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Conselhos Aos Pais, Professores E Estudantes - Ellen G. White

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Capítulo 37

A Dignidade do Trabalho

Apesar de tudo que tem sido falado e escrito com relação à dignidade

do trabalho manual, prevalece a impressão de que ele é degradante. A

opinião popular, em muitas mentes, mudou a ordem das coisas, e os homens

chegaram a pensar que não é próprio a um homem que faz trabalho braçal ter

lugar entre mais honrados. Os homens trabalham arduamente para obter

dinheiro; e, havendo adquirido riqueza, supõem que seu dinheiro tornará a

seus filhos boas pessoas. Muitos destes, porém, deixam de educar os filhos

como eles próprios o foram, para o trabalho árduo, útil. Os filhos gastam o

dinheiro ganho pelo trabalho de outrem, sem lhe compreender o valor. Assim

empregam mal um talento que era desígnio do Senhor efetuasse muito

benefício.

Os propósitos do Senhor não são os propósitos dos homens. Não foi

Seu intuito que os homens vivessem na ociosidade. No princípio Ele criou o

homem como um ser equilibrado; mas, embora rico de tudo que o Possuidor

do Universo poderia suprir, Adão não deveria estar ocioso. Apenas criado,

foi-lhe conferido o seu trabalho. Deveria encontrar ocupação e felicidade

cuidando das coisas que Deus criara; e como recompensa de seu esforço

seriam suas necessidades abundantemente supridas pelos frutos do Jardim do

Éden.

Enquanto nossos primeiros pais obedeceram a Deus, seu trabalho no

jardim foi um prazer; e de sua abundância a terra produziu para satisfazer

suas necessidades. Quando, porém, o homem se afastou da obediência, ficou

condenado a lutar com as sementes lançadas por Satanás, e a ganhar o pão

como suor do rosto. Desde então teve de lutar, nas labutas e dificuldades,

contra o poder a que rendera sua vontade.

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