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Revista Coamo edição Outubro de 2021

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evolução<br />

Fotos <strong>de</strong> arquivo mostram que a família sempre esteve unida, buscando o melhor caminho para crescer e evoluir no campo<br />

A MANEIRA DE TRABALHAR MUDOU, AS MÁQUINAS EVOLUÍRAM E AS TECNOLOGIAS SÃO<br />

OUTRAS. MAS, A UNIÃO DA FAMÍLIA E A PARCERIA COM A COAMO CONTINUAM FORTE<br />

tempos eram difíceis e toda a família<br />

auxiliava no trabalho. Com a<br />

parceria com a <strong>Coamo</strong> o cenário<br />

começou a mudar. A cooperativa<br />

mostrou o que po<strong>de</strong>ria ser feito<br />

<strong>de</strong> uma forma diferente e eficiente,<br />

abrindo os olhos para o que<br />

era novo. Um aprendizado que<br />

somente com a força do cooperativismo<br />

e união <strong>de</strong> pessoas po<strong>de</strong>ria<br />

ser realizado”, salienta.<br />

Conforme o cooperado,<br />

as novida<strong>de</strong>s chegavam, e continuam<br />

chegando, pela assistência<br />

técnica da <strong>Coamo</strong>. “Tudo era realizado<br />

conforme o conhecimento<br />

do produtor. O trabalho e <strong>de</strong>dicação<br />

dos agrônomos aos poucos<br />

mudaram o perfil dos agricultores<br />

que passaram a utilizar<br />

mais tecnologia”, diz Américo.<br />

Ele recorda que no mesmo<br />

ano que o pai se cooperou<br />

à <strong>Coamo</strong>, adquiriu um pequeno<br />

trator, mudando a realida<strong>de</strong> do<br />

sítio. Dois anos <strong>de</strong>pois o Massey<br />

Ferguson 50x, popularmente<br />

conhecido como ‘cinquentinha’,<br />

substituiu o Agrale 410. “Após<br />

meu pai se cooperar, me lembro<br />

<strong>de</strong> passar a ver o agrônomo da<br />

cooperativa orientar sobre calcário<br />

e curvas <strong>de</strong> nível, por exemplo.<br />

Também recordo <strong>de</strong> vê-lo indo<br />

analisar o trigo com um fusca<br />

azul, do caminhão trazendo o calcário<br />

e das máquinas fazendo as<br />

curvas <strong>de</strong> nível. No fim da produção,<br />

meu pai entregava a colheita<br />

na cooperativa, que armazenava<br />

tudo com segurança e, assim, ele<br />

podia dormir tranquilo. Com o<br />

passar dos anos, a parceria foi ficando<br />

cada vez mais forte, assim<br />

como a assistência técnica que<br />

disponibilizava muita novida<strong>de</strong>.”<br />

Dez anos <strong>de</strong>pois, em<br />

1985, a família se mudou para<br />

um sítio em Araruna, em uma<br />

área um pouco maior, on<strong>de</strong> Almir<br />

resi<strong>de</strong> até hoje. A família<br />

planta atualmente 27 alqueires<br />

próprios e 15 arrendados. “O<br />

agrônomo continua dando todo<br />

o suporte e visitando o sítio, auxiliando<br />

e inovando sempre. Com<br />

o incentivo da assistência técnica<br />

seguimos a evolução da agricultura.<br />

Em 1975, o agrônomo falava<br />

da importância do calcário<br />

e dos terraços (murundum). Em<br />

1985, foi a vez do plantio direto<br />

e seus benefícios. Atualmente, é<br />

repassada a relevância da tecnologia<br />

<strong>de</strong> aplicação e agricultura<br />

<strong>de</strong> precisão.” Almir participou da<br />

quinta turma curso <strong>de</strong> Jovens Lí<strong>de</strong>res<br />

Cooperativistas, em 2001,<br />

e o filho Gustavo integrou a 25ª<br />

22 revista<br />

outubro/<strong>2021</strong>

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