COMUNICAÇÕES 240 - Fernando Alfaiate: o homem do PRR
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a abrir<br />
6<br />
APOSTA NA CLOUD PASSA<br />
POR MODELO OPERATIVO<br />
PARA A INOVAÇÃO<br />
AS ORGANIZAÇÕES QUE MIGRAM para a cloud<br />
com o objetivo de reduzir custos no imediato<br />
arriscam-se a perder vantagens competitivas.<br />
Já as que apostam em tirar o máximo<br />
proveito da cloud, usan<strong>do</strong> to<strong>do</strong> o potencial<br />
desta oferta, conseguem ganhar<br />
capacidade de reinvenção<br />
contínua <strong>do</strong>s seus<br />
negócios. A conclusão<br />
é <strong>do</strong> mais<br />
recente relatório<br />
da Accenture,<br />
sobre “Ever-ready<br />
for Every Opportunity:<br />
How to<br />
Unleash Competitiveness<br />
on the<br />
Cloud Continuum”.<br />
Se a maioria das<br />
organizações ainda<br />
implementa uma<br />
combinação de cloud<br />
pública, privada e edge,<br />
com pouca integração entre elas, impedin<strong>do</strong><br />
assim a maximização de valor, uma pequena<br />
percentagem de organizações está a posicionar-se<br />
para tirar o máximo valor possível<br />
da cloud. Estas olham para a nuvem como<br />
um ‘continuum’ de tecnologias, que abrange<br />
diferentes locais e tipos de propriedade, com<br />
suporte dinâmico de 5G em cloud e redes<br />
definidas por software para oferecer suporte<br />
às necessidades <strong>do</strong>s seus negócios. Assim,<br />
apresentam duas a três vezes maior probabilidade<br />
de inovar, automatizar e reprojetar<br />
a I&D, têm reduções de custos entre 2,7x<br />
(Europa) e 1,2x (América <strong>do</strong> Norte), definem<br />
mais objetivos operacionais e financeiros e<br />
têm uma probabilidade maior de usar a cloud<br />
para atingir objetivos de sustentabilidade.•<br />
As empresas que olham<br />
para a nuvem como um<br />
contínuum de tecnologias,<br />
atingem mais facilmente<br />
os seus objetivos<br />
NOVAS TENDÊNCIAS PARA<br />
CAPACITAÇÃO DO TRABALHO<br />
HÍBRIDO<br />
A TRANSIÇÃO PARA O TRABALHO REMOTO nos últimos 18<br />
meses é uma das mudanças mais significativas na cultura<br />
<strong>do</strong> trabalho desde a Revolução Industrial. Os novos da<strong>do</strong>s<br />
<strong>do</strong> ‘Work Trend Index’, realiza<strong>do</strong> junto <strong>do</strong>s colabora<strong>do</strong>res<br />
da Microsoft em mais de 100 países, revelam que 90% <strong>do</strong>s<br />
trabalha<strong>do</strong>res afirmam sentir-se incluí<strong>do</strong>s na cultura da<br />
empresa. Num ano marca<strong>do</strong> pela pandemia, isso demonstra<br />
que não é obrigatório as equipas estarem<br />
fisicamente juntas para se sentirem<br />
próximas. Mas há desafios<br />
no trabalho híbri<strong>do</strong>, já que<br />
colabora<strong>do</strong>res e managers<br />
revelam diferentes opiniões<br />
relativamente às opções pelo<br />
trabalho remoto ou presencial:<br />
45% <strong>do</strong>s líderes planeia<br />
passar mais tempo no escritório,<br />
face a 39% <strong>do</strong>s colabora<strong>do</strong>res;<br />
58% <strong>do</strong>s colabora<strong>do</strong>res<br />
que planeiam passar mais ou<br />
menos tempo no escritório<br />
fazem-no pela mesma razão:<br />
maior concentração. O estu<strong>do</strong><br />
diz que para resolver o Para<strong>do</strong>xo <strong>do</strong><br />
Trabalho Híbri<strong>do</strong>, são necessárias políticas e tecnologias<br />
ajustadas à flexibilidade, mas também a reconstrução<br />
<strong>do</strong> capital social e ligação à cultura da empresa. Até porque<br />
não há uma abordagem única ao trabalho híbri<strong>do</strong>.•<br />
CURIOSIDADE<br />
MICROCHIPS VOADORES<br />
PARA CONTROLAR POLUIÇÃO<br />
Um microchip <strong>do</strong> tamanho de um grão de areia capaz de voar ao sabor <strong>do</strong><br />
vento, para monitorizar os níveis de poluição <strong>do</strong> ar ou a propagação de<br />
agentes patogénicos? Sim, está já a ser desenvolvi<strong>do</strong> por um grupo de<br />
investiga<strong>do</strong>res da Northwestern University, nos Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s, que<br />
inspiraram o design num tipo de semente voa<strong>do</strong>ra comum a algumas<br />
espécies de árvores. Mais: poderão<br />
ser fabrica<strong>do</strong>s a partir de materiais<br />
biodegradáveis, para não agravar a<br />
poluição ambiental. Apesar da sua<br />
dimensão reduzida, os microchips<br />
contêm uma variedade de componentes<br />
eletrónicos, entre múltiplos sensores,<br />
como comunicação ou monitorização<br />
de elementos, assim como uma fonte de<br />
energia, como uma célula foto voltaica. O projeto foi divulga<strong>do</strong> na Nature.<br />
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