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REVISTA EMPRESARIOS EDIÇÃO JULHO AGOSTO 2022 ATUALIDADES

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O futuro do trabalho, aqui e agora! Especialistas debatem o atual momento do

mercado de trabalho e apontam a necessidade de as organizações desenvolverem

cada vez mais as suas lideranças

Executivos, CEOs, consultores e

especialistas em Recursos Humanos

se reuniram em São Paulo, nesta

última quinta-feira, para debaterem

o futuro do trabalho, as tendências,

os principais desafios e o papel da liderança

na busca por novas habilidades

necessárias para a manutenção de

equipes produtivas, engajadas e felizes,

porém num formato híbrido que se

consolida após a pandemia. Além disso,

é unânime a visão no mercado de

trabalho, independente do segmento

de atuação das organizações, que não

só agora, mas nos cenários futuros, que

o papel do RH está e será cada vez mais

estratégico para as companhias.

Realizado no Villaggio JK Eventos, no

Centro de São Paulo, o Ready For Next

Day, foi um evento organizado pelo

Grupo Adecco, Líder em Recursos Humanos,

junto com a consultoria LHH

Brasil que compõe o grupo.

De acordo com Alexandre Marins, Diretor

de Desenvolvimento de Talentos

LHH América Latina a ideia partiu da

necessidade atual de cuidar do aspecto

humano, ou seja, não apenas falar de

negócios, mas provocar reflexões, insights

e contribuições de grandes nomes

do segmento nesse novo momento que

a sociedade e o mercado de trabalho

vivem. Ele explica que, ao olhar para

o futuro, é preciso ter uma mudança

na mentalidade organizacional, transformando

a cultura da empresa, principalmente

no que diz respeito as relações

com os colaboradores, dentro de

novos modelos de trabalho. “Estamos

num momento diferente e nele o líder

é o elo entre os colaboradores e a cultura

da empresa, conectando-os”, disse

o consultor.

Para José Augusto Figueiredo, country

head do Grupo Adecco no Brasil, o encontro

contou com debates produtivos

e necessários para um futuro que já está

acontecendo, tendo como diferencial a

discussão compartilhada por membros

C-Level. “A agenda desse futuro que já

se apresenta passa, fundamentalmente

pelo desenvolvimento de nossos líderes”,

afirmou.

Figueiredo complementa ainda que,

diante da imprevisibilidade, o essencial

é observar que está havendo uma

profunda transformação na forma pela

qual as pessoas estão se relacionando

e isso exigirá novas habilidades da liderança.

“Não são poucos os desafios,

dentre eles ficar atento à saúde mental

da equipe, manter os colaboradores

estimulados e reter talentos no presencial

ou não”.

Já para André Vicente, country manager

da Adecco do Brasil, o evento é

essencial para profissionais de RH que

querem oferecer o melhor benefício

para as suas empresas e colaboradores.

“O futuro do RH é hoje. Nós, como

líder em recursos humanos, estamos

atentos a todas as tendências, para

compartilhar o máximo de conhecimento

possível para que as empresas

brasileiras consigam conciliar bem-estar,

produtividade e alinhamento com

a cultura organizacional”, comentou.

Luciano Snel, CEO Icatu Seguros, pontuou

que os líderes precisam estar atentos

às demandas únicas, compreendendo

o individual de cada colaborador,

ou seja, tratando-o de forma personalizada.

“Temos o grande desafio de empoderar

os líderes para que eles sejam

multiplicadores. Aprender quando se

posicionar, mas saber também quando

ouvir, contribuindo para a flexibilidade

e colaboração dentro da empresa”,

apontou o executivo.

Para Daniel Torres, General Manager

da Reckitt Health & Nutrition Brasil,

os desafios do futuro já são atuais. Para

ele, isso implica aprender na velocidade

que o mercado pede, formar líderes

e personalizar a experiência do colaborador.

“Temos um grande desafio

no desenvolvimento de líderes, pois o

perfil do líder de hoje é bem diferente

do líder do futuro”, completou.

No geral, todos concordam que esses

tempos de mudanças podem ser positivos

se bem gerenciados.

Selma Fernandes, VP de Gente, Gestão

e ESG da Vibra Energia, está vivendo e

liderando uma transformação cultural,

já que a empresa veio de uma privatização.

Para ela, momentos como esse, de

significativas mudanças, são oportunos

para implementação de novas diretrizes,

como missão, transformação e

alinhamento de propósito.

“Para isso, temos que empoderar cada

um da organização. Precisamos ouvir

mais, compreender suas dores e seus

questionamentos, buscar por mais inclusão

para fazer a diferença”, explica.

Selma afirmou também não ter uma

receita certa da implementação, mas

que esta deve ser feita de forma leve e

não imposta radicalmente.

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