romanowsky.<br />

citoplasmática em plasmócitos,<br />

bem como alterações eritrocitárias<br />

como policromasia. Os corantes<br />

hematológicos podem ser avaliados<br />

pelas variações de cores, listados na<br />

tabela abaixo:<br />

Contudo, nos últimos anos tem se<br />

pesquisado e procurado técnicas<br />

de colorações rápidas e práticas,<br />

denominadas de corantes panóticos<br />

rápidos que contém um fixador<br />

(metanol), o segundo corante (é<br />

a eosina) e o terceiro corante é o<br />

azul de metileno. O panótico tem<br />

sido usado devido a rapidez e pela<br />

dificuldade que muitos laboratórios<br />

têm em conseguir um pH adequado<br />

para as colorações hematológicas<br />

tradicionais (May-Grunwald Giemsa,<br />

Leishman e Wright). Entretanto,<br />

vale salientar que, corantes rápidos<br />

são extremamente limitados para<br />

a identificação de células que não<br />

são absolutamente normais, como:<br />

células imaturas com nucléolos,<br />

neutrófilos com corpos de Dohle,<br />

plasmócitos com halo perinuclear<br />

e alterações eritrocitárias, pois<br />

comumente queimam o núcleo<br />

de células nucleadas e possuem<br />

capacidade limitada de revelar<br />

corante quando comparados aos<br />

corantes hematológicos tradicionais.<br />

Além disso, os coradores automáticos<br />

de lâminas e os equipamentos<br />

de identicação de células por<br />

inteligência artificial exigem<br />

corantes como o May-Grunwald,<br />

Giemsa, Wright e o Leishman. Para,<br />

tanto, as companhias que produzem<br />

estes bons corantes trabalham<br />

com um alto padrão de controle<br />

qualidade e disponibilizam corantes<br />

de como o Wright e o Leishman, que<br />

coram lâminas de forma eficaz e<br />

rápida (4 minutos).<br />

Os corantes hematológicos são<br />

também particularmente úteis em<br />

casos de hiperleucocitose, onde<br />

ocorre coloração mais fraca do núcleo<br />

e os grânulos citoplasmáticos e pobre<br />

contraste nuclear-citoplasmático,<br />

142 <strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023


estes corantes são capazes de<br />

diferenciar anormalidades nucleares<br />

em linfócitos linfomatosos (linfócitos<br />

anômalos), bem como reconhecer<br />

blastos e seus diferentes padrões de<br />

cromatina (fina em mieloblastos,<br />

frouxa em monoblastos e densa<br />

em linfoblastos. Os bons corantes<br />

hematológicos também possibilitam<br />

a visualização de bastonetes de<br />

Auer, promielócitos hipogranulares<br />

e com núcleo em forma de halteres,<br />

prolinfócitos, potilhados basófilos,<br />

anel de Cabot, bem como anéis<br />

maláricos intraeritrocitários em<br />

pacientes com Plasmodium sp.<br />

Mesmo com os grandes avanços<br />

na hematologia, como citometria<br />

de fluxo, biologia molecular e<br />

citogenética, a análise da morfologia<br />

celular do sangue periférico e<br />

da medula óssea continuam<br />

sendo importantíssimos para o<br />

diagnóstico de numerosas doenças<br />

hematológicas, incluindo anemias,<br />

infecções e neoplasias hematológicas.<br />

Figura 1 – Esfregaços de sangue periférico corados pelo corante May-Grunwald Giemsa, evidenciando<br />

o vermelho nas hemácias em lágrima, os grânulos nos promielócitos, a basofilia e nucléolos em blastos e<br />

condensação da cromatina em um eritroblasto ortocromático.<br />

Com isto, recomenda-se que os corantes<br />

panóticos não sejam utilizados<br />

em detrimento dos corantes<br />

hematológicos, que irão possibilitar<br />

o diagnóstico precoce de síndromes<br />

mielodisplásicas, neoplasias mielóides<br />

maduras, leucemias agudas e<br />

linfomas periféricos.<br />

Referências<br />

1. Wright JH. A Rapid Method for the Differential Staining of Blood Films<br />

and Malarial Parasites. J Med Res. 1902 Jan;7(1):138-44.<br />

2. Paulo Henrique da Silva, Hemerson Bertassoni Alves, Samuel Ricardo<br />

Comar, Railson Henneberg, Júlio Cezar Merlin, Sérvio Túlio Stinghen;<br />

Hematologia Laboratorial: Teoria e Procedimentos; Artmed Editora, 2015.<br />

3. Paolo Gattuso, Vijaya B. Reddy, Shahla Masood; Differential Diagnosis in<br />

Cytopathology Book and Online Bundle; Cambridge University Press, 2014. pg 400.<br />

4. Romanowsky D (1891). Zur Frage der Parasitologie und Therapie der<br />

Malaria. St Petersburg Med Wochenschr. 16: 297–302, 307–315.<br />

5. Leishman W (1901). Note on a Simple and Rapid Method of Producing<br />

Romanowsky Staining in Malarial and other Blood Films. Br Med J. 2<br />

(2125): 757–758.<br />

6. Wright JH (1902). A Rapid Method for the Differential Staining of Blood<br />

Films and Malarial Parasites.<br />

7. Giemsa G (1904). Eine Vereinfachung und Vervollkommnung meiner<br />

Methylenazur-Methylenblau-Eosin-Färbemethode zur Erzielung der<br />

Romanowsky-Nochtschen Chromatinfärbung». Centralbl f Bakt etc. 37: 308–31.<br />

HEMATOLOGIA<br />

Autor<br />

Dr. Luiz Arthur Calheiros Leite, Ph.D.<br />

Professor de Hematologia, Mestrado e Doutorado em Hematologia e Bioquímica, UNIFESP e UFPE.<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023<br />

143


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sangue materno serviu de base para o<br />

desenvolvimento do diagnóstico pré-natal<br />

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anteriores, não representa riscos para o curso<br />

da gravidez porque o material de pesquisa é o<br />

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144 <strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023


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<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023<br />

145


INFORME DE MERCADO<br />

ANEMIA FERROPRIVA EM MULHERES JOVENS E ADULTAS<br />

Por: Amanda Albuquerque Bicalho<br />

Revisão: Clevisson Geraldo Resende Oliveira<br />

De acordo com a Organização Mundial da Saúde<br />

(OMS) - 2013, a anemia é um estado em que<br />

a concentração de hemoglobina do sangue é<br />

anormalmente baixa em consequência da carência<br />

de um ou mais nutrientes essenciais.<br />

A anemia ferropriva é considerada uma anemia<br />

hemolítica, já que tem como anormalidade a<br />

diminuição da vida das hemácias.<br />

Nesse tipo de anemia há danos significativos na<br />

síntese de hemoglobina, visto que o ferro é um<br />

dos seus principais componentes, já que auxilia<br />

a ligação do oxigênio com a hemoglobina,<br />

auxiliando assim o transporte do gás e formando a<br />

oxi-hemoglobina. Determinado fato ocorre devido<br />

à deficiência de ferro no organismo causada<br />

principalmente pela baixa ingestão desse metal e<br />

também pela perda crônica de sangue. (CUNHA DE<br />

SANTIS, Gil. 2019)<br />

A anemia ferropriva é hipoproliferativa, ou seja,<br />

há um distúrbio na medula óssea causando<br />

diminuição da produção de reticulócitos, podendo<br />

ser atribuído a alguns fatores como, falta de<br />

substrato (Ferro, B12, vitamina A e folato), falta de<br />

estimulo (problemas na liberação de eritropoetina<br />

(gliocoproteína produzida pelos rins, atua no<br />

estímulo e controle da eritropoiese), ou desordem<br />

na produção (mielodisplasias, hemorragias<br />

crônicas ou agudas, quimiotérapicos, etc).<br />

(NASCIMENTO BODACK, Camila - 2015)<br />

A anemia por deficiência de ferro é a mais<br />

recorrente no mundo, atingindo de 20% a 30%<br />

da população. O grupo das mulheres na idade<br />

fértil são as mais vulneráveis, pois a prevalência<br />

da deficiência de ferro em mulheres entre 20 e 49<br />

anos é de 11%, entre 50 a 69 anos é de 5%, e<br />

em faixa etária acima dos 70 anos, é de 2%, sendo<br />

mais evidente no período associado a menstruação<br />

(menacme). (RODRIGUES e JORGE, 2010, p 49).<br />

Durante o menacme, a mulher perde uma<br />

grande quantidade de ferro, que deve ser levado<br />

em consideração como potencial gerador da<br />

anemia ferropriva. Para que ocorra adequada<br />

eritropoiese, a quantidade de ferro necessária<br />

é de 5mg a 10mg/dia. Se o fornecimento for<br />

menor a 70% deste valor, ocorre a diminuição<br />

dos estoques, e, em aproximadamente quatro<br />

meses, a eritropoiese passa a ser deficitária, o<br />

que acarreta queda de 1.0 g/dL os valores de<br />

hemoglobina. Estudos têm mostrado valores<br />

médios de perdas sanguíneas entre 25 mL<br />

e 30 mL/mês para o fluxo menstrual, o que<br />

representa perda mensal entre 12,5 mg-15<br />

mg de ferro ou ainda, 0,4 mg-0,5 mg/dia, nos<br />

28 dias. Quando se agregam as perdas basais,<br />

a perda total de ferro devido à menstruação<br />

é cerca de 1,25 mg/dia. Isso significa que a<br />

necessidade de ferro em aproximadamente<br />

50% de todas as mulheres é superior a esse<br />

valor. (RODRIGUES e JORGE, 2010, p. 49).<br />

Os distúrbios durante o período de menstruação<br />

constituem importante problema clínico, afetando<br />

cerca de 25% a 30% das mulheres durante sua<br />

vida reprodutiva. As perdas sanguíneas acima<br />

de 80 mL por fluxo menstrual são consideradas<br />

excessivas (menorragia).<br />

As manifestações clínicas e fisiológicas em pessoas<br />

que se encontram com anemia ferropriva são<br />

nítidas, tais como, fadiga, apatia, irritabilidade,<br />

taquicardia, queda de cabelo, dor de cabeça,<br />

palidez, anorexia, diminuição da atenção e<br />

deficiências psicomotoras são alguns sintomas<br />

notáveis em pacientes que a desenvolvem. Essas<br />

manifestações são determinadas de acordo com os<br />

estágios de evolução dessa doença. Em pacientes<br />

do sexo feminino que se queixam desses sintomas<br />

logo na anamnese, deverá ser feito uma avaliação<br />

das perdas menstruais, caracterizando o seu ciclo,<br />

duração de fluxo, regularidade, volume excessivo e<br />

presença de coágulos. (MARINHO et al.2003).<br />

Para diagnosticar a anemia ferropriva deve-se procurar<br />

um médico para que haja realização de exames<br />

físicos e laboratoriais, como hemograma completo,<br />

contagem de reticulócitos, dosagem de ferritina e de<br />

ferro para sua confirmação. Além disso, exames de<br />

imagem e cérvico-vaginal auxiliam no diagnóstico<br />

da mulheres que sofrem com a menorragia irregular.<br />

(RODRIGUES et al. v. 32 p. 49-52, 2010)<br />

Tel : +55 31- 3489-5100<br />

146 <strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023


“O tratamento da anemia ferropriva é pautado<br />

na suplementação nutricional de ferro, por meio<br />

do consumo de alimentos fonte do mineral; ou<br />

medicamentoso; por meio de preparações de sais<br />

de ferro. Essa suplementação deve ser emergencial,<br />

contínua, eficaz e cautelosa, com o intuito de corrigir<br />

a baixa concentração de hemoglobina e repor os<br />

estoques de ferro (ferritina sérica) corporal. Considerase<br />

que o período de tratamento é de, no mínimo, dois<br />

a três meses.” (FREIRE et al. v.3, n. 1, 2020).<br />

Esse tratamento consiste em mudanças nas dietas dos<br />

pacientes com o objetivo de alterar o metabolismo<br />

de ferro em falta. Desta forma, são recomendados<br />

a ingestão de alimentos ricos em ferro, dando<br />

preferência para de origem animal (ferro heme)<br />

devido a sua maior absorção e também alimentos<br />

que contém vitamina C, já auxiliam a absorção desse<br />

mineral (FREIRE et al. v. 3, n, 1, 2020).<br />

Com o intuito de prevenir e tratar a anemia<br />

ferropriva, a suplementação medicamentosa muitas<br />

vezes é utilizada, mais comumente, por via oral.<br />

Sendo que algumas dessas suplementações estão<br />

mais presentes no dia a dia das pessoas com anemia<br />

ferropriva, como, o sulfato ferroso, o fumarato ferroso<br />

e o gluconato ferroso (FREIRE et al. v. 3, n, 1, 2020).<br />

A anemia por deficiência de ferro é a mais<br />

presente no nosso cotidiano, principalmente<br />

por ser uma anemia nutricional, já que o<br />

composto ferro é adquirido por meio dos<br />

alimentos. Dentre os grupos da sociedade,<br />

as mulheres são as mais afetadas devido a<br />

menorragia decorrente do ciclo menstrual. Caso<br />

não haja uma ingestão correta na quantidade<br />

desse metal no organismo, pode haver uma<br />

descompensação de ferro e consequentemente<br />

agravar os níveis da anemia ferropriva. Porém,<br />

como os sintomas são nítidos, caso o paciente<br />

realize os exames corretamente, poderá logo<br />

intervir nessa carência e realizar o tratamento.<br />

Para as mulheres que se já encontram no quadro<br />

de anemia ferropriva, são passados métodos<br />

alimentares e nutricionais e em casos mais<br />

graves suplementação de ferro medicamentosa<br />

via oral. Diante desse fato, conclui-se que, é de<br />

suma importância que as mulheres realizem<br />

diversos acompanhamentos em ginecologistas<br />

e nutricionistas, para que haja um controle em<br />

seu organismo diante a sua idade fértil, onde há<br />

mais perdas sanguíneas devido às menstruações<br />

e consequentemente para que esse ciclo biológico<br />

não venha causar uma futura anemia ferropriva,<br />

podendo prejudicar o seu estilo de vida.<br />

Referências:<br />

(CUNHA DE SANTIS, Gil - Anemia: definição, epidemiologia, fisiopatologia,<br />

classificação e tratamento. 2019)<br />

(NASCIMENTO BODACK, Camila - ANÁLISES DAS DIFERENTES METODOLOGIAS<br />

DE CONTAGEM DE RETICULÓCITOS E SEU IMPACTO NA INTERPRETAÇÃO<br />

LABORATORIAL DOS RESULTADOS. 2015)<br />

(ANVISA - AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. BOLETIM SAÚDE<br />

