Revista Coamo Edição de Maio de 2023

evista coamo gol da união
ano 49 edição 535 maio/2023
revista
www.coamo.com.br
Plano safra Coamo
Cooperativa realiza
campanha para
fornecimento de insumos
Alimentos
maio/2023
Coamo participa
da maior feira
supermercadista
ano 49 edição 535
Gol da união
Copa Coamo é um momento de confraternização em que o cooperativismo se encontra
com o esporte. A novidade desta edição foi a inclusão do vôlei de praia para as mulheres
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24 DE MAIO
DIA NACIONAL DO CAFÉ
Você sabia que o Brasil é o segundo maior consumidor de café do mundo?
expediente
COM A LINHA COMPLETA
DE CAFÉS COAMO, FICA FÁCIL
ENTENDER POR QUE O GRÃO
É TÃO QUERIDO NO PAÍS.
Órgão de divulgação da Coamo
ano 49 | edição 535 | maio 2023
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO COAMO
Ilivaldo Duarte de Campos, Wilson Bibiano Lima, Ana Paula Bento Pelissari Smith,
Antonio Marcio dos Santos, Ruthielle Borsuk da Silva, Guilherme Augusto Boller,
Raquel Sumie Eishima, Aline Aristides Bazán, Marcos Gabriel Batista dos Santos
e Nicole Camargo Barroso.
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Jornalista responsável e Editor: Ilivaldo Duarte de Campos
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Paula Bento Pelissari Smith, Ruthielle Borsuk da Silva, Guilherme Augusto Boller
e Ilivaldo Duarte de Campos
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CONSELHO FISCAL: Jonathan Henrique Welz Negri, Igor Eduardo de Mello Schreiner e Alessandro Gaspar Colombo (Membros Efetivos). Maico Rispar, Vinicius Amaral Costa e
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DIRETORIA EXECUTIVA: Presidente Executivo: Airton Galinari. Diretor Administrativo e Financeiro: Antonio Sérgio Gabriel. Diretor Comercial: Rogério Trannin de Mello.
Diretor Industrial: Divaldo Corrêa. Diretor de Logística e Operações: Edenilson Carlos de Oliveira. Diretor de Suprimentos e Assistência Técnica: Aquiles de Oliveira Dias.
Extensão Territorial: 4,5 milhões de hectares. Capacidade Global de Armazenagem: 7,02 milhões de toneladas. Receita Global de 2022: R$ 28,144 bilhões.
Sobras liquidas: R$ 2,258 bilhões. Tributos e taxas gerados e recolhidos: R$ 681,413 milhões. Cooperados: mais de 30,7 mil. Municípios presentes: 74. Unidades: 114.
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sumário
índice
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Entrevista
Eduardo Monteiro, vice-presidente Comercial da Mosaic, afirma que Brasil detém grandes oportunidades de
negócios, além de responsabilidades na produção e no abastecimento de alimentos no mundo
Copa Coamo
Evento está completando 30 anos e proporciona momentos de descontração, alegria e união,
sendo prestigiado por milhares de pessoas entre cooperados, familiares e comunidade
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Feira Apas
A Coamo esteve presente na Apas Show 2023, considerada a maior feira
supermercadista do mundo. Realizada em São Paulo (SP), o evento reuniu as
maiores empresas da cadeia produtiva nacional e internacional
Imersão
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Formandos da 26ª turma de Jovens Líderes Cooperativistas fizeram uma visita técnica para conhecer
a estrutura da produção de sementes da Coamo, o Sistema Ocepar e o Porto de Paranaguá
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Plano Safra Coamo
Quando o assunto é economia para o bolso do cooperado, a palavra-chave é planejamento. Com
esse foco, a Coamo desenvolve campanhas estratégicas para cada safra e lançou o Plano Safra Verão
Investimento
Cooperados em Engenheiro Beltrão (PR) passaram a usufruir das instalações do novo escritório
administrativo. Município foi o primeiro, além de Campo Mourão, a receber uma unidade, em 1974
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governança
A crise dos preços das commodities
A
redução de preços das
commodities nesta safra
está preocupando
os agricultores, principalmente
os que cultivam soja, milho e
trigo. Estamos vivendo um ano
atípico em relação a comercialização
dos produtos agrícolas,
bem diferente dos últimos anos,
quando os produtores tiveram
bons momentos em relação aos
custos de produção, aos preços
e a rentabilidade satisfatória na
atividade.
O ano está sendo difícil
para os produtores por vários
motivos, como problemas climáticos
que atrasaram o plantio
e a colheita da safra de verão.
Outra questão foi o volume de
comercialização da produção
que foi menor neste ano em
comparação com o mesmo período
dos anos anteriores. O
ritmo lento na venda da safra
pelos cooperados aliado aos
estoques em nossos armazéns
fizeram com que a Coamo realizasse
um grande esforço na
busca de alternativas para o
recebimento e armazenamento
de uma expressiva produção
em nossas unidades e também
em armazéns de terceiros para
atender as necessidades do
quadro social.
A comercialização é muito
dinâmica e impactada por vários
fatores externos e internos.
O ideal seria vender a produção
quando os preços estivessem
altos, e em várias vezes para o
produtor ganhar na escala e na
média durante o ano.
Nesta safra, tivemos uma
situação em que os produtores
não venderam sua produção de
soja e milho esperando por melhores
preços. A soja, por exemplo,
chegou a R$ 200,00 a saca,
mas depois caiu gradativamente
e atingiu R$121,00 na segunda
quinzena de maio 2023.
Esta é uma situação que
nunca imaginávamos e os produtores
de uma forma geral estão
sendo afetados economicamente.
Com este cenário está
havendo um comportamento diferente
dos produtores, que para
saldar seus compromissos estão
buscando alternativas como, por
exemplo, retirando recursos da
poupança, fazendo financiamento
de estocagem e vendendo a
produção nos preços atuais para
pagar as contas.
Sabemos que a agricultura
está sujeita aos ciclos e a
ocorrência de eventos indesejáveis
com problemas climáticos e
preços baixos que afetam diretamente
os produtores com queda
na renda da sua atividade agropecuária.
Trata-se de uma situação
que há muitos anos não acontecia
na agricultura. A Coamo está
acompanhando este momento
difícil e está ao lado dos cooperados.
Por um lado tivemos uma
grande safra de verão e por outro
a “frustração de preço”.
"A comercialização é
dinâmica e impactada
por vários fatores. O
ideal seria vender a
produção quando os
preços estivessem altos,
e em várias vezes para
o produtor ganhar
na escala e na média
durante o ano."
JOSÉ AROLDO GALLASSINI,
Presidente dos Conselhos de Administração Coamo e Credicoamo
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gestão
Na Coamo, a transformação não para
COMPLEXO NUTRICIONAL
PARA ALTAS PRODUTIVIDADES
O
Dia da Indústria é comemorado em maio
e é sempre importante lembrarmos da importância
desta área na vida dos cooperados
e da Coamo. Com as nossas diversas indústrias,
aliado às novas tecnologias, métodos inovadores
e muito trabalho com a busca constante podemos
oferecer produtos cada dia melhores e mais resultado
ao quadro social.
Tudo começou poucos anos após a fundação
da Coamo em 1970, pois já em 1975, com a visão
do nosso presidente do Conselho de Administração
(Dr. Aroldo), foi implantado o primeiro moinho de
trigo. Seis anos mais tarde, em 1981, começou a funcionar
em Campo Mourão a primeira indústria de
processamento de óleo de soja da Coamo.
Dentro de um planejamento estratégico e
sempre com a visão de agregar valor à produção
dos associados, vieram a seguir a fiação de algodão
em 1985 e cinco anos depois, pensando em melhorar
o processo de exportação, a cooperativa passou
a operar em Paranaguá com uma indústria de processamento
de soja e um terminal portuário.
Em 1996 inauguramos a refinaria de óleo de
soja. Em 1999 a indústria de hidrogenação. Um ano
depois as fábricas de margarina e gordura vegetal.
Em 2009 a torrefação e moagem de café. Em 2015
um novo e moderno moinho de trigo. Todas essas
indústrias em Campo Mourão.
Em novembro de 2019, após estudos da
diretoria e um grande trabalho, foi a vez da expansão
para Dourados, no Mato Grosso do Sul, com
duas novas modernas indústrias para produção
de processamento de óleo de soja e refinaria de
óleo de soja.
Na Coamo, a transformação com evolução
e inovação não para. Em breve entregaremos uma
nova fábrica de rações que, com matéria-prima de
origem, produção própria e ingredientes nobres, facilitará
ainda mais a vida dos cooperados em toda a
nossa área de ação.
Assim, o nosso trabalho vai além de colocar
"Em breve entregaremos uma nova fábrica
de rações que com matéria-prima de
origem, produção própria e ingredientes
nobres, facilitará ainda
mais a vida dos cooperados."
os pés na terra, pois do plantio à colheita, os cooperados
recebem todo o auxílio necessário e tudo
o que precisam em um mesmo lugar para plantar e
produzir. Com a produção recebida, transformamos
o que a terra nos dá em matéria-prima para diversos
alimentos. E após passar pela indústria com as boas
práticas de fabricação, os produtos são distribuídos
para todo o Brasil e o mundo.
