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Revista Coamo - Outubro de 2022

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NOVAS UNIDADES NO MATO GROSSO DO SUL AMPLIAM ÁREA DE AÇÃO DA COAMO NO ESTADO<br />

revista<br />

www.coamo.com.br<br />

outubro/<strong>2022</strong><br />

ano 48 edição 529<br />

INTERCOOPERAÇÃO<br />

Parceria entre<br />

<strong>Coamo</strong> e Unimed<br />

completa 20 anos<br />

RAÇÕES<br />

Obras da nova fábrica<br />

seguem <strong>de</strong>ntro<br />

da programação<br />

Cooperado Jaci e a esposa Luiza Mochi<br />

com os gerentes Wagner Pescador e<br />

Eduardo Xavier do Nascimento<br />

VALOR DA INDÚSTRIA<br />

Na <strong>Coamo</strong>, a transformação não para. Com as indústrias, novas<br />

tecnologias, métodos inovadores e muito trabalho fazem parte da<br />

busca constante da cooperativa para oferecer produtos <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>


C<br />

A vida é a gente que transforma.<br />

I N O<br />

B O<br />

C<br />

L O<br />

D<br />

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C A<br />

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C A<br />

É<br />

Em nossas<br />

re<strong>de</strong>s sociais,<br />

café tem<br />

cheirinho<br />

<strong>de</strong> receitas<br />

saborosas.<br />

CHEF TAICO<br />

@cheftaico.oficial<br />

Acesse as nossas<br />

re<strong>de</strong>s sociais<br />

e confira essas<br />

e outras receitas<br />

por lá.<br />

<strong>Coamo</strong> Alimentos


expediente<br />

Órgão <strong>de</strong> divulgação da <strong>Coamo</strong><br />

ano 48 | edição 529 | outubro <strong>de</strong> <strong>2022</strong><br />

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO COAMO<br />

Ilivaldo Duarte <strong>de</strong> Campos, Wilson Bibiano Lima, Ana Paula Bento Pelissari Smith,<br />

Antonio Marcio dos Santos, Ruthielle Borsuk da Silva, Raquel Sumie Eishima,<br />

Aline Aristi<strong>de</strong>s Bazán, Marcos Gabriel Batista dos Santos e Kamilly Santana<br />

Cazotto.<br />

Contato: (44) 3599-8129 - comunicacao@coamo.com.br<br />

Jornalista responsável e Editor: Ilivaldo Duarte <strong>de</strong> Campos<br />

Reportagens e fotos: Antonio Marcio dos Santos, Wilson Bibiano Lima, Ana<br />

Paula Bento Pelissari Smith, Ruthielle Borsuk da Silva e Ilivaldo Duarte <strong>de</strong> Campos<br />

Edição <strong>de</strong> fotografia: Antonio Marcio dos Santos e Wilson Bibiano Lima<br />

Contato publicitário: Agromídia Desenvolvimento <strong>de</strong> Negócios Publicitários<br />

Contato: (11) 5092-3305<br />

Contato publicitário: Guerreiro Agromarketing Contato: (44) 3026-4457<br />

Acompanhe a <strong>Coamo</strong> pelas re<strong>de</strong>s sociais<br />

É permitida a reprodução <strong>de</strong> matérias, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que citada a fonte. Os artigos assinados ou cita-dos<br />

não exprimem, necessariamente, a opinião da <strong>Revista</strong> <strong>Coamo</strong>.<br />

COAMO AGROINDUSTRIAL COOPERATIVA<br />

SEDE: Rua Fioravante João Ferri, 99 - Jardim Alvorada. CEP 87308-445. Campo Mourão - Paraná - Brasil. Telefone (44) 3599.8000 - Caixa Postal, 460 - www.coamo.com.br<br />

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO: Presi<strong>de</strong>nte: Engenheiro Agrônomo, José Aroldo Gallassini. MEMBROS VOGAIS: Claudio Francisco Bianchi Rizzatto, Ricardo Accioly Cal<strong>de</strong>rari,<br />

Joaquim Peres Montans, Anselmo Coutinho Machado, Emilio Magne Guerreiro Júnior, Wilson Pereira <strong>de</strong> Godoy, Rogério <strong>de</strong> Mello Barth e Adriano Bartchechen.<br />

CONSELHO FISCAL: Jonathan Henrique Welz Negri, Igor Eduardo <strong>de</strong> Mello Schreiner e Pedro Augusto Brunetta Borgo (Membros Efetivos). Angelo Mauro Zanin, Danilo Henrique<br />

Rosolem e Cláudio Fulaneto Junior (Membros Suplentes).<br />

DIRETORIA EXECUTIVA: Presi<strong>de</strong>nte Executivo: Airton Galinari. Diretor Administrativo e Financeiro: Antonio Sérgio Gabriel. Diretor Comercial: Rogério Trannin <strong>de</strong> Mello.<br />

Diretor Industrial: Divaldo Corrêa. Diretor <strong>de</strong> Logística e Operações: E<strong>de</strong>nilson Carlos <strong>de</strong> Oliveira. Diretor <strong>de</strong> Suprimentos e Assistência Técnica: Aquiles <strong>de</strong> Oliveira Dias.<br />

Extensão Territorial: 4,5 milhões <strong>de</strong> hectares. Capacida<strong>de</strong> Global <strong>de</strong> Armazenagem: 6,59 milhões <strong>de</strong> toneladas. Receita Global <strong>de</strong> 2021: R$ 24,666 bilhões.<br />

Sobras liquidas: R$ 1,835 bilhão. Tributos e taxas gerados e recolhidos em 2021: R$ 534,940 milhões. Cooperados: mais <strong>de</strong> 30 mil. Municípios presentes: 74. Unida<strong>de</strong>s: 111.<br />

outubro/<strong>2022</strong> revista<br />

3


sumário<br />

#NovosTempos #NovasSoluções<br />

jacto.com<br />

??<br />

MERIDIA 200<br />

QUALIDADE NO<br />

PLANTIO COM<br />

MÁXIMA EFICIÊNCIA<br />

11 e 13 linhas <strong>de</strong> plantio, com fluxo <strong>de</strong> palha eficiente<br />

para reduzir paradas e alcançar até 30% menos<br />

embuchamento. Desenhada para aten<strong>de</strong>r, em cada<br />

<strong>de</strong>talhe, as necessida<strong>de</strong>s do produtor!<br />

???????????????????????<br />

2dcb.com.br<br />

????????????????????????????<br />

4 revista<br />

Descubra mais sobre<br />

a Meridia 200!<br />

Escaneie o QR Co<strong>de</strong><br />

e fique por <strong>de</strong>ntro.<br />

outubro/<strong>2022</strong>


índice<br />

Entrevista<br />

10<br />

Carina Rufino, da Embrapa Soja, diz que o compromisso é <strong>de</strong>senvolver e manter um sistema forte<br />

<strong>de</strong> pesquisa para equilibrar os <strong>de</strong>safios técnicos e a competitivida<strong>de</strong> da agricultura brasileira<br />

Indústria<br />

14<br />

A <strong>Coamo</strong> foi fundada em 1970, e a agroindustrialização começou em 1975 com a implantação do<br />

moinho <strong>de</strong> trigo. A indústria mais recente é a <strong>de</strong> Dourados (MS), que está completando três anos<br />

24<br />

Expansão no Mato Grosso do Sul<br />

Novas unida<strong>de</strong>s em Rio Brilhante e Ponta Porã ampliam área <strong>de</strong> ação da<br />

cooperativa no MS, com mais benefícios e <strong>de</strong>senvolvimento para a região. Obras<br />

seguem <strong>de</strong>ntro do cronograma com previsão <strong>de</strong> receber a nova safra <strong>de</strong> verão<br />

Fábrica <strong>de</strong> rações<br />

30<br />

Está prevista para ser inaugurada em março do ano que vem a nova fábrica <strong>de</strong> rações da <strong>Coamo</strong>.<br />

Novo empreendimento fica no complexo industrial da cooperativa, em Campo Mourão<br />

Parceria Unimed<br />

Vinte anos <strong>de</strong> parceria entre <strong>Coamo</strong> e Unimed Campo Mourão vai além da intercooperação.<br />

É um benefício aos cooperados e seus familiares que resguarda o bem mais precioso: a vida<br />

FuturoCoop<br />

32<br />

42<br />

Programa FuturoCoop continua movimentando os adolescentes da <strong>Coamo</strong> em várias regiões.<br />

Em outubro foram realizadas formaturas em Ivaiporã, Manoel Ribas e Pitanga, no Paraná<br />

outubro/<strong>2022</strong> revista<br />

5


governança<br />

O cooperativismo <strong>de</strong> crédito e a educação financeira<br />

No dia 20 <strong>de</strong>ste mês foi comemorado<br />

o Dia Internacional<br />

do Cooperativismo<br />

<strong>de</strong> Crédito, com o tema “Empo<strong>de</strong>re<br />

seu futuro financeiro com<br />

uma cooperativa <strong>de</strong> crédito”, <strong>de</strong>finido<br />

pelo Conselho Mundial das<br />

Cooperativas <strong>de</strong> Crédito, criado<br />

em 1948. O objetivo é aumentar<br />

a conscientização do cooperativismo<br />

<strong>de</strong> crédito que promove a<br />

inclusão financeira e beneficia milhões<br />

<strong>de</strong> pessoas no mundo todo.<br />

O tema <strong>de</strong>staca a importância<br />

do nosso sistema, do qual<br />

a Credicoamo faz parte e é referência,<br />

e ao mesmo tempo convida<br />

as pessoas a fortalecer o seu<br />

futuro financeiro num sistema <strong>de</strong><br />

cooperativa.<br />

No nosso caso, isso já<br />

é uma realida<strong>de</strong> <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1989,<br />

quando um grupo <strong>de</strong> 29 associados<br />

da <strong>Coamo</strong> se uniram<br />

para formar uma cooperativa <strong>de</strong><br />

crédito com a visão <strong>de</strong> que ela<br />

resolvesse os seus problemas e<br />

fosse o seu braço financeiro para<br />

alavancar suas ativida<strong>de</strong>s.<br />

Os associados da Credicoamo<br />

são agricultores cooperados<br />

à <strong>Coamo</strong> que produzem alimentos<br />

para o Brasil e o mundo<br />

e têm o apoio da sua cooperativa<br />

o ano todo por meio <strong>de</strong> importantes<br />

benefícios e a prática bem<br />

<strong>de</strong>finida <strong>de</strong> valores e princípios<br />

que norteiam suas ações.<br />

Então, todos os integrantes<br />

do cooperativismo <strong>de</strong> crédito<br />

estão <strong>de</strong> parabéns, por participar<br />

<strong>de</strong> um sistema <strong>de</strong> sucesso, que é<br />

um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> negócios importante<br />

para um número expressivo <strong>de</strong><br />

pessoas em todos os continentes.<br />

A Credicoamo é uma<br />

cooperativa <strong>de</strong> crédito singular<br />

in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte, ou seja, não está<br />

ligada a nenhuma outra cooperativa<br />

Central, e tem autonomia<br />

e vida própria. Ela está prestes a<br />

completar 33 anos em novembro<br />

e se estruturou para aten<strong>de</strong>r as<br />

necessida<strong>de</strong>s e colaborar no <strong>de</strong>senvolvimento<br />

dos seus milhares<br />

<strong>de</strong> associados na ativida<strong>de</strong> agrícola<br />

em <strong>de</strong>zenas <strong>de</strong> municípios<br />

nos estados do Paraná, Santa Catarina<br />

e Mato Grosso do Sul. No<br />

ranking brasileiro, a Credicoamo<br />

é a maior cooperativa <strong>de</strong> crédito<br />

in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte.<br />

Para comemorar os 33<br />

anos, estamos programando algumas<br />

ativida<strong>de</strong>s para o dia 17<br />

<strong>de</strong> novembro em todas as unida<strong>de</strong>s.<br />

Lançaremos um novo cartão<br />

<strong>de</strong> crédito com cinco categorias<br />

on<strong>de</strong> os associados po<strong>de</strong>rão escolher<br />

a categoria que melhor lhe<br />

atenda e, também, à sua família.<br />

Como ação educativa e<br />

social, vamos realizar também<br />

uma palestra com o tema “Educação<br />

Financeira” que será transmitida<br />

pelo Canal da <strong>Coamo</strong> no<br />

Youtube. O objetivo é repassar e<br />

lembrar ensinamentos à família<br />

cooperada sobre este tema que<br />

faz parte da agenda do Banco<br />

Central e é cada vez mais presente<br />

em nosso dia a dia.<br />

A educação financeira é<br />

uma questão comportamental e<br />

"A educação financeira<br />

é uma questão<br />

comportamental. Começa<br />

na formação da pessoa e<br />

vai progredindo ao longo<br />

dos ciclos."<br />

começa na formação da pessoa e<br />

vai progredindo ao longo dos ciclos.<br />

Na agricultura, por exemplo,<br />

registramos várias frustrações <strong>de</strong><br />

safras e os associados que a<strong>de</strong>riram<br />

ao seguro agrícola foram beneficiados<br />

com este instrumento<br />

<strong>de</strong> proteção e não tiveram gran<strong>de</strong>s<br />

impactos. Assim, quem já incorporou<br />

o seguro agrícola no custeio<br />

da sua ativida<strong>de</strong> como insumo relevante<br />

po<strong>de</strong> ter a garantia da continuida<strong>de</strong><br />

da sua ativida<strong>de</strong>.<br />

JOSÉ AROLDO GALLASSINI,<br />

Presi<strong>de</strong>nte dos Conselhos <strong>de</strong> Administração <strong>Coamo</strong> e Credicoamo<br />

outubro/<strong>2022</strong> revista<br />

7


gestão<br />

Uma nova visão na assistência técnica<br />

A<br />

<strong>Coamo</strong> trabalha para cumprir a missão <strong>de</strong> gerar<br />

renda aos cooperados com <strong>de</strong>senvolvimento sustentável<br />

do agronegócio. Estamos juntos com o<br />

quadro social, sabendo das suas necessida<strong>de</strong>s para fornecer<br />

os volumes e produtos necessários para o <strong>de</strong>senvolvimento<br />

das ativida<strong>de</strong>s.<br />

Neste sentido, as ações da assistência técnica<br />

são planejadas <strong>de</strong> maneira mais eficaz, garantindo além<br />

da qualida<strong>de</strong> e segurança, a padronização e a clareza nas<br />

informações entregues ao cooperados.<br />

Desta forma, os associados da <strong>Coamo</strong> estão sendo<br />

beneficiados com uma nova visão e trabalho <strong>de</strong> assistência<br />

técnica voltada para o <strong>de</strong>senvolvimento da pecuária.<br />

Pensando nisso, estruturamos uma área para prestar<br />

atendimento <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> e oferecer mo<strong>de</strong>rna tecnologia<br />

aos produtores pecuaristas em diversas regiões da<br />

nossa área <strong>de</strong> ação.<br />

A ativida<strong>de</strong> pecuária é uma excelente alternativa,<br />

mesmo para quem produz grãos e po<strong>de</strong> ampliar esta ativida<strong>de</strong><br />

como forma <strong>de</strong> diversificação e rotação <strong>de</strong> culturas,<br />

no intervalo da produção agrícola.<br />

Os resultados consolidados pela <strong>Coamo</strong> são positivos,<br />

com uma nova dinâmica <strong>de</strong>ste trabalho com os<br />

cooperados, na busca da melhoria na produção <strong>de</strong> leite e<br />

<strong>de</strong> carnes, com o uso <strong>de</strong> tecnologias recomendadas pelos<br />

nossos técnicos e parceiros.<br />

A integração lavoura-pecuária que a <strong>Coamo</strong> incentiva<br />

e realiza experimentos há mais <strong>de</strong> duas décadas em sua<br />

Fazenda Experimental, vem ajudando muitos cooperados a<br />

agregar renda e se <strong>de</strong>senvolver na ativida<strong>de</strong> agropecuária.<br />