E ECONOMIA, 2013).<br />

(RODRIGUES, Lilian P; JORGE, Silvia Regina P. F. Deficiência de ferro na mulher<br />

adulta, <strong>Revista</strong> Brasileira de Hematologia e Hemoterapia, v. 32, p. 49, 2010).<br />

(RODRIGUES, Lilian P. JORGE, Silvia Regina PF. Deficiência de ferro na mulher<br />

adulta. <strong>Revista</strong> Brasileira de Hematologia e Hemoterapia, v. 32, p. 54-55, 2010).<br />

(Ginecologia endócrina: Manual de orientação. Ricardo Mello Marinho,<br />

Mauri José Piazza, João Pedro Junqueira Caetano ed. - São Paulo: Editora<br />

Ponto, 2003. v.01 .168 p.).<br />

RODRIGUES Lilian P. JORGE, Silvia Regina PF. Deficiência de ferro na mulher<br />

adulta. <strong>Revista</strong> Brasileira de Hematologia e Hemoterapia, v. 32 p. 49-52, 2010).<br />

(FREIRE, Sarah Torres; ALVES, Daniel Balduino; MAIA, Yara Lúcia Marques.<br />

Diagnóstico e tratamento da anemia ferropriva. Referências em Saúde da<br />

Faculdade Estácio de Sá de Goiás-RRS-FESGO, v. 3, n. 1, 2020).<br />

Imagens meramente ilustrativas<br />

INFORME DE MERCADO<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023<br />

147


INFORME DE MERCADO<br />

NIHON KOHDEN BRASIL INAUGURA SEDE EM INDAIATUBA<br />

Fundada em 1951 na cidade de Tokyo pelo Sr.<br />

Yoshio Ogino, a NIHON KOHDEN CORPORATION<br />

(NKC) tornou-se uma empresa multinacional<br />

especializada no desenvolvimento de<br />

tecnologias inovadoras e produção de<br />

equipamentos nas linhas de monitorização,<br />

cardiologia, neurologia, ventilação e<br />

diagnóstico in vitro (IVD). A NKC iniciou<br />

os negócios de IVD em 1972 quando foi<br />

lançado o primeiro analisador automático<br />

de células, MEK-1100 e ao longo dos anos,<br />

modelos com maior capacidade e mais<br />

avançados, são desenvolvidos para atender<br />

a linha humana e veterinária.<br />

A multinacional japonesa com mais de 7<br />

décadas de existência e presente no Brasil há<br />

mais de 50 anos, identificou a necessidade<br />

ampliar e conquistar novos negócios e decidiu<br />

buscar um novo local, fora de São Paulo. Em<br />

22 de novembro de 2022, a NIHON KOHDEN<br />

BRASIL inaugurou sua sede em Indaiatuba e<br />

contou com uma cerimônia simbólica com o<br />

Presidente/CEO Global, Hirokazu Ogino.<br />

A localização se tornou um dos pilares dessa<br />

mudança já que a empresa é consolidada<br />

em todo o interior de São Paulo nos vários<br />

segmentos de atuação. Especificamente, a<br />

cidade de Indaiatuba se tornou uma excelente<br />

escolha já que está localizada estrategicamente<br />

entre Campinas e Sorocaba. Além disso, possui<br />

acesso direto às principais rodovias do estado,<br />

em grande privilégio no interior paulista, dentre<br />

elas, as rodovias Anhanguera, Bandeirantes e<br />

Castelo Branco.<br />

Ela será base para todas as operações a nível<br />

nacional, facilitará o crescimento das operações<br />

e desempenho dos negócios.<br />

Por: Vanessa Santinato<br />

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148 <strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023


MEK-1305 CELLTAC α+, ANALISADOR AUTOMATIZADO<br />

HEMATOLÓGICO E VHS<br />

A NIHON KOHDEN DO BRASIL lançou<br />

o MEK-1305 (Celltac α+), um analisador<br />

automatizado para hemograma e VHS. O MEK-<br />

1305 é o primeiro analisador hematológico do<br />

mundo que pode medir a contagem sanguínea<br />

completa (CBC), incluindo o diferencial de 3<br />

partes de glóbulos brancos e a velocidade de<br />

sedimentação eritrocitária simultaneamente.<br />

INFORME DE MERCADO<br />

A NIHON KOHDEN desenvolveu o MEK-1305<br />

baseado no conceito de fornecer resultados de testes<br />

mais rápidos e precisos, que são importantes para<br />

a compreensão da condição clínica dos pacientes.<br />

A VHS é a taxa de sedimentação dos glóbulos<br />

vermelhos e é medida internacionalmente,<br />

principalmente em países em desenvolvimento<br />

para triagem e acompanhamento de inflamações<br />

como reumatismo e doenças infecciosas como<br />

tuberculose. O método de medição convencional<br />

da VHS leva pelo menos 60 minutos, mas o MEK-<br />

1305 realiza medições simultâneas de VHS e CBC<br />

em um tempo aproximado de 2 minutos. Como<br />

os resultados do teste podem ser confirmados<br />

imediatamente após a coleta de sangue, esperase<br />

que contribua para o diagnóstico preciso das<br />

condições da doença e a tomada de decisão para<br />

o tratamento na prática clínica.<br />

O equipamento é equipado com a exclusiva<br />

tecnologia CiRHEX TM da Nihon Kohden para<br />

medição de VHS.<br />

vermelhos e formação de rouleaux) obtido pela<br />

unidade de medição de VHS. Os resultados de VHS<br />

no MEK-1305 são altamente correlacionados com<br />

os valores do método Westergren, que foi usado<br />

como método de referência.<br />

Por: Vanessa Santinato<br />

Opte pela melhor tecnologia para o seu<br />

laboratório!<br />

Opte por equipamentos hematológicos<br />

Celltac da Nihon Kohden!<br />

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Não são necessários reagentes adicionais porque<br />

o valor de VHS de 1 hora exibido no MEK-1305 é<br />

gerado com base no hematócrito (HCT) e volume<br />

corpuscular médio (MCV) obtido da medição de<br />

CBC, bem como no silectrograma (uma forma de<br />

onda que representa a intensidade da luz que passa<br />

pelo sangue, que vai se modificando ao longo do<br />

tempo após o início da agregação de glóbulos<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023<br />

149


INFORME DE MERCADO<br />

O LAB REDE É REFERÊNCIA EM EXAMES PARA<br />

AVALIAÇÃO DAS ALERGIAS<br />

Atualmente, o ImmunoCAP®, ainda conhecido<br />

como RAST® por grande parte dos médicos<br />

prescritores, é considerado como referência na<br />

determinação de IgE específica, auxiliando no<br />

diagnóstico laboratorial de alergia. É um teste<br />

prático, rápido e seguro, executado a partir de<br />

uma amostra de sangue convencional.<br />

Não há como interpretar a dosagem de IgE<br />

específica dissociada da anamnese e de outros<br />

exames complementares. A presença de IgE<br />

detectável não indica, necessariamente, doença<br />

alérgica, tampouco sua ausência a exclui. É<br />

sempre importante ressaltar que a detecção<br />

de IgE específica indica somente que existe<br />

sensibilização, isto é, a determinação de IgE<br />

específica não faz diagnóstico de doença<br />

alérgica. Com isso, o resultado deve ser avaliado<br />

à luz da história, do exame do paciente, das<br />

características alergênicas do local, etc. Portanto,<br />

neste contexto, o papel do clínico é fundamental.<br />

O ImmunoCAP® tradicional avalia a reatividade<br />

contra extratos crus das fontes alergênicas,<br />

que contêm componentes alergênicos e<br />

não alergênicos. Entretanto, a gravidade<br />

da resposta alérgica pode variar conforme<br />

o componente molecular reconhecido pelo<br />

paciente. Os testes ImmunoCAP® moleculares<br />

determinam a reatividade IgE contra distintos<br />

componentes moleculares de uma mesma<br />

fonte alergênica.<br />

Por conta disso, a investigação laboratorial<br />

das alergias evoluiu para a era molecular,<br />

na qual as fontes alergênicas que causam<br />

a condição alérgica, são fragmentadas em<br />

seus componentes e pesquisadas de maneira<br />

única. Os componentes alergênicos utilizados<br />

são purificados de maneira natural (n) ou<br />

produzidos de forma recombinante (r) e sua<br />

nomenclatura apresenta as três primeiras<br />

letras do gênero, a primeira letra da espécie<br />

e um número correspondente à ordem de<br />

identificação da substância (por exemplo:<br />

camarão, Penaeus aztecus, é Pen a 1; látex,<br />

Hevea brasiliensis, é Hev b 1 a 14).<br />

Os componentes de alérgenos auxiliam<br />

os médicos a:<br />

• Diferenciar entre sensibilização primária e<br />

sensibilização de reatividade cruzada<br />

• Melhorar a avaliação do risco de uma reação<br />

sistêmica em comparação com uma resposta<br />

mais leve ou localizada<br />

• Identificar alérgenos para uma imunoterapia<br />

bem-sucedida (IT)<br />

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diretamente em seus dispositivos móveis<br />

(Android ou IOS). Pode realizar medidas,<br />

linhas retas, retângulos, polígonos,<br />

pontilhados, círculo concêntrico, círculo<br />

duplo, ângulo, comprimento, circunferência<br />

ou distância entre dois pontos, diretamente<br />

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Já para Windows, contamos com um<br />

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SP (11) 3522-8122<br />

suporte@biolabbrasil.com.br<br />

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https://www.instagram.com/biolabbrasil/<br />

150 <strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023


TESTE DE<br />

ALERGIA<br />

MOLECULAR<br />

LAB REDE<br />

Com componentes<br />

alérgenos<br />

O Lab Rede apresenta a tecnologia<br />

ImmunoCAP ® : a mais precisa,<br />

abrangente e avançada forma de<br />

diagnosticar alergias, proporcionando<br />

a melhor avaliação de cada caso e<br />

permitindo distinguir a sensibilização<br />

genuína da sensibilização devido à<br />

reatividade cruzada.<br />

COMO AGEM OS COMPONENTES<br />

DE ALÉRGENOS<br />

Fonte<br />

alergênica<br />

Extrato<br />

alergênico<br />

Componente<br />

de alérgeno<br />

específico<br />

Componente<br />

de alérgeno<br />

de reatividade<br />

cruzada<br />

• Sem risco de reações adversas<br />

• Alta qualidade do extrato alergênico<br />

• Baixo coeficiente de variação<br />

• Não requer suspensão de medicação<br />

• Para qualquer perfil de paciente<br />

• Necessário apenas um pequeno<br />

volume de sangue<br />

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INFORME DE MERCADO<br />

IMPORTÂNCIA DA FASE PRÉ-ANALÍTICA NA<br />

ANÁLISE CLÍNICA<br />

Os laboratórios clínicos têm a responsabilidade<br />

de oferecer resultados confiáveis e precisos<br />

dentro do menor tempo possível. Para isso,<br />

é importante atentar-se aos procedimentos<br />

durante todas as fases da análise clínica: préanalítica,<br />

analítica e pós-analítica. A fase préanalítica<br />

é especialmente crítica, pois é nessa<br />

fase que os erros mais comuns podem ocorrer, e<br />

eles podem afetar significativamente a precisão<br />

dos resultados dos testes laboratoriais.<br />

A fase pré-analítica pode ser dividida em cinco<br />

etapas: requisição dos exames, preparo do<br />

paciente, coleta, transporte e armazenamento<br />

das amostras.<br />

Requisição dos exames: Identificar corretamente<br />

o paciente e o material a ser coletado, além dos<br />

dados clínicos necessários para a análise.<br />

Preparo do paciente: O paciente deve seguir<br />

as instruções fornecidas pelo médico ou<br />

laboratório para minimizar riscos de erros, e<br />

sempre consultá-los em caso de dúvidas.<br />

Coleta da amostra: A coleta deve ser cautelosa,<br />

evitando contaminação ou hemólise (no caso<br />

de coleta de sangue). O tempo e a técnica de<br />

coleta, bem como o tipo de frasco ou tubo<br />

utilizado para coletar a amostra, também<br />

podem afetar os resultados do exame.<br />

Transporte da amostra: Deve ser realizado de<br />

forma rápida e eficiente, seguindo as normas da<br />

Anvisa para garantir a conservação da amostra.<br />

Armazenamento da amostra: Manter o<br />

material biológico nas condições ideais de<br />

conservação de cada amostra . É importante<br />

evitar congelamento e descongelamento<br />

consecutivos para preservar a integridade do<br />

material coletado.<br />

Sobre a FirstLab<br />

Com foco em análises clínicas, a FirstLab<br />

conta com linhas completas para as fases préanalítica<br />

e analítica. Além de produtos para seu<br />

laboratório, são também oferecidos conteúdos<br />

relacionados. Solicite seu e-book gratuito<br />

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Coleta” para um de nossos consultores.<br />