Trabalhamos para produzir o melhor para
os cooperados e consumidores. Temos a certeza de
que todo este ciclo, além de gerar renda e agregar
a produção dos nossos milhares de cooperados,
gera empregos, riquezas, desenvolvimento e dá
mais sabor à vida de milhões de pessoas.
AIRTON GALINARI
Presidente Executivo da Coamo
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entrevista
“Brasil detém grandes oportunidades de negócios, além de responsabilidades
na produção e no abastecimento de alimentos no mundo.”
Ocupando cargos de liderança
nos últimos 25 anos, Eduardo
Monteiro, vice-presidente
Comercial da Mosaic, teve a oportunidade
de contribuir com transformação
da cultura corporativa, com resultados
positivos e inovadores, por meio da
construção de times engajados e de
alto rendimento. Entrevistado deste
mês na Revista Coamo, ele afirma
que o investimento na saúde do solo
aumenta a expectativa de vida da produção
sustentável. E os fertilizantes são
um aspecto importante para as lavouras,
sendo o segundo maior investimento
dos agricultores, representando
de 30% a 35% do custo do plantio de
grãos. Ao longo dos últimos anos, devido
ao crescimento do agronegócio
e da demanda por fertilizantes, o Brasil
tornou-se um dos principais importadores
mundiais do produto. O país
é o único grande produtor agrícola
altamente dependente de importações
(80% a 85% da demanda total).
“Enquanto somos o quarto maior consumidor
mundial de fertilizantes, nossa
produção ocupa o 10º lugar no mundo
e o Brasil gasta US$ 10 bilhões por ano
importando 91% de seu potássio, 95%
de seus produtos nitrogenados e 75%
de seus produtos fosfatados.”
EDUARDO MONTEIRO
Vice-presidente Comercial Mosaic Fertilizantes
Revista Coamo: Qual é a sua
missão na Mosaic Fertilizantes,
uma das maiores produtoras
globais de fosfatados e potássio
combinados?
Eduardo Monteiro: Desde que
assumi a vice-presidência comercial
da Mosaic Fertilizantes, em
2020, me dedico diariamente a
conduzir a empresa para ajudar o
Brasil a alimentar o mundo, considerando
a necessidade do desenvolvimento
de produtos para
uma agricultura de baixo carbono
e cada vez mais sustentável.
Com essa visão, trabalhamos no
desenvolvimento de produtos
como o Performa Bio, que é o primeiro
fertilizante mineral sólido
com efeito biológico do país, cuja
tecnologia equilibra, restaura e
fortalece a microbiota do solo. E
também na criação e implantação
da linha MPasto, destinada à recuperação
de áreas de pastagens,
proporcionando uma nutrição
vegetal adequada, reduzindo a
degradação das pastagens e restaurando
a produtividade pecuária
sem a necessidade de abertura
de novas áreas. Sendo que
dentro desta linha temos também
o MPasto Nitro, um fertilizante
nitrogenado de alta concentração
com inibidor de uréase, que
aumenta a produção de matéria
seca e da qualidade física ao
mesmo tempo em que reduz em
até 30% as emissões de gases de
efeito estufa.
RC: Com sua vasta experiência,
como define o agronegócio brasileiro?
Eduardo Monteiro: O agronegócio
brasileiro alimenta cerca
de 800 milhões de pessoas em
todo o mundo, de acordo com
um estudo da Embrapa. Essa superpotência
agrícola na qual o
país se transformou nas últimas
décadas é resultado do trabalho
do produtor rural e de uma série
de transformações e investimentos
em pesquisa e desenvolvimento
que criaram tecnologia
para aumentar a produtividade,
gerenciar profissionalmente as
fazendas e digitalizar operações.
Se olharmos para o mercado de
grãos, por exemplo, o Brasil tem
um importante diferencial em
relação a outros países, que é a
capacidade de ter até três safras
Eduardo Monteiro chegou à Mosaic Fertilizantes em 2002. Nessa trajetória, esteve à frente de
diversas áreas, incluindo finanças, planejamento, logística, suprimentos e vendas, até chegar ao
cargo atual de vice-presidente comercial e supply chain na Mosaic Fertilizantes. Em sua carreira
profissional já atuou nas áreas de vendas, marketing da cadeia de suprimentos e finanças de
empresas como PwC, Cargill e Mosaic Fertilizantes.
por ano. Isso beneficia o aumento
produtivo nacional sem a necessidade
de abertura de novas
áreas.
RC: E o que senhor prevê para o
futuro do agronegócio?
Eduardo Monteiro: No cenário
mundial futuro, o Brasil detém
grandes oportunidades de negócios,
além de responsabilidades
na produção e no abastecimento
de alimentos no mundo.
Até 2050, a produção brasileira
de grãos pode ultrapassar 500
milhões de toneladas, desempenhando
um papel ainda mais importante
na segurança alimentar
mundial. Os destaques devem
continuar a ser o milho de segunda
safra e a soja. E a Mosaic
Fertilizantes tem trabalhado para
contribuir com esse crescimento
da produção de forma sustentável,
com menor impacto ambiental,
sempre com respeito à biodiversidade.
RC: O Brasil é uma das principais
potências agrícolas do mundo. O
que ainda precisa ser feito para
sermos melhores?
Eduardo Monteiro: Há uma necessidade
de melhorar a infraestrutura
disponível aos produtores
não somente no que se refere às
questões logísticas, mas também
a conectividade no campo, para
que as inovações tecnológicas
que já estão no mercado e as
que ainda estão por vir possam
ser usufruídas em sua totalidade.
A automatização no cultivo agrícola
amplia a capacidade de produção
e, consequentemente, beneficia
mais pessoas pelo mundo
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“HÁ NECESSIDADE DE MELHORAR A INFRAESTRUTURA DISPONÍVEL AOS
PRODUTORES NAS QUESTÕES LOGÍSTICAS E NA CONECTIVIDADE NO CAMPO."
com o aumento da oferta de alimentos.
O bom produtor precisa
ser reconhecido e valorizado.
Além disso, é importante facilitar
o acesso dele a crédito visando
segurança, tranquilidade e maior
capacidade de investimento na
sua cultura.
RC: O que representa o país estar
entre os quatro maiores mercados
de fertilizantes? Existe potencial
para crescer?
Eduardo Monteiro: Investir na
saúde do solo é aumentar a expectativa
de vida da produção
sustentável. Por isso os fertilizantes
são um aspecto importante
para as lavouras, trata-se do segundo
maior investimento dos
agricultores, representando de
30% a 35% do custo do plantio
de grãos. E, ao longo dos últimos
anos, devido ao crescimento do
agronegócio e da demanda por
fertilizantes, o Brasil tornou-se
um dos principais importadores
mundiais de fertilizantes. O país
é o único grande produtor agrícola
altamente dependente de
importações, elas respondem
por 80% a 85% da demanda total.
Enquanto somos o quarto maior
consumidor mundial de fertilizantes,
nossa produção ocupa o 10º
lugar no mundo. De acordo com
um relatório divulgado pela Cogo
Consultoria, o Brasil gasta US$ 10
bilhões por ano importando 91%
de seu potássio, 95% de seus
produtos nitrogenados e 75% de
seus produtos fosfatados.
RC: Qual a importância das discussões
setoriais, como o Plano
Nacional de Fertilizantes?
Eduardo Monteiro: Diante dessa
realidade e olhando para o cenário
que vem pela frente, com a
expectativa de safras abundantes
e continuidade do aumento da
demanda por adubos, são fundamentais
as discussões setoriais.
O Plano Nacional de Fertilizantes
Eduardo Monteiro,
vice-presidente
Comercial da
Mosaic
é um exemplo de oportunidade
para que o governo e os diversos
setores da sociedade dialoguem
de forma transparente sobre recomendações
e políticas voltadas
para a melhoria do ambiente
de negócios para investimentos
na produção nacional e distribuição
de fertilizantes. É importante
buscar maneiras de aumentar a
segurança no fornecimento desse
produto e aproveitar oportunidades
de inovação nesse setor
e sustentabilidade do agronegócio
brasileiro. A Mosaic Fertilizantes
acompanha de perto as
discussões em diferentes associações
do setor, como Sinprifert,
ANDA e IBRAM, e segue empenhada
para tornar o cenário brasileiro
mais favorável ao mercado
de fertilizantes.
RC: O senhor é presidente do
Conselho da Associação Nacional
para Difusão de Adubos
(ANDA). Qual é o papel da entidade
no agronegócio?
Eduardo Monteiro: A ANDA está
em atividade no Brasil há 56 anos
com o objetivo de difundir e promover
os fertilizantes em todas as
etapas de seu processo produtivo.
Na década da sua criação, somente
30% das áreas cultivadas usavam
adubação, então 14 empresas
se uniram para criar a ANDA.