O caminho é este mesmo, pois o produtor precisa<br />

evoluir, usar tecnologias mo<strong>de</strong>rnas e inovadoras, buscar<br />

o aumento da produção e ampliar a sua renda.<br />

Todo o trabalho da assistência técnica da <strong>Coamo</strong><br />

visa também as boas práticas agropecuárias, fazendo com<br />

que as proprieda<strong>de</strong>s rurais sejam viáveis economicamente,<br />

eficientes e sustentáveis.<br />

Com a reestruturação na área Veterinária, passamos<br />

a ter uma equipe com mais <strong>de</strong> 30 médicos veterinários<br />

e 15 técnicos em agropecuária. Toda treinada e<br />

capacitada para aten<strong>de</strong>r com qualida<strong>de</strong> e presteza os associados<br />

pecuaristas, que usufruem <strong>de</strong> uma re<strong>de</strong> <strong>de</strong> 72<br />

"As ações da nossa assistência técnica<br />

são planejadas <strong>de</strong> maneira mais eficaz,<br />

as quais garantem além da qualida<strong>de</strong> e<br />

segurança, a padronização e a clareza nas<br />

informações entregues ao cooperados."<br />

lojas veterinárias na nossa área <strong>de</strong> ação.<br />

Junto com esta estrutura, para apoiar os cooperados<br />

no seu planejamento anual, promovemos várias campanhas<br />

para oferecer a eles, todos os produtos pecuários<br />

e com excelentes condições. A última campanha lançada<br />

é a da Loja Veterinária, que objetiva oferecer uma linha <strong>de</strong><br />

produtos, como suplementos minerais, rações, herbicidas<br />

<strong>de</strong> pastagem, equipamentos veterinários, entre outros,<br />

para o <strong>de</strong>senvolvimento das suas ativida<strong>de</strong>s.<br />

Sabemos que para acompanhar o avanço da agropecuária<br />

e a colheita <strong>de</strong> bons resultados, seja como produtor,<br />

usuário da tecnologia, engenheiro agrônomo, médico veterinário<br />

ou pesquisador, precisamos estar atentos ao mercado<br />

tecnológico e ao estudo para implantação <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>rnas práticas,<br />

ferramentas, plataformas, consi<strong>de</strong>radas fundamentais na<br />

tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> maneira ágil e segura.<br />

AIRTON GALINARI<br />

Presi<strong>de</strong>nte Executivo da <strong>Coamo</strong><br />

outubro/<strong>2022</strong> revista<br />

9


entrevista<br />

CARINA GOMES RUFINO<br />

Chefe <strong>de</strong> transferência <strong>de</strong> tecnologia, Embrapa Soja<br />

“Genética avançada, bioinsumos, agricultura <strong>de</strong> baixo carbono<br />

e agricultura digital são gran<strong>de</strong>s eixos da Embrapa”<br />

“<br />

A<br />

Empresa Brasileira <strong>de</strong> <strong>Revista</strong> <strong>Coamo</strong>: Qual a importância<br />

Pesquisa Agropecuária da área <strong>de</strong> Transferência <strong>de</strong> Tecnologias<br />

da Embrapa?<br />

(Embrapa) foi criada em<br />

1973 com a missão <strong>de</strong> viabilizar Carina Gomes Rufino: O processo<br />

<strong>de</strong> transferência <strong>de</strong> tecnologia<br />

soluções <strong>de</strong> pesquisa, <strong>de</strong>senvolvimento<br />

e inovação para a é essencialmente uma relação <strong>de</strong><br />

sustentabilida<strong>de</strong> da agricultura,<br />

em benefício da socieda<strong>de</strong> volvidos. O relacionamento técnico<br />

ganhos mútuos para todos os en-<br />

brasileira. “Nosso compromisso com as cooperativas é tão estratégico<br />

para a Embrapa que não é<br />

é <strong>de</strong>senvolver e manter um sistema<br />

forte <strong>de</strong> pesquisa agropecuária<br />

que equilibre os <strong>de</strong>safios <strong>de</strong> levar o conhecimento gerado na<br />

visto apenas como um mecanismo<br />

técnicos atuais dos sistemas <strong>de</strong> instituição. Pelo contrário, enten<strong>de</strong>mos<br />

que a força <strong>de</strong> sustentação <strong>de</strong><br />

produção e uma visão <strong>de</strong> longo<br />

prazo, que zela pela sustentabilida<strong>de</strong><br />

e competitivida<strong>de</strong> da a Embrapa, vem justamente <strong>de</strong>ssa<br />

uma organização <strong>de</strong> pesquisa como<br />

agricultura brasileira”, afirma a conexão umbilical que temos com o<br />

jornalista Carina Gomes Rufino, cooperativismo brasileiro, que tem<br />

analista da Embrapa, que <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />

outubro <strong>de</strong> 2020, respon<strong>de</strong> da junto ao produtor. Na Embra-<br />

uma assistência técnica diferencia-<br />

pela chefia <strong>de</strong> transferência <strong>de</strong> pa Soja, por exemplo, temos forte<br />

tecnologia da Embrapa Soja, em parceria institucional com o sistema<br />

Ocepar, OCB e Senar-PR, on<strong>de</strong><br />

Londrina. Segundo ela, “Trabalhar<br />

com pesquisa agropecuária promovemos <strong>de</strong> forma conjunta<br />

é manter os pés no chão e olhos cursos <strong>de</strong> atualização técnica para<br />

ao longe, por isso a missão da os agrônomos das cooperativas,<br />

Embrapa concilia a atuação na programas <strong>de</strong> capacitação contínua<br />

fronteira do conhecimento, em como o Treino e Visita, palestras técnicas,<br />

dias <strong>de</strong> campo e elaboração<br />

temas como engenharia genética<br />

e agricultura digital, com os <strong>de</strong> trabalhos conjuntos <strong>de</strong> validação<br />

<strong>de</strong>safios que o produtor enfrenta regional para citar algumas das ativida<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> transferência <strong>de</strong> no dia a dia <strong>de</strong> sua proprieda<strong>de</strong>.<br />

tecnologia<br />

que <strong>de</strong>senvolvemos juntos.<br />

RC: Quais os avanços e <strong>de</strong>safios<br />

para a transferência <strong>de</strong> Tecnologias?<br />

Carina: O conceito <strong>de</strong> transferência<br />

<strong>de</strong> tecnologia evoluiu muito nos últimos<br />

anos e hoje está estruturado em<br />

três gran<strong>de</strong>s pilares. Além da transferência<br />

<strong>de</strong> tecnologia tradicional,<br />

que é ancorada nos conhecimentos<br />

e recomendações técnicas para os<br />

diferentes sistemas <strong>de</strong> produção,<br />

realizada por meio <strong>de</strong> dias <strong>de</strong> campo,<br />

cursos, treinamentos, unida<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> referência tecnológica, também<br />

tem crescido a visão do processo<br />

<strong>de</strong> transferência <strong>de</strong> tecnologia<br />

como oportunida<strong>de</strong> para o <strong>de</strong>senvolvimento<br />

<strong>de</strong> negócios a partir <strong>de</strong><br />

ativos gerados pela pesquisa. Outra<br />

tendência que se consolidou com<br />

resultados significativos é o conceito<br />

<strong>de</strong> inovação aberta. Na Embrapa<br />

Soja, mapeamos quatro gran<strong>de</strong>s eixos<br />

prioritários que conciliam pesquisa<br />

e perspectivas <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento<br />

<strong>de</strong> novos negócios: genética<br />

avançada, bioinsumos, agricultura<br />

<strong>de</strong> baixo carbono e agricultura digital.<br />

O negócio mais tradicional da<br />

Embrapa é a genética, que, no caso<br />

da soja, passou por uma profunda<br />

10 revista<br />

outubro/<strong>2022</strong>


Carina Gomes Rufino é analista da Empresa Brasileira <strong>de</strong> Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e,<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2020, respon<strong>de</strong> pela chefia <strong>de</strong> transferência <strong>de</strong> tecnologia da Embrapa Soja,<br />

em Londrina (PR). Formada em comunicação social, jornalismo, pela Universida<strong>de</strong> Estadual <strong>de</strong><br />

Londrina, com mestrado em comunicação pela Universida<strong>de</strong> Metodista <strong>de</strong> São Paulo, ênfase<br />

em comunicação e internacionalização <strong>de</strong> empresas. Des<strong>de</strong> 2016, atua na área <strong>de</strong> gestão da<br />

inovação, com experiência em projetos <strong>de</strong> inovação aberta, <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> ecossistemas<br />

<strong>de</strong> inovação, gestão <strong>de</strong> parcerias público-privadas, relacionamento e engajamento com<br />

stakehol<strong>de</strong>rs.<br />

transformação nos últimos anos.<br />

Hoje a Embrapa tem um portfólio<br />

<strong>de</strong> genética <strong>de</strong> soja bem competitivo<br />

em todas as regiões produtoras<br />

e com diferenciais únicos no mercado,<br />

como a resistência a percevejos<br />

encontrada nas cultivares com a tecnologia<br />

Block. Nosso maior <strong>de</strong>safio<br />

é o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> mercado<br />

junto ao produtor em termos <strong>de</strong><br />

volume <strong>de</strong> sementes e acesso aos<br />

canais <strong>de</strong> distribuição, mas temos<br />

trabalhado fortemente para reverter<br />

isso. As cooperativas têm um<br />

papel importante nessa estratégia,<br />

pois investem no programa <strong>de</strong> melhoramento<br />

da Embrapa. A <strong>Coamo</strong><br />

é um exemplo que vem ampliando<br />

o volume <strong>de</strong> cultivares <strong>de</strong> soja da<br />

Embrapa nas plataformas Intacta<br />

e Intacta 2 Xtend para multiplicação<br />

e apresentação nas diferentes<br />

regiões. A Embrapa também tem<br />

atuado fortemente no <strong>de</strong>senvolvimento<br />

<strong>de</strong> bioinsumos. Para se ter<br />

uma i<strong>de</strong>ia, a tecnologia da co-inoculação<br />

da soja com azospirillum,<br />

<strong>de</strong>senvolvida e recomendada pela<br />

Embrapa, já é feita em 25% da área<br />

<strong>de</strong> soja no Brasil. Isso é bom para o<br />

produtor e para o meio ambiente.<br />

Estamos avançando na prospecção<br />

<strong>de</strong> novos microorganismos com<br />

efeitos benéficos para a agricultura<br />

e, por meio <strong>de</strong> parcerias público-<br />

-privadas, queremos acelerar o <strong>de</strong>senvolvimento<br />

<strong>de</strong> produtos nessa<br />

área. O terceiro gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>safio é a<br />

agricultura digital e a automação na<br />

agricultura. A convergência <strong>de</strong> conhecimentos<br />

e tecnologias já está<br />

alterando profundamente a produção<br />

e o mercado agrícola. Estamos<br />

avançando nessa linha tanto em<br />

agricultura <strong>de</strong> precisão, que torna<br />

mais eficiente o manejo das áreas<br />

outubro/<strong>2022</strong> revista 11


entrevista<br />

"PROCESSO DE TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA É ESSENCIALMENTE<br />

UMA RELAÇÃO DE GANHOS MÚTUOS PARA TODOS OS ENVOLVIDOS."<br />

agrícolas, como por meio <strong>de</strong> inovação<br />

aberta com startups que <strong>de</strong>senvolvem<br />

novos mecanismos <strong>de</strong><br />

monitoramento e conectivida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

ferramentas no campo.<br />

RC: O Programa <strong>de</strong> Soja Baixo Carbono<br />

é uma das vanguardas atuais?<br />

Carina: O Programa Soja Baixo Carbono<br />

é uma iniciativa pioneira li<strong>de</strong>rada<br />

pela Embrapa, que visa <strong>de</strong>senvolver<br />

um protocolo brasileiro <strong>de</strong><br />

certificação da soja, composto por<br />

indicadores mensuráveis, reportáveis<br />

e verificáveis, que irá atribuir<br />

o selo Soja Baixo Carbono (SBC) à<br />

soja produzida com uso integrado<br />

<strong>de</strong> práticas e tecnologias sustentáveis<br />

que reduzem as emissões <strong>de</strong><br />

carbono. Foi <strong>de</strong>senhado para ser<br />

um projeto <strong>de</strong> inovação setorial na<br />

ca<strong>de</strong>ia produtiva da soja, que beneficie<br />

todo o setor e posicione o<br />

Brasil <strong>de</strong> forma pró-ativa na agenda<br />

<strong>de</strong> combate às mudanças do clima.<br />

O sistema <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> soja brasileiro<br />

é um dos mais sustentáveis e<br />

favoráveis à agenda pró-clima e a<br />

Carina Gomes Rufino, Chefe adjunta <strong>de</strong><br />

Transferência <strong>de</strong> Tecnologia da Embrapa Soja<br />

agricultura brasileira é parte da solução<br />

global nesta temática. A sustentabilida<strong>de</strong><br />

passou a ser <strong>de</strong> fato<br />

um driver <strong>de</strong> negócios. Mais do que<br />

parecer sustentável, é necessário<br />

comprometer-se, dar transparência<br />

e garantir o quão sustentáveis estão<br />

as iniciativas, por meio <strong>de</strong> indicadores<br />

e números que agreguem transparência<br />

e confiança ao processo.<br />

RC: E como será esta certificação<br />

neste programa?<br />

Carina: O Programa Soja Baixo Carbono<br />

vai <strong>de</strong>senvolver um protocolo<br />

<strong>de</strong> certificação <strong>de</strong> terceira parte,<br />

com base em dados científicos, que<br />

permita atestar para os mercados a<br />

eficiência dos sistemas produtivos<br />

<strong>de</strong> soja em termos <strong>de</strong> redução das<br />

emissões, por meio do uso <strong>de</strong> práticas<br />

agrícolas aprimoradas, como<br />

plantio direto, inoculação da soja,<br />

manejo integrado <strong>de</strong> pragas. O Soja<br />

Baixo Carbono será um protocolo<br />

<strong>de</strong> a<strong>de</strong>são voluntária, com foco em<br />

valorizar as boas práticas <strong>de</strong> produção.<br />

Diferente <strong>de</strong> certificações que<br />

já existem atualmente, o objetivo<br />

é criar métricas que quantificam a<br />

magnitu<strong>de</strong> das reduções da intensida<strong>de</strong><br />

das emissões <strong>de</strong> Gases <strong>de</strong><br />

Efeito Estufa (GEE) alcançadas ao se<br />

adotar as boas práticas agrícolas. O<br />

programa irá consi<strong>de</strong>rar a realida<strong>de</strong><br />

dos diferentes sistemas <strong>de</strong> produção<br />

<strong>de</strong> soja brasileiros e permitirá<br />

quantificar o quanto as boas práticas<br />

que são incorporadas no sistema<br />

permitem contribuir para uma<br />

efetiva redução das emissões. E há<br />

"Relacionamento técnico com<br />

as cooperativas é tão estratégico<br />

para a Embrapa, que não é visto<br />

apenas como um mecanismo <strong>de</strong><br />

levar o conhecimento gerado na<br />

instituição."<br />

uma gran<strong>de</strong> convergência nessa<br />

agenda, pois as mesmas tecnologias<br />

que sabidamente aumentam a<br />

produtivida<strong>de</strong>, são práticas que mitigam<br />

as emissões.<br />

RC: Como foi estruturado o programa?<br />

Carina: Do ponto <strong>de</strong> vista da inovação,<br />

o Programa Soja Baixo<br />

Carbono, foi estruturado para ser<br />

viabilizado por meio <strong>de</strong> parcerias<br />

público-privadas com diferentes<br />

elos que atuam junto à ca<strong>de</strong>ia produtiva<br />

da soja. Des<strong>de</strong> o início, a Embrapa<br />

colocou como <strong>de</strong>safio atrair<br />

parceiros que efetivamente estivessem<br />

comprometidos com iniciativas<br />

para avançar nas agendas <strong>de</strong><br />

sustentabilida<strong>de</strong> e <strong>de</strong> redução das<br />

emissões. Ao longo <strong>de</strong>sse processo,<br />

conduzimos reuniões com gran<strong>de</strong>s<br />

corporações e cooperativas e a receptivida<strong>de</strong><br />

ao projeto foi muito positiva,<br />

especialmente em função dos<br />

novos mercados que estão se organizando<br />

em relação à questão do<br />

carbono. E um ponto que fica muito<br />

evi<strong>de</strong>nte, seja no mercado interna-<br />

12 revista<br />

outubro/<strong>2022</strong>


cional ou mercado nacional, é que<br />

as oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> negócios que<br />

estão se abrindo, terão em comum,<br />

o <strong>de</strong>safio da isenção e credibilida<strong>de</strong><br />

dos dados mensurados. Por isso, a<br />

necessida<strong>de</strong> latente <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento<br />

<strong>de</strong> um protocolo sólido e<br />

seguro para quantificar a sustentabilida<strong>de</strong><br />

do processo produtivo <strong>de</strong><br />

produção <strong>de</strong> soja foi muito bem recebida.<br />

RC: A soja produzida com tecnologias<br />

sustentáveis terá maior valor?<br />

Carina: Quando o produtor faz um<br />

plantio direto bem-feito, com rotação<br />

<strong>de</strong> culturas que gere uma boa<br />

palhada, usa técnicas como inoculação<br />

e coinoculação, faz um bom<br />

manejo <strong>de</strong> pragas, cumpre os requisitos<br />

<strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> e a<strong>de</strong>quação<br />

ao código florestal, ele se torna<br />

também um importante agente que<br />

apresenta soluções para combater<br />

as mudanças do clima. É justamente<br />

esse perfil <strong>de</strong> produtor que o Soja<br />

Baixo Carbono quer valorizar ao<br />

certificar e quantificar o quanto sua<br />

prática produtiva está contribuindo<br />

para a redução das emissões por<br />

tonelada <strong>de</strong> grão produzida. O SBC<br />

vai avançar com essa agenda ao<br />

criar condições para medir <strong>de</strong> fato<br />

essa contribuição, por meio <strong>de</strong> critérios<br />

cientificamente aceitos, permitindo<br />

que um produtor <strong>de</strong> excelência<br />

seja valorizado e reconhecido<br />

por isso. O Brasil é um dos maiores<br />

exportadores <strong>de</strong> alimento do mundo,<br />

uma potência agroambiental, e<br />

po<strong>de</strong> li<strong>de</strong>rar também a forma como<br />

a governança dos requisitos <strong>de</strong><br />

sustentabilida<strong>de</strong> irá se <strong>de</strong>senvolver<br />

e criar condições para que o produtor<br />

brasileiro seja protagonista<br />

nessa agenda, afinal, a forma como<br />

ele conduz suas práticas produtivas<br />

são importantes contribuições para<br />

que o mundo fique <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> suas<br />

metas climáticas <strong>de</strong> redução do<br />

aquecimento global. As cooperativas,<br />

que tão bem representam o<br />

produtor e fazem essa interlocução<br />

com o mercado, têm a possibilida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> sair na frente nesse mercado<br />

ajudando a garantir que o retorno<br />

do investimento do produtor em<br />

boas práticas seja valorizado nos<br />

programas <strong>de</strong> bonificação, <strong>de</strong> acesso<br />

a mercados globais, criação <strong>de</strong><br />

produtos para o consumidor com<br />

selos atrelados. É uma oportunida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> novamente li<strong>de</strong>rar a pauta<br />

"O Programa Soja Baixo<br />

Carbono é uma iniciativa<br />

pioneira li<strong>de</strong>rada pela<br />

Embrapa, que visa <strong>de</strong>senvolver<br />

um protocolo brasileiro <strong>de</strong><br />

certificação da soja."<br />

das discussões e fazer com que os<br />

benefícios cheguem diretamente<br />

para o produtor.<br />

RC: Na sua opinião qual é a importância<br />

do cooperativismo para o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento dos Estados e do<br />

Brasil?<br />

Carina: O cooperativismo foi a<br />

mola propulsora do <strong>de</strong>senvolvimento<br />

do agro ao criar representativida<strong>de</strong><br />

e dar condições <strong>de</strong> organização<br />

ao produtor. Sempre<br />

esteve à frente dos gran<strong>de</strong>s ciclos<br />

<strong>de</strong> transformação da agricultura<br />

brasileira e se tornou um elo fundamental<br />

para a economia dos estados,<br />

para a geração <strong>de</strong> emprego,<br />

agregação <strong>de</strong> valor na agropecuária,<br />

estabelecimento <strong>de</strong> melhores<br />

condições negociais para o produtor,<br />

no processo <strong>de</strong> transferência<br />

<strong>de</strong> tecnologia e inovação no<br />

campo, e, mais recentemente, no<br />

fomento ao <strong>de</strong>senvolvimento do<br />

ecossistema <strong>de</strong> inovação agritech.<br />

O cooperativismo também tem <strong>de</strong>sempenhado<br />

um papel estratégico<br />

na <strong>de</strong>fesa <strong>de</strong> políticas públicas, na<br />

interlocução com os po<strong>de</strong>res legislativo<br />

e executivo. Essa capacida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> olhar <strong>de</strong> forma mais ampla o setor,<br />

seus <strong>de</strong>safios <strong>de</strong> curto, médio<br />

e longo prazo e sua capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

li<strong>de</strong>rar transformações é que fazem<br />

do cooperativismo brasileiro um<br />

exemplo para o mundo e um orgulho<br />

para todo cidadão.<br />

RC: E quanto a parceria da Embrapa<br />

com a <strong>Coamo</strong>?<br />

Carina: Nossas histórias se mesclam<br />

ao longo <strong>de</strong>sses anos todos e o<br />

gran<strong>de</strong> beneficiado <strong>de</strong>ssa parceria<br />

é o produtor. A <strong>Coamo</strong> foi visionária<br />

e pioneira quando, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início<br />

<strong>de</strong> sua história, criou e estruturou<br />

sua fazenda experimental, trazendo<br />

a pesquisa agropecuária para atuar<br />

junto nos gran<strong>de</strong>s <strong>de</strong>safios. Juntos<br />

seguimos construindo história, discutindo<br />

melhorias no manejo do<br />

solo, na fertilida<strong>de</strong>, na resistência <strong>de</strong><br />

plantas daninhas, pragas e doenças,<br />

<strong>de</strong> forma técnica, focada em<br />

resultados práticos e baseados em<br />

dados gerados na própria região.<br />

Juntos, estamos dando um passo<br />

importante, para abertura <strong>de</strong> novos<br />

ciclos <strong>de</strong> inovação, com o Programa<br />

Soja Baixo Carbono.<br />

outubro/<strong>2022</strong> revista 13


VOCAÇÃO PARA<br />

INDUSTRIALIZAR<br />

Na <strong>Coamo</strong> a transformação não para. Com as indústrias, novas<br />

tecnologias, métodos inovadores e muito trabalho fazem parte da busca<br />

constante da cooperativa, por oferecer produtos cada dia melhores<br />

14 revista<br />

outubro/<strong>2022</strong>


outubro/<strong>2022</strong> revista 15


po<strong>de</strong> ser utilizado para a composição <strong>de</strong> rações,<br />

biodiesel, entre outros produtos. Outra<br />

indústria é a refinaria <strong>de</strong> óleo, que refina o<br />

óleo bruto e o transforma em produto alimentício<br />

para consumo humano.<br />

Para o gerente da indústria <strong>de</strong> óleo,<br />

Wagner Arcaro Pescador, a instalação do<br />

complexo em Dourados trouxe mais valor<br />

à produção dos cooperados da região. De<br />

acordo com Pescador, com a expansão da<br />

<strong>Coamo</strong> no Mato Grosso do Sul, sentiu-se a<br />

necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ter um processo <strong>de</strong> industrialização.<br />

“O município <strong>de</strong> Dourados foi<br />

escolhido por estar bem centralizado, ter um<br />

gran<strong>de</strong> potencial e estar na rota da industrialização.<br />

O cooperado está produzindo bons<br />

números. Então, além <strong>de</strong> industrializar, também<br />

temos volumes para ven<strong>de</strong>r e exportar.”<br />

Além <strong>de</strong> agregar valor à soja produzida,<br />

o cooperado é beneficiado com a indústria<br />

facilitando a operação dos entrepostos.<br />

Pescador conta que esse ano, por exemplo,<br />

com a supersafra <strong>de</strong> milho, os cooperados<br />

não tiveram problemas para entregar a produção.<br />

“Se não fosse a indústria recebendo<br />

e processando soja dos cooperados, um escoamento<br />

forte nos entrepostos, com certeza<br />

teríamos dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> receber todo o<br />

milho produzido pelos cooperados. O trigo<br />

também. Então o complexo industrial acaba<br />

agregando valor à soja, mas também ajudando<br />

no processo dos entrepostos e, por consequência,<br />

facilitando o dia a dia dos cooperados.”<br />

O complexo <strong>de</strong> Dourados tem capacida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> armazenar 105 mil toneladas <strong>de</strong><br />

soja e a indústria tem capacida<strong>de</strong> para proagroindustrialização<br />

Agregar valor à produção dos cooperados.<br />

Esse é um dos objetivos da<br />

industrialização dos produtos recebidos<br />

pela <strong>Coamo</strong>, diretamente do campo dos<br />

mais <strong>de</strong> 30 mil cooperados espalhados pelo<br />

Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.<br />

Des<strong>de</strong> 2019, a <strong>Coamo</strong> conta com o Complexo<br />

Industrial <strong>de</strong> Dourados, construído à margem<br />

da BR 163, entre Dourados e Caarapó,<br />

no Mato Grosso do Sul, colaborando para<br />

o <strong>de</strong>senvolvimento da região e fortalecendo<br />

o agronegócio brasileiro. Uma estrutura<br />

mo<strong>de</strong>rna, que começou a ser projetada em<br />

2016, por uma equipe multidisciplinar.<br />

Segundo o coor<strong>de</strong>nador <strong>de</strong> manutenção<br />

mecânica do complexo industrial <strong>de</strong><br />

Dourados, Arthur Moura Rodrigues, a equipe<br />

buscou o que existe <strong>de</strong> melhor no mercado,<br />

tanto em tecnologia como equipamentos<br />

mais robustos. “Nossa indústria está preparada<br />

para ser 4.0. Nossos processos têm todo o<br />

reaproveitamento <strong>de</strong> energia, seja <strong>de</strong> vapor,<br />

<strong>de</strong> água ou <strong>de</strong> produto. Trabalhamos bastante<br />

na eficiência energética, no ponto <strong>de</strong> reduzir<br />

o consumo não só com reaproveitamento,<br />

mas com os melhores equipamentos do mercado.<br />

Os processos são 100% automatizados.<br />

Portanto, a eficiência energética do projeto<br />

<strong>de</strong> Dourados é muito maior que as <strong>de</strong>mais<br />

plantas”, afirma Rodrigues.<br />

O complexo <strong>de</strong> processamento <strong>de</strong><br />

soja em Dourados é composto por duas indústrias.<br />

Uma estrutura <strong>de</strong> esmagamento da<br />

oleaginosa, responsável pela produção do<br />

farelo <strong>de</strong> soja, fonte <strong>de</strong> proteína para nutrição<br />

animal; casca <strong>de</strong> soja, fonte <strong>de</strong> fibra para<br />

nutrição animal; e o óleo bruto, que também<br />

16 revista<br />

outubro/<strong>2022</strong>


Gerentes Wagner Arcaro Pescador, da indústria <strong>de</strong> óleo, e Eduardo Xavier do Nascimento, do entreposto em Dourados, com o cooperado Jaci e a esposa Luiza Mochi<br />

outubro/<strong>2022</strong> revista 17


agroindustrialização<br />

cessar 3.000 toneladas do grão<br />

por dia. “Há um projeto para<br />

ampliar a nossa indústria para<br />

4.000 toneladas <strong>de</strong> soja por dia.<br />

O cooperado está produzindo<br />

mais, está conseguindo bons<br />

resultados, a <strong>Coamo</strong> está expandindo<br />

no MS, então, vimos a necessida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> ampliar as nossas<br />

indústrias”, completa o gerente.<br />

No processamento, 70%<br />

da soja é transformada em farelo,<br />

on<strong>de</strong> meta<strong>de</strong> aten<strong>de</strong> o mercado<br />

interno, e a outra meta<strong>de</strong>, exportação.<br />

A casca <strong>de</strong> soja, que correspon<strong>de</strong><br />

a apenas 5% do produto<br />

processado, fica no mercado<br />

regional, sendo comercializada<br />

para nutrição animal. E o restante<br />

é transformado em óleo, que é<br />

refinado e envasado. Desse total,<br />

70 a 75% fica no Brasil e uma fatia<br />

é exportada.<br />

Nos três anos <strong>de</strong> funcionamento,<br />

o complexo teve um<br />

excelente <strong>de</strong>sempenho. Por mês,<br />

são processadas em torno <strong>de</strong> 95<br />

mil toneladas <strong>de</strong> soja e a meta é<br />

ter um milhão <strong>de</strong> toneladas processadas<br />

todos os anos. Em 2020<br />

e 2021, esse número foi alcançado,<br />

e a indústria está caminhando<br />

para que esse total seja obtido<br />

também em <strong>2022</strong>.<br />

O complexo industrial tem<br />

cerca <strong>de</strong> 450 funcionários diretos e<br />

indiretos, que auxiliam para que os<br />

resultados sejam atingidos. “Quando<br />

a <strong>Coamo</strong> vai para uma região,<br />

ela acaba ajudando a comunida<strong>de</strong>,<br />

e <strong>de</strong>senvolvendo ainda mais a<br />

cida<strong>de</strong>. Não só nos empregos diretos,<br />

mas também nos indiretos.<br />

O complexo industrial acaba agregando<br />

bastante mão <strong>de</strong> obra interna<br />

e terceirizada”, afirma o gerente.<br />

O cooperado em Dourados<br />

Jaci Mochi, tem como ativida<strong>de</strong><br />

lavoura e pecuária, e faz<br />

parte do quadro social da <strong>Coamo</strong><br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> a chegada da cooperativa<br />

ao município. Para ele, ter<br />

a indústria em Dourados é um<br />

privilégio. Ele po<strong>de</strong> ver que seu<br />

produto, entregue na cooperativa,<br />

chega à mesa <strong>de</strong> milhões <strong>de</strong><br />

pessoas, sem contar que aumenta<br />

a rentabilida<strong>de</strong> dos produtores.<br />

“Eu me sinto satisfeito em saber<br />

que, o que estou produzindo<br />

na minha proprieda<strong>de</strong>, vai para<br />

o mundo. Sem a <strong>Coamo</strong>, dificilmente<br />

esse alimento conseguiria<br />

chegar tão longe. Eu entrego<br />

todos os grãos aqui e me orgulho<br />

disso. Você entrega e dorme<br />

tranquilo”, comemora Jaci, que<br />

tem muita confiança na cooperativa<br />

que escolheu.<br />

Cooperado Jaci Mochi diz que é um privilégio ver seu produto entregue na cooperativa e <strong>de</strong>pois chegar a mesa <strong>de</strong> milhões <strong>de</strong> pessoas<br />

18 revista<br />

outubro/<strong>2022</strong>


outubro/<strong>2022</strong> revista 19


agroindustrialização<br />

Complexo em Dourados tem capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> armazenar 105 mil toneladas <strong>de</strong> soja e a indústria tem capacida<strong>de</strong> para processar 3.000 toneladas do grão por dia<br />

20 revista<br />

outubro/<strong>2022</strong>


Agregando valor à produção<br />

José Aroldo Gallassini,<br />

presi<strong>de</strong>nte do Conselho <strong>de</strong><br />

Administração da <strong>Coamo</strong>, diz<br />

que as indústrias agregam<br />

mais valor à produção dos<br />

cooperados<br />

Na <strong>Coamo</strong> a transformação<br />

não para. Com as indústrias,<br />

novas tecnologias, métodos inovadores<br />

e muito trabalho fazem<br />

parte da busca constante da cooperativa,<br />

por oferecer produtos<br />

cada dia melhores.<br />

A <strong>Coamo</strong> foi fundada em<br />

1970 e a agroindustrialização começou<br />

em 1975 com a implantação<br />

do moinho <strong>de</strong> trigo. Seis anos<br />

mais tar<strong>de</strong>, em 1981, entrou em<br />

funcionamento a primeira indústria<br />

<strong>de</strong> processamento <strong>de</strong> óleo<br />

<strong>de</strong> soja. Na sequência vieram em<br />

1985, a fiação <strong>de</strong> algodão, 1990<br />

a indústria <strong>de</strong> processamento <strong>de</strong><br />

soja e Terminal Portuário em Paranaguá,<br />

1996 refinaria <strong>de</strong> óleo<br />

<strong>de</strong> soja, 1999 indústria <strong>de</strong> hidrogenação,<br />

2000 fábrica <strong>de</strong> margarina<br />

e gordura vegetal, 2009<br />

torrefação e moagem <strong>de</strong> café e<br />

2015 novo moinho <strong>de</strong> trigo. Em<br />

novembro <strong>de</strong> 2019, a cooperativa<br />

inaugurou em Dourados<br />

(MS), duas novas indústrias para<br />

produção <strong>de</strong> processamento <strong>de</strong><br />

óleo <strong>de</strong> soja e refinaria <strong>de</strong> óleo<br />

<strong>de</strong> soja.<br />

Todo processo industrial<br />

exige empenho e <strong>de</strong>dicação. É<br />

uma engrenagem que <strong>de</strong>pen<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> várias peças para se manter<br />

funcionando e transformar mais<br />

<strong>de</strong> três milhões <strong>de</strong> toneladas <strong>de</strong><br />

produtos por ano, agregando valor<br />

à produção dos cooperados<br />

e gerando empregos e divisas<br />

nas regiões em que atuam. Deste<br />

parque fabril com indústrias<br />

em Campo Mourão e Paranaguá,<br />

no Paraná, e Dourados, no Mato<br />

Grosso do Sul, saem os produtos<br />

<strong>Coamo</strong> que, junto com as commodities<br />

agrícolas, são comercializados<br />

nos mercados interno<br />

e externo.<br />

“A indústria possibilita<br />

agregar mais valor à produção<br />

dos cooperados e, consequentemente,<br />

remunerar mais o produto<br />

entregue na cooperativa”,<br />

afirma o presi<strong>de</strong>nte do Conselho<br />

<strong>de</strong> Administração da <strong>Coamo</strong>,<br />

José Aroldo Gallassini. Segundo<br />

ele, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início da aprovação<br />

e funcionamento das indústrias,<br />

a <strong>Coamo</strong> sempre pensou em industrializar<br />

os produtos in natura<br />

para agregar mais valor à produção<br />

dos cooperados com a venda<br />

<strong>de</strong>stes no mercado interno<br />

outubro/<strong>2022</strong> revista 21


agroindustrialização<br />

Parque industrial da <strong>Coamo</strong><br />

em Campo Mourão (PR)<br />

22 revista<br />

outubro/<strong>2022</strong>


ou externo, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo da <strong>de</strong>manda e do mercado<br />

consumidor. “É preciso que as indústrias sejam<br />

viáveis e na maioria do tempo é isso que acontece.<br />

Temos satisfação e orgulho em ver os produtos<br />

acabados com a marca da <strong>Coamo</strong> nos mercados e<br />

estabelecimentos <strong>de</strong> vários Estados brasileiros, e no<br />

caso da soja, em se falando <strong>de</strong> grãos, óleo e farelo.<br />

São produtos <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> e confiabilida<strong>de</strong> em<br />

todo o processo, sendo exportados para várias partes<br />

do mundo”.<br />

A própria visão da <strong>Coamo</strong> motivou a industrialização<br />

dos produtos. Segundo o diretor Industrial<br />

da <strong>Coamo</strong>, Divaldo Corrêa, cooperativas que<br />

possuem indústrias, têm melhores resultados. “É importante<br />

ter sempre duas pontas: uma com commodities,<br />

produtos in natura, e a outra com produtos industrializados.<br />

Isso porque, quando uma não estiver<br />

passando por um bom momento, a outra equilibra”,<br />

comenta. Ele lembra que o único produto recebido<br />

nos armazéns da cooperativa e que ainda não é industrializado<br />

é o milho. Porém, já existe estudo <strong>de</strong><br />

viabilida<strong>de</strong> para novos projetos.<br />

Corrêa esclarece que o rigor com os processos<br />

é fundamental nessa etapa. “O objetivo do<br />

cooperativismo é valorizar a produção e incrementar<br />

a renda do homem do campo. Então, na década<br />

<strong>de</strong> 1970, a <strong>Coamo</strong> percebeu que o caminho era a<br />

industrialização.”<br />

De acordo com ele, cerca <strong>de</strong> 25% do faturamento<br />

da <strong>Coamo</strong> está na industrialização e isso é<br />

uma maneira <strong>de</strong> remunerar mais o cooperado que<br />

recebe nas sobras os resultados referentes ao produto<br />

entregue, seja soja, milho, trigo ou café.<br />

Corrêa garante que as indústrias da cooperativa<br />

operam <strong>de</strong>ntro das boas práticas <strong>de</strong> fabricação<br />

para dar continuida<strong>de</strong> ao processo <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong><br />

que começa no campo <strong>de</strong> milhares <strong>de</strong> cooperados.<br />

“O grão entregue na cooperativa <strong>de</strong>ve aten<strong>de</strong>r a<br />

mesma padronização para exportação. Todos os<br />

produtos da nossa linha alimentícia carregam os selos<br />

e certificações que atestam essa qualida<strong>de</strong>. Tudo<br />

para agregar valor ao produto do cooperado e aten<strong>de</strong>r<br />

um mercado exigente”, ressalta.<br />

Divaldo Corrêa, diretor Industrial da <strong>Coamo</strong><br />

outubro/<strong>2022</strong> revista 23


investimento<br />

Vista aérea em<br />

Rio Brilhante<br />

EXPANSÃO DA COAMO NO MS<br />

Obras em Rio Brilhante e Ponta Porã ampliam área <strong>de</strong> ação da cooperativa no<br />

Mato Grosso do Sul, com mais benefícios e <strong>de</strong>senvolvimento para a região<br />

24 revista<br />

outubro/<strong>2022</strong>


Funcionários da <strong>Coamo</strong> acompanham projeto das obras em Rio Brilhante<br />

Estrutura mo<strong>de</strong>rna, tecnologia<br />

<strong>de</strong> ponta e <strong>de</strong>senvolvimento<br />

para a região.<br />

A <strong>Coamo</strong> acredita no potencial<br />

produtivo e no trabalho dos agricultores<br />

sul-mato-grossenses, e<br />

quer estar cada vez mais próxima,<br />

oferecendo produtos e serviços<br />

para cumprir sua missão <strong>de</strong><br />

agregar mais valor à produção.<br />

Pensando em melhorar o atendimento<br />

ao quadro social, a cooperativa<br />

realiza constantemente<br />

ampliações e reformas <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s<br />

e está construindo novos entrepostos<br />

no Mato Grosso do Sul.<br />

Um em Ponta Porã, e outro em<br />

Rio Brilhante, com investimentos<br />

que ultrapassam R$ 200 milhões.<br />

Ambos terão estruturas<br />

mo<strong>de</strong>rnas no atendimento aos<br />

cooperados com recebimento<br />

e armazenagem <strong>de</strong> grãos e entrega<br />

<strong>de</strong> insumos. Serão quatro<br />

silos, sendo três pulmão e dois<br />

resíduos, totalizando uma capacida<strong>de</strong><br />

estática <strong>de</strong> 800 mil sacas<br />

(cada entreposto), fluxo <strong>de</strong> 360<br />

toneladas/horas, secador para<br />

150 toneladas/horas, além <strong>de</strong> escritório<br />

administrativo.<br />

Em Rio Brilhante, a estrutura<br />

administrativa já está em<br />

funcionamento. O restante das<br />

obras está com cerca <strong>de</strong> 85%<br />

concluída e tem previsão <strong>de</strong> conclusão<br />

até <strong>de</strong>zembro. Segundo<br />

Geraldo Biazim, gerente da <strong>Coamo</strong><br />

na nova unida<strong>de</strong>, a estrutura<br />

operacional, assim como em<br />

Ponta Porã, é diferenciada: uma<br />

unida<strong>de</strong> industrial <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong><br />

uma unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> beneficiamento<br />

<strong>de</strong> grãos. “Vamos entregar ao<br />

nosso associado em janeiro, no<br />

início da colheita, uma estrutura<br />

mo<strong>de</strong>rna, com uma capacida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> recebimento diário muito<br />

gran<strong>de</strong>”, comenta.<br />

Para o gerente, a presença<br />

da <strong>Coamo</strong> traz muitos benefícios<br />

para a região. “A <strong>Coamo</strong> tem<br />

outubro/<strong>2022</strong> revista 25


investimento<br />

Cooperado Paulo Ézio Cuel e o engenheiro agrônomo Franklin Bilibio. No fundo, obra da unida<strong>de</strong> em Rio Brilhante<br />

um diferencial que é o mo<strong>de</strong>lo<br />

<strong>de</strong> como trabalhar. Isso favorece<br />

nosso contato com o produtor,<br />

que será acolhido no sistema<br />

cooperativista. O cooperativismo<br />

veio para fortalecer a região.”<br />

Paulo Ézio Cuel, cooperado<br />

em Rio Brilhante, trabalha<br />

na área da agricultura <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />

1977, quando foi morar em Rio<br />

Brilhante. A obra da <strong>Coamo</strong> fica<br />

ao lado da proprieda<strong>de</strong> <strong>de</strong>le,<br />

que se sente privilegiado por ter<br />

a cooperativa tão próxima. “Esse<br />

é um passo importante, tanto<br />

para a <strong>Coamo</strong>, como para nós,<br />

agricultores. A safra que plantei<br />

agora, po<strong>de</strong>rei entregar no novo<br />

entreposto. Facilita a logística<br />

para entregar a produção e retirar<br />

os insumos. Então, para mim,<br />

veio em uma hora muito boa. Eu<br />

não <strong>de</strong>pendo <strong>de</strong> pagamento <strong>de</strong><br />

frete, gerando mais economia.”<br />

Para o cooperado, a estrutura<br />

da <strong>Coamo</strong> é inovadora e<br />

com alta tecnologia. “Com certeza<br />

vai beneficiar os agricultores<br />

da região. Porque aqui, na época<br />

da colheita e do processamento<br />

dos grãos, existia muita <strong>de</strong>manda.<br />

A <strong>Coamo</strong> veio para beneficiar<br />

toda a área agrícola, principalmente<br />

quem produz soja e milho”,<br />

conclui.<br />

O gerente da unida<strong>de</strong><br />

da <strong>Coamo</strong> em Ponta Porã, Fábio<br />

Alves, afirma que o andamento<br />

das obras está <strong>de</strong>ntro do previsto.<br />

“Houve um avanço com<br />

as empreiteiras e o cooperado<br />

está percebendo essa evolução.<br />

Já estamos aten<strong>de</strong>ndo com fornecimento<br />

<strong>de</strong> insumos e apresentando<br />

a cooperativa para os<br />

produtores da região. Estamos<br />

otimistas <strong>de</strong>ntro do que a <strong>Coamo</strong><br />

propôs, <strong>de</strong> oferecer sempre<br />

o melhor para o cooperado.”<br />

Des<strong>de</strong> o início, a unida<strong>de</strong><br />

recebeu uma proposta mais mo<strong>de</strong>rna,<br />

tanto na parte operacional,<br />

com sistema todo informatizado,<br />

que visa a segurança do trabalho,<br />

diminuindo os riscos na operação<br />

quanto no beneficiamento <strong>de</strong><br />

grãos em relação a agilida<strong>de</strong> do<br />

processo. “Nossa capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>scarga é muito rápida e efetiva.<br />

Não só na parte operacional,<br />

como na estrutura administrativa.<br />

Teremos um armazém verticalizado<br />

com um espaço amplo. O<br />

nosso escritório administrativo<br />

será composto por uma mo<strong>de</strong>rna<br />

loja <strong>de</strong> peças, farmácia veterinária<br />

e um layout amplo e ágil, pronto<br />

para aten<strong>de</strong>r da melhor maneira<br />

possível os cooperados.”<br />

26 revista<br />

outubro/<strong>2022</strong>


Funcionários<br />

acompanham<br />

cronograma das<br />

obras em Ponta Porã<br />

Vista aérea em<br />

Ponta Porã<br />

outubro/<strong>2022</strong> revista 27


investimento<br />

O cooperado Elsi Francisco Sandri, está<br />

há 38 anos na região <strong>de</strong> Ponta Porã e comemora<br />

a chegada da <strong>Coamo</strong> no município. “A instalação<br />

<strong>de</strong> uma nova empresa é sempre uma alegria para<br />

o produtor. Traz emprego e renda para o município<br />

e para nós. O agro local vê com bons olhos a<br />

chegada da <strong>Coamo</strong> em Ponta Porã.” Sandri conta<br />

que está acompanhando a construção e consi<strong>de</strong>ra<br />

uma megaestrutura. “O que está sendo montado<br />

é <strong>de</strong> última geração. Tudo que precisava para<br />

Ponta Porã.”<br />

E<strong>de</strong>nilson Carlos <strong>de</strong> Oliveira, diretor <strong>de</strong> Logística<br />

e Operações da <strong>Coamo</strong>, comenta que o andamento<br />

das obras está <strong>de</strong>ntro da programação. Ele<br />

diz que as novas unida<strong>de</strong>s fazem parte <strong>de</strong> um plano<br />

<strong>de</strong> expansão no Mato Grosso do Sul. “A <strong>Coamo</strong> já<br />

estava presente no município <strong>de</strong> Ponta Porã, com<br />

unida<strong>de</strong>s em Guaíba e Lagunita. Em Rio Brilhante,<br />

estávamos nas cida<strong>de</strong>s vizinhas Maracaju, Itaporã e<br />

Dourados. As novas unida<strong>de</strong>s fazem parte do planejamento<br />

estratégico <strong>de</strong> avançar no Mato Grosso<br />

do Sul e estavam em nossos estudos já há um certo<br />

tempo”, comenta.<br />

O diretor observa que no primeiro momento<br />

o objetivo é entregar os escritórios administrati-<br />

E<strong>de</strong>nilson Carlos <strong>de</strong> Oliveira, diretor <strong>de</strong> Logística e Operações da <strong>Coamo</strong><br />

vos das novas unida<strong>de</strong>s e os armazéns para fornecimento<br />

dos insumos com objetivo <strong>de</strong> aten<strong>de</strong>r as<br />

<strong>de</strong>mandas pontuais dos cooperados. “Já a parte<br />

operacional para receber a produção ficará pronta<br />

em janeiro para receber a safra <strong>de</strong> verão <strong>2022</strong>/23”,<br />

comenta e acrescenta que as duas unida<strong>de</strong>s são extremamente<br />

mo<strong>de</strong>rnas, tanto na armazenagem <strong>de</strong><br />

insumos, como na recepção da safra. “O que há <strong>de</strong><br />

mais mo<strong>de</strong>rno no mercado está sendo utilizado na<br />

construção com automação que proporciona agili-<br />

Engenheiro agrônomo, Marcio Rech dos Santos, acompanha com o cooperado, Elsi Francisco Sandri, safra <strong>de</strong> verão que po<strong>de</strong>rá ser entregue na <strong>Coamo</strong> em Ponta Porã<br />

28 revista<br />

outubro/<strong>2022</strong>


da<strong>de</strong> e segurança para os funcionários.”<br />

Ele <strong>de</strong>staca a capacida<strong>de</strong><br />

da retirada <strong>de</strong> produtos das moegas.<br />

“São três moegas com 900<br />

toneladas <strong>de</strong> retirada por hora.<br />

Isso agiliza muito o trabalho. Temos<br />

ainda 40.000 toneladas <strong>de</strong><br />

capacida<strong>de</strong> estática <strong>de</strong> armazenagem.<br />

Também é um volume expressivo.<br />

A produção dos cooperados<br />

vem crescendo assim como<br />

a colheita sendo cada vez mais<br />

rápida e temos que acompanhar<br />

essa evolução”, ressalta.<br />

Ponta Porã<br />

Rio Brilhante<br />

Membros do Conselho <strong>de</strong> Administração da <strong>Coamo</strong>, diretor <strong>de</strong> Logística e Operações, gerentes e funcionários da <strong>Coamo</strong> em Rio Brilhante e Ponta Porã<br />

outubro/<strong>2022</strong> revista 29


investimento<br />

Fábrica <strong>de</strong> ração está prevista para março<br />

Nova indústria está sendo construída numa área <strong>de</strong> <strong>de</strong>z mil metros quadrados,<br />

com capacida<strong>de</strong> para produzir 200 mil toneladas <strong>de</strong> ração por ano<br />

As obras da nova indústria <strong>de</strong> ração animal da<br />

<strong>Coamo</strong> que está sendo construída no Parque<br />

Industrial da cooperativa, em Campo Mourão,<br />

continuam. O status atual da obra está estimado<br />

em 50%. Caso as condições climáticas favoreçam, a<br />

partir <strong>de</strong> agora a obra ganha um ritmo mais acelerado.<br />

Segundo o gerente da Fábrica <strong>de</strong> Ração, Valmir<br />

Schenei<strong>de</strong>r, os equipamentos já estão sendo montados<br />

e a previsão é iniciar a operação em março <strong>de</strong><br />

2023.<br />

Valmir revela que a montagem da Indústria<br />

<strong>de</strong> Rações envolve diferentes materiais e áreas. Porém,<br />

cerca <strong>de</strong> 90% <strong>de</strong> toda a estrutura metálica e<br />

equipamentos já estão no local da obra para o processo<br />

<strong>de</strong> montagem.<br />

O investimento, é <strong>de</strong> R$ 150 milhões, com<br />

tecnologias importada e nacional. “Compramos<br />

equipamentos da Suíça e da China, e <strong>de</strong> Santa Catarina.<br />

Contaremos com tecnologia <strong>de</strong> alto padrão,<br />

com o melhor que tem no mercado e mais mo<strong>de</strong>rno<br />

no mundo. Posso afirmar que teremos uma das<br />

melhores fábricas <strong>de</strong> ração do país. Os principais<br />

equipamentos serão da Bühler que irá fornecer a<br />

peletizadora, a extrusora, o moinho, processo <strong>de</strong> automação,<br />

enfim, tudo que interfere na qualida<strong>de</strong> do<br />

produto. Trata-se <strong>de</strong> uma estrutura que nasce com<br />

30 revista<br />

outubro/<strong>2022</strong>


o conceito <strong>de</strong> indústria 4.0 e irá empregar<br />

uma mo<strong>de</strong>rna tecnologia para fabricar um<br />

excelente produto”, explica Schenei<strong>de</strong>r.<br />

A fábrica <strong>de</strong> ração está sendo construída<br />

numa área <strong>de</strong> 10.000 metros quadrados.<br />

O prédio tem 35 metros <strong>de</strong> altura, com<br />

capacida<strong>de</strong> para produzir 200.000 toneladas<br />

<strong>de</strong> ração por ano. “Já comercializamos<br />

40.000 toneladas por ano por meio <strong>de</strong> fábricas<br />

<strong>de</strong> terceiros”, adianta o gerente da<br />

Fábrica.<br />

Apesar do bom andamento das<br />

obras, ainda existe muito trabalho a ser feito.<br />

“Um projeto <strong>de</strong>ssa envergadura exige<br />

muito. Temos muitas reuniões com fornecedores<br />

para ajustar cada <strong>de</strong>talhe. Precisamos<br />

planejar a operação, o treinamento dos<br />

operadores e trabalhar todos os planos <strong>de</strong><br />

treinamento da equipe para po<strong>de</strong>r operar<br />

os equipamentos e gerar um processo com<br />

qualida<strong>de</strong>”, consi<strong>de</strong>ra Valmir.<br />

RAÇÕES COAMO<br />

Simultâneo a todo esse processo <strong>de</strong><br />

construção, o médico veterinário, Renato Roque<br />

Mariani Junior, responsável técnico pela<br />

Fábrica <strong>de</strong> Rações da <strong>Coamo</strong>, está realizando<br />

palestras sobre a importância <strong>de</strong> alimentar os<br />

animais com rações <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> e apresentando<br />

a nova indústria. O objetivo foi mostrar<br />

ao cooperado os pontos fundamentais para<br />

avaliar na produção ou aquisição <strong>de</strong> uma ração.<br />

“Apresentamos os pontos críticos na escolha<br />

<strong>de</strong> uma ração”, diz.<br />

O veterinário está apresentando informação<br />

sobre a nova fábrica <strong>de</strong> ração da<br />

<strong>Coamo</strong>. A indústria conta com equipamentos<br />

<strong>de</strong> última geração e serão utilizados ingredientes<br />

<strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> produzidos pelos<br />

próprios cooperados como milho, farelo <strong>de</strong><br />

soja, casca <strong>de</strong> soja e farelo <strong>de</strong> trigo. “Serão<br />

formulações <strong>de</strong> diversas linhas <strong>de</strong> ração<br />

com objetivo <strong>de</strong> aten<strong>de</strong>r animais <strong>de</strong> baixa,<br />

média e alta produção e terão rações para<br />

bovinos, equinos, peixes, suínos, aves, cães<br />

e gatos”, diz o veterinário.<br />

Médico veterinário, Renato Roque Mariani Junior, responsável técnico pela nova fábrica<br />

<strong>de</strong> Rações, está realizando palestras para apresentar a qualida<strong>de</strong> das rações <strong>Coamo</strong><br />

Fábrica <strong>de</strong> Rações <strong>Coamo</strong> está sendo construída no parque industrial em Campo Mourão<br />

Layout externo da nova Fábrica <strong>de</strong> Rações <strong>Coamo</strong><br />

Layout interno do novo complexo industrial<br />

outubro/<strong>2022</strong> revista 31


intercooperação<br />

Semeando saú<strong>de</strong> e colhendo cuidado<br />

Vinte anos <strong>de</strong> parceria entre <strong>Coamo</strong> e Unimed vai além da intercooperação.<br />

É um benefício aos cooperados que resguarda o bem mais precioso: a vida<br />

A<br />

qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida dos<br />

cooperados sempre esteve<br />

entre as premissas<br />

da <strong>Coamo</strong>. Diante disso, em 08<br />

<strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2002, a cooperativa<br />

lançou o Plano <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong><br />

Familiar Unimed Rural, um privilégio<br />

exclusivo dos associados da<br />

<strong>Coamo</strong>, Credicoamo e seus familiares.<br />

Além <strong>de</strong> ser um benefício,<br />

foi um marco cooperativista. “Estamos<br />

falando da confiança estabelecida<br />

entre o maior sistema<br />

cooperativo médico do mundo,<br />

o Sistema Unimed, por meio da<br />

singular <strong>de</strong> Campo Mourão, e da<br />

maior cooperativa agroindustrial<br />

da América Latina, com importância<br />

mundial no setor <strong>de</strong> produção<br />

agrícola, a <strong>Coamo</strong>”, afirma o presi<strong>de</strong>nte<br />

da Unimed Campo Mourão,<br />

Rodolfo Cesar Visoni Poliseli.<br />

Com 20 anos <strong>de</strong>ssa intercooperação,<br />

motivos para comemorar<br />

não faltam. “Essas duas<br />

décadas trabalhando juntos constitui<br />

o 6º princípio do cooperativismo:<br />

da intercooperação. Nesses<br />

anos, olhamos mutuamente<br />

para as reais necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

ambas as cooperativas. Nos preocupamos<br />

com o <strong>de</strong>senvolvimento<br />

sustentável dos nossos negócios,<br />

fortalecemos nossos vínculos e<br />

criamos possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> crescimento<br />

– a consi<strong>de</strong>rar a parceria<br />

da Credicoamo com os médicos<br />

cooperados da Unimed Campo<br />

Rodolfo Cesar Visoni Poliseli, presi<strong>de</strong>nte da Unimed Campo Mourão, e José Aroldo<br />

Gallassini, presi<strong>de</strong>nte dos Conselhos <strong>de</strong> Administração da <strong>Coamo</strong> e Credicoamo<br />

Mourão”, ressalta Poliseli.<br />

Segundo o presi<strong>de</strong>nte do<br />

Conselho <strong>de</strong> Administração da<br />

<strong>Coamo</strong>, José Aroldo Gallassini, nesses<br />

anos <strong>de</strong> parceria, muitos casos<br />

graves <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> foram atendidos<br />

pela Unimed. “São situações que<br />

sem um plano, o cooperado não<br />

teria condições <strong>de</strong> receber todo o<br />

atendimento necessário <strong>de</strong>vido ao<br />

custo elevado que é um tratamento<br />

<strong>de</strong> saú<strong>de</strong> particular. E sabemos que<br />

o SUS tem as suas limitações.”<br />

Para Gallassini, cuidar da<br />

saú<strong>de</strong> é o melhor investimento.<br />

“Essa parceria faz com que nossos<br />

cooperados e seus familiares possam<br />

ter um plano <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>. Sem<br />

contar que, o cooperado <strong>Coamo</strong><br />

tem acesso a todo o sistema Unimed,<br />

que está presente em 100%<br />

dos municípios do Brasil, sendo a<br />

maior e melhor operadora <strong>de</strong> plano<br />

<strong>de</strong> saú<strong>de</strong> do país. Vemos que<br />

<strong>de</strong>u resultado”, revela o Gallassini.<br />

O presi<strong>de</strong>nte da <strong>Coamo</strong><br />

diz que a Unimed criou um grupo<br />

gran<strong>de</strong> <strong>de</strong> participantes do<br />

plano <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> <strong>de</strong>la com a parceria<br />

com a <strong>Coamo</strong>. “Esses cooperados,<br />

inclusive, quando chegam<br />

numa ida<strong>de</strong> mais avançada<br />

e passam a gestão da proprieda<strong>de</strong><br />

rural para os filhos, fazem<br />

questão <strong>de</strong> não pedir <strong>de</strong>missão<br />

da <strong>Coamo</strong> para continuar usu-<br />

32 revista<br />

outubro/<strong>2022</strong>


fruindo dos benefícios.”<br />

De acordo com o presi<strong>de</strong>nte<br />

da Unimed proporcionar<br />

saú<strong>de</strong> àqueles que cuidam da terra<br />

é melhorar o <strong>de</strong>senvolvimento<br />

<strong>de</strong> toda a socieda<strong>de</strong>. “A Unimed<br />

Campo Mourão trabalha focada<br />

em oferecer o melhor às famílias<br />

cooperadas da <strong>Coamo</strong>: investimos<br />

na formação <strong>de</strong> nossos médicos,<br />

capacitamos constantemente<br />

nossos profissionais e estamos<br />

atentos às inovações <strong>de</strong> sustentabilida<strong>de</strong><br />

e governança, no intuito<br />

<strong>de</strong> entregar qualida<strong>de</strong> na mesma<br />

medida que os cooperados, nos<br />

entregam. Assim, o compromisso<br />

nesses 20 anos <strong>de</strong> parceria, fundamentalmente,<br />

cuidar das famílias<br />

do campo como elas cuidam da<br />

gente”, <strong>de</strong>staca Poliseli.<br />

Gallassini ainda acrescenta<br />

que já são três planos efetivados<br />

em parceria com a Unimed.<br />

"Para nós, isso é muito bom. É<br />

uma parceria que chamamos <strong>de</strong><br />

intercooperação entre cooperativas<br />

no caso uma agrícola, que é a<br />

<strong>Coamo</strong>, e uma <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, que é a<br />

Unimed. É uma gran<strong>de</strong> prestação<br />

<strong>de</strong> serviços para a saú<strong>de</strong> do nosso<br />

quadro social.”<br />

Atualmente, são mais <strong>de</strong><br />

15 mil pessoas, entre cooperados<br />

<strong>Coamo</strong> e seus familiares, assistidas<br />

pela Unimed.<br />

Paulo Colchon, superinten<strong>de</strong>nte da Unimed Campo Mourão; Airton Galinari, presi<strong>de</strong>nte Executivo<br />

da <strong>Coamo</strong>; Antonio Carlos Cardoso, vice-presi<strong>de</strong>nte da Unimed Campo Mourão; José Aroldo<br />

Gallassini, presi<strong>de</strong>nte dos Conselhos <strong>de</strong> Administração da <strong>Coamo</strong> e Credicoamo; Rodolfo Poliseli,<br />

presi<strong>de</strong>nte da Unimed Campo Mourão; e Alcir Goldoni, presi<strong>de</strong>nte Executivo da Credicoamo<br />

Edição <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2002 do Jornal <strong>Coamo</strong> <strong>de</strong>stacou a parceria entre as duas cooperativas<br />

outubro/<strong>2022</strong> revista 33


34 revista<br />

outubro/<strong>2022</strong>


segurança<br />

REGISTRO PARA TRATORES E MÁQUINAS<br />

AGRÍCOLAS JÁ ESTÁ VALENDO<br />

Proprietários <strong>de</strong> tratores e máquinas agrícolas <strong>de</strong> todo<br />

Brasil que transitam em via pública <strong>de</strong>vem cadastrar<br />

seus veículos junto ao Registro Nacional <strong>de</strong> Tratores e<br />

Máquinas Agrícolas (Renagro). O Decreto 11.014, que regulamenta<br />

a medida, foi publicado no Diário Oficial da União<br />

em março e obrigatório <strong>de</strong>s<strong>de</strong> outubro para, entre outros<br />

objetivos, aumentar a segurança em relação a furtos, roubos<br />

e outras ocorrências envolvendo esse tipo <strong>de</strong> maquinário.<br />

Em linhas gerais, o Renagro cria uma base <strong>de</strong> dados<br />

com informações dos veículos agrícolas. Dessa forma,<br />

ao realizar o registro <strong>de</strong>sses bens, o produtor rural recebe<br />

o documento Renagro, que serve para atestar a posse do<br />

seu maquinário, trazendo mais segurança também para as<br />

operações <strong>de</strong> compra e venda <strong>de</strong>stes veículos.<br />

Esse documento contém informações básicas<br />

sobre o veículo, seu proprietário e outros dados que<br />

comprovam o registro. Ele po<strong>de</strong> ser apresentado por<br />

meio físico ou digital, mas é obrigatório que o proprietário<br />

esteja <strong>de</strong> posse <strong>de</strong>sse documento quando o veículo<br />

estiver transitando em via pública. No caso <strong>de</strong> maquinário<br />

que não transite em via pública ou que tenha sido<br />

fabricado antes <strong>de</strong> 2016, o registro é opcional. O proprietário<br />

também po<strong>de</strong>rá colar um QR Co<strong>de</strong> no veículo<br />

com suas informações para facilitar a fiscalização.<br />

O QUE É O RENAGRO?<br />

É o registro da proprieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> tratores e <strong>de</strong>mais aparelhos<br />

automotores <strong>de</strong>stinados a puxar ou a arrastar maquinário<br />

agrícola ou a executar trabalhos agrícolas, em atendimento<br />

à Lei 13.154/2015.<br />

O RENAGRO É OBRIGATÓRIO?<br />

Sim. Des<strong>de</strong> outubro/<strong>2022</strong>, o registro <strong>de</strong> máquinas agrícolas<br />

ou tratores fabricados a partir <strong>de</strong> 2016 é obrigatório para<br />

máquinas que transitam em via pública. Será obrigatório<br />

portar o documento ao transitar em via pública. O condutor<br />

da máquina agrícola <strong>de</strong>ve ser habilitado na categoria B.<br />

COMO FAZER O REGISTRO NO RENAGRO?<br />

O Registro será feito <strong>de</strong> forma digital, por meio do Sistema<br />

Aplicativo ID Agro. O Ministério da Agricultura, Pecuária e<br />

Abastecimento é o responsável pela gestão do Renagro, em<br />

atendimento a Lei 13.154/2015.<br />

QUANTO CUSTA PARA REGISTRAR?<br />

O registro é gratuito, não há cobranças para obtenção do<br />

documento Renagro.<br />

Fonte: Faep<br />

outubro/<strong>2022</strong> revista 35


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36 revista<br />

outubro/<strong>2022</strong>


safra <strong>de</strong> verão<br />

SOJA EM DESENVOLVIMENTO<br />

Na região <strong>de</strong> atuação da <strong>Coamo</strong>, os cooperados<br />

aproveitam o clima e o período favorável<br />

para o plantio da soja. Até a última semana<br />

<strong>de</strong> outubro, segundo informações da gerência <strong>de</strong><br />

Assistência Técnica da cooperativa, cerca <strong>de</strong> 70%<br />

da área <strong>de</strong>stinada para a cultura estava ocupada. No<br />

mesmo período do ano passado era 84%.<br />

O engenheiro agrônomo Lucas Gouvêa Vilela<br />

Esperandino, coor<strong>de</strong>nador do <strong>de</strong>partamento <strong>de</strong><br />

Suporte Técnico da <strong>Coamo</strong>, revela que as chuvas em<br />

setembro foram acima da média. “O clima contribuiu<br />

para o manejo das áreas e os cooperados realizaram<br />

as <strong>de</strong>ssecações pré-plantio <strong>de</strong> forma eficiente.<br />

A umida<strong>de</strong> do solo possibilitou um bom plantio e as<br />

lavouras estão com bom <strong>de</strong>senvolvimento”, explica.<br />

O plantio até a primeira quinzena <strong>de</strong> outubro<br />

do ano passado ficou em torno <strong>de</strong> 40% e nesta<br />

safra 37%. “É um cenário parecido. Porém, no ano<br />

passado houve um déficit hídrico, prejudicando o<br />

manejo das áreas e retardando o início do plantio.<br />

Já nesta safra, a chuva paralisou os trabalhos em alguns<br />

momentos, mas propiciou boa condição para<br />

a implantação da nova safra.”<br />

O agrônomo orienta para que os cooperados<br />

mantenham um bom monitoramento das áreas já semeadas,<br />

principalmente para as questões relacionadas<br />

as doenças e plantas daninhas, que po<strong>de</strong>m ocorrer<br />

<strong>de</strong>vido a umida<strong>de</strong>. “Para quem ainda não plantou<br />

orientamos que seja realizado um manejo bem-feito<br />

e sigam todas as recomendações técnicas.”<br />

De acordo com o mais recente levantamento<br />

da Companhia Nacional <strong>de</strong> Abastecimento (Conab),<br />

no Paraná a semeadura avança, com <strong>de</strong>staque<br />

para as regiões Oeste e Centro-Oeste, on<strong>de</strong> os trabalhos<br />

estão mais adiantados. A boa disponibilida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> água no solo é favorável a germinação e ao<br />

<strong>de</strong>senvolvimento da leguminosa. Porém, as baixas<br />

temperaturas e luminosida<strong>de</strong>s registradas, <strong>de</strong>saceleraram<br />

a emergência e o <strong>de</strong>senvolvimento inicial.<br />

No Mato Grosso do Sul a semeadura começou<br />

mais lenta <strong>de</strong>vido a chuva e ao excesso <strong>de</strong> umida<strong>de</strong> no<br />

solo em algumas regiões. Com o clima se normalizando,<br />

o plantio evoluiu. A germinação, emergência e o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento das lavouras estão excelentes.<br />

Em Santa Catarina observo-se a dificulda<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> semear no Oeste e Meio-Oeste em consequência<br />

das chuvas e baixas temperaturas. Nas lavouras<br />

já semeadas, observa-se a <strong>de</strong>mora na emergência<br />

por conta <strong>de</strong>stes fatores. Ainda assim, o plantio se<br />

intensificou a partir do final <strong>de</strong> outubro, quando iniciou<br />

a janela i<strong>de</strong>al <strong>de</strong> semeadura.<br />

CHUVAS<br />

O excesso <strong>de</strong> chuva atrapalhou o início do<br />

plantio em várias regiões da <strong>Coamo</strong>. Confira o volume<br />

<strong>de</strong> chuva em alguns municípios entre os dias<br />

12 e 22 <strong>de</strong> outubro: Campo Mourão-PR (108 milímetros),<br />

Ivaiporã-PR (168 mm), Goioerê-PR (150 mm),<br />

Toledo-PR (290 mm), Pitanga-PR (205 mm), Mangueirinha-PR<br />

(216 mm), Abelardo Luz-SC (157 mm),<br />

Xanxerê-SC (171 mm), Caarapó-MS (168 mm) e São<br />

Gabriel do Oeste-MS (77 mm).<br />

Até a última semana <strong>de</strong> outubro, cerca <strong>de</strong> 70% da área <strong>de</strong>stinada para<br />

a cultura já estava semeada. No mesmo período do ano passado era 84%<br />

outubro/<strong>2022</strong> revista 37


38 revista<br />

outubro/<strong>2022</strong>


inovação<br />

OPORTUNIDADE DE BONS NEGÓCIOS<br />

Site disponibiliza máquinas usadas para venda e une cooperados que<br />

querem comprar ou ven<strong>de</strong>r equipamentos em toda a área <strong>de</strong> ação<br />

Cooperado utiliza a planta<strong>de</strong>ira comprada por meio do site <strong>Coamo</strong> para semear a soja<br />

Claudio Alves do Santos, cooperado em Amambai<br />

(Sudoeste do Mato Grosso do Sul) ficou<br />

meses procurando uma planta<strong>de</strong>ira usada que<br />

pu<strong>de</strong>sse atendê-lo. Visitou várias empresas que comercializam<br />

esse tipo <strong>de</strong> produto na região e até em<br />

outros Estados, mas não encontrou nada que o agradasse.<br />

Foi quando ele ficou sabendo que a <strong>Coamo</strong><br />

tinha um site que anunciava máquinas usadas dos associados.<br />

Na plataforma digital, Santos comprou uma<br />

planta<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> 11 linhas anunciada por um cooperado<br />

<strong>de</strong> Mangueirinha (Sudoeste do Paraná). Além da planta<strong>de</strong>ira,<br />

ele adquiriu um guincho do mesmo anunciante.<br />

A negociação foi realizada <strong>de</strong> forma segura e parte<br />

do valor das máquinas financiado pela Credicoamo.<br />

O cooperado revela que ficou sabendo do<br />

site pelos funcionários da <strong>Coamo</strong> em Amambai. Na<br />

plataforma, ele acompanhou todas as postagens até<br />

encontrar a planta<strong>de</strong>ira. “Entrei em contato com o<br />

cooperado que anunciou a máquina. Ele estava um<br />

pouco distante [são cerca <strong>de</strong> 600 quilômetros entre<br />

Amambai e Mangueirinha], mas como a planta<strong>de</strong>ira<br />

estava bem conservada e o preço bom, marquei<br />

uma visita e fechamos negócio. Foram duas idas até<br />

Mangueirinha. Uma para ver a máquina e outra para<br />

buscar”, comenta Santos.<br />

Conforme ele, o fato <strong>de</strong> a planta<strong>de</strong>ira ser<br />

anunciada no site da <strong>Coamo</strong> e do anunciante<br />

também ser cooperado trouxe mais segurança<br />

à negociação. “Pelas fotos postadas no anúncio<br />

dava para ter uma boa i<strong>de</strong>ia, mas mesmo assim<br />

fui ver e realmente estava como o anunciado. Eu<br />

tinha parte do dinheiro e o restante financiei na<br />

Credicoamo.”<br />

O gerente <strong>de</strong> Fornecimento <strong>de</strong> Bens <strong>de</strong> Lojas<br />

da <strong>Coamo</strong>, Paulo Bacini, explica que na plataforma,<br />

o cooperado ou quem comprar com a cooperativa,<br />

po<strong>de</strong> disponibilizar sua máquina usada para<br />

venda. Ele explica que o usuário no papel <strong>de</strong> comprador<br />

po<strong>de</strong> acompanhar todos os equipamentos<br />

usados disponibilizados pelos cooperados. “Já foram<br />

realizados vários negócios por meio do site <strong>de</strong><br />

máquinas. O site tem como objetivo unir comprador<br />

e ven<strong>de</strong>dor <strong>de</strong> forma segura e com preço justo.” Ele<br />

acrescenta que no site <strong>Coamo</strong> Máquinas também é<br />

possível conhecer o portfólio fornecido pela <strong>Coamo</strong>,<br />

po<strong>de</strong>ndo realizar filtros por meio <strong>de</strong> marcas ou<br />

categorias específicas.<br />

outubro/<strong>2022</strong> revista 39


40 revista<br />

outubro/<strong>2022</strong>


mercado<br />

Lei na Europa exigirá rastreabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> produtos<br />

Brasil está avançado nas questões ambientais<br />

Recentemente, o diretor Comercial da <strong>Coamo</strong>, Rogério<br />

Trannin <strong>de</strong> Mello, esteve em alguns países<br />

da Europa visitando clientes da cooperativa. Ele<br />

esteve na Holanda, França, Alemanha e Dinamarca.<br />

Foi uma viagem <strong>de</strong> duas semanas que coincidiu com<br />

o momento em que a Europa está aprovando uma lei<br />

que exige rastreabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminados produtos<br />

que eles importam. A proposta prevê a proibição da<br />

compra <strong>de</strong> 14 produtos se eles forem originários <strong>de</strong><br />

áreas <strong>de</strong>smatadas após 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2019. O<br />

projeto original era para seis produtos agrícolas: soja,<br />

carne bovina, óleo <strong>de</strong> palma, ma<strong>de</strong>ira, cacau e café. E<br />

durante o processo <strong>de</strong> aprovação foram acrescentados<br />

à lista carne <strong>de</strong> porco, ovina ou caprina, aves, milho<br />

e borracha, além <strong>de</strong> carvão vegetal e papel impresso.<br />

“O Parlamento Europeu pe<strong>de</strong> que as empresas<br />

garantam que os produtos vendidos na União Europeia<br />

não sejam originados <strong>de</strong> terras <strong>de</strong>smatadas ou <strong>de</strong>gradadas”,<br />

diz o documento. Agora, o projeto ainda <strong>de</strong>ve<br />

ser analisado pelos lí<strong>de</strong>res dos 27 países que compõem<br />

o bloco, no Conselho Europeu. A expectativa é <strong>de</strong> que o<br />

texto seja <strong>de</strong>finitivamente adotado em 2023.<br />

Rogério Trannin <strong>de</strong> Mello observa que existe<br />

uma preocupação do mundo com a preservação ambiental<br />

e as questões da sustentabilida<strong>de</strong>. “A <strong>Coamo</strong><br />

tem uma condição propícia para a rastreabilida<strong>de</strong> porque<br />

temos um relacionamento direto com quem produz.<br />

Os cooperados são originadores do produto e<br />

aquilo que entregam, estão nas nossas unida<strong>de</strong>s e vai<br />

para a indústria para ser processado ou para o terminal<br />

da <strong>Coamo</strong> para ser exportado. Carregamos um navio da<br />

<strong>Coamo</strong> sem misturar com produtos <strong>de</strong> outras origens e<br />

assim chegamos na Europa. Então, temos proprieda<strong>de</strong><br />

para falar o que está sendo comercializado”, comenta.<br />

Rogério comenta que o Brasil está avançado<br />

nas questões ambientais quando comparado com outros<br />

países. Ele cita como exemplo a obrigatorieda<strong>de</strong><br />

dos produtores rurais <strong>de</strong> inscrição ao Cadastro Ambiental<br />

Rural (CAR), que possibilita a geolocalização da<br />

fazenda. “Isso possibilita mostrar por meio <strong>de</strong> imagens<br />

<strong>de</strong> satélite como estava a proprieda<strong>de</strong> rural em 2019 e<br />

como está hoje. Temos condições <strong>de</strong> dar uma resposta<br />

positiva a essa preocupação da Europa.” Ele acrescenta<br />

que <strong>de</strong> forma geral, os clientes europeus sabem a<br />

origem e o trabalho <strong>de</strong> preservação e <strong>de</strong> conservação<br />

que o Brasil vem fazendo.<br />

Segundo Rogério, a nova legislação na Europa<br />

é para tentar fazer com que o produtor europeu<br />

melhore a conservação do solo. “Eles consi<strong>de</strong>ram<br />

que 70% dos solos na Europa não estejam em boas<br />

condições. Esse é um problema superado no Brasil. A<br />

questão do Código Florestal é única no mundo. Poucos<br />

sabem que o produtor brasileiro tem por obrigação<br />

manter, por exemplo, na região Sul, 20% <strong>de</strong> área<br />

como reserva, 35% no Cerrado e 80% na Amazônia.<br />

Poucos sabem que 8% do país é <strong>de</strong>dicado à agricultura<br />

e que 66% estão preservados. Essa nova lei na<br />

Europa será uma oportunida<strong>de</strong> para que as pessoas<br />

conheçam a realida<strong>de</strong> da agricultura brasileira. E no<br />

caso da <strong>Coamo</strong>, uma oportunida<strong>de</strong> e, principalmente,<br />

uma consolidação <strong>de</strong> todo esse trabalho que a<br />

cooperativa faz com os seus cooperados.”<br />

Para mais informações aponte<br />

o leitor <strong>de</strong> QR Co<strong>de</strong> para a<br />

imagem ou acesse o canal da<br />

<strong>Coamo</strong> no YouTube.<br />

Rogério Trannin <strong>de</strong> Mello, diretor Comercial da <strong>Coamo</strong><br />

outubro/<strong>2022</strong> revista 41


cooperativismo<br />

FuturoCoop para o hoje e o amanhã dos jovens<br />

<strong>Coamo</strong> encerrou mais três turmas do programa, está com<br />

outras três em andamento e contará com novas em 2023<br />

Formatura em Pitanga<br />

O<br />

programa<br />

continua<br />

FuturoCoop<br />

movimentando<br />

os adolescentes da<br />

<strong>Coamo</strong>. O objetivo é contribuir<br />

para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> jovens<br />

envolvidos com a cooperativa,<br />

evi<strong>de</strong>nciando a força do<br />

cooperativismo <strong>de</strong>ntro do agronegócio.<br />

Com uma linguagem<br />

apropriada para a faixa etária <strong>de</strong><br />

13 a 17 anos, o foco é preparar<br />

os futuros sucessores das proprieda<strong>de</strong>s.<br />

Em outubro foram<br />

realizadas formaturas em Ivaiporã,<br />

Manoel Ribas e Pitanga, no<br />

Paraná. Iniciaram novas turmas<br />

em Boa Esperança, Goioerê e Juranda,<br />

também no Paraná, e para<br />

o ano que vem mais unida<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong>vem participar.<br />

São seis encontros <strong>de</strong><br />

quatro horas, uma vez por semana,<br />

on<strong>de</strong> se abordam os temas,<br />

“Se conhecendo”; “Se <strong>de</strong>scobrindo”;<br />

“Se <strong>de</strong>senvolvendo”; e<br />

“A importância das relações e <strong>de</strong><br />

saber se comunicar e educação<br />

financeira para o futuro”. Natália<br />

Schon Lawryniuk, tem 17 anos, é<br />

da turma <strong>de</strong> Pitanga, e inclusive<br />

já é cooperada da <strong>Coamo</strong> e da<br />

Credicoamo, pois foi emancipada<br />

pelos pais. “O Futuro Coop foi<br />

incrível, dispensa comentários.<br />

A professora abordou muito o<br />

autoconhecimento, a gente se<br />

enten<strong>de</strong>r melhor, estipular metas<br />

e sonhos. Trabalhou nossa autoconfiança.<br />

Precisamos saber que<br />

temos capacida<strong>de</strong> para tornar<br />

nossos sonhos possíveis. O curso<br />

<strong>de</strong>u esse apoio para a gente e<br />

mostrou que todos temos capacida<strong>de</strong>.”<br />

Natália ainda conta que<br />

enten<strong>de</strong>u o real sentido do cooperativismo.<br />

“Com certeza, todo<br />

mundo aqui vai continuar seguindo<br />

a cooperação, porque assim<br />

como a <strong>Coamo</strong>, que pratica<br />

o cooperativismo. A professora<br />

sempre falou no curso que sozinho<br />

você vai mais rápido, mas<br />

com os outros em conjunto, você<br />

42 revista<br />

outubro/<strong>2022</strong>


vai mais longe, porque é um grupo<br />

<strong>de</strong> pessoas lutando pelo mesmo<br />

objetivo. Então com certeza<br />

as conquistas serão maiores e<br />

os passos maiores. Todo mundo<br />

<strong>de</strong>ve seguir o cooperativismo”,<br />

ressalta.<br />

Henrique Nogueira Petrechen,<br />

tem 16 anos e, também, foi<br />

aluno da turma <strong>de</strong> Pitanga (PR).<br />

Para ele o Futuro Coop melhorou<br />

seu autoconhecimento. “A proposta<br />

foi bacana, eu saí sabendo<br />

mais sobre mim e minha personalida<strong>de</strong>,<br />

e com mais clareza sobre<br />

o que quero para meu futuro.”<br />

Ele preten<strong>de</strong> dar continuida<strong>de</strong><br />

ao trabalho realizado<br />

pela família e <strong>de</strong>staca que conheceu<br />

mais sobre a cooperativa.<br />

“Conhecemos cada setor da<br />

Formatura em Ivaiporã<br />

Formatura em Manoel Ribas<br />

Natália Schon Lawryniuk, <strong>de</strong> Pitanga<br />

Henrique Nogueira Petrechen, <strong>de</strong> Pitanga<br />

<strong>Coamo</strong>. Apesar <strong>de</strong> eu sempre<br />

acompanhar me pai e meu avô,<br />

aprendi coisas novas. Sem contar,<br />

que entendi mais sobre o<br />

cooperativismo. Aqui todo mundo<br />

se ajuda e a cooperação continua<br />

sendo importante para a<br />

minha geração, pois com o apoio<br />

da <strong>Coamo</strong>, sem dúvidas, os cooperados<br />

têm mais força.”<br />

A instrutora Meire Maciel<br />

está acompanhando o Futuro<br />

Coop. “Quando eu trabalho com<br />

eles, eu os trago um pouco como<br />

meus filhos, cuido como se fossem<br />

meus e vejo a evolução do<br />

início até o encerramento. Eles<br />

evoluíram na forma <strong>de</strong> pensar,<br />

<strong>de</strong> agir e se conectar com as pessoas.<br />

Talvez eles não percebam<br />

tudo isso, mas eu que estou à<br />

frente <strong>de</strong>les percebo tudo isso<br />

que acontece.”<br />

Meire reforça que o<br />

programa não é feito só para o<br />

momento dos encontros. “Pensamos<br />

em algo para que eles<br />

possam realmente levar isso<br />

para a vida <strong>de</strong> cada um, e cada<br />

um é único. Cada um vive uma<br />

realida<strong>de</strong> e todos eles absorveram<br />

<strong>de</strong> alguma forma algo muito<br />

importante para po<strong>de</strong>rem estar<br />

levando isso para frente.”<br />

outubro/<strong>2022</strong> revista 43


44 revista<br />

outubro/<strong>2022</strong>


conhecimento<br />

Lançada 2ª edição do livro biografia <strong>de</strong> Gallassini<br />

Gallassini com a segunda edição do livro que conta sua história<br />

Foi lançada recentemente a segunda-feira edição<br />

do livro “José Aroldo Gallassini – uma visão compartilhada”.<br />

Escrito por Elias Awad e publicado<br />

pela editora Novo Século, o livro teve a primeira edição<br />

em 2019. A segunda edição foi revisada e atualizada<br />

com informações complementares da governança<br />

implantada na <strong>Coamo</strong> e Credicoamo em 2020.<br />

O objetivo da obra, segundo Gallassini, é<br />

partilhar um pouco da sua experiência, empreen<strong>de</strong>dorismo<br />

e visão do cooperativismo. Mostrar o que foi<br />

realizado e <strong>de</strong>u certo, como alcançou o sucesso e a<br />

aprendizagem nesses anos todos. “Mostro no livro<br />

que foi certa a minha escolha pela agricultura e cooperativismo,<br />

e o compromisso nesses anos com os<br />

cooperados da <strong>Coamo</strong>. Entendo ser muito importante<br />

a prática <strong>de</strong> valores e princípios, assim como a essência<br />

do cooperativismo e as bases que <strong>de</strong>ram certo<br />

e impulsionaram o sucesso da nossa cooperativa.”<br />

O presi<strong>de</strong>nte da <strong>Coamo</strong> elenca no livro<br />

exemplos e dicas valiosas que po<strong>de</strong>m ser aplicados<br />

pelos leitores em suas vidas pessoal e profissional.<br />

Ele reitera que o pensar <strong>de</strong> forma coletiva fortalece<br />

e quanto mais pessoas estiverem envolvidas com<br />

um mesmo i<strong>de</strong>al, mais fácil será alcançá-lo. “Juntos e<br />

unidos somos maiores e melhores”, afirma o biografado.<br />

“Foi uma emoção muito gran<strong>de</strong> e um privilégio<br />

escrever este livro que conta a história da<br />

contribuição <strong>de</strong> Gallassini sobre o cooperativismo<br />

brasileiro, que servirá para a atual e para as futuras<br />

gerações”, comenta Elias Awad.<br />

O livro conta que o estilo <strong>de</strong> gestão <strong>de</strong> Gallassini<br />

transformou a <strong>Coamo</strong> numa das cooperativas<br />

mais sólidas e respeitadas mundialmente, fazendo-<br />

-se valer <strong>de</strong> conceitos e valores que se mantêm<br />

intactos com o passar dos anos, como serieda<strong>de</strong>,<br />

honestida<strong>de</strong>, respeito ao próximo e valorização das<br />

pessoas. A trajetória <strong>de</strong> José Aroldo Gallassini apresenta<br />

ainda aspectos importantes como perseverança,<br />

criativida<strong>de</strong>, carisma, conhecimento do mercado,<br />

busca constante pela excelência e inovação. Tudo<br />

isso pautado num mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> li<strong>de</strong>rança inspirador!<br />

“Em tudo que fazemos e vivemos, as pessoas<br />

participam. Por isso, escolha estar ao lado <strong>de</strong><br />

quem irá conspirar favoravelmente para que os seus<br />

sonhos se realizem.” “Digo a você também para que<br />

trabalhe sempre com <strong>de</strong>dicação e amor ao que faz.<br />

E que, se está infeliz na carreira e profissão, que tenha<br />

forças e coragem para mudar. Escute a voz que<br />

vem <strong>de</strong> <strong>de</strong>ntro do seu coração.” Esses são alguns<br />

dos ensinamentos transmitidos na trajetória <strong>de</strong> vida<br />

do engenheiro agrônomo José Aroldo Gallassini,<br />

presi<strong>de</strong>nte da <strong>Coamo</strong>, principal cooperativa agrícola<br />

da América Latina.<br />

O estilo <strong>de</strong> gestão <strong>de</strong> Gallassini transformou<br />

a <strong>Coamo</strong> numa das cooperativas mais sólidas e respeitadas<br />

mundialmente, fazendo-se valer <strong>de</strong> conceitos<br />

e valores que se mantêm intactos com o passar<br />

dos anos, como serieda<strong>de</strong>, honestida<strong>de</strong>, respeito ao<br />

próximo e valorização das pessoas. A trajetória <strong>de</strong><br />

José Aroldo Gallassini apresenta ainda aspectos importantes<br />

como perseverança, criativida<strong>de</strong>, carisma,<br />

conhecimento do mercado, busca constante pela excelência<br />

e inovação. Tudo isso pautado num mo<strong>de</strong>lo<br />

<strong>de</strong> li<strong>de</strong>rança inspirador!”, diz a sinopse do livro.<br />

outubro/<strong>2022</strong> revista 45


Leveza<br />

e potência<br />

para cuidar<br />

<strong>de</strong> terrenos.<br />

ƒ<br />

A roça<strong>de</strong>ira FS 120 é excelente para roçada <strong>de</strong> mato<br />

emaranhado e capoeiras altas e po<strong>de</strong> ser usada<br />

na agricultura, pecuária, fruticultura e manutenção<br />

<strong>de</strong> rodovias e praças. Além disso, ela também<br />

permite a utilização <strong>de</strong> diversos conjuntos <strong>de</strong> corte.<br />

STIHL. Junto <strong>de</strong> quem faz o agro.<br />

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46 revista<br />

outubro/<strong>2022</strong>


governança<br />

Credicoamo no Programa <strong>de</strong> Compliance<br />

do cooperativismo paranaense<br />

José Aroldo Gallassini, presi<strong>de</strong>nte do Conselho <strong>de</strong> Administração da Credicoamo<br />

Alcir José Goldoni, presi<strong>de</strong>nte Executivo da Credicoamo<br />

Dentro do contexto da valorização do sistema<br />

cooperativista por meio da adoção <strong>de</strong> melhores<br />

práticas <strong>de</strong> mercado, o Sistema Ocepar,<br />

com a operacionalização do Sescoop/PR, em parceria<br />

com a Escola <strong>de</strong> Negócios da PUC/PR, sistematizaram<br />

o Programa <strong>de</strong> Compliance do Cooperativismo Paranaense,<br />

que é personalizado para cada cooperativa.<br />

No dia 29 <strong>de</strong> setembro, o Programa <strong>de</strong> Compliance<br />

iniciou na Credicoamo Crédito Rural Cooperativa, em<br />

Campo Mourão, com a participação <strong>de</strong> membros dos<br />

conselhos <strong>de</strong> Administração e Fiscal, diretores executivos,<br />

gerentes funcionais e assessores.<br />

O programa está sendo <strong>de</strong>senvolvido na<br />

Credicoamo em oito módulos, abordando importantes<br />

temas como avaliação <strong>de</strong> risco, controles internos,<br />

gestão <strong>de</strong> terceiros, código <strong>de</strong> conduta, relacionamento<br />

com os cooperados, entre outros. A conclusão<br />

está programada para outubro do próximo ano com<br />

a entrega do manual <strong>de</strong> boas práticas. “O objetivo<br />

primordial <strong>de</strong>ste programa é contribuir com o <strong>de</strong>senvolvimento<br />

do cooperativismo paranaense, consolidando<br />

o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> gestão e governança, comprometido<br />

com a transparência, ética e com os valores<br />

cooperativistas. O compromisso do Sistema Ocepar<br />

é trazer conhecimento e informação para que as cooperativas<br />

<strong>de</strong>senvolvam o seu próprio Programa <strong>de</strong><br />

Compliance”, afirmou Leonardo Boesch, superinten<strong>de</strong>nte<br />

do Sescoop/PR, na abertura do evento.<br />

Para Alcir José Goldoni, presi<strong>de</strong>nte Executivo<br />

da Credicoamo, o Programa <strong>de</strong> Compliance é muito<br />

importante, pois estabelece procedimentos para prevenir,<br />

<strong>de</strong>tectar e mitigar riscos relacionados ao cumprimento<br />

<strong>de</strong> leis e regulamentos sob a perspectiva da<br />

ética e da integrida<strong>de</strong>. “O Programa Compliance contribuirá<br />

para a consolidação <strong>de</strong> um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> gestão<br />

e <strong>de</strong> governança ao alcance <strong>de</strong> todos os funcionários<br />

por meio da estruturação do manual <strong>de</strong> boas práticas,<br />

que com certeza, colocará a Credicoamo em um<br />

patamar <strong>de</strong> <strong>de</strong>staque perante o setor cooperativista”,<br />

afirma Goldoni.<br />

Ele acrescenta que a essência <strong>de</strong> um Programa<br />

<strong>de</strong> Compliance consistente e bem estruturado começa<br />

pela participação efetiva e do comprometimento dos<br />

participantes, por conhecerem a legislação, as diretrizes<br />

coorporativas e executarem as <strong>de</strong>cisões estratégicas<br />

<strong>de</strong>finidas pelo Conselho <strong>de</strong> Administração.<br />

outubro/<strong>2022</strong> revista 47


FUNGICIDAS BASF MILHO ABACUS ® HC E<br />

ORKESTRA® SC<br />

Com Abacus ® HC na primeira aplicação e Orkestra ® SC<br />

na segunda, você conta com uma solução completa para ter<br />

mais rentabilida<strong>de</strong>, mais proteção e ainda contribui para<br />

o máximo potencial produtivo no cultivo do milho.<br />

Com essa dupla, você garante um manejo eficiente<br />

do complexo <strong>de</strong> doenças na cultura do milho.<br />

Abacus ®<br />

HC<br />

. Excelente combinação <strong>de</strong> ativos<br />

. Formulação <strong>de</strong>senvolvida especialmente<br />

para gramíneas<br />

. Balanço <strong>de</strong> I.A. que promove melhor controle<br />

e melhor resposta <strong>de</strong> manejo<br />

. Maior produtivida<strong>de</strong> e melhor qualida<strong>de</strong><br />

dos grãos<br />

Orkestra ®<br />

SC<br />

. Duplo modo <strong>de</strong> ação: bloqueia a respiração<br />

dos fungos em sítios distintos<br />

. Atua em todas as fases <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento<br />

dos fungos<br />

. Excelente ferramenta para o Manejo<br />

<strong>de</strong> Resistência<br />

. Efeitos fisiológicos positivos<br />

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BASF.AgroBrasil<br />

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BASF.AgroBrasilOficial<br />

agriculture.basf.com/br/pt.html<br />

blogagro.basf.com.br<br />

BASF na Agricultura.<br />

Juntos pelo seu Legado.<br />

ATENÇÃO<br />

ESTE PRODUTO É PERIGOSO À SAÚDE HUMANA, ANIMAL E AO MEIO AMBIENTE. USO AGRÍCOLA.<br />

VENDA SOB RECEITUÁRIO AGRONÔMICO. CONSULTE SEMPRE UM AGRÔNOMO. INFORME-SE E<br />

REALIZE O MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS. DESCARTE CORRETAMENTE AS EMBALAGENS E OS RESTOS DOS<br />

PRODUTOS. LEIA ATENTAMENTE E SIGA AS INSTRUÇÕES CONTIDAS NO RÓTULO, NA BULA E NA RECEITA. UTILIZE<br />

OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. RESTRIÇÃO TEMPORÁRIA NO ESTADO DO PARANÁ NA CULTURA DA<br />

48 revista<br />

outubro/<strong>2022</strong><br />

SOJA PARA O ALVO PHAKOPSORA PACHYRHIZI. REGISTROS MAPA: ABACUS ® HC Nº 9210 E ORKESTRA ® SC Nº 08813.


prevenção<br />

ALERTA PARA GOLPES EM APLICATIVOS DE MENSAGENS<br />

Saiba quais são os tipos <strong>de</strong> golpes usados pelos criminosos e como se prevenir<br />

Com a crescente digitalização da socieda<strong>de</strong>,<br />

os criminosos estão aproveitando o maior<br />

tempo online das pessoas e o aumento das<br />

transações digitais para aplicar golpes financeiros.<br />

Entre as tentativas <strong>de</strong> frau<strong>de</strong>s usadas por bandidos<br />

e que po<strong>de</strong>m trazem muita dor <strong>de</strong> cabeça para o<br />

consumidor estão os golpes que envolvem aplicativos<br />

<strong>de</strong> mensagens, como o WhatsApp. As tentativas<br />

<strong>de</strong> frau<strong>de</strong>s registradas por meio <strong>de</strong>stes tipos <strong>de</strong> aplicativos<br />

são basicamente duas:<br />

Pedidos <strong>de</strong> transações<br />

Fingir ser alguém do relacionamento pessoal<br />

ou profissional e, sob alegação <strong>de</strong> alguma dificulda<strong>de</strong><br />

em acessar o aplicativo do banco, o golpista<br />

pe<strong>de</strong> para que a vítima realize transferências<br />

ou pagamentos, por meio <strong>de</strong> Pix, TED ou DOC. Normalmente,<br />

utilizam um número <strong>de</strong> telefone novo e<br />

colocam a foto do usuário do WhatsApp por meio<br />

<strong>de</strong> imagens disponíveis na internet.<br />

PHISHING<br />

Por meio <strong>de</strong> técnicas <strong>de</strong> engenharia social,<br />

enganam o indivíduo para que ele forneça informações<br />

confi<strong>de</strong>nciais, como senhas e números <strong>de</strong> cartões.<br />

CONHEÇA MAIS DETALHES DOS DOIS GOLPES ENVOLVENDO<br />

APLICATIVOS DE MENSAGENS E DICAS DE COMO EVITÁ-LOS<br />

Golpe <strong>de</strong> engenharia social<br />

O criminoso escolhe uma vítima, pega sua<br />

foto em re<strong>de</strong>s sociais. Com um novo número <strong>de</strong> celular,<br />

manda mensagem para amigos e familiares<br />

da vítima, alegando que teve <strong>de</strong> trocar <strong>de</strong> número<br />

<strong>de</strong>vido a algum problema, como, por exemplo, um<br />

assalto ou perda <strong>de</strong> celular. A partir daí, pe<strong>de</strong> uma<br />

transferência <strong>de</strong> dinheiro, dizendo estar em alguma<br />

situação <strong>de</strong> emergência.<br />

Nesta frau<strong>de</strong>, o bandido nem precisa clonar<br />

o aplicativo <strong>de</strong> mensagem da pessoa, e usa a estratégia<br />

<strong>de</strong> pegar dados pessoais da vítima e <strong>de</strong> seus<br />

contatos. É preciso ter muito cuidado com a exposição<br />

<strong>de</strong> dados em re<strong>de</strong>s sociais, como, por exemplo,<br />

em sorteios e promoções que pe<strong>de</strong>m o número <strong>de</strong><br />

telefone do usuário.<br />

outubro/<strong>2022</strong> revista 49


REBANHO<br />

MAIS PESADO.<br />

RENTABILIDADE<br />

MAIS ALTA.<br />

Melhor<br />

aproveitamento<br />

<strong>de</strong> nutrientes<br />

+50% em<br />

carne e<br />

carcaça/ha *<br />

Ganho<br />

adicional <strong>de</strong><br />

GMD ** = 200<br />

gramas/cabeça/dia<br />

MPasto é a linha <strong>de</strong> fertilizantes <strong>de</strong>senvolvida<br />

especialmente para a nutrição da pastagem.<br />

Com MPasto, seu gado come melhor, fica<br />

mais saudável e pesado, e a sua rentabilida<strong>de</strong><br />

vai lá em cima. Po<strong>de</strong> confiar: MPasto é da<br />

Mosaic Fertilizantes. Peça ao seu distribuidor.<br />

www.nutrimosaic.com.br/mpasto<br />

/nutri.mosaic<br />

/nutrimosaic<br />

*Resultados da Pesquisa <strong>de</strong> Demoplot <strong>de</strong> MPasto 2019/2020. **Fonte: Pinheiro et al., Production and nutritive value of forage, and performance of Nellore cattle in Tanzania<br />

grass pasture fertilized with nitrogen or intercropped with Sthylosantes Campo Gran<strong>de</strong>. Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 35, n. 4, p. 2147-2158, jul./ago. 2014.<br />

50 revista<br />

outubro/<strong>2022</strong>


prevenção<br />

Ao receber uma mensagem <strong>de</strong><br />

algum contato com um número novo, é<br />

preciso certificar-se que a pessoa realmente<br />

mudou seu número <strong>de</strong> telefone.<br />

O cliente sempre <strong>de</strong>ve suspeitar quando<br />

recebe uma mensagem <strong>de</strong> algum contato<br />

que solicita dinheiro <strong>de</strong> forma urgente.<br />

Não faça qualquer tipo <strong>de</strong> transferência<br />

até falar com a pessoa que está solicitando<br />

o dinheiro.<br />

Golpe da clonagem<br />

Os criminosos enviam uma mensagem<br />

pelo aplicativo fingindo ser <strong>de</strong><br />

empresas em que a vítima tem cadastro.<br />

Eles solicitam o código <strong>de</strong> segurança,<br />

que já foi enviado por SMS pelo aplicativo,<br />

afirmando se tratar <strong>de</strong> uma atualização,<br />

manutenção ou confirmação <strong>de</strong> cadastro.<br />

Com o código, os bandidos conseguem<br />

replicar a conta do aplicativo em<br />

outro celular. A partir daí, os criminosos<br />

enviam mensagens para os contatos da<br />

pessoa, fazendo-se passar por ela, pedindo<br />

dinheiro emprestado por transferência<br />

via Pix.<br />

No caso do WhatsApp, uma medida<br />

simples para evitar que o aplicativo<br />

seja clonado é habilitar a opção “Verificação<br />

em duas etapas” Configurações/<br />

Ajustes > Conta > Verificação em duas<br />

etapas. Desta forma, é possível cadastrar<br />

uma senha que será solicitada periodicamente<br />

pelo app. Essa senha não <strong>de</strong>ve ser<br />

enviada para outras pessoas ou digitadas<br />

em links recebidos.<br />

Conheça outras 15 dicas <strong>de</strong> segurança<br />

- Tome muito cuidado com informações que são publicadas em<br />

re<strong>de</strong>s sociais. Nunca <strong>de</strong>ixe exposto seu número <strong>de</strong> celular<br />

- Não compartilhe seu código <strong>de</strong> autenticação do WhatsApp<br />

- Evite compartilhar dados pessoais em mensagens<br />

- Não compartilhe com ninguém que faça contato, em nome do banco,<br />

suas senhas <strong>de</strong> acesso (cartão, transações eletrônicas - Pix, TED etc)<br />

- Não acesse links suspeitos ou promoções muito tentadoras enviadas<br />

por mensagem<br />

- Mantenha sempre seu dispositivo com as últimas atualizações <strong>de</strong><br />

segurança e solução antivírus. Sempre use sistemas operacionais e<br />

programas legítimos e baixe aplicativos <strong>de</strong> lojas oficiais<br />

- Lembre-se que o banco não solicita senhas <strong>de</strong> acesso por meio <strong>de</strong><br />

telefone, SMS, WhatsApp, Facebook ou qualquer outro aplicativo<br />

<strong>de</strong> mídia social<br />

- Não clique em links recebidos <strong>de</strong> <strong>de</strong>sconhecidos via e-mail, WhatsApp,<br />

re<strong>de</strong>s sociais ou por mensagens <strong>de</strong> SMS. Códigos <strong>de</strong> segurança<br />

enviados por SMS não <strong>de</strong>vem ser informados a ninguém.<br />

Nenhum funcionário irá solicitar esse dado<br />

- Não acesse serviços do banco a partir <strong>de</strong> dispositivos <strong>de</strong> outras<br />

pessoas<br />

- Ative a confirmação em duas etapas do aplicativo<br />

- Evite baixar ou instalar arquivos que receber por mensagem<br />

- Use a biometria facial ou digital para <strong>de</strong>sbloqueio da tela inicial<br />

do celular (são mais fortes do que as opções <strong>de</strong> <strong>de</strong>sbloqueio por<br />

<strong>de</strong>senho ou PIN)<br />

- Ative o bloqueio temporário <strong>de</strong> tela com senha<br />

- No celular, computador e tablets nunca use a opção “salvar senha”<br />

em dispositivos, navegadores, sites e aplicativos<br />

- Mantenha firewall ativado e evite utilizar wi-fi público.<br />

Fonte: Febraban<br />

outubro/<strong>2022</strong> revista 51


saú<strong>de</strong><br />

OUTUBRO<br />

ROSA<br />

Prevenção é sempre o caminho<br />

O<br />

calendário <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> nacional <strong>de</strong>dica dois<br />

meses inteiros à prevenção <strong>de</strong> duas das<br />

doenças que mais matam no mundo: câncer<br />

<strong>de</strong> mama e câncer <strong>de</strong> próstata. Com campanhas<br />

como o <strong>Outubro</strong> Rosa e o Novembro Azul, o país fortalece<br />

a cultura da prevenção, atitu<strong>de</strong> que é sempre<br />

o melhor caminho para garantir a saú<strong>de</strong> e a qualida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> vida populacional.<br />

Segundo o Instituto Nacional do Câncer<br />

(INCA) a prevenção está ligada a duas abordagens<br />

distintas. A primeira é impedir que o câncer se <strong>de</strong>senvolva,<br />

ou seja, evitar a exposição aos fatores <strong>de</strong><br />

risco adotando estilos <strong>de</strong> vida mais saudáveis. A segunda<br />

está em <strong>de</strong>tectar e tratar doenças pré-malignas<br />

ou cânceres ainda quando são assintomáticos e<br />

estão sem seus estágios iniciais. E nesse momento a<br />

medicina diagnóstica assume papel extremamente<br />

relevante.<br />

O INCA estima que em 2021 tenhamos cerca<br />

<strong>de</strong> 66.280 novos casos <strong>de</strong> câncer <strong>de</strong> mama no<br />

país, doença que mais causa a morte das brasileiras.<br />

Após investir em uma vida mais saudável, cortando<br />

hábitos ruins como o tabagismo, o consumo <strong>de</strong> bebidas<br />

alcoólicas e o se<strong>de</strong>ntarismo, as mulheres precisam<br />

se lembrar <strong>de</strong> manter os seus exames preventivos<br />

em dia.<br />

A mamografia – radiografia capaz <strong>de</strong> <strong>de</strong>tectar<br />

alterações mamárias – é um exame <strong>de</strong> rotina<br />

que contribui com o rastreamento do câncer <strong>de</strong><br />

mama e permite a i<strong>de</strong>ntificação da doença antes do<br />

surgimento <strong>de</strong> qualquer sintoma. No Brasil, a recomendação<br />

das autorida<strong>de</strong>s é que mulheres <strong>de</strong> 50 a<br />

69 anos realizem uma mamografia a cada dois anos.<br />

São inúmeros os <strong>de</strong>safios que o país enfrenta<br />

para garantir acesso à mamografia a todas as<br />

suas mulheres. Além do fato <strong>de</strong> que somente um em<br />

cada cinco municípios brasileiros tem um mamógrafo,<br />

o que nos leva a um vazio assistencial regionalizado,<br />

a pan<strong>de</strong>mia tornou-se um novo empecilho para<br />

a prevenção do câncer <strong>de</strong> mama.<br />

Muitas mulheres que estão na faixa etária<br />

para o rastreamento da doença <strong>de</strong>ixaram <strong>de</strong> realizar<br />

o exame. Segundo dados do Painel Abramed –<br />

O DNA do Diagnóstico, somente nas empresas que<br />

52 revista<br />

outubro/<strong>2022</strong>


NOVEMBRO<br />

AZUL<br />

integram a Associação Brasileira <strong>de</strong> Medicina Diagnóstica<br />

(Abramed) – que em 2019 representaram<br />

56,4% do total <strong>de</strong> exames realizados na saú<strong>de</strong> suplementar<br />

– entre março e novembro <strong>de</strong> 2020 houve<br />

diminuição <strong>de</strong> 53,1% na quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> mamografias<br />

quando comparado com o mesmo período<br />

do ano anterior.<br />

Com o maior conhecimento acerca da disseminação<br />

do novo coronavírus, bem como com o<br />

avanço da testagem e o início da vacinação, o panorama<br />

começou a melhorar e as mulheres gradualmente<br />

voltaram às consultas, laboratórios e clínicas<br />

<strong>de</strong> imagem. Porém, a campanha segue sendo ainda<br />

mais necessária para lembrar a todos que mesmo<br />

diante <strong>de</strong> uma doença infecciosa como a covid-19,<br />

as outras doenças não <strong>de</strong>ixam <strong>de</strong> existir.<br />

No âmbito do câncer <strong>de</strong> próstata, o cenário<br />

não é muito diferente. Segundo tipo <strong>de</strong> câncer<br />

mais comum entre os homens (atrás apenas do câncer<br />

<strong>de</strong> pele não-melanoma) tendo matado, segundo<br />

o INCA, quase 16 mil brasileiros em 2019, a doença<br />

também carece <strong>de</strong> <strong>de</strong>tecção precoce. Ao diagnosticar<br />

nos estágios iniciais, as chances <strong>de</strong> sucesso no<br />

tratamento aumentam consi<strong>de</strong>ravelmente.<br />

Para essa <strong>de</strong>tecção precoce estão disponíveis<br />

exames clínicos, laboratoriais, endoscópicos<br />

ou radiológicos e o rastreamento <strong>de</strong> homens assintomáticos<br />

é feito pelo toque retal e pelo exame <strong>de</strong><br />

sangue para avaliação da dosagem <strong>de</strong> PSA (antígeno<br />

prostático específico).<br />

Durante a pan<strong>de</strong>mia, os homens também<br />

se afastaram dos cuidados com a saú<strong>de</strong> e <strong>de</strong>ixaram<br />

<strong>de</strong> realizar seus exames. Dados levantados pela Associação<br />

Brasileira <strong>de</strong> Medicina Diagnóstica (Abramed)<br />

analisando relatórios do Sistema <strong>de</strong> Informações<br />

Ambulatoriais do SUS do Ministério da Saú<strong>de</strong><br />

referentes aos procedimentos realizados entre janeiro<br />

e agosto <strong>de</strong> 2020 e comparando-os com as<br />

quantida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> testes no mesmo período <strong>de</strong> 2019,<br />

apontou queda média <strong>de</strong> 34,4% no número <strong>de</strong> exames<br />

<strong>de</strong> PSA.<br />

Outros dois exames <strong>de</strong> imagem também relacionados<br />

ao diagnóstico da patologia, ultrassonografia<br />

<strong>de</strong> próstata por via abdominal e por via transretal,<br />

apresentaram queda <strong>de</strong> 37,8% e 35,7% respectivamente.<br />

Já a biópsia reduziu 22,7% no período.<br />

Os números nos levam à percepção <strong>de</strong> que<br />

a pan<strong>de</strong>mia <strong>de</strong> covid-19 fez o país dar um passo<br />

atrás na cultura da prevenção <strong>de</strong>ssas doenças. O<br />

momento é <strong>de</strong> reforçar a importância do autocuidado,<br />

dos exames preventivos, e dos benefícios do<br />

diagnóstico precoce junto à população.<br />

Fonte: Abramed<br />

outubro/<strong>2022</strong> revista 53


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própria gordura. Em uma tigela gran<strong>de</strong>, misture a farinha <strong>de</strong> trigo, o sal, o açúcar<br />

e o fermento. Junte o leite e a margarina e misture até obter uma massa lisa e<br />

homogênea. Junte a calabresa e misture bem. Divida a massa em 12 pedaços<br />

iguais, mo<strong>de</strong>le bolinhas e coloque em uma assa<strong>de</strong>ira untada com margarina.<br />

Leve ao forno preaquecido a 180 ºC e doure por 25 minutos ou até que os<br />

pãezinhos estejam levemente dourados.<br />

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54 revista<br />

outubro/<strong>2022</strong>


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