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152 <strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023


POR QUE INVESTIR EM EXAME MOLECULAR DE<br />

SEXAGEM FETAL?<br />

A popularização dos “chás revelação” abriu<br />

novas oportunidades para os laboratórios.<br />

Como o personagem principal desses eventos<br />

é o resultado de sexagem fetal, é importante<br />

que o resultado seja o mais confiável possível.<br />

INFORME DE MERCADO<br />

E, diferente do ultrassom morfológico, os<br />

exames moleculares de sexagem fetal podem<br />

ser feitos a partir da 8º semana de gestação, com<br />

confiabilidade de resultado superior a 99%.<br />

Para sua realização, é necessária apenas uma<br />

pequena amostra do sangue materno — o<br />

mesmo volume utilizado para exames de rotina.<br />

Através do plasma, conseguimos identificar se<br />

há ou não a presença do cromossomo sexual Y,<br />

que determina se o bebê é um menino. Sendo<br />

identificada sua ausência, significa que o bebê<br />

tem apenas o cromossomo X, ou seja, os pais<br />

esperam por uma menina.<br />

Embora não seja um exame de exigência<br />

clínica para o pré-natal, já que sua finalidade<br />

é exclusivamente conhecer o sexo do bebê, a<br />

sexagem fetal permite um contato maior com<br />

a gestante, já no início da gravidez, e em um<br />

momento de grande expectativa emocional.<br />

Se sentindo bem acolhida e confiante, essa<br />

cliente pode ser fidelizada por no mínimo seis<br />

meses, quando vai realizar desde os exames<br />

básicos de sangue e urina - como hemograma,<br />

glicose, sorologias para doenças como HIV,<br />

hepatites e toxoplasmose, tipagem sanguínea<br />

e fator RH - até exames mais específicos de<br />

controle mensal, como o coombs indireto, para<br />

aquelas com fator RH negativo e possibilidade<br />

do bebê ter o RH positivo.<br />

Oportunidade de fidelização<br />

O teste de sexagem fetal pode ser ofertado<br />

assim que a mulher realiza o Beta HCG<br />

confirmando a gestação. Para auxiliar com<br />

as ações de abordagem e de marketing,<br />

o Base Científica fornece aos laboratórios<br />

parceiros materiais digitais e impressos com<br />

as principais informações e dúvidas sobre o<br />

exame de Sexagem Fetal.<br />

Mulheres que optam pelo teste de sexagem<br />

fetal têm pressa em saber o sexo do seu<br />

bebê. Por isso, escolher um laboratório de<br />

biologia molecular que entregue os resultados<br />

com qualidade e em um tempo adequado é<br />

essencial para não frustrar essa expectativa.<br />

Para os laboratórios parceiros, o Base Científica<br />

estabelece o prazo padrão de 3 dias para a<br />

entrega do resultado, porém é possível reduzir<br />

esse prazo para 24 horas solicitando o exame<br />

de sexagem fetal de urgência.<br />

Como promoção exclusiva para novos apoiados,<br />

estamos oferecendo o teste de sexagem fetal<br />

com entrega de resultado em 24 horas, pelo<br />

mesmo valor do prazo de 3 dias.<br />

Acesse a página da promoção pelo QR Code e saiba<br />

como ser mais um apoiado Base Científica.<br />

Invista no teste de sexagem fetal e amplie as<br />

oportunidades de negócios do seu laboratório!<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023<br />

153


INFORME DE MERCADO<br />

A HORIBA MEDICAL ENTENDE O PODER QUE UMA LINHA TEM DE<br />

TRANSFORMAR O MUNDO E AGORA POSSUI UMA NOVA FAMÍLIA DE<br />

ANALISADORES E REAGENTES PARA HEMOSTASIA.<br />

• Torne a vida do seu laboratório mais fácil<br />

• Reduza o erro<br />

• Garanta a confiança médica em seus resultados<br />

• Envolva o laboratório em uma etapa adicional de qualidade<br />

• Aumente a capacidade de diagnóstico do seu laboratório<br />

Mude para nova geração de analisadores de<br />

hemostasia Horiba Medical<br />

Instrumentos de hemostasia compactos<br />

projetados para pequenos laboratórios para<br />

realizar testes de coagulação<br />

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• Dois canais de medição<br />

• Três metodologias de análise igual aos equipamentos automatizados<br />

• Sem manutenção<br />

• Velocidade aproximada 30 testes por hora.<br />

• Cubetas descartáveis de reação única (compatível com toda linha)<br />

• Equipamentos com áreas de cubetas de<br />

• pré-incubação e posicionamento de reagentes.<br />

• Ampla gama de reagentes oferecidos.<br />

• Contempla todo perfil de testes de hemostasia.<br />

• Mesmo reagentes e consumeis que os equipamentos automatizados.<br />

• Pode ser utilizado como back up dos equipamentos automatizados.<br />

• Compatível com QCP Horiba. Controle de qualidade Horiba dando maior<br />

confiabilidade ao teste.<br />

HORIBA Medical Brasil<br />

Tel.: (11) 2923-5400 - E-mail: marketing.br@horiba.com<br />

154 <strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023


Excelência<br />

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laboratório, independente do tamanho de sua rotina diária de Hemostasia?<br />

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com todos os testes de hemostasia, incluindo Dímero-D: um teste fundamental no<br />

diagnóstico de tromboembolismo pulmonar e trombose venosa e também tem sido<br />

muito utilizado no acompanhamento de casos de COVID-19.<br />

Soluções ainda mais completas.<br />

Infinitas possibilidades.


INFORME DE MERCADO<br />

QUER TRAZER MAIS AGILIDADE PARA O<br />

MOMENTO DA PUNÇÃO VENOSA?<br />

A Greiner Bio-One oferece o Equipamento Visualizador de Veias AV400, que projeta a imagem vascular em<br />

tempo real até 10mm de profundidade.<br />

A Greiner Bio-One entendendo os desafios<br />

na Área da Saúde se dedica para tornar o seu<br />

trabalho mais fácil e mais seguro. Sendo assim,<br />

oferece o Equipamento Visualizador de Veias<br />

AV400 portátil com infravermelho que projeta<br />

a imagem vascular em tempo real até 10mm<br />

de profundidade, uma solução simples que<br />

aprimora a visualização da veia superficial, em<br />

alta definição e velocidade.<br />

O procedimento de punção auxiliado pelo<br />

visualizador AV400 proporciona mais<br />

informações no momento da visualização,<br />

como a presença de veias bifurcadas, tortuosas,<br />

válvulas e veias palpáveis (mas não visíveis),<br />

facilitando a decisão de escolha da região para<br />

a punção e preservando a saúde das demais<br />

veias e membros.<br />

O Scanner Vascular AV400 foi desenvolvido<br />

para ser utilizado em diversos ambientes de<br />

saúde e auxiliar os profissionais durante os<br />

procedimentos de punção ou mapeamento de<br />

membros, como, por exemplo, em Laboratórios,<br />

Hospitais, Centro de Diagnósticos por Imagem e<br />

para Angiologia Vascular.<br />

Com o auxílio do AV400 as taxas de sucesso<br />

na primeira tentativa da punção aumentam, e<br />

assim o procedimento é realizado em menos<br />

tempo. Desta forma, otimizar o sistema saúdedoença<br />

é um fator relevante frente à dinâmica<br />

da área da saúde.<br />

Em meio a tantos desafios, o AV400 vem com<br />

o objetivo de minimizar: O stress emocional<br />

refletido pelo medo, pela dor e pela ansiedade;<br />

O stress físico (várias punções/ hematomas/<br />

edema) e o risco de infecções cruzadas.<br />

O procedimento de punção venosa guiado<br />

pelo visualizador de veia AV400 se torna mais<br />

seguro, pois proporciona mais informação<br />

visual durante a avaliação, e assim facilita a<br />

decisão de escolha da região para a punção,<br />

preservando a saúde das demais veias.<br />

O AV400 na área da Angiologia Vascular agiliza<br />

o processo de tratamentos estéticos como a<br />

Escleroterapia, visto que permite a visualização<br />

de veias que são muito superficiais para o<br />

ultrassom e muito profundas a olho nú.<br />

Você quer segurança durante os procedimentos?<br />

Adquira o AV400 Greiner Bio-One e proporcione<br />

ao seu cliente menos riscos e mais segurança.<br />

Greiner Bio-One<br />

A Greiner AG, sediada em Kremsmünster,<br />

Áustria, é mundialmente reconhecida pelas<br />

suas soluções em plástico e espuma. Dividi- se<br />

em três áreas de atuação: a Greiner Packaging<br />

produz embalagens plásticas para os setores<br />

alimentícios, de higiene e limpeza e muitos<br />

outros. A NEVEON é líder global na produção<br />

de espumas integradas e flexíveis, compostas<br />

de poliuretano com uma ampla gama de<br />

aplicações, desde assentos de carros, aviões até<br />

colchões. A Greiner Bio-One é parceira mundial<br />

das áreas de biotecno- logia, dispositivos<br />

médicos, institutos de pesquisa e life science.<br />

Para mais informações:<br />

Departamento de Marketing<br />

Telefone: +55 19 3468 9600<br />

E-mail: info@br.gbo.com<br />

156 <strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023


SÍFILIS: ENTENDA AS MANIFESTAÇÕES, OS SINTOMAS<br />

E AS AÇÕES DE PREVENÇÃO CONTRA A IST<br />

INFORME DE MERCADO<br />

A sífilis é uma das Infecções Sexualmente<br />

Transmissíveis (ISTs) mais conhecidas. Sem o<br />

tratamento correto, a doença pode atingir níveis<br />

graves e, ainda que curável, não há imunidade<br />

que nos proteja dela.<br />

No artigo de hoje, vamos entender melhor a<br />

doença, os seus sintomas e as formas de prevenção.<br />

O que é a sífilis?<br />

Causada pela bactéria Treponema pallidum, a<br />

sífilis se manifesta em quatro estágios. As fases<br />

primária e secundária são mais brandas, ainda<br />

que a possibilidade de transmissão seja alta.<br />

Na sífilis terciária, a falta de tratamento adequado<br />

pode levar a graves complicações, como lesões<br />

cutâneas e ósseas, além de problemas no sistema<br />

nervoso e no coração.<br />

A fase latente é também chamada de fase<br />

assintomática, pela não manifestação da<br />

doença. No entanto, ela ainda é perigosa e pode<br />

causar complicações. Por isso a importância da<br />

testagem constante para qualquer IST.<br />

A principal forma de diagnóstico é o teste rápido,<br />

que entrega o resultado em cerca de 30 minutos.<br />

Caso o diagnóstico seja positivo, é preciso fazer a<br />

confirmação com um exame laboratorial.<br />

Transmissão e sintomas<br />

Por ser uma IST, a sífilis pode ser transmitida por<br />

meio de relações sexuais sem proteção. Além<br />

disso, também é possível contrair a doença<br />

através de transfusão de sangue contaminado.<br />

Há também a possibilidade de sífilis congênita,<br />

quando uma mulher grávida infectada contamina<br />

o seu bebê. Nesses casos, as complicações mais<br />

graves incluem prematuridade, má-formação<br />

fetal ou aborto espontâneo.<br />

Vale lembrar que a infecção pode ser transmitida<br />

pelo beijo, mas somente se houver uma ferida de<br />

sífilis na boca de uma das pessoas.<br />

Os principais sintomas são:<br />

• Ferida indolor na região afetada pela bactéria<br />

(órgãos sexuais, virilha, ânus ou boca*);<br />

• Manchas e ínguas pelo corpo;<br />

• Febre;<br />

• Mal-estar.<br />

*A ferida aparece entre a segunda e a terceira<br />

semana após a relação sexual desprotegida com<br />

alguém infectado.<br />

Ainda que a ferida desapareça depois de um<br />

tempo, a testagem e o acompanhamento médico<br />

do paciente são importantes. O tratamento<br />

é realizado com um antibiótico chamado<br />

penicilina.<br />

Conheça o Imunotest Sífilis VDRL<br />

Para ampará-lo na prevenção e no diagnóstico<br />

da sífilis, o Renylab conta com o Imunotest Sífilis<br />

VDRL, que determina a presença de anticorpos<br />

no sangue do paciente.<br />

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<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023<br />

157


INFORME DE MERCADO<br />

UM MÉTODO REFERÊNCIA: HPLC, O MÉTODO PADRÃO<br />

OURO PARA DOSAGEM DE HBA1C<br />

A hemoglobina glicosilada (HbA1c) é o exame<br />

mais indicado para diagnosticar e monitorar o<br />

diabetes, através desse exame é possível indicar<br />

a concentração média de glicose no sangue ao<br />

longo das últimas 8 a 12 semanas.<br />

A metodologia HPLC (Cromatografia Líquida de<br />

Alta Pressão), é reconhecida como padrão ouro<br />

para essa dosagem, capaz de separar a HbA1c<br />

diretamente com a medição dos pontos de<br />

absorbância continuamente para formar uma<br />

curva de distribuição. Usando o algoritmo auto<br />

interativo de ajuste de curva de distribuição normal<br />

para obter um resultado preciso do teste de HbA1c,<br />

excluindo a interferência de hemoglobina variante<br />

e instável como LA1c. O modo de análise padrão<br />

relata as áreas de pico e porcentagem de HbA1a,<br />

HbA1b, HbF, LA1c, HbA1c, HbA0. E o resultado<br />

também inclui o valor do IFCC, NGSP e ADAG para<br />

diferentes necessidades.<br />

A GT Group tem em seu portfólio a opção<br />

perfeita para laboratórios que desejam ter<br />

o equipamento padrão ouro para dosagens<br />

de HbA1c, o HGT 900 Plus é um analisador<br />

totalmente automático, compacto, preciso,<br />

com rack de carregamento para até 5 amostras,<br />

resultados em 130 segundos sem interferência<br />

de variantes de Hemoglobina, ótimo custo<br />

por teste, ideal para pequenos e médios<br />

laboratórios.<br />

Quer saber mais sobre o HGT 900 Plus?<br />

Entre em contato com nossa equipe comercial<br />

pelo telefone: (31) 3589-5000<br />

IBMP E A LUTA CONTRA A HANSENÍASE<br />

A ocorrência de casos de hanseníase no Brasil ainda<br />

é bastante significativa. Segundo dados de 2020<br />

da OMS, o país é o 1º em número de novos casos<br />

nas Américas, representando 93,6% da região, e o<br />

segundo no mundo, com uma representação de<br />

14,11% globalmente, atrás apenas da Índia.<br />

O controle da hanseníase está contemplado no<br />

3º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável<br />

(ODS) da Organização das Nações Unidas<br />

(ONU), que visa promover o bem-estar e<br />

uma vida saudável, com a meta de combater<br />

as epidemias de aids, tuberculose, malária<br />

e outras doenças transmissíveis e tropicais<br />

negligenciadas até o ano de 2030.<br />

O IBMP como signatário do Pacto Global da<br />

ONU e tendo como um dos seus valores o de<br />

trazer soluções para saúde que sejam acessíveis<br />

à população e que propiciem mais vida e mais<br />

qualidade de vida, ao longo de sua história vem<br />

investindo em pesquisas sobre doenças tropicais<br />

negligenciadas, incluindo a Hanseníase.<br />

Hoje, o único teste registrado na Anvisa que<br />

utiliza a metodologia qPCR é o Kit IBMP Biomol<br />

Hanseníase. Além de toda a credibilidade que o<br />

controle de qualidade do IBMP traz para o produto,<br />

ele se destaca por utilizar Biologia Molecular e por<br />

eliminar incertezas frente a outras dermatoses,<br />

sem reações cruzadas.<br />

Quer conhecer as soluções do IBMP?<br />

Acesse o site ou converse com a equipe comercial<br />

www.ibmp.org.br<br />

comercial@ibmp.org.br<br />

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158 <strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023


INFORME DE MERCADO<br />

DSS – O MELHOR REAGENTE PARA INDUÇÃO DE COLITE<br />

EM MODELOS ANIMAIS<br />

A Doença Inflamatória Intestinal (DII) refere-se<br />

a um grupo de doenças inflamatórias crônicas<br />

que afetam o trato gastrointestinal, podendo<br />

ser divididas em duas categorias com base<br />

em seus mecanismos patogênicos: a colite<br />

ulcerativa, que afeta principalmente o cólon e o<br />

reto, e a doença de Crohn, que pode afetar todo<br />

o trato gastrointestinal.<br />

Os estudos em modelos animais têm se<br />

mostrado os mais eficazes e informativos<br />

para demonstrar os mecanismos patogênicos<br />

relacionados a essa doença. Entre vários<br />

modelos de colite induzida quimicamente,<br />

o modelo induzido pelo Dextran Sulfato de<br />

Sódio (DSS) é amplamente utilizado devido à<br />

sua facilidade de administração e mecanismo<br />

altamente semelhante à colite ulcerativa<br />

humana. O Dextran Sulfato de Sódio (DSS) é<br />

um derivado polianiônico da dextrana: sua<br />

administração via água potável desencadeia o<br />

desenvolvimento de colite em camundongos<br />

e ratos pela ligação aos ácidos graxos de<br />

cadeia média presentes no cólon, induzindo<br />

inflamação. Resultados reprodutíveis podem<br />

ser observados em um curto período de<br />

tempo PRO-IN de 7 em a 10 Tempo dias, após Real administração gratuito da<br />

concentração adequada de DSS.<br />

O DSS da MP Biomedicals possui elevada pureza e<br />

solubilidade em água, o que facilita sua oferta aos<br />

animais e o torna um produto amplamente utilizado<br />

com mais de 8.000 citações em publicações científicas.<br />

TESTES QUE VOCÊ PRECISA.<br />

RESULTADOS QUE VOCÊ PODE CONFIAR<br />

O Programa Nacional de Controle de Qualidade oferece a ferramenta PRO-IN em Tempo Real<br />

gratuitamente a todos os laboratórios que adquirem as amostras para controle interno da<br />

qualidade – PRO-IN, sejam Laboratórios Participantes do PNCQ, ou não, através de um<br />

cadastro simples.<br />

CURSOS PNCQ GESTOR EM 2023 INCLUI GESTÃO DE RISCOS<br />

PNCQ Gestor presencial em 2023 com<br />

descontos na Auditoria do SNA-DICQ/SBAC<br />

O PNCQ incentiva seus Associados a implantarem<br />

um Sistema de Gestão da Qualidade, visando a<br />

Acreditação, que é a Certificação de Qualidade<br />

de laboratórios clínicos, independentemente do<br />

tamanho e complexidade do seu laboratório.<br />

O Curso “Preparação do Laboratório para<br />

Implantação de um Sistema de Gestão da<br />

Qualidade – PNCQ Gestor e Formação de<br />

Auditores Internos”, oferece um passo-a-passo<br />

para a implantação de um SGQ, as funcionalidades<br />

do software PNCQ Gestor e todas as orientações<br />

para adequar seu laboratório aos requisitos para<br />

a Acreditação pelo SNA-DICQ/SBAC. Após o curso,<br />

O PRO-IN em Tempo Real é uma ferramenta que auxilia os laboratórios na elaboração e na<br />

avaliação de seu controle interno. Com navegação acelerada e inserção de valores facilitada,<br />

disponibiliza, entre outros:<br />

• Gráfico de Levey Jennings automático<br />

oferecemos consultoria via e-mail para esclarecer<br />

as dúvidas inerentes à Gestão da Qualidade.<br />

• Regras de Westgard podem ser personalizadas pelo seu laboratório<br />

• Média, Desvio Padrão (DP) e Coeficiente de Variação (CV%) automáticos<br />

Estão abertas as inscrições para o Curso PNCQ<br />

Gestor em Belém, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba,<br />

Florianópolis (Pré 48º CBAC), Fortaleza, Goiânia,<br />

Porto Alegre, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro,<br />

Salvador, São Luís, São Paulo, Uberlândia e Vitória.<br />

Há valores diferenciados para os<br />

laboratórios que já possuem o software –<br />

consulte-nos!<br />

• Possibilidade de comparar seu desempenho com o de outros usuários<br />

E o SNA-DICQ/SBAC oferece descontos especiais na<br />

Auditoria Inicial para os participantes deste curso.<br />

• Resultados e gráficos podem ser impressos ou arquivados por tempo indefinido, à<br />

disposição da fiscalização da Vigilância Sanitária ou Instituição Acreditadora<br />

Facilite a implantação do Controle Interno de Qualidade no seu Laboratório. Fornecemos um<br />

amplo menu de amostras para controle com qualidade certificada!<br />

Inscreva-se no site www.pncq.org.br<br />

Baixe agora o Catálogo de Produtos 2022, escolha as amostras do PRO-IN necessárias para a<br />

sua rotina e utilize o PRO-IN em Tempo Real. É GRÁTIS<br />

Telefone: (21) 3172-7100 | 25696867<br />

Facebook: @PNCQoficial<br />

pncq@pncq.org.br<br />

Instagram: @pncqoficial<br />

Telefone: (21) 3172-7100 | 25696867<br />

Rua Vicente Licíneo, 193 - Tijuca - Rio de Janeiro/RJ - CEP: 20270-340 Linkedin: /pncq-oficial<br />

pncq@pncq.org.br<br />

Rua Vicente Licíneo, 193<br />

Tijuca - Rio de Janeiro/RJ<br />

160<br />

CEP: 20270-340<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023<br />

Facebook: @PNCQoficial


ELETRÓLITOS ST-200 HCO3/PCO2<br />

SISTEMA INOVADOR DE DOSAGEM DE ELETRÓLITOS COM OPÇÃO PARA HCO3 (BIOCARBONATO) E PCO2<br />

A QUALLYX apresenta a linha de analisadores de eletrólitos fabricados<br />

pela empresa SENSACORE.<br />

INFORME DE MERCADO<br />

A SENSACORE é uma indústria especializada em sensores de alta<br />

precisão aplicados ao diagnóstico in vitro.<br />

O ST-200 TOUCH realiza as seguintes medições<br />

- Na+, K+, Ca++, Cl-, pH e (Li ou HCO3/PCO2),<br />

- São 12 possíveis combinações em um único equipamento,<br />

- Monitor touch Screen + leitor de código de barras<br />

quallyx.com.br / quallyxvet.com.br / (11) 93065-9880 vendas@quallyx.com.br<br />

MEDIXLAB INOVA COM PORTFÓLIO COMPLETO PARA UM<br />

PRÉ-ANALÍTICO CONFIÁVEL E DIAGNÓSTICOS MAIS PRECISOS<br />

Com uma linha completa de materiais de<br />

alta qualidade para coleta e preparação de<br />

amostras, a MedixLab aprimora o processo<br />

pré-analítico, garantindo segurança na rotina<br />

de coleta, preservação de amostras biológicas<br />

e diagnósticos.<br />

Com produtos especializados na divisão<br />

diagnóstica, a Medix reforça seu compromisso de<br />

excelência em inovação, sem deixar de lado sua<br />

expertise de anos de atuação.<br />

São destaques da linha pré-analítica:<br />

Scalps e Agulhas Para Coleta de Sangue a<br />

Vácuo com Dispositivo de segurança, produtos<br />

que atendem a normativa NR32 e garantem<br />

uma coleta de sangue segura para pacientes<br />

e profissionais.<br />

Além disso, a linha pré-analítica garante<br />

segurança e conforto ao paciente durante<br />

todo o processo. Na MedixLab você encontra<br />

Garrotes, Adaptador para agulhas e scalp,<br />

Tubos de Coleta, Curativo Pós Punção, Swabs,<br />

Abaixador de Língua e Escova Cervical.<br />

Vale destacar que além desses produtos, a<br />

MedixLab dispõe de uma ampla variedade de<br />

materiais e dispositivos que vão do Pré-analítico<br />

ao Analítico e o melhor em segurança laboratorial,<br />

atendendo às necessidades de laboratórios e<br />

profissionais de diferentes áreas.<br />

Consulte o gestor MedixLab através do e-mail<br />

gestor.lab@medixbrasil.com.br e conheça a<br />

linha completa.<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023<br />

161


INFORME DE MERCADO<br />

CONSTRUINDO UM CAMINHO “DO ZERO” ATÉ A PRIMEIRA<br />

GRANDE DÉCADA<br />

Para muitos o “zero” significa “nada”, para a Neolab<br />

significou um “ponto de partida” obrigatório para<br />

construção de uma organização de sucesso. Em<br />

2014, quando a empresa cuja razão social ALL LAB<br />

COMERCIAL ME foi fundada, havia um intuito, um<br />

desejo muito grande de fazer a diferença e retribuir<br />

de forma equivalente para nossa população. Os<br />

caminhos errados percorridos, o tempo investido<br />

(jamais desperdiçado) em diversas atividades sem<br />

um planejamento correto, os recursos rasgados sem<br />

retorno, fizeram um início ardiloso que não poderia<br />

ter sido diferente. A Neolab cresceu mediante<br />

dificuldades, tentativa e erro, caindo e levantando,<br />

mas é errando que se aprende. As dificuldades nos<br />

trouxeram resiliência e maturidade, pois a visão<br />

de gestão pós tempestade muda completamente,<br />

você fica mais duro, mais forte, mais persistente<br />

e mais adaptável. Do marco “Zero” até os dias<br />

atuais, a Neolab transformou-se em uma empresa<br />

conhecida em todo o Brasil e representa uma fatia<br />

muito considerável do mercado de diagnóstico<br />

e odontológico em todo o país. Mesmo com<br />

muito reconhecimento ao longo do trajeto, ao<br />

final de 2021 a empresa em plena ascensão<br />

parte para uma estratégia de crescimento ainda<br />

mais agressiva, tornando-se sócia de um grupo<br />

de empresas da Essex Holding, que teve seu<br />

início em 1986 no setor de empreendimentos<br />

imobiliários e atualmente, é dividida em três<br />

segmentos de negócios, todos conduzidos pela<br />

excelência de sua marca mãe: Empreendimentos,<br />

Desenvolvimento e Startup. Através das<br />

subsidiárias, passou a apoiar o desenvolvimento<br />

de empresas sólidas, impulsionar as pequenas<br />

startups que surgem no mercado. É de se esperar<br />

que o quadro conselheiro da sociedade conta<br />

com profissionais especialistas de diferentes<br />

áreas, que atuam diretamente no planejamento<br />

estratégico de crescimento anual.<br />

Esse mês de Março a Neolab está de aniversário,<br />

e nada mais justo comemorar duas vezes: O<br />

aniversário de 9 anos e a contagem regressiva<br />

para a tão sonhada “1ª década de história”.<br />

Fiquem atentos em nossas redes sociais e venha<br />

fazer parte dessa história!<br />

Cláudio Gusso - CEO<br />

“A Natureza tem recompensas generosas para<br />

aqueles que descobrem quais são seus planos e se<br />

adaptam a eles, bem como grandes penalidades<br />

para aqueles que não se adaptam”<br />

LANÇAMENTO BIOCON<br />

ENTAMOEBA – GIARDIA – CRYPTO TEST<br />

O Entamoeba-Giardia-Crypto Rapid Test é<br />

um imunoensaio cromatográfico rápido,<br />

qualitativo, para detecção diferencial dos<br />

antígenos da Entamoeba histolytica, Giardia<br />

lamblia e/ou Cryptosporidium em amostras<br />

de fezes humanas.<br />

Somente para uso profissional em<br />

diagnóstico IN VITRO.<br />

Tempo de leitura: 10 minutos<br />

Temperatura de armazenamento: 2-30 °C<br />

Apresentação: Dispositivo teste<br />

Registro ANVISA: MS 80638720226<br />

Contato:<br />

E-mail: comercial@biocondiagnosticos.com.br<br />

Tel.: (31) 3547-3550<br />

162 <strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023


NOVIDADES DIAGAM<br />

NÃO DEPENDA DE REAGENTES IMPORTADOS!<br />

Diagam com muito orgulho acaba de concretizar<br />

uma grande parceria na distribuição de<br />

equipamentos para IVD, uma linha moderna<br />

avançada e extremamente tecnológica que irá trazer<br />

a seus clientes muita segurança, tranquilidade e<br />

com reagentes fabricados diretamente na Diagam<br />

trazendo ainda mais economia.<br />

INFORME DE MERCADO<br />

Essa semana recebemos a visita da CEO da empresa<br />

EDAN que conheceu nossas instalações e onde será<br />

fabricado os reagentes para os equipamentos de<br />

distribuição.<br />

A DIAGAM está fabricando reagentes para os<br />

Analisadores Hematológicos EDAN, modelos<br />

H60S, H60, H50 e H30 na sede da DIAGAM no Brasil.<br />

Sobre a DIAGAM<br />

Diagam é uma empresa nacional que atua no<br />

mercado desde 2012, localizada em uma área<br />

Fabril em um prédio com cerca de 1250 metros<br />

quadrados. Prédio de Fabricação e Estoque, onde<br />

é desenvolvido, produzido e comercializado uma<br />

linha completa de Reagentes para Hematologia<br />

para equipamentos automatizados.<br />

Oferecemos um atendimento exclusivo com<br />

um completo acompanhamento e todo suporte<br />

necessário, através de um relacionamento de<br />

confiança e conhecimento, apresentamos as<br />

melhores soluções para cada cliente.<br />

Nossa estrutura conta com um laboratório de<br />

apoio exclusivo, utilizamos técnicas analíticas de<br />

alta sensibilidade e especificidade para suporte ao<br />

nosso cliente, assim como as validações de todos<br />

os produtos promovendo sua eficácia e qualidade.<br />

Em breve estará a disposição a linha<br />

veterinário de 3 e 5 partes.<br />

Fique atento as novidades em nosso site ou<br />

nas nossas redes sociais.<br />

www.diagam.com.br<br />

LANÇAMENTO EM ABRIL 2023<br />

DOS REAGENTE LINHA MINDRAY<br />

BC 5100, BC 5300, BC 5180,<br />

BC5380 e BC 5310.<br />

DIAGTON M53 - 20 LITROS - 81114340030<br />

DIAGLYSER LEO 1 - 1 LITRO - 81114340026<br />

DIAGLYSER LEO 2 - 400 mL - 81114340025<br />

DIAGLYSER LH - 500 mL - 81114340029<br />

DIAGPROBE CLEAN - 1 LITRO - 81114340028<br />

DIAGLEAN ENZIMATICO - 100 mL - 81114340002<br />

DIAGAM possui certificado ISO 9001 e USO 13485.<br />

Para mais informações<br />

DIAGAM INDUSTRIA E COMERCIO LTDA<br />

Rua José Bruno da Costa, 39<br />

Ferraz de Vasconcelos - Cep: 08539-110<br />

Tel: 11 4679-3767<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023<br />

163


INFORME DE MERCADO<br />

MARÇO: MÊS DE ALERTA E CONSCIENTIZAÇÃO DO<br />

MIELOMA MÚLTIPLO<br />

A Binding Site Brasil apoia essa causa e alerta<br />

sobre a necessidade do uso adequado de<br />

exames como o Freelite® para o diagnóstico e<br />

monitoramento da doença.<br />

Em geral, o diagnóstico do mieloma múltiplo<br />

é feito após uma série de exames, que inclui a<br />

eletroforese de proteínas, a imunofixação, exames<br />

de imagem, cálcio, creatinina, Imunoglobulinas<br />

(G, A, M), Beta-2 microglobulina e Lactato<br />

Desidrogenase (LDH).<br />

As diretrizes médicas do International Myeloma<br />

Working Group (Grupo Internacional de Trabalho<br />

sobre Mieloma) e, mais recentemente, o College<br />

of American Pathologists (CAP – Colégio de<br />

Patologistas Americanos) recomendaram o uso<br />

do exame para quantificação das cadeias leves<br />

séricas livres (Freelite®) como fundamental desde<br />

o primeiro momento da suspeita até o diagnóstico<br />

e monitoramento da doença.<br />

Isso porque o Freelite® já é considerado um<br />

biomarcador que mede com a maior precisão a<br />

quantidade de cadeias leves livres kappa e lambda<br />

no sangue – um dos principais indicativos de<br />

mieloma múltiplo.<br />

Além disso, o Hevylite®, que quantifica os isotipos<br />

de cadeias pesadas/leves também é altamente<br />

recomendado para o monitoramento do Mieloma<br />

em conjunto com o Freelite® e os outros exames do<br />

painel tradicional.<br />

Para maiores informações, disponibilidade dos<br />

exames, contate-nos via info@bindingsite.com.br<br />

/ www.freelite.com.br<br />

Freelite® e Hevylite® são marcas registradas da empresa The Binding Site Group, Birmingham, Reino Unido<br />

164 <strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023


CÁPSULAS PROBIÓTICAS DE BIOIMPRESSÃO 3D<br />

Encapsular bactérias probióticas vivas usando<br />

bioimpressão 3D pode ser uma mudança de jogo<br />

para a indústria nutracêutica.<br />

Os probióticos são bactérias "amigáveis" vivas<br />

promovidas como tendo vários benefícios para<br />

a saúde. Eles são pensados para restaurar o<br />

equilíbrio natural das bactérias no intestino – e<br />

podem ajudar com uma variedade de problemas<br />

digestivos, incluindo constipação e inchaço. Uma<br />

das cepas bacterianas mais populares e bem<br />

estudadas é o Lactobacillus rhamnosus GG (LGG),<br />

que se acredita ter muitos benefícios para a saúde<br />

digestiva e imunológica.<br />

Embora as bactérias probióticas ocorram<br />

naturalmente em alimentos fermentados e leite<br />

cultivado, também é possível tomar suplementos<br />

formulados. Quaisquer potenciais benefícios<br />

para a saúde ingerindo suplementos probióticos<br />

dependem de bactérias vivas suficientes atingindo<br />

o intestino delgado. Mas, infelizmente, uma<br />

grande proporção das bactérias encapsuladas<br />

não sobrevive ao processo de fabricação ou ao<br />

ambiente hostil do trato gastrointestinal superior,<br />

limitando sua eficácia.<br />

A bioimpressão 3D usando biomateriais<br />

combinados com células vivas é uma abordagem<br />

amplamente utilizada e aplicada em diversas<br />

áreas de pesquisa - como engenharia de tecidos<br />

e medicina regenerativa. Embora tenha havido<br />

alguns relatos de bioimpressão 3D de células<br />

bacterianas, o uso dessa tecnologia de ponta para<br />

preservar as propriedades promotoras da saúde<br />

das bactérias em formulações de probióticos<br />

nunca foi investigado.<br />

Processo rápido e fácil<br />

Em um novo estudo, publicado na Food<br />

Hydrocolloids for Health, uma equipe de cientistas<br />

investiga a aplicação de uma técnica de micro<br />

extrusão de última geração para encapsular<br />

bactérias probióticas usando bioimpressão 3D.1<br />

Os pesquisadores imprimiram com sucesso<br />

bactérias LGG encapsuladas usando uma mistura<br />

de gelatina, alginato de sódio e LGG como biotinta.<br />

A produção das bactérias encapsuladas foi<br />

um processo rápido e fácil – foi possível imprimir<br />

120 cápsulas probióticas, cada uma contendo cem<br />

milhões (108) CFU/ml, em 30 minutos.<br />

Usando uma variedade de técnicas de microscopia,<br />

a equipe mostrou que as bactérias encapsuladas<br />

foram distribuídas uniformemente por todo<br />

o hidrogel de alginato-gelatina. Eles então<br />

demonstraram que as bactérias nas cápsulas<br />

permaneceram viáveis e vivas por sete dias a 4oC<br />

– e também sobreviveram à exposição a fluidos<br />

digestivos em um modelo in vitro que imita o<br />

ambiente gastrointestinal.<br />

A equipe utilizou água ultrapura gerada a partir<br />

de um sistema de ultrapurificação de água<br />

de laboratório ELGA PURELAB® para preparar<br />

todos os meios utilizados nestas experiências<br />

– minimizando o risco de introdução de<br />

contaminantes que podem afetar os resultados.<br />

Método revolucionário<br />

Neste estudo, os pesquisadores usaram uma<br />

bioimpressora 3D e gelatina de alginato<br />

de sódio como biotinta para desenvolver<br />

uma nova técnica para encapsular bactérias<br />

probióticas. Usando esta abordagem, foi<br />

possível preparar rápida e facilmente cápsulas<br />

de LGG contendo microrganismos abundantes<br />

e uniformemente distribuídos. As bactérias<br />

encapsuladas eram viáveis e podiam suportar<br />

o ambiente hostil do trato digestivo superior<br />

recriado em um sistema in vitro.<br />

Este é o primeiro relato de preparação de<br />

cápsulas com uma bactéria probiótica usando<br />

uma bioimpressora 3D. Esta técnica inovadora<br />

abre a possibilidade de criar bactérias probióticas<br />

encapsuladas de forma rápida e simples para sua<br />

entrega específica no intestino, o que pode se<br />

tornar um método revolucionário para aplicações<br />

industriais.<br />

Por que escolher a ELGA LabWater?<br />

ELGA LabWater tem sido um nome confiável em<br />

água pura e ultrapura desde 1937. Acreditamos<br />

em dar a você opções de como usar nossas<br />

soluções de purificação de água, apoiadas por<br />

excelente serviço e suporte.<br />

Reference:<br />

1. Mallick, A. et al. An easy and robust method of<br />

preparation of capsules for delivering probiotic bacteria<br />

by a 3D bioprinting. Food Hydrocoll. 100088 (2022)<br />

https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/<br />

S2667025922000358<br />

Dr. Alison Halliday<br />

Depois de concluir um curso de graduação em Bioquímica e<br />

Genética na Universidade de Sheffield, Alison obteve o título<br />

de PhD em Genética Molecular Humana na Universidade<br />

de Newcastle. Ela passou cinco anos como pesquisadora<br />

sênior de pós-doutorado na UCL, investigando os genes<br />

envolvidos na síndrome da obesidade infantil. Movendose<br />

para a comunicação científica, ela passou dez anos na<br />

Cancer Research UK envolvendo o público sobre o trabalho da<br />

instituição de caridade. Ela agora se especializou em escrever<br />

sobre pesquisas nas ciências da vida, medicina e saúde.<br />

Veolia Water Technologies Brasil - Media Relations<br />

Rafaela Rodrigues<br />

Tel.+55 11 97675 0943<br />

rafaela.rodrigues@veolia.com<br />

INFORME DE MERCADO<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023<br />

165


INFORME DE MERCADO<br />

GRUPO VERA ROSAS LANÇA NOVO SERVIÇO DE CONSULTORIA<br />

REGULATÓRIA 360º<br />

Temos o prazer de anunciar o lançamento do<br />

nosso novo serviço 360º, cuidadosamente<br />

projetado para ajudar empresas a manterem-se<br />

em conformidade com o cenário regulatório em<br />

constante evolução.<br />

Com o objetivo de oferecer um suporte<br />

abrangente que atenda a todas as necessidades<br />

de nossos clientes, o Grupo Vera Rosas conta<br />

com uma equipe de especialistas sempre<br />

atualizada com as últimas tendências e<br />

mudanças do mercado, garantindo acesso a<br />

informações mais precisas.<br />

Entendemos que o cumprimento dos requisitos<br />

regulatórios é um fator crítico para o sucesso<br />

dos negócios. Por isso, nossa Consultoria 360º<br />

abrange diversos serviços, mitigando os riscos<br />

associados à não conformidade.<br />

Foto: Vera L. Rosas - CEO do Grupo Vera Rosas<br />

Conheça alguns deles:<br />

- Acompanhamento de Inspeção Nacional<br />

- Avaliação Técnica de Modelo DIMEL / INMETRO<br />

(Termômetros e Monitores de Pressão)<br />

- Cadastro no Sistema Orquestra<br />

- Representante Legal CA e ANATEL (Hosting)<br />

- Implementação de Boas Práticas de Importação,<br />

Armazenamento e Distribuição de Alimentos<br />

- Implementação de Projeto em conformidade<br />

com a RDC 665/2022<br />

- Importação temporária e Solicitação de<br />

excepcionalidade de importação<br />

- Marcação CA<br />

- Plano de Gerenciamento de Resíduo de<br />

Serviço de Saúde – PGRSS<br />

- Prospecção e Qualificação de Distribuidores<br />

para Fabricantes<br />

- Prospecção de Fornecedor Internacional<br />

- Revisão de Rotulagem, Bulas e Instruções de Uso<br />

- Treinamentos<br />

- Quality Agreement<br />

- Entre outros<br />

Conte com um parceiro com mais de 23 anos<br />

de expertise na área regulatória no Brasil. Conte<br />

com o Grupo Vera Rosas.<br />

LinkedIn: linkedin.com/company/verarosasgroup<br />

comercial@verarosas.com.br<br />

www.verarosas.com.br<br />

(11) 3889-0875<br />

166 <strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023


VIDA HPLC: A ESCOLHA PERFEITA PARA O SEU<br />

LABORATÓRIO<br />

INFORME DE MERCADO<br />

A Vida Biotecnologia ampliou o seu portfólio<br />

de analisadores de HbA1c e apresenta,<br />

ao mercado, mais dois equipamentos<br />

com padrão-ouro para diagnóstico e<br />

monitoramento do diabetes: o Vida HPLC<br />

LINHA HEMOGLOBINA GLICADA<br />

VIDA HPLC<br />

H8 e o Vida HPLC H9, que se juntam ao já<br />

reconhecido Vida HPLC H900.<br />

Os equipamentos Vida HPLC realizam o teste<br />

de hemoglobina glicada nas novas versões<br />

H8 e H9, além de HBA1c também resultados<br />

de Betatalassemia. Esse teste é a principal<br />

indicação para o diagnóstico do diabetes e<br />

tem a vantagem de não necessitar de jejum. A<br />

hemoglobina glicada é formada pela ligação<br />

B I O T E CNO L OGIA<br />

da glicose à hemoglobina.<br />

O teste de hemoglobina glicada é um dos mais<br />

prescritos pelos médicos e é capaz de identificar<br />

como o organismo controla seu nível de glicose,<br />

por indicar a concentração média de glicose no<br />

sangue ao longo de 8 a 12 semanas.<br />

A metodologia HPLC, ou cromatografia líquida<br />

de alta pressão, consiste na técnica de separação<br />

da amostra em duas fases de componentes:<br />

uma móvel e outra estacionária. A partir dessa<br />

separação, é possível identificar e quantificar as<br />

frações de hemoglobina, entre elas a glicada.<br />

A linha de equipamentos Vida HPLC gera<br />

resultados consistentes com variação<br />

interensaios ≤1.5% e intraensaios ≤3%.<br />

Além disso, tem resolução cromatográfica<br />

de qualidade superior para eliminar<br />

interferências e certificação NGSP e IFCC.<br />

Os equipamentos da linha VIDA HPLC<br />

contam com scanner externo que facilita a<br />

identificação da amostra, sendo o H9 com<br />

scanner interno automático e os resultados<br />

saem em 130 segundos sem a interferência<br />

de variantes Hb.<br />

Compactos e totalmente automatizados, o<br />

Vida HPLC 900 comporta 5 amostras e o Vida<br />

HPLC H8, 10 amostras, ambos ideais para<br />

pequenos e médios laboratórios. Já o Vida<br />

HPLC H9 atende operações mais robustas e<br />

tem rack para até 110 amostras.<br />

Quer saber mais sobre os equipamentos<br />

VIDA HPLC?<br />

Entre em contato com um de nossos<br />

distribuidores ou acesse o nosso site.<br />

Contatos: (31)3466-3351<br />

www.vidabiotecnologia.com.br<br />

Instagram: @Vidabiotecnologiaa<br />

Linkedln: Vidabiotecnologia<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023<br />

167


INFORME DE MERCADO<br />

MICROLAB NIMBUS® PRESTO KINGFISHER TECHNOLOGY<br />

Extração de DNA e RNA de Forma Rápida e<br />

Otimizada Com Beads Magnéticas<br />

Uso com kits da Thermo Scientific, Omega<br />

Biotek, Zymo Research e Macherey-Nagel.<br />

Descubra o que a HAMILTON COMPANY<br />

pode fazer por seu laboratorio!<br />

Contato:<br />

joseluis.avanzo@hamiltoncompany.com<br />

NGS STAR<br />

PIPETADOR PARA PREPARO DE BIBLIOTECAS NGS<br />

Esta plataforma foi desenvolvida exclusivamente<br />

para aplicações de sequenciamento de nova<br />

geração (NGS). A preparação de bibliotecas<br />

totalmente automatizada pode ser otimizada<br />

e personalizada de acordo com a necessidade<br />

do laboratório, podendo processar de 1 até 96<br />

amostras sem intervenção do usuário.<br />

A Hamilton Company conta com vários<br />

métodos já validados para kits de distintas<br />

marcas:<br />

• Illumina<br />

• Roche-KAPA<br />

• PacBio<br />

• IDT<br />

• Twist Bioscience<br />

• Thermo Fisher Scientific<br />

• New England BioLabs<br />

• QIAGEN<br />

• Agilent<br />

• Nanopore<br />

• Paragon<br />

Tem perguntas específicas, ou não vê um<br />

fornecedor desejado nesta lista? Contacte os<br />

nossos especialistas em aplicações, que fornecera<br />

orientações confiáveis e eficientes.<br />

Visite-nos:<br />

https://www.hamiltoncompany.com/automated-liquid-handling/assay-ready-workstations/ngs-star-for-library-prep<br />

168 <strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023


CONTROLES E CALIBRADORES MOLECULARES<br />

PARA TESTES DE ÁCIDOS NUCLEICOS<br />

Chega ao Brasil com exclusividade através da Veritas os produtos da H.H.C., uma<br />

empresa suiça comprometida em fornecer produtos e tecnologias inovadoras para<br />

pesquisa e diagnóstico. É especializada na produção de controles moleculares e<br />

calibradores para testes de ácidos nucleicos.<br />

INFORME DE MERCADO<br />

COVID-19<br />

SARS-CoV-2 (Isolate: USA-WA1/2020) Culture Fluid (Inactivated)<br />

NATtrol Flu/RSV/SARS-CoV-2 Positive Control<br />

NATtrol Flu/RSV/SARS-CoV-2 Negative Control<br />

NATtrol SARS-CoV-2 Negative Control<br />

NATtrol SARS-CoV-2 Positive Control<br />

NATtrol SARS-CoV-2 Variant Panel<br />

SARS-CoV-2 IgG Panel<br />

COVID-19 Cross Over Panel<br />

Influenza/Respiratory/Flu A/B/H1N1<br />

NATtrol Respiratory Panel 2 (RP2) Controls Plus<br />

NATtrol Respiratory Verification Panel 2 Plus<br />

NATtrol Flu/RSV/SARS-CoV-2 Positive Control<br />

PANÉIS RESPIRATÓRIOS<br />

NATtrol Respiratory Pathogen Panel<br />

NATtrol Respiratory Validation Panel (with H1N1)<br />

NATtrol S.pneumoniae Stock<br />

NATtrol Influenza Verification Panel<br />

NATtrol Influenza A/B Positive Control<br />

NATtrol Influenza/RSV Negative Control<br />

NATtrol Mycoplasma Pneumoniae<br />

NATtrol MTB Verification Panel<br />

NATtrol Respiratory Syncytial Virus A/B<br />

NATtrol MERS Recombinant Pack<br />

HIV<br />

Anticorpos anti-HIV<br />

MULTI-MARKER HBV-DNA/HCV-RNA/HIV-1 RNA controls<br />

HIV-1 RNA controls<br />

HIV-2 RNA controls<br />

NATtrol HIV1 External Run Control<br />

HIV-1/2 Purified Viral Lysate<br />

HIV-1 Antigen ELISA Kit<br />

CONTROLES E PADRÕES<br />

NATtrol Chlamydia trachomatis Positive Control Pack<br />

NATtrol Neisseria gonorrhoeae Positive Control Pack<br />

NATtrol Clostridium difficile Positive/Negative Control<br />

NATtrol GBS Positive/Negative Control<br />

NATtrol Enterovirus Positive Control<br />

NATtrol CMV Control<br />

NATtrol Chlamydia trachomatis Positive Control<br />

NATtrol EBV Control<br />

NATtrol HSV-1 Control Target<br />

NATtrol Salmonella typhimurium<br />

NATtrol Vaginal Panel<br />

NATtrol Rotavirus (Stool Matrix)<br />

NATtrol Zika Virus<br />

NATtrol Meningitis/Encephalitis Panel<br />

NATtrol Norovirus GI/GII Positive Control<br />

NATtrol Human Parvovirus<br />

NATtrol MRSA Positive Control<br />

NATtrol VZV Control<br />

NATtrol WNV Control<br />

NATtrol Adenovirus<br />

NATtrol Chikungunya Virus<br />

NATtrol Coxsackievirus<br />

NATtrol HHV6<br />

NATtrol HHV7<br />

NATtrol HHV8<br />

NATtrol Metapneumovirus<br />

NATtrol Human Rhinovirus<br />

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<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023<br />

169


INFORME DE MERCADO<br />

DOSAGEM DE PROCALCITONINA (PCT) EM ANALISADORES<br />

BIOQUÍMICOS<br />

Marcador específico para diagnóstico de infecção bacteriana e sepse.<br />

A medição de PCT, é utilizada em laboratórios<br />

clínicos principalmente para o diagnóstico e<br />

acompanhamento de infecção bacteriana e sepse,<br />

bem como para a tomada de decisões terapêuticas<br />

sobre o início e a duração da antibioticoterapia.<br />

Importância da Procalcitonina<br />

• Em 28 de maio de 2020, o exame de<br />

procalcitonina (PCT) foi incluído pela ANS no rol<br />

de cobertura obrigatória dos planos de saúde,<br />

para as investigações clínico-laboratoriais em<br />

pacientes graves de Covid-19, auxiliando na<br />

distinção entre situações de maior gravidade e<br />

quadros mais brandos da doença.<br />

• A concentração da PCT aumenta após 2-6<br />

horas, esta resposta rápida é altamente<br />

específica para infecções bacterianas e fez do<br />

PCT um dos biomarcadores mais importantes<br />

na detecção de infecção bacteriana ou sepse. 1<br />

• A PCT é usada para diferenciar infecções virais<br />

e bacterianas e, com isso, auxilia na decisão da<br />

conduta médica sobre a real necessidade de<br />

prescrição de antibióticos. 2<br />

• A prescrição de antibióticos não apenas<br />

impõe uma carga sobre os recursos de saúde,<br />

mas, principalmente, contribui para o problema<br />

mundial de resistência aos antimicrobianos. 3 A<br />

inclusão da PCT como um novo marcador de<br />

diagnóstico em uma estratégia terapêutica<br />

reduz as taxas de prescrição de antibióticos em<br />

mais de 40%. 4<br />

• Diretrizes Americanas, Alemãs, Européias<br />

e a Agência de Pesquisa e Qualidade em<br />

Saúde (AHRQ) do Departamento de Saúde e<br />

Serviços Humanos dos EUA são unanimes em<br />

recomendar o uso da Procalcitonina como<br />

uma ferramenta diagnóstica para guiar a<br />

terapia antibiótica e diminuir o tempo de<br />

hospitalização. 5,6,7,8,9<br />

• Estudos clínicos comprovam que a PCT,<br />

quando comparada com outros marcadores<br />

(PCR, IL6, Lactato) para diagnósticos de<br />

sepse, é mais confiável. Concentrações de<br />

PCT> 1 ng/mL apresentaram sensibilidade<br />

de 89% e especificidade de 94% para o<br />

diagnóstico de sepse. 10,11<br />

Sabendo da importância do uso da<br />

Procalcitonina em internações hospitalares,<br />

é necessário um teste rápido, precoce e<br />

confiável para detecção de bacteremia<br />

e sepse. A Ebram possui em sua linha<br />

de produtos, o kit para dosagem de<br />

procalcitonina em analisadores bioquímicos<br />

automáticos, eliminando assim a<br />

necessidade de instrumentação dedicada<br />

e de alto custo. O kit de PCT possui<br />

metodologia imunoturbidimétrica avançada<br />

de látex e utiliza múltiplos anticorpos<br />

monoclonais para aumentar a sensibilidade<br />

e especificidade do teste, e apresenta ótima<br />

correlação com o método de referência<br />

VIDAS® B • R • A • H • M • S PCT .<br />

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kit TURB PCT – Procalcitonina, consulte seu<br />

distribuidor ou entre em contato com a equipe de<br />

vendas Ebram.<br />

Referência<br />

1. Assicot M, Gendrel D, Garsin H, et al., High serum procalcitonin<br />

concentrations in patients with sepsis and infection. Lancet., 1993;<br />

341:515–518.<br />

2. Philipp Schuetz, Mirjam Christ-Crain, Beat Müller Procalcitonin and<br />

Other Biomarkers for the Assessment of Disease Severity and Guidance of<br />

Treatment in Bacterial Infections. ADVANCES IN SEPSIS., 2008; Vol 6 No 3<br />

page 82-89<br />

3. John JF, Fishman NO., Programmatic role of the infectious diseases<br />

physician in controlling antimicrobial costs in the hospital. Clin Infect Dis.,<br />

1997; 24:471- 85<br />

4. O. Burkhardt, S. Ewig, U. Haagen, S. Giersdorf, O. Hartmann, K.<br />

Wegscheider, E. Hummers-Pradier and T. Welte., Procalcitonin guidance and<br />

reduction of antibiotic use in acute respiratory tract infection. Eur Respir J.,<br />

2010; 36:601–607<br />

5. O’Grady NP, Barie PS, Bartlett JG, Bleck T, Carroll K, Kalil AC et al., Guidelines<br />

for evaluation of new fever in critically ill adult patients: 2008 update from<br />

the American College of Critical Care Medicine and the Infectious Diseases<br />

Society of America Crit Care Med., 2008; 36(4):1330-49.<br />

6. Dellinger P., 41st Critical Care Congress (SCCM), Houston, Tx; 2012<br />

7. Höffken G et al., Epidemiologie, Diagnostik, antimikrobielle Therapie<br />

und Management von erwachsenen Patienten mit ambulant erworbenen<br />

unteren Atemwegsinfektionen sowie ambulanterworbener. Pneumologie.,<br />

2009; 63: e1-e68<br />

8. Woodhead M et al., Guidelines for the management of adult lower<br />

respiratory tract infections. Clin Microbiol Infect., 2011; 17 (Suppl. 6): E1-E59<br />

9. Soni NJ, Samson DJ, Galaydick JL, Vats V, Pitrak DL, Aronson N.,<br />

Procalcitonin-Guided Antibiotic Therapy. Rockville (MD): Agency<br />

for Healthcare Research and Quality (US)., 2012; Oct. Report No.:<br />

12(13)-EHC124-EF<br />

10. Müller B, Becker KL, Schächinger H et al., Calcitonin precursors are<br />

reliable markers of sepsis in a medical intensive care unit. Crit Care Med.,<br />

2000; 28:977–83.<br />

11. Hyuck Lee., Procalcitonin as a biomarker of infectious diseases. Korean J<br />

Intern Med., 2013; 28:285-291 Dipalo, Mariella, Lorena Guido, Gianmatteo<br />

Micca, Salvatore Pittalis, Massimo Locatelli, Andrea Motta, Vincenza<br />

Bianchi, Tiziana Callegari, Rosalia Aloe, Giorgio Da Rin, and Giuseppe Lippi.<br />

“Multicenter Comparison of Automated Procalcitonin Immunoassays.”<br />

Practical Laboratory Medicine 2 (2015): 22-28. Web<br />

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170 <strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023


INFORME DE MERCADO<br />

BC-760 E BC-780 – ANALISADOR AUTOMÁTICO DE<br />

HEMATOLOGIA COM VHS<br />

Os equipamentos da série BC-700 integram um<br />

módulo automático de VHS com um analisador<br />

hematológico. Gerando resultados para ambos<br />

os testes em 1,5min. Além disso, economiza os<br />

custos de compra, manutenção, consumíveis e<br />

espaço de armazenamento para um analisador<br />

de VHS separado. Comparado com o método<br />

de Westergren tradicional, este método tem<br />

um melhor desempenho em rastreabilidade de<br />

qualidade, repetibilidade, velocidade, segurança e<br />

nível de automação.<br />

Especificações Técnicas<br />

Volume de Amostra:<br />

CD (sangue total): 25ul<br />

CD+VHS (sangue total): 160ul<br />

Prediluído: 20ul<br />

Capacidade de Armazenamento de Dados<br />

Até 150,000 resultados numéricos e gráficos<br />

Desempenho<br />

CD 80t/h CDR 45t/h CD+ESR 40t/h<br />

Modo de Análise<br />

Modo de Análise<br />

Contato: Ana Carolina Santos<br />

Gerente de Produto - IVD<br />

E-mail: acarolina.santos@mindray.com<br />

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172 <strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023


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LINHA COMPLETA DE MATERIAIS PARA LABORATÓRIO<br />

A Perfecta é reconhecida pelo pioneirismo<br />

e qualidade na produção de lâminas e<br />

lamínulas para microscopia com as marcas<br />

Perfecta e Exacta. Atualmente tem se<br />

destacado pela comercialização e distribuição<br />

de artigos nacionais e importados para<br />

as mais diversas aplicações, oferecendo<br />

uma completa gama de produtos para<br />

laboratórios incluindo lâminas e lamínulas,<br />

vidraria, artigos plásticos, produtos para<br />

biologia molecular e acessórios para diversas<br />

aplicações em hospitais, universidades,<br />

laboratórios de análises clínicas, pesquisa e<br />

controle de qualidade, indústrias químicas,<br />

alimentícias, farmacêuticas, saneamento,<br />

agronegócio entre outros.<br />

• Mais de 60 anos de experiência<br />

• Credibilidade, Qualidade e Confiança<br />

• Diversidade em Lâminas, Vidraria e Artigos Plásticos<br />

• Pronta Entrega de produtos nacionais e importados<br />

A Perfecta investe consistentemente na ampliação<br />

do portfólio, com o propósito de satisfazer seus<br />

clientes e oferecer produtos de alta qualidade para<br />

o mercado brasileiro.<br />

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INFORME DE MERCADO<br />

QUICKSTAR – AMPLIAÇÃO DE UMA DAS LINHAS POCT MAIS<br />

INOVADORAS DO MERCADO BRASILEIRO<br />

A In Vitro Diagnóstica segue inovando no mercado<br />

brasileiro de diagnóstico in vitro, através da ampliação<br />

da sua linha de equipamentos point of care –<br />

QuickSTAR. A linha de equipamentos conta com o<br />

QuickSTAR PLUS e o QuickSTAR PRO, equipamentos<br />

cada vez mais adaptáveis as necessidades do<br />

mercado brasileiro e com configurações diferenciadas<br />

que otimizam a rotina laboratorial.<br />

Os analisadores QuickSTAR são equipamentos de<br />

imunofluorescência, para leitura quantitativa e<br />

qualitativa, que alinham alta tecnologia, qualidade e<br />

praticidade em todas as suas funcionalidades. O seu<br />

portfólio de produtos – linha QuickTEST é exclusivo e<br />

apresenta características diferenciadas e seguras.<br />

A alta sensibilidade desta linha é devido ao seu método<br />

inovador que conta com a tecnologia Time-Resolved<br />

Fluorescence Immunoassay (TR-FIA) e o marcador<br />

európio – EU3+, que impede a interferência de<br />

autofluorescência de células vermelhas, fornecendo<br />

resultados mais específicos e tão sensíveis quanto<br />

aos testes de quimioluminescência.<br />

Os equipamentos QuickSTAR, QuickSTAR PLUS e<br />

QuiskSTAR PRO possibilitam um rápido e confiável<br />

diagnóstico em qualquer lugar. Pensando ainda na<br />

agilidade, possui uma funcionalidade que permite a<br />

leitura simultânea de testes multiparâmetros. Todas<br />

as suas características foram desenhadas utilizando<br />

alta tecnologia e o seu software em português<br />

permite um fácil entendimento e manuseio.<br />

Os equipamentos QuickSTAR, com bateria integrada, e o<br />

QuickSTAR PLUS são equipamentos de 1 canal de leitura,<br />

enquanto o QuickSTAR PRO oferece 12 canais de leitura.<br />

Para facilitar a rotina laboratorial e mantendo as<br />

características que diferem testes comuns de um<br />

verdadeiro “point of care testing”, a linha de produtos<br />

QuickTEST, dedicada para uso no equipamento<br />

QuickSTAR, apresenta vantagens que facilitam a<br />

coleta de amostra e a execução do teste. Dentre<br />

essas vantagens destacamos que não é necessária<br />

a pré-diluição de amostras, e é possível a utilização<br />

de sangue total e a padronização dos protocolos para<br />

execução e leitura dos testes.<br />

O QuickSTAR foi desenvolvido com diferenciais<br />

exclusivos que garantem o seu destaque como um<br />

produto moderno, competitivo e de alta qualidade.<br />

Com um portfólio completo, a linha QuickTEST<br />

engloba diversos parâmetros: marcadores cardíacos,<br />

marcadores inflamatórios, marcadores tumorais,<br />

doenças respiratórias, doenças infecciosas, função<br />

renal, função digestiva, tireoide, diabetes, alergia,<br />

vitamina, derrame cerebral e detecção de drogas.<br />

A linha destaca-se com testes:<br />

COVID-19 Ag e nAb – Kits para detecção da presença<br />

do antígeno SARS-CoV-2 e para a quantificação de<br />

anticorpos neutralizantes anti-SARS-CoV-2.<br />

D-Dímero – Kit para quantificação de D-Dímero,<br />

ajuda a diagnosticar o tromboembolismo venoso,<br />

que corresponde a Trombose Venosa Profunda e<br />

Embolia Pulmonar. Fundamental para diagnóstico<br />

e acompanhamento do quadro trombótico de<br />

pacientes com COVID-19.<br />

Marcadores Cardíacos – Kits para a determinação<br />

quantitativa de CK-MB, Mioglobina, Troponina,<br />

Painel Cardíaco, NT-proBNP, hsPCR, possibilitando o<br />

auxílio diagnóstico para infarto agudo do miocárdio<br />

e insuficiência cardíaca, como biomarcadores de<br />

inflamação, lesão e estresse dos miócitos.<br />

PCT: Kit para a determinação quantitativa de<br />

Procalcitonina, importante biomarcador para<br />

infecção bacteriana – diagnóstico, monitoramento e<br />

controle de tratamento da septicemia.<br />

PCR/HS-PCR – Kit para a quantificação de Proteína<br />

C Reativa e Proteína C Reativa ultrassensível.<br />

Proteína plasmática de fase aguda, indicadora<br />

de processos inflamatórios, e biomarcador de<br />

processo aterosclerótico.<br />

HCG – Kit para a determinação quantitativa de<br />

β-Gonadotrofina Coriônica Humana (βHCG) que auxilia<br />

no diagnóstico e determinação do período gestacional.<br />

HbA1c – Kit para a determinação quantitativa de<br />

hemoglobina glicada, fundamental no monitoramento<br />

glicêmico de pacientes com diabetes mellitus.<br />

Marcador Tumoral - Kit para a determinação<br />

quantitativa de PSA, marcador fundamental no<br />

auxílio diagnóstico de pacientes com problemas na<br />

próstata, monitoramento do câncer de próstata, e<br />

determinação da eficácia cirúrgica e terapêutica.<br />

Função tireoide - Kit para a determinação quantitativa<br />

de T3 Total, T4 Total e TSH, importantes marcadores<br />

para avaliar as funções tireoidianas.<br />

Vitamina D – Kit para a determinação quantitativa<br />

de vitamina D que auxilia no diagnóstico de doenças<br />

relacionadas a deficiência de vitamina D.<br />

S100-β: Kit para a determinação quantitativa S100-β<br />

que é uma proteína marcadora para certos tumores<br />

e diferenciação epidérmica. Os níveis aumentados<br />

indicam uma ruptura da barreira hematoencefálica,<br />

podendo preceder o aparecimento de lesões neuronais.<br />

IL-6: Kit para a determinação de interleucina 6<br />

regula as respostas imunes, reações de fase aguda<br />

e hematopoiese, e pode desempenhar um papel<br />

central nos mecanismos de defesa.<br />

Para saber mais entre em contato com a<br />

In Vitro Diagnóstica através do e-mail invitro@invitro.com.br<br />

ou telefone (31) 99973-2098.<br />

174 <strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023


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INFORME DE MERCADO<br />

TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISMO (TEA):<br />

DOS PRIMEIROS SINAIS AO DIAGNÓSTICO<br />

Entre tantos sintomas, o TEA pode ser um desafio aos profissionais da Saúde na hora do diagnóstico correto.<br />

Com diferentes graus de necessidade de apoio e<br />

de suporte nas atividades diárias, os pacientes<br />

com TEA podem apresentar características<br />

comportamentais e/ou comorbidades<br />

associadas que se assemelham, porém, com<br />

manifestações de quadro clínico de gravidade<br />

variada. Isso porque, como a denominação da<br />

condição já diz, trata-se de um espectro.<br />

Mas, independentemente da gravidade, é<br />

perceptível que o desenvolvimento da criança<br />

é atípico desde cedo. Geralmente, são bebês<br />

que não se acalmam com o colo dos pais ou<br />

de seu cuidador, não se incomodam de ficarem<br />

sozinhos no berço e não respondem às tentativas<br />

de interação. Também é possível perceber que<br />

não emitem muitos sons e nem se expressam<br />

com sorrisos ou caretas. Já nas primeiras fases<br />

de desenvolvimento, comportamentos como:<br />

bater palmas, dar tchau, fazer contato visual<br />

direto e brincar de esconder o rosto entre as<br />

mãos, são ausentes nessas crianças. Quando<br />

começam a andar podem caminhar de um<br />

lado para o outro o tempo todo sem propósito.<br />

Algumas andam nas pontas dos pés.<br />

Crianças com TEA também não demonstram<br />

curiosidade por outras crianças. Algumas vezes,<br />

até se mostram incomodadas em um ambiente<br />

com muitas delas. Podem apresentar respostas<br />

exacerbadas a barulhos, balançam as mãos<br />

quando agitadas e não gostam de mudanças<br />

em sua rotina. A partir dos dois anos, é notável<br />

a falta da fala de palavras funcionais, como<br />

mamãe e papai, e não costumam pedir o<br />

que querem. É comum a fala ser apenas uma<br />

repetição de frases ou pedaços de músicas.<br />

Foto: Cíntia Ribeiro, doutora em Genética Humana e Assessora Científica do DB Molecular.<br />

A Dra. Cíntia Ribeiro, assessora científica do<br />

laboratório DB Molecular (especializado em<br />

exames genéticos), explica que não é necessário<br />

que todo o conjunto dos sinais descritos acima<br />

estejam presentes para concluir o diagnóstico de<br />

TEA. Da mesma maneira, a presença de um ou<br />

outro sinal não significa que a criança está dentro<br />

do espectro. É importante ressaltar que existem<br />

exemplo, indicam alta concordância do TEA<br />

entre os irmãos, ou seja, geralmente ambos<br />

manifestam a condição. Casos prévios na<br />

família também é sinal de alerta para as<br />

futuras gerações. Casais que tiveram filhos<br />

em idades mais avançadas devem ficar mais<br />

atentos, pois as taxas de erros e falhas no<br />

material genético podem ser maiores.<br />

diversas condições, genéticas e psiquiátricas, que<br />

se expressam com sobreposição clínica ao TEA<br />

ou tem o comportamento autista como parte<br />

de um quadro sindrômico. Assim, todo caso tem<br />

sua particularidade e deve ser investigado por<br />

profissionais qualificados.<br />

Mesmo com o avanço da Medicina Laboratorial,<br />

ainda não há testes que possam afirmar com<br />

assertividade o diagnóstico de TEA. Porém, a<br />

Dra. Cíntia cita como os testes laboratoriais<br />

podem ajudar na conduta médica: “Os exames<br />

genéticos podem excluir outras condições que<br />

TEA: Diagnóstico genético ou diagnóstico<br />

clínico?<br />

O diagnóstico do TEA é clínico. O profissional<br />

têm o comportamento autista como parte<br />

de um quadro sindrômico. Como exemplo,<br />

o exame de Cariótipo que exclui anomalias<br />

se embasa em uma série de comportamentos cromossômicas, a pesquisa da síndrome<br />

dos pacientes, porém, a Genética sempre<br />

rodeou o transtorno devido a várias evidências.<br />

Estudos realizados em gêmeos idênticos, por<br />

do X Frágil e o Array que pode descartar a<br />

presença de síndromes de microduplicação ou<br />

microdeleção”, explica a especialista.<br />

<strong>176</strong> <strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023


Nem todo sintoma do TEA traz o mesmo<br />

diagnóstico<br />

Atualmente, a frequência mundial de TEA é<br />

bastante elevada, estimada em 1 a cada 54<br />

indivíduos. Mas, nem tudo é TEA. Alguns<br />

sintomas podem trazer outras patologias,<br />

como déficit de atenção e hiperatividade<br />

(TDAH), apraxia de fala, hiperlexia, transtorno<br />

opositor desafiador (TOD) e diversas condições<br />

genéticas, como o X frágil.<br />

Apesar de pouco difundida, a síndrome do X<br />

frágil é a causa hereditária mais comum de<br />

deficiência intelectual e pode estar associada<br />

mais ao sexo masculino. Uma vez que a<br />

mutação afeta o cromossomo X, sendo o<br />

homem portador de um cromossomo X e um<br />

cromossomo Y, os sinais acabam sendo mais<br />

acentuados nos meninos.<br />

Outro transtorno com sobreposição de sinais<br />

clínicos com o TEA muito falado no momento<br />

é o transtorno de processamento sensorial<br />

(TPS). Isso porque recentemente o casal<br />

Giovanna Ewbank (apresentadora e modelo)<br />

e Bruno Gagliasso (ator e modelo) trouxe a<br />

público o diagnóstico dessa síndrome em<br />

seu filho Bless.<br />

A TPS é um distúrbio que afeta os sentidos,<br />

provocando uma hipersensibilidade na visão,<br />

na audição, no tato, no olfato e no paladar.<br />

Os acometidos pela síndrome podem sentir<br />

incômodos com texturas de roupas, ter<br />

intolerância a ruídos, aversão a cheiros fortes<br />

e a alimentos, e desconfortos com contatos<br />

físicos. Nem todos os pacientes apresentam<br />

todos os sintomas, que por sua vez, também<br />

podem ser encontrados em pessoas com TEA.<br />

O importante é que, diante dos sintomas, pais<br />

e familiares busquem por ajuda de uma equipe<br />

multidisciplinar com médicos, psiquiatras,<br />

psicólogos, terapeutas ocupacionais, entre<br />

outros, para que o paciente possa crescer<br />

dentro de ambientes saudáveis e com<br />

tratamento adequado.<br />

Sendo TEA, X frágil ou TPS, as condições não<br />

trazem risco de morte aos pacientes, e, dentro<br />

das limitações de cada, é possível uma vida<br />

saudável e independente.<br />

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INFORME DE MERCADO<br />

PERFECTA É SINÔNIMO DE LÂMINAS E LAMÍNULAS<br />

NO BRASIL!<br />

A Perfecta é pioneira na fabricação de lâminas<br />

e lamínulas de excelente qualidade para<br />

diversas aplicações, sendo nacionalmente<br />

conhecida pelas marcas PERFECTA, sua linha<br />

premium e EXACTA, a linha standard. Ambas<br />

as marcas possuem uma vasta variedade de<br />

modelos nacionais e importados.<br />

As lâminas e lamínulas são usadas em microscopia<br />

para visualizações de amostra de materiais em<br />

microscópios, utilizados em diversos laboratórios<br />

de análises clínicas e anatomia patológica, para<br />

diversos tipos de aplicação como histologia,<br />

hematologia, parasitologia, urinálise, hematologia,<br />

dentre outras.<br />

Com uma apresentação simples, as lâminas e<br />

lamínulas são materiais essenciais à rotina dos<br />

laboratórios que necessitam atender elevados níveis<br />

de qualidade para melhor eficiência dos processos.<br />

Uma lâmina de vidro precisa apresentar<br />

qualidades óticas ideais e ter uma boa<br />

estrutura molecular para assegurar a<br />

precisão dos resultados dos experimentos e a<br />

segurança do material.<br />

A Perfecta conta com uma linha de lâminas especiais,<br />

incluindo lâminas para automação, produzidas<br />

de acordo com as necessidades dos usuários,<br />

que podem variar quanto a espessura, tamanho,<br />

transparência do vidro, cortes das bordas, coloração<br />

e revestimentos adequados a cada aplicação.<br />

Independente da necessidade a Perfecta possui<br />

uma ampla gama de produtos, além das lâminas<br />

e lamínulas, para atividades diversas como<br />

laboratórios, hospitais, indústrias, universidades e<br />

profissionais da saúde e conta com atendimento<br />

em todo território nacional.<br />

Contato:<br />

perfectalab.com.br<br />

+55 11 2965-6722<br />

vendas@perfectalab.com.br<br />

Rua Ibitinga, 538 – Moóca - São Paulo - SP<br />

CEP: 03186-020<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab <strong>Edição</strong> <strong>176</strong> | Março 2023<br />

177


INFORME DE MERCADO<br />

APLICATIVO GRATUITO DA CELLAVISION FAZ SUCESSO<br />

ENTRE OS AMANTES DA HEMATOLOGIA<br />

O CellAtlas, aplicativo gratuito da CellaVision,<br />

reúne diversão e aprendizado em um único<br />

lugar. Ele contém um atlas completo de todos<br />

os tipos celulares encontrados em lâminas de<br />

sangue periférico, com descrição completa de<br />

suas características morfológicas e diversas<br />

imagens. O atlas é dividido por linhagem<br />

hematopoiética, de fácil usabilidade.<br />

O aplicativo ainda contém o CellQuiz, um jogo<br />

de habilidades morfológicas, onde o sistema<br />

lhe apresenta o nome de uma célula (por<br />

exemplo, um linfócito) e o usuário deve clicar<br />

na imagem correspondente a esta célula,<br />

dentre cinco opções de imagens. O tempo<br />

para responder e a precisão de cada resposta<br />

contam pontos. Ao final do jogo, o aplicativo<br />

apresenta sua pontuação e qual nível de<br />

dificuldade o jogador chegou. À medida que<br />

o usuário vai passando de nível, as células<br />

vão ficando cada vez mais desafiadoras. O<br />

interessante é que ao final de cada rodada,<br />

o sistema lhe apresenta os tipos celulares<br />

que foram classificados de forma errada,<br />

assim, o usuário pode perceber quais<br />

as linhagens celulares está tendo mais<br />

dificuldade de interpretar e concentrar seus<br />

estudos nestas células.<br />

O download do aplicativo pode ser feito<br />

gratuitamente nas principais lojas de aplicativos.<br />

Disponível para sistemas IOS e Android.<br />

Saiba mais em www.cellavision.com<br />

Contato: Wagner Miyaura - Market<br />

Support Manager, South America<br />

wagner.miyaura@cellavision.com<br />

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