Hoje temos 122 empresas associadas,
que se juntam para mostrar a
importância do uso de fertilizante
na agricultura nacional, seu custo-
-benefício. O agricultor precisa se
conscientizar de que investir na
saúde do solo significa aumentar
a expectativa de vida da produção
sustentável. A sucessão de cultivos
e culturas sem a correta manutenção
da fertilidade química do solo
gera um ciclo que retroalimenta a
degradação. Então, por meio da
ANDA, mostramos que os fertilizantes
são ferramentas poderosas
para prevenir a degradação dos
solos cultivados e, acima de tudo,
para melhorar a saúde do solo. Temos
vários livros publicados para
levar informação ao agricultor. Inclusive
editamos, desde 1986, o
Anuário Estatístico que funciona
como um banco de dados dos
fertilizantes do Brasil e serve como
importante e respeitada fonte de
pesquisa no setor.
RC: Como percebe o trabalho da
Coamo na difusão de tecnologias
para seus cooperados?
Eduardo Monteiro: Sei do programa
interno da Coamo voltado
especificamente à tecnologia,
que promove a capacitação dos
seus cooperados para as atividades
que realizam no campo. Esse
cuidado que vocês têm com a
educação do agricultor é bastante
relevante, porque a tecnologia
está numa constante evolução,
otimizando cada vez mais o trabalho
no campo e oferecendo novas
oportunidades ao agricultor.
E a partir do momento em que a
Coamo desenvolve um programa
como esse, ela se alinha a um dos
propósitos do cooperativismo,
que é de crescer juntos. Quanto
maior a difusão das tecnologias,
maior será a produção, melhor
será a qualidade do cultivo, o que
proporcionará um trabalho mais
rentável aos cooperados e, consequentemente,
o crescimento
da Coamo e seu impacto positivo
onde atua.
“A Coamo é uma das
protagonistas no
cenário cooperativista
nacional. E vem
promovendo
mudanças constantes
e relevantes em suas
regiões de atuação."
RC: Qual é a fortaleza da parceria
das instituições, entidades com
as cooperativas, e em especial,
com a Coamo?
Eduardo Monteiro: O estabelecimento
de parcerias fortalece a
representatividade da cooperativa
no setor, pode trazer vantagens
aos cooperados e às suas
famílias com programas, assistências
e outros benefícios, assim
como proporcionar um desenvolvimento
maior da cooperativa,
neste caso, por exemplo, a
Coamo. Estabelecer essas relações
é uma forma de contribuir
ainda mais para a transformação
socioeconômica da região atendida
pela cooperativa. A Coamo
é uma das protagonistas no
cenário cooperativista nacional,
que começou bem pequena no
Centro-Oeste do Paraná e, em
mais de seus 50 anos de história,
vem promovendo mudanças
constantes e relevantes por toda
aquela região do Mato Grosso
do Sul, Paraná e Santa Catarina.
RC: O senhor recebeu por meio
do Agro World, do Grupo Mídia,
a honraria de estar entre as 100
pessoas mais influentes do agronegócio
brasileiro em 2023. O que
representa este reconhecimento?
Eduardo Monteiro: Há cerca
de 30 anos me dedico ao agronegócio.
Acredito na força que
ele tem para impulsionar o Brasil
e ajudar a alimentar o mundo.
Então esse prêmio me fez sentir
extremamente honrado, primeiro
por estar na mesma lista de
tantas outras pessoas importantes
para o setor, e segundo por
me fazer recordar a trajetória
profissional que estou trilhando
há tantos anos no agronegócio.
É uma satisfação muito grande
trabalhar nesse setor, lembrar
tudo que tenho aprendido e todos
os profissionais incríveis que
estão comigo nessa jornada. Lá
no futuro, quando mencionarem
meu nome, desejo que ele esteja
relacionado a uma pessoa que
dedicou grande parte da sua
vida para alimentar milhares de
pessoas ao redor desse planeta,
sempre defendendo práticas
agronômicas sustentáveis, com
respeito a todas as formas vivas
que existem à nossa volta.
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copa coamo
COPA DA INTEGRAÇÃO
Evento esportivo está completando 30 anos de sua primeira edição e proporciona
momentos de muita descontração, alegria e união, sendo prestigiada por milhares
de pessoas entre cooperados, familiares e comunidade
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copa coamo
Vôlei de areia para as mulheres foi a novidade para esta edição, que completa 30 anos da Copa Coamo
Copa Coamo é muito mais do que uma competição esportiva. É exemplo de como o esporte pode ser um meio de promover a união e fortalecer os laços entre as pessoas
O
campo de produção é sempre um lugar
de muito trabalho e esforço, mas, por um
momento, um novo campo se tornou a
atração. No início da manhã do dia 06 de maio, o
apito ecoou no ar anunciando o retorno da Copa
Coamo, um evento aguardado pelos cooperados. O
verde das plantações deu lugar ao do gramado, e
a habilidade com as mãos à destreza com os pés. A
bola rolou e as emoções se intensificaram. A Copa
Coamo é um momento de confraternização, onde
o cooperativismo se encontra com o esporte. E a
novidade para esta edição foi o vôlei de areia para
as mulheres. Se antes elas participavam torcendo
por seus maridos, filhos e pais, agora são atletas e
entram em quadra como protagonistas do esporte.
A Copa Coamo é mais do que um simples
evento esportivo. Trata-se de uma grande festa que
fortalece os laços de amizade e integração entre os
cooperados e suas famílias. Desde a sua criação, em
1993, a competição se estabeleceu como um projeto
bem-sucedido de esporte e lazer, contribuindo para a
união da família Coamo e valorizando seus cooperados.
Completando 30 anos de existência, o evento tem sido
capaz de alcançar seus objetivos de unir os cooperados,
a diretoria e os funcionários em um só objetivo.
“Os cooperados são bons no campo da
produção e, também, no futebol. Os números
consolidam toda uma alegria com elevado espírito
esportivo, orgulho e entusiasmo de todos. Um
evento que valoriza o esporte e lazer, preparado
e organizado com muito empenho, qualidade e
dedicação pelos funcionários da cooperativa. Eles
são voluntários em prol do lazer, entretenimento
e satisfação da família cooperada”, comenta José
Aroldo Gallassini, presidente dos Conselhos de
Administração da Coamo e Credicoamo.
Gallassini é o presidente de honra da Copa
Coamo. Ele comenta que o evento é muito esperado
pelos cooperados e familiares como forma de
integração e fortalecimento do cooperativismo.
"Começamos muito bem a nossa Copa Coamo, que
é muito importante também para as comunidades,
sendo uma grande festa do cooperativismo e da
integração por meio do esporte e lazer. A Copa
Coamo está completando 30 anos, é um evento
que deu certo e foi muito bem aceito pela família
cooperativista.”
A cada dois anos, os cooperados aguardam
ansiosamente por esse momento único, que além do
futebol e do vôlei de areia, traz consigo a promessa
de muita alegria e integração para a família
Coamo, reunindo mais de 700 times participantes,
envolvendo mais de oito mil atletas e dirigentes, e
contando com a presença de mais de 30 mil pessoas
nas sete regionais.
A Copa Coamo é muito mais do que uma
competição esportiva. É exemplo de como o esporte
pode ser um meio de promover a união e fortalecer
os laços entre as pessoas. O evento reforça o espírito
cooperativista, mostrando que é possível alcançar
grandes conquistas quando se trabalha em conjunto.
É uma celebração da amizade, da integração e
do cooperativismo. É uma festa que une famílias,
promove momentos de alegria e proporciona uma
experiência única aos seus participantes. A cada
edição, essa competição se consolida como um
símbolo do espírito cooperativista e de união da
família Coamo.
CAMPEÕES DA COPA COAMO DESDE A PRIMEIRA EDIÇÃO
ANO CAMPEÃO
1993 Sambatti (Campo Mourão)
1994 Grêmio Caçador (Coronel Vivida)
1995 Flamengo (Manoel Ribas)
1997 Rio do Meio (Pitanga)
1999 Bela Vista (Campo Mourão)
2001 Fantin (Mamborê)
2003 Fantin (Mamborê)
2005 Boa Esperança (Toledo)
2007 Xiqueirinho (Araruna)
2009 Joia do Oeste (Nova Santa Rosa)
2011 Amigos do Darce (Cândido de Abreu)
2013 UTI (Pitanga)
2015 Araucária (Mangueirinha)
2017 Caçador/Linha Tortelli/Alto Pinhal (Coronel Vivida)
2019 UTI (Pitanga)
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copa coamo
A Regional Vale do Ivaí, no dia 06 de maio, foi a
primeira das sete etapas e contou com a participação de
89 equipes entre futebol suíço masculino e o vôlei de areia
feminino. Os campeões classificados para a grande final
em Campo Mourão no dia 29 de julho foram: por Engenheiro
Beltrão, no vôlei feminino As Patroas e no futebol
suíço Figueira do Oeste; por Fênix, Imperatriz e Porteira
Preta; Por São João do Ivaí, Tartarugas Ninjas e A Província;
por Ivaiporã, Jardim Alegre e Ouro Verde; e por Faxinal,
Show Time Marilândia e Atlétic Clube Borrazópolis.
José Nivaldo Mota, aos 63 anos, jogou a Copa
Coamo em Fênix. Ele destaca que o evento é um momento
de integração, união e lazer para toda a família.
Para ele, é um dia especial. “A Copa Coamo se tornou
uma tradição muito apreciada. Foi difícil passar esses
anos sem a realização da Copa devido à tristeza de saber
que o evento não estava sendo realizado por causa de
uma pandemia”, diz. Ele participou de todas as edições
da Copa Coamo participando da primeira aos 33 anos e
continua com a mesma vontade até hoje. Na edição em
Fênix, o cooperado competiu pela equipe Porteira Preta,
que se sagrou campeã.
Claudemir Antonio Piccolo, de Engenheiro Beltrão,
também tem uma trajetória marcada pela participação
em todas as edições da Copa Coamo. Sua equipe
venceu nos pênaltis e agora ele se prepara para a grande
final em Campo Mourão. “A Copa Coamo é uma grande
confraternização, e ser campeão é bom, mas o mais legal
é ver toda a comunidade prestigiando o evento.” Essa
será a quarta vez que ele estará na grande final e já está
ansioso para reunir toda a família no evento.
Omar Yassim, de Ivaiporã, diz que é uma satisfação
voltar a jogar a Copa Coamo depois de quatro anos. Ele
diz que o evento é uma grande confraternização, reunindo
cooperados de toda a região de Ivaiporã. “Além do futebol,
tem o almoço com as famílias. A novidade deste ano, o vôlei
para as mulheres, é uma inclusão e um incentivo a mais para
que as famílias prestigiem o evento, que é considerado o
maior torneio do futebol amador do Brasil”, observa.
Fernanda Goedert Carvalho, de Ivaiporã, revela
que embora não tivesse o hábito de jogar vôlei, ela e outras
mulheres foram convidadas a participar, e formaram
um grupo promovendo interatividade entre elas. Apesar
de ter tido pouco tempo para treinar, ela conta que foi
divertido, mesmo com alguns hematomas nos braços devido
à falta de costume. “Reviver o vôlei foi bem legal. O
José Nivaldo Mota, de Fênix, disputou todas as edições da Copa Coamo
Claudemir Antonio Piccolo, de Engenheiro Beltrão,
garantiu vaga na disputa final da Copa Coamo
Omar Yassim, de Ivaiporã,
mais importante foi participar, brincar e se divertir”, frisa.
Fernanda conta que a equipe já conversou e planeja se
preparar melhor para a próxima edição, e ainda farão do
esporte um hábito mais frequente, para que possam se
reunir e jogar vôlei juntas.
Valdeny Laranjeiras dos Santos Kloczko, de Barbosa
Ferraz, aprovou a iniciativa do vôlei feminino na
Copa Coamo. Ela vê as mulheres ganhando, cada vez,
mais espaço, tanto no esporte quanto na Coamo. “Agora,
as mulheres não participam apenas torcendo pelos
homens. Elas têm a oportunidade de jogar. É uma experiência
única que permite ter uma história para contar”,
comenta. Ela conta que não jogava vôlei há mais de 30
anos, desde os tempos de escola, mas decidiu participar.
“É uma experiência que não imaginei vivenciar, pois nunca
joguei em um contexto de competição. A Copa Coamo
é uma confraternização onde é prazeroso participar,
com cada uma torcendo pela outra e com respeito mútuo
entre todas as participantes.”
Em São João do Ivaí a família Gasparoti de Araújo
participou em peso da Copa Coamo. Claudemir e o filho
Luis Fernando jogaram futebol enquanto a esposa Rosangela
e a nora Isadora participaram do vôlei. E eles já garantiram
participação na grande final em Campo Mourão,
já que foram campeões nas duas modalidades.
Luís Fernando conta que começou a participar da
Copa Coamo assistindo o pai e depois passou a jogar do
lado dele unindo ainda mais a família em prol do esporte.
“Agora estamos tendo a oportunidade de as mulheres
também participarem da competição esportiva. Isso
integra a família e traz todos para a cooperativa e para o
esporte”, comenta.
Isadora observa que sempre prestigiou como torcedora
e a oportunidade de participar como atleta é um incentivo
a mais que o cooperativismo oferece. Ela conta que até
então não tinha o hábito de jogar vôlei. “Participar e levar a
medalha para casa é ainda melhor. Não esperava, pela primeira
participação. Agora, é só esperar o dia da grande final.”
Para assistir a reportagem da
Regional Vale do Ivaí, aponte o leitor
de QR Code para a imagem ou acesse
o canal da Coamo no YouTube.
Fernanda Goedert Carvalho, de Ivaiporã, participou da disputa
com amigas e valoriza a integração da família cooperada
Valdeny Laranjeiras dos Santos Kloczko, de Barbosa
Ferraz, voltou a jogar vôlei depois de mais de 30 anos
Isadora, Rosangela, Claudemir e Luís Fernando Gasparoti de
Araújo, de São João do Ivaí. Competição e vitória em família
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copa coamo
CAMPEÕES NO VALE DO IVAÍ
VOLUNTARIADO EM CAMPO
Figueira do Oeste
ENGENHEIRO BELTRÃO
As Patroas
Voluntários de
Mangueirinha e Palmas
representam o trabalho
e dedicação do grupo
Coamo na regional Sul/
Centro-Sul
Atlétic Clube Borrazópolis
Porteira Preta
FAXINAL
FÊNIX
Show Time Marilândia
Imperatriz
A Copa Coamo conta com a participação
voluntária de funcionários do grupo Coamo que se
dedicam para garantir que o evento seja realizado
da melhor maneira possível. O comprometimento
dos funcionários envolvidos nas ações é admirável,
e eles desempenham um papel fundamental na organização
de cada regional.
Domingos Carlos Fontana, gerente da
Coamo em Ivaiporã, relata que a preparação para
cada regional começa vários dias antes do evento.
Segundo ele, desde o lançamento oficial da
competição, houve um planejamento minucioso
que orientou todas as etapas de organização. “A
equipe de funcionários empenhou-se para que
no dia do evento tudo saisse conforme o programado”,
diz.
Existe uma constante preocupação em oferecer
o melhor para os participantes, e isso requer
dedicação e comprometimento de toda a equipe
envolvida. Cada membro desempenha seu papel,
ciente da importância de sua contribuição para o sucesso
da Copa Coamo.
“A Copa Coamo é, portanto, mais do que
uma simples competição esportiva. É um evento
que reúne a família Coamo em torno de valores
como trabalho em equipe, solidariedade e união.
A dedicação dos funcionários, aliada à participação
ativa dos cooperados, resulta em um ambiente de
integração e diversão, fortalecendo ainda mais os
laços entre os membros da cooperativa”, comenta
Airton Galinari, presidente Executivo da Coamo.
Segundo ele, a cada edição, a Copa Coamo
se consolida como um momento especial, no qual
todos se unem em prol do esporte e do fortalecimento
do espírito cooperativista. “O sucesso do é
fruto do empenho coletivo. Assim a Copa Coamo
continua sendo um dos eventos mais esperados e
celebrados pela comunidade Coamo”, diz.
Ouro Verde
IVAIPORÃ
Jardim Alegre
A Província
SÃO JOÃO DO IVAÍ
Tartarugas Ninjas
Engenheiro Beltrão e
Quinta do Sol em prol
do voluntariado na
Regional Vale do Ivaí
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copa coamo
Leonardo Rissi, de Xanxerê, da equipe Barsemlona, usou a criatividade no nome
ternização, que volta após alguns anos e vem sendo
muito bem recebido pela família cooperativista. E a
novidade que tem agradado muito é a participação
das mulheres no vôlei de areia, com muita disputa e
alegria. A Copa Coamo está cumprindo e até mesmo
superando os objetivos da organização”, afirma
Airton Galinari, presidente Executivo da Coamo.
Leonardo Rissi, da equipe Barsemlona, participou
pela primeira vez. Ele observa que criatividade
na escolha do nome do time foi bem aceita pelos
integrantes da equipe. “Todos gostaram da ideia”,
frisa. Segundo ele, o futebol está longe de ser igual
ao da equipe espanhola que serviu de inspiração
para o nome. “Somos uma equipe de amigos, viemos
para participar e confraternizar com os demais
colegas cooperados. Para nós, não importa quem
ganha ou quem perde, o mais importante é a parti-
Para assistir a reportagem da
Regional Sul/Centro-Sul, aponte o
leitor de QR Code para a imagem ou
acesse o canal da Coamo no YouTube.
Barsemlona e Inter de Meião. Os nomes bem
sugestivos dos times são alguns exemplos da criatividade
e do bom humor dos cooperados que participam
da Copa Coamo. As duas equipes formadas por
cooperados de Xanxerê participaram, em Abelardo
Luz (Oeste de Santa Catarina), da regional Sul e Centro-Sul,
realizada no dia 20 de maio. E esse é o espírito
de quem participa do evento, com muita descontração
e mostrando que o mais importante é a participação.
A etapa movimentou mais de 150 equipes
e reuniu cerca de 1.600 atletas e dirigentes de 89
times de futebol suíço masculino e 69 de vôlei de
areia feminino. Ao todo, durante o dia foram disputadas
256 partidas nas duas modalidades.
Os campeões, respectivamente, no futebol
suíço masculino e vôlei de areia feminino na Regional
Sul/Centro-Sul foram: por São Domingos, Passo
do Leão e Nova Arvorezinha; por Abelardo Luz, Três
Linhas e Xanxerê 1; por Candói, Boca Juniors e Gralha
Rosa; por Cantagalo, Vista Alegre e Agro no Campo;
por Coronel Vivida, Grêmio do Caçador e Caçador/
Centro; e por Mangueirinha, Araucária e Grupo União.
“Vimos na regional Sul e Centro-Sul uma
grande festa da Copa Coamo com tudo muito preparado
e organizado pela nossa equipe de funcionários
voluntários neste grande evento de confracipação.
A Copa Coamo é um diferencial do cooperativismo.
Um local para a família se confraternizar e
fazermos novas amizades”, comenta.
Próximo de completar 85 anos de idade,
seu Benjamin Cavalli, de Mangueirinha, é exemplo
de determinação e paixão pelo esporte. Sua participação
no evento é uma verdadeira inspiração para
todos. Mesmo com idade avançada, seu Benjamin
jogou os três jogos da sua equipe. Sem reservas,
ele mostrou vontade e companheirismo, frutos de
uma vida inteira dedicada ao futebol. “Mesmo com
alguns desconfortos musculares depois de três jogos,
sinto uma grande satisfação por ter participado,
mais uma vez, da competição”, diz e revela que
o segredo para ainda jogar futebol com uma idade
avançada é manter-se ativo fisicamente.
Seu Benjamin é um exemplo de família unida
pelo futebol. Com filhos e netos jogando em quatro
times diferentes, ele compartilha o amor pelo esporte
com as gerações mais jovens. “Se a saúde permitir,
quero participar da próxima edição. Se não entrar em
campo, pelo menos assistindo e apoiando a família e
amigos.” Para aqueles que estão começando agora,
seu Benjamin deixa um conselho valioso: continuem
participando e prestigiando a Copa Coamo.
Tamires Giacomin, de Ouro Verde, valoriza a
participação feminina na Copa Coamo. Ela observa
o entusiasmo das mulheres envolvidas no evento.
“Conseguimos criar laços de amizade com as outras
integrantes da equipe, reunindo-nos todas as semanas.
Essa foi uma iniciativa fantástica da cooperativa,
Com 84 anos, Benjamin Cavalli, entrou em campo em Mangueirinha
e planejamos participar das próximas edições”, diz.
Ela destaca que independentemente do resultado,
o mais importante foi participar. “Algumas mulheres
da equipe já tinham experiência no vôlei, enquanto
outras nunca tinham sequer tocado em uma bola antes,
e isso torna a iniciativa ainda mais significativa.”
Ândria Grando, de Entre Rios, disputou a
Copa Coamo em São Domingos por uma equipe
formada por três famílias. Ela vê a iniciativa da cooperativa
em inserir o vôlei de areia como uma forma
de inclusão das mulheres na prática esportiva. “Antes,
participávamos apenas na torcida e agora como
atletas. Isso é um incentivo para o esporte e o lazer.
Vamos continuar treinando e na próxima edição estaremos
novamente presentes.”
Gilberto Griss, de São Domingos, conta que
é uma alegria ver o retorno da Copa Coamo. “Participei
desde a primeira edição. É sempre uma satisfação
encontrar os cooperados e confraternizar com as
nossas famílias. A novidade do vôlei para as mulheres
é um motivo para chegar cedo e prestigiar os jogos”,
diz. Ele revela que a sua equipe de futebol já venceu
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copa coamo
Gilberto Griss, de São Domingos, faz questão de participar da Copa Coamo
Ivana Cecilia Maldaner, de Mangueirinha, jogou na equipe vencedora de vôlei
Tamires Giacomin, de Ouro Verde, valoriza a participação feminina
Ândria Grando, disputou a Copa Coamo em São Domingos com a família e amigas
algumas vezes a fase regional e chegou às finais em
Campo Mourão. “Já estamos parando um pouco com
o futebol, pois nossas pernas já estão pesadas. O
time é praticamente é o mesmo das últimas edições e
fazemos questão de prestigiar. Vale a pena pela confraternização,
sempre é bom estar presente.”
Ivana Cecilia Maldaner, de Mangueirinha,
estava ansiosa pelo retorno da Copa Coamo. Sua
família faz parte de um time de futebol masculino
tradicional na região. A participação no time de vôlei
trouxe uma grande satisfação e alegria para ela,
além de sair como campeã na primeira edição. “Foi
gratificante ter vencido, pois treinamos muito para
a competição. Nosso grupo é unido e dedicado, e
acredito que merecemos o título de campeãs. Agora,
estamos focados na preparação para a grande
final, em julho, representando Mangueirinha.”
Jones Alberto Maldaner, de Mangueirinha,
expressa sua emoção ao conseguir mais uma vitória.
"Nos preparamos com antecedência para a competição.
Nosso time é composto por membros da família,
o que facilita o entrosamento. A Copa Coamo é
uma oportunidade de reunir a família. É uma confraternização
especial, uma grande festa."
A final em Mangueirinha foi disputada por
dois times competitivos dentro de campo, mas fora
dele são todos amigos. “Estamos felizes por representar
Mangueirinha em Campo Mourão mais uma
vez. Já temos experiência de ter sido três vezes vice-
-campeões e uma vez campeões, e estamos nos preparando
e treinando para a final”, comenta Jones.
A família Pedroso ilustra a animação de quem
participa da Copa Coamo, tanto dentro quanto fora
de campo. São 14 irmãos, dos quais nove participaram
das competições. Mais de 50 integrantes da família
participaram do evento no município. Dentro
de campo, a equipe chegou às semifinais no futebol
suíço, com a torcida vibrando até o fim. Fora de
campo, os músicos da família alegraram o ambiente.
“Fazemos questão de participar do evento, que é um
incentivo à prática esportiva e visa promover a interação
com toda a família. É um momento de lazer em
meio aos dias tão corridos", diz Paulo Pedroso, integrante
da família conhecida como "Os quatis".
Família Pedroso participou da Copa Coamo em Candói com animação dentro e fora do campo
Jones Maldaner, de Mangueirinha, integrou a equipe campeã
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copa coamo
CAMPEÕES SUL /CENTRO-SUL
Passo do Leão
SÃO DOMINGOS
Nova Arvorezinha
ABELARDO LUZ
Três Linhas Xanxerê 1
CALENDÁRIO 2023
Boca Juniors
CANDÓI
Gralha Rosa
DE COOPERADOS
REGIONAL MS
10 de junho
Data da Inscrição até: 23 de maio
Data do Congresso Técnico: 29 e 30 de maio
Dourados/Maracaju/Sidrolândia/Rio Brilhante/São Gabriel do Oeste/
Bandeirantes/Itaporã e Laguna Carapã/Ponta Porã/Aral Moreira/
Amambai/Caarapó.
Vista Alegre
CANTAGALO
Agro no Campo
REGIONAL CENTRO-OESTE
24 de junho
Data de inscrição até: 06 de junho
Data do Congresso Técnico: 12 e 13 de junho
Mamborê, Boa Esperança/Janiópolis, Roncador e Iretama.
REGIONAL CENTRO
01 de julho
Data de inscrição até: 13 de junho
Data do Congresso Técnico: 19, 20 e 21 de junho
Pitanga, Manoel Ribas, Cândido de Abreu/Reserva, Boa Ventura
de São Roque e Palmital/Santa Maria do Oeste.
Grêmio do Caçador
CORONEL VIVIDA
Caçador/Centro
REGIONAL SEDE
08 de julho
Data da inscrição até: 20 de junho
Data do Congresso Técnico: 26 e 27 de junho
Campo Mourão/Farol, Peabiru, Luiziana/Corumbataí do Sul e Araruna.
Araucária
MANGUEIRINHA
Grupo União
FINAL-CAMPO MOURÃO
Data do Congresso Técnico: 11 de julho
29 de julho
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apas show
COAMO NA MAIOR FEIRA
SUPERMERCADISTA DO MUNDO
Milhares de visitantes do Brasil e do mundo passaram pelo “Coamo Empório”
“Coamo Empório” apresentou o conceito da história do canal de varejo. Foram criadas reproduções dos modelos
de varejo mais antigos e tradicionais, como as padarias do passado e os empórios das décadas de 1960 e 1970
A
Coamo esteve presente na Apas Show 2023,
considerada a maior feira supermercadista
do mundo. Realizado em São Paulo (SP), o
evento reuniu as maiores empresas da cadeia produtiva
nacional e internacional, sendo voltado para
quem quer fazer negócios, networking, acompanhar
novidades, lançamentos e compartilhar conhecimento.
O estande da Coamo, nesse ano, era um dos
maiores da feira, com espaço total de 207 metros
quadrados divididos em dois pisos e capacidade
para 100 pessoas. O “Coamo Empório” apresentou
o conceito da história do canal de varejo. Foram criadas
reproduções dos modelos de varejo mais antigos
e tradicionais, como as padarias do passado e
os empórios das décadas de 1960 e 1970. Foi uma
experiência diferenciada para os clientes, parceiros
e visitantes, com o objetivo de relembrar as raízes,
a tradição, os valores e o sucesso da cooperativa na
qualidade do atendimento e a humanidade do tratamento.
Pelo segundo ano consecutivo, a Coamo foi
finalista do prêmio Stand Apas Show, conquistando
a terceira colocação na categoria “Melhor Conceito
de Estande” entre mais de 800 estandes presentes
na feira. A premiação é realizada pelo Instituto Popai
Brasil - Associação Brasileira de Marketing no Varejo.
Na categoria em que a cooperativa foi selecionada,
foram analisados os seguintes quesitos: estrutura de
construção do estande, originalidade, conceito, mobiliário,
objetos decorativos e ESG. Em 2022, a Coamo
foi a campeã na categoria Visual Merchandising.
“Estar entre os três premiados é algo extremamente
gratificante para a cooperativa. Estamos
na maior feira de alimentos do mundo, com gigantes
deste setor. Trouxemos no nosso estande o início do
varejo nacional, com os empórios, mostrando nossa
origem e história. Este é o resultado do trabalho em
equipe, especialmente da nossa área de marketing
e trade marketing”, valoriza o gerente Comercial de
Alimentos da Coamo, Wagner Schneider.
O presidente Executivo da Coamo, Airton
Estande da Coamo, nesse ano, era um dos maiores da feira, com espaço total de
207 metros quadrados divididos em dois pisos e capacidade para 100 pessoas
Coamo foi finalista do prêmio Stand Apas Show, com a terceira colocação na categoria
“Melhor Conceito de Estande” entre mais de 800 estandes presentes na feira
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UNITY AGRO
E COAMO
24 ANOS DE UMA PARCERIA
QUE TE FAZ CRESCER.
Galinari, explica que a participação da Coamo na feira
teve o objetivo de gerar novos negócios e valorizar
os produtos dos cooperados. “Cerca de 10% do
faturamento da Coamo vem da linha de alimentos.
Acessamos clientes e nichos de mercado que somente
com a industrialização conseguimos chegar.
Então, a feira é uma grande oportunidade de gerar
negócios e uma possibilidade de remunerar melhor
os nossos cooperados pelos seus produtos.”
Para o diretor Comercial da Coamo, Rogério
Trannin de Mello, a participação da Coamo na Apas
Show agrega valor para a linha alimentícia de produtos
da cooperativa. O evento é uma oportunidade
de apresentar seus produtos a potenciais clientes,
abrir mercados e consolidar os parceiros já existentes.
“A Apas Show é uma feira enorme, com mais de
800 expositores e milhares de empresas participando.
Divulgamos os produtos e abrimos novos mercados.
Também temos a oportunidade de estar em
contato com nossos representantes e consumidores
para que possamos saber como nos posicionar e entregar
mais qualidade”.
apas show
A cooperativa está em 24 Estados com produtos
espalhados por diversas cidades. Dentre os
visitantes do estande, a opinião foi unânime quando
o assunto é qualidade da linha alimentícia. Josué
Rosa, diretor comercial da Rede Condor, afirma que
os produtos com a marca Coamo são referência no
mercado. “Levamos, recentemente, a marca para as
lojas de Curitiba e de Santa Catarina. Temos produtos
de qualidade com preços competitivos e um fornecedor
que para nós é muito relevante. A Coamo é
uma grande parceira que vale a pena ter nas nossas
lojas.”
O cooperado e sócio proprietário da rede
Paraná Supermercados de Campo Mourão, Álvaro
Machado da Luz, é cliente da linha alimentícia há
muitos anos e revela que os produtos Coamo são sinônimo
de qualidade. “É uma satisfação colocar em
nossas gôndolas o produto que nós também, como
cooperados, produzimos. Nossa empresa já tem
40 anos e somos clientes da Coamo desde então.
É gratificante participar da evolução e comercializar
os produtos”, ressalta.
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cooperativismo
Globo Rural mostra a força e a essência da Coamo
Trabalhar junto para chegar mais longe, com a união
de milhares de agricultores para produzir mais e melhor
José Aroldo Gallassini falou do início da Coamo e desenvolvimento da cooperativa
Airton Galinari falou de toda a parte estrutural da Coamo para atender os cooperados
Uma reportagem especial sobre o cooperativismo
produzida pela equipe do programa
Globo Rural, veiculado no domingo 07 de
maio pela TV Globo, mostrou como funciona este
movimento que desenvolve e beneficia milhares de
pessoas. “A Coamo foi escolhida por ser referência
no cooperativismo. Na matéria, apresentamos a essência
de uma cooperativa onde todos trabalham
juntos com o mesmo objetivo”, conta a jornalista
Cristina Vieira, que esteve em regiões do Paraná e
do Mato Grosso do Sul para conhecer o trabalho de
produtores e diretores da cooperativa.
A reportagem contou a história e os motivos
do surgimento da Coamo no início dos anos 1970,
em Campo Mourão (Centro-Oeste do Paraná), sob
a liderança do engenheiro agrônomo José Aroldo
Gallassini, presidente dos Conselhos de Administração
da Coamo e Credicoamo. “A região era sinônimo
de terra fraca, tida como pouco produtiva. Os
agricultores se organizavam, mas esbarravam na falta
de tecnologia. Foi aí que veio outra iniciativa da
cooperativa: investir em pesquisa para melhorar a
produtividade, e assim foi criada a Fazenda Experimental,
que em parceria com universidades e Embrapa,
desenvolveu as inovações que são repassadas
aos cooperados.”
O ensaio de rotação de culturas foi lembrado
na matéria, sendo um dos mais antigos experimentos
do país, criado em 1985. Uma tecnologia que ajudou
no desenvolvimento da agricultura brasileira.
Vários cooperados foram entrevistados e
contaram suas experiências com o cooperativismo
da Coamo. Um deles é Mauro Zanin, da região de
Mamborê. “Na hora que mais precisávamos, a Coamo
abriu as portas e aproveitamos a oportunidade.
Estou crescendo, a cooperativa nos ajuda a crescer e
fortalece realmente o agricultor que, individualmente,
não conseguiria fazer sozinho.”
O fundador Martin Kaiser, portador da matrícula
12, é entusiasta ao olhar para trás e ver no que
se tornou a Coamo. “Foi a melhor coisa que aconteceu
para nós, porque levamos muito calote dos
cerealistas. Eu nem consigo explicar, a Coamo foi a
nossa solução.”
Urcino Pereira, de Campo Mourão (Centro-
-Oeste do Paraná), é um exemplo da satisfação com
o cooperativismo. “Entrar na Coamo foi uma oportunidade
de mudar a minha vida. Antes de ter a minha
terra, fui boia-fria na década de 1970 por 15 anos e
trabalhei de diarista carpindo áreas de plantio. Tudo
Urcino Pereira, de Campo Mourão, é exemplo da satisfação com o cooperativismo
Para rever a reportagem
vinculada no programa Globo
Rural acesse o QR Code ao lado
mudou e o cooperativismo mudou minha vida e a de
minha família.”
O cooperativismo auxilia produtores de
áreas pequenas, médias e grandes. Como Almir
Américo, de Araruna (Centro-Oeste do Paraná), que
cultiva em uma área de 46 hectares. Assim como ele,
mais de 70% dos associados da Coamo têm menos
de 50 hectares de terra e todos são tratados iguais,
não há preço diferenciado para o pequeno, médio
ou o grande. Todos recebem a mesma quantia na
hora da comercialização e na compra dos produtos”,
explica o cooperado, que tem o apoio da família, entre
eles o filho Gustavo, formado em agronomia, que
a exemplo dele fez parte do curso de formação de
líderes cooperativistas. O jovem é o futuro não só da
propriedade rural, mas também da cooperativa.
A expansão da Coamo para o Mato Grosso
do Sul no início dos anos 2000 foi apresentada no
programa com a participação do cooperado Ivan
Zanin, que é de Mamborê (Centro-Oeste do Paraná)
e foi para a região de Caarapó (Sul do Mato Grosso
do Sul), alguns anos antes mesmo da chegada da
cooperativa em solo sul-mato-grossense. “Cheguei
no Mato Grosso do Sul em busca de áreas maiores e
terras mais baratas. Trabalhamos muito, compramos
áreas, crescemos, fomos produzindo e pedimos a
vinda da cooperativa, pois vivi alguns anos sem ter o
apoio dela”, lembra Zanin, que tem o apoio da esposa
Luciana na administração da propriedade e a presença
dos filhos Gabriel e Lucas, que quando não
estão na escola acompanham o pai na lavoura.
O planejamento logístico da Coamo para
acomodar a produção dos cooperados também
esteve na pauta da reportagem. “Com uma grande
produção e a uma comercialização da safra lenta, os
preços caíram muito e os produtores ficaram esperando
que o valor voltasse. Com isso, a capacidade
estática não suportou e o déficit de armazenagem
chegou a 20%. A solução foi recorrer a alternativas
como silos bolsas e infláveis. Tivemos que usar da
criatividade como medida emergencial para armazenar
a produção”, diz o presidente Executivo da
Coamo, Airton Galinari.
A reportagem abordou também os benefícios
da industrialização e da Credicoamo, como fontes de
desenvolvimento e crescimento dos cooperados.
Gravação com Rogério Trannin de Mello, diretor Comercial da Coamo
Equipe do Globo Rural recebeu uma biografia de José Aroldo Gallassini
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formação
Coamo leva FuturoCoop
para mais três unidades
Aula inaugural em Boa Ventura de São Roque (PR)
Lançado recentemente e com turmas já formadas
em nove unidades da Coamo, o programa
FuturoCoop está sendo ampliado para outras
regiões da cooperativa com turmas em Boa Ventura
de São Roque, Pinhão e Candói, na região Centro-
-Sul do Paraná. As turmas mais recentes contam com
um total de 40 adolescentes com idades entre 13 e
17 anos. O objetivo do programa é contribuir para
o desenvolvimento destes jovens envolvidos com a
cooperativa, evidenciando a força do cooperativismo
no agronegócio, preparando os futuros sucessores
das propriedades. O curso é dividido em seis
encontros de quatro horas, uma vez por semana.
Ana Paula Venski, de 14 anos, é filha de cooperado
em Boa Ventura de São Roque. Ela diz que
o curso ajuda a aprender mais sobre o cooperativismo.
Ela acompanha o pai na lavoura e ajuda a mãe a
cuidar da casa. “Gosto e quero continuar no campo.
Minha vontade é fazer agronomia, mas ainda não é
uma decisão formada. Cursos como esses ajudam
na tomada das decisões”, diz.
Guilherme Ervite Kruger conta que também
está conhecendo mais sobre o cooperativismo com
o curso. O pai dele é cooperado e o jovem pretende
seguir o mesmo caminho na agropecuária. “É um
curso que ensina bastante sobre o agro, a Coamo
e o cooperativismo”, frisa. Ele acompanha a família
no dia a dia na propriedade e revela que tem uma
boa noção do cooperativismo vendo o pai trabalhar
com a Coamo. “Todo conhecimento é bem-vindo e
o curso ajuda na sucessão da família.”
Reonilso Sebastião Jardim de Melo, gerente
da Coamo em Boa Ventura de São Roque, afirma
que o programa FuturoCoop ajuda na sucessão das
propriedades, levando os princípios do cooperativismo
desde a adolescência. Ele destaca que houve
uma boa adesão dos jovens e ressalta que a participação
beneficia toda a família. “Houve uma boa
aceitação e grande interesse por parte dos pais para
que seus filhos participassem do curso. Esses jovens
estão em processo de aprendizagem e, no futuro,
deverão assumir as propriedades, por isso é importante
receber todo esse conhecimento.”
José Ricardo Pedron Romani, assessor de
Cooperativismo da Coamo, destaca que o programa
FuturoCoop oferece conteúdo atrativo e diversi-
ficado. Ele enfatiza que os jovens
estão compreendendo todo o
processo evolutivo e se tornando
produtivos para auxiliar suas
famílias nas atividades na propriedade,
além de entenderem o
processo de sucessão.
O programa aborda diversos
temas relevantes, como
relacionamento, educação financeira
e outros assuntos relacionados
à juventude. O objetivo é
fazer com que os participantes
entendam qual é o papel deles
dentro da propriedade rural e
da família, além de começarem a
dar os primeiros passos em direção
à sucessão familiar.
Meire Maciel é a instrutora
responsável por acompanhar
as turmas do programa. Com
mais de dez anos de experiência
em treinamentos e palestras,
ela é especialista em Gestão
de Pessoas e Desenvolvimento
Comportamental. Meire destaca
que o FuturoCoop é um olhar
diferenciado e veio para atender
a geração que será o futuro
da cooperativa. Ela vê o desafio
como muito produtivo e espera
que os participantes percebam
o quanto o cooperativismo pode
ser útil e importante em suas
vidas. “O FuturoCoop aborda
questões relevantes como o cooperativismo
e a sucessão familiar.
Isso desperta o interesse daqueles
que já estão atuando junto
com a família e ajuda a fortalecer
a decisão daqueles que ainda
estão em dúvida. Ao final do
programa, os participantes saem
diferentes e as famílias afirmam
que eles melhoraram em todos
os aspectos.”
Guilherme Ervite Kruger e Ana Paula Venski, participantes em Boa Ventura de São Roque (PR)
Boa Ventura de São Roque
Candói
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jovens líderes
IMERSÃO DO COOPERATIVISMO
Formandos da 26ª turma de Jovens Líderes Cooperativistas fizeram uma
visita técnica para conhecer a estrutura da Coamo e o Porto de Paranaguá
Em 2022, a Coamo formou a 26ª turma
de jovens líderes cooperativistas. Foram
144 horas de curso, divididas em
sete módulos, que abordaram sobre a Coamo,
Credicoamo, cooperativismo, liderança,
gestão de pessoas, financeira e de marketing.
Realizado no formato presencial e virtual. O
curso foi em parceria com o Serviço Nacional
de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/PR)
e contou com mais de 30 participantes
do Paraná e Santa Catarina.
Como parte da programação, os formandos
participaram de uma imersão, que
iniciou pela visita à Unidade de Beneficiamento
de Sementes (UBS) de Campo Mourão,
onde conheceram todo o processo de
beneficiamento de sementes de soja e trigo.
Também conheceram o laboratório de análise
de para atestar a qualidade do produto. “Com
esta imersão eles conseguem ver toda a cadeia
produtiva, desde o plantio, transporte e
armazenamento nos silos das unidades, como
isso é levado até o porto e o processo que o
produto passa quando chega nos terminais.
Eles conseguiram entender cada elo dessa
corrente”, explica o assessor de Cooperativismo,
José Ricardo Pedron Romani, lembrando
ainda que durante o curso de formação os jovens
puderam conhecer como a Coamo funciona
e todo o seu processo de comercialização.
“Para finalizar essa jornada, a cooperativa,
em parceria com o Sescoop/PR, oferece essa
viagem aos participantes”, esclarece.
no corredor de exportação
A jornada do conhecimento, iniciada
no ano passado, teve sequência com uma viagem
técnica-cultural, em que foi possível entender
como funciona a logística do porto de
Paranaguá, de onde é exportada grande parte
da produção dos cooperados, e porta de entrada
dos fertilizantes que são utilizados nas
propriedades.
Para o gerente de Operações Portuárias
da Coamo, João Ivano Marson, a visita é
muito importante para o conhecimento profissional
dos jovens líderes. “O aprendizado
que eles adquirem vai muito além do que
aprenderiam só na teoria. O que eles vivenciaram
vai ser de muito valor na vida de cada
um. No porto é tudo muito grande. Falamos
dos navios, de como funciona a exportação.
E é uma alegria para a gente recebê-los. Eles
viram como é feito desde o plantio lá na propriedade
e como administramos o processo
de exportação, fruto da colheita deles.”
Tido como o mais eficiente do país, o
porto de Paranaguá exporta cerca de 58 milhões
de toneladas por ano, e a Coamo é um
dos maiores exportadores do terminal portuário,
onde está desde 1990 e inaugurou em
2021 uma estrutura contendo três silos e um
armazém graneleiro com capacidade de armazenagem
de 150 mil toneladas. Somados
ao outro terminal, a cooperativa tem capacidade
para embarque de até sete mil toneladas/dia.
a casa do cooperativismo
Em Curitiba, na capital dos paranaenses,
os Jovens Líderes tiveram a oportunidade
de visitar a sede do Sistema Ocepar. A instituição
que representa os interesses cooperativistas
paranaenses e é conhecida também
como a casa do cooperativismo. Na Ocepar,
os jovens líderes foram recepcionados pelos
superintendentes Nelson Costa (Fecoopar) e
Robson Mafioletti (Ocepar), pela analista de
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jovens líderes
Participantes conheceram a estrutura do Porto de Paranaguá
Cooperados conheceram o laboratório e o processo de tratamento de sementes, em Campo Mourão
Passeio de barco para ver a estrutura do porto por um ângulo diferente
cooperativismo, Eliane Lourenço Goulart Festa, pela
coordenadora de Relações Parlamentares, Daniely
Andressa da Silva, e pelo coordenador de Comunicação
Social, Samuel Milléo Filho. Durante a apresentação,
Costa detalhou as atribuições e demandas
da instituição na defesa e desenvolvimento do
cooperativismo paranaense, bem como os projetos
futuros e em andamento.
na terra do barreado
No caminho entre Curitiba e Paranaguá,
uma parada programada em Morretes. Cidade colonial
da serra paranaense, com quase três séculos
de fundação (289 anos), é uma das mais antigas do
Estado e famosa por um prato típico que leva como
ingredientes principais carne cozida, farinha e banana:
o barreado. Uma iguaria saborosa que atrai
anualmente milhares de turistas para o município e
que pode ser saboreada por alguns integrantes do
grupo de paladar mais aguçado. Sem contar o privilégio
de conhecer um lugar histórico, com paisagem
natural e com ecoturismo exuberante, cercado
de prédios centenários, ruas e vielas que carregam a
marca do tempo e da vida dos morretenses.
pelo litoral, do outro lado do porto
A viagem que teve início em Campo Mourão,
terminou com um passeio de barco pela baía
do Porto de Paranaguá, observando o corredor de
exportação do Paraná por um outro ângulo. Um
aprendizado que fará toda a diferença na tomada
de decisão das atividades dos cooperados, formados
no curso de Jovens Líderes. “Sem dúvida, além
de tudo que aprendemos sobre gestão, saímos com
ideias diferentes também. Convivemos com pessoas
de outras regiões e há uma troca de experiência
aqui. Não seria possível entender todo o processo
sem essa visita”, afirma a cooperada Bibiana Spautz
da Costa, de Abelardo Luz (Oeste de Santa Catarina),
concluindo que o curso todo foi muito interessante
e produtivo.
Solange Merico Pereira, de Ivaiporã (Centro-
-Norte do Paraná), fez parte da 24ª turma de Jovens
Líderes Cooperativista e teve a oportunidade de participar
da viagem. Segundo ela, o passeio técnico-
-cultural superou as expectativas. “A viagem superou
tudo o que a gente pensou. É muito conhecimento
agregado. Finalizo muito feliz, com aprendizado a
mais. Conhecer o porto e saber que nossa produção
sai daqui para o mundo, não dá para dimensionar o
tamanho de tudo que a gente viu. Sentimos uma formiguinha
fazendo parte de uma cadeia onde tudo
vai crescendo.”
O cooperado Leomar Parizoto, de Cantagalo
(Centro-Sul do Paraná), conta que a aproximação
e integração com a turma surpreendeu. “A gente só
vê pela TV, de uma forma muito artificial. Quando
vimos o funcionamento do porto na prática, como
nos foi passado, conseguimos enxergar para onde
está indo tudo o que produzimos. Eu não tinha essa
dimensão do Porto de Paranaguá. Imaginava algo
próximo, mas não dessa forma que é, com tanta tecnologia,
muito organizado, tudo funciona como um
relógio. Foi gratificante”, elogia o cooperado.
Visita na sede do Sistema Ocepar, em Curitiba, onde foram recepcionados pela diretoria e ouviram um pouco das pautas e ações em prol do cooperativismo
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plano safra coamo
Edson Rickli, de Boa Ventura de São Roque (PR), diz que Plano Safra da Coamo é uma oportunidade para os cooperados garantirem os insumos necessários para a próxima safra
MOMENTO ESTRATÉGICO
Plano Safra Verão da Coamo oferece oportunidade de bons
negócios para os cooperados na aquisição de insumos
Quando o assunto é economia
para o bolso do
cooperado, a palavra-
-chave é planejamento. Com
esse foco, a Coamo desenvolve
campanhas estratégicas para
cada safra e lançou no início de
maio o Plano Safra Verão 2023.
Com um bom planejamento, o
produtor pode minimizar os riscos
e aumentar as chances de
obter bons resultados, como
uma colheita mais produtiva e
com menor custo. O Plano Safra
Verão 2023 oferece aos cooperados,
produtos de qualidade, com
as melhores condições e a certeza
da entrega no momento certo.
Edson Horst Rickli, cooperado
em Boa Ventura de São
Roque (Centro-Sul do Paraná),
conta que o Plano Safra da Coamo
é uma oportunidade para os
cooperados garantirem os insumos
necessários para a próxima
safra de soja. Ele conta que o planejamento
para a compra dos insumos
foi realizado em parceria
com a assistência técnica da cooperativa
ao longo do ano. "Analisamos
a melhor estratégia e as
tecnologias que serão utilizadas
durante a safra de verão. Com
isso, quando a Coamo lançou a
campanha, já tínhamos uma boa
noção do que adquirir", afirma.
A surpresa deste ano,
segundo o cooperado, foi o custo
de produção mais baixo em
comparação a 2022. "Na safra
passada tomamos um susto. Pagamos
bem mais caro pelos insumos.
Já neste ano, os valores
estão dentro da média histórica",
explica. Ele realizará
o mesmo investimento dos
anos anteriores, utilizando o
que vem dando certo em sua
lavoura.
Edson destaca a importância
da assistência técnica
da Coamo para a realização
de um bom planejamento. "A
assistência técnica e o Plano
Safra da Coamo são um diferencial
da cooperativa, que
oferece todos os insumos
necessários para a condução
das lavouras e com a garantia
e segurança de que poderemos
retirar os produtos quando
precisarmos”, diz. Ele observa
que todas as opções de
produtos para a safra de verão
foram expostas durante a conversa
com o departamento
Técnico da Coamo. “Adquirimos
um pacote completo que
atende as nossas necessidades",
afirma.
Com os insumos
adquiridos, o cooperado
aguardará mais tranquilo o
momento certo para realizar
o plantio de verão, que deverá
ocorrer em meados de
outubro, e torce para que o
clima contribua para o bom
desenvolvimento da safra.
"No momento, estamos com
a área ocupada com aveia,
pensando na cobertura de
solo e para alimentar o gado.
Também teremos um pouco
de trigo, e depois a área terá
um bom manejo para receber
a soja", assinala.
A melhor condição
O diretor de Suprimentos e
Assistência Técnica da Coamo, Aquiles
de Oliveira Dias, lembra que a
Coamo tem como tradição de há
mais de 40 anos realizar o plano safra
de verão para os cooperados. “É
o momento que levamos as melhores
condições de negócios para os nossos
cooperados. Estamos oferecendo
excelentes condições com uma ótima
relação de troca”, comenta.
Segundo ele, alguns insumos
como os fertilizantes, por exemplo,
tiveram queda de uma média
de 50% nos preços em comparação
a safra passada. Ele cita que o cloreto
de potássio caiu 66%. “Os preços
caíram muito e vieram para patamares
históricos, dando condições
para que os cooperados utilizem o
máximo de tecnologia e possam ter
o máximo de produção e de rentabilidade”,
observa.
Aquiles ressalta que as condições
oferecidas aos cooperados
Planejamento foi realizado com o engenheiro agrônomo Alisson Andre Obal
são as melhores possíveis, tanto de
preço dos insumos como no contrato
da soja. “Convidamos os cooperados
para que procurem a assistência
técnica e verifiquem as nossas condições.
A recomendação é para que os
cooperados comprem todos os produtos
e utilizem o máximo de tecnologia
possível para que possam ter a
maior produtividade possível.”
O diretor destaca que as
condições apresentadas aos cooperados
são possíveis pela força,
trabalho, segurança e reputação da
Coamo no mercado junto aos principais
fornecedores. “Quando reunimos
as necessidades dos mais de
31 mil cooperados e vamos para o
mercado para adquirir os insumos,
evidentemente que isso nos dá um
grande poder de barganha aliado
a todo o histórico de credibilidade
que a Coamo tem no mercado. Então,
isso faz com que a gente consiga
as melhores condições.”
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safra de inverno
TRIGO COM POTENCIAL
Cultura responde muito bem aos investimentos tecnológicos
se tornando assim, boa alternativa econômica de inverno
Humberto Ademir Busignani acompanha início do plantio com o engenheiro agrônomo Paulo Nedes, em Manoel Ribas (PR)
Os triticultores cooperados Coamo estão
com as máquinas no campo semeando
o grão, considerado um dos
mais importantes para o sistema de produção.
Neste ano, houve um aumento de 6,4% da área
na região de atuação da cooperativa.
Em Manoel Ribas (Centro do Paraná),
o cooperado Humberto Ademir Busignani
está investindo em tecnologia para garantir
uma boa produção de trigo para sementes.
Com uma safra planejada em parceria com a
assistência técnica da Coamo e um bom investimento
em adubação, sementes e defensivos
agrícolas, a expectativa é de bons resultados
com a cultura.
O cooperado está cultivando 34 alqueires
com o cereal, o que demanda cuidados
especiais durante o plantio e o desenvolvimento
da cultura. Busignani escolheu uma
variedade produtiva e com boa sanidade,
pensando em ter uma rentabilidade satisfatória
na colheita.
Segundo o cooperado, o plantio é
fundamental para uma boa safra, representando
mais de 50% do sucesso da produção.
Por isso, ele aguardou o momento adequado
de umidade do solo para garantir uma boa
germinação, mesmo em um mês de maio
com pouca chuva. "Se errar no plantio, não
terá como corrigir depois e poderá comprometer
a produção e a rentabilidade. É preciso
pensar no plantio como um todo para ter uma
germinação perfeita", destaca Busignani.
A safra do ano passado foi considerada
boa pelo cooperado, com uma média de
165 sacas por alqueire, mesmo com chuva na
hora da colheita. Busignani espera alcançar
ou até mesmo superar essa média na safra
atual, e para isso, está realizando um bom investimento
em tecnologia e cuidados com a
lavoura.
Para garantir a segurança da produção,
Busignani optou por fazer o financiamento
e o seguro agrícola com a Credicoamo. Ele
acredita que essa é uma medida importante
para proteger a lavoura, que recebe um investimento
significativo e é uma cultura de risco.
De acordo com o engenheiro agrônomo
Paulo Nedes de Souza Peres, da Coamo
em Manoel Ribas, o plantio de trigo fluiu
normalmente na região Central do Paraná.
“Os cooperados realizaram os trabalhos conforme
as condições de umidade do solo, de
modo que cada produtor fez o planejamento
seguindo as melhores condições”, diz. Ele
observa que para o produtor de sementes, há
cuidados ainda mais criteriosos com o manejo
de doenças e plantas daninhas para manter
a sanidade das lavouras.
O agrônomo ressalta que os cooperados
investem tradicionalmente em lavouras
de trigo, já que é a melhor opção de segunda
safra para a região. “Alguns produtores já
mantêm um sistema de solo bem nutrido e esperam
uma boa resposta em produtividade”,
frisa.
Paulo explica que o trigo é uma cultura
importante para o sistema de produção,
especialmente no aspecto de rotação de alguns
defensivