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ioneirismo é a palavra que resume<br />
o projeto que pretende<br />
P<br />
revolucionar a estrutura do<br />
IAU (Instituto de Arquitetura e Urbanismo)<br />
da USP (Universidade de São<br />
Paulo), em São Carlos (SP). Segundo<br />
informações do jornal da USP, o<br />
novo bloco didático do Instituto, que<br />
também contará com um novo anfiteatro,<br />
será um dos primeiros prédios<br />
públicos brasileiros com estrutura de<br />
madeira – material no qual o IAU é<br />
referência.<br />
O projeto, de autoria da empresa<br />
Base Urbana, fez parte de uma licitação<br />
no início de 2019 que recebeu<br />
propostas de construção de novos<br />
ateliês, salas de aula e uma biblioteca<br />
para o Instituto. A ideia, iniciada na<br />
gestão do professor Miguel Buzzar<br />
como diretor do IAU, buscou aliar a<br />
arquitetura já existente à utilização<br />
inovadora de madeira laminada colada.<br />
Catherine Otondo, arquiteta responsável<br />
pelo projeto, comenta que<br />
a proposta também deu atenção para<br />
questões de sustentabilidade e tomou<br />
como premissas a preocupação<br />
com a reciclagem, a produção industrial<br />
por fontes renováveis e limpas e<br />
sistemas de infraestrutura que reduzam<br />
ao máximo a emissão de carbono.<br />
“Tentamos fazer uma arquitetura<br />
bastante compreensiva daquilo que<br />
já existe e também preservar espaços<br />
que consideramos muito importantes<br />
no IAU. A arquitetura tem que ser<br />
sensível a isso”, relata Catherine.<br />
A arquiteta explica que a intenção<br />
foi criar as novas estruturas de uma<br />
forma que elas fossem, por si só, referências<br />
arquitetônicas. “O que nos<br />
inspirou também é que, como é uma<br />
escola de arquitetura, queríamos que<br />
o prédio inteiro fosse uma aula de<br />
arquitetura, que os alunos pudessem<br />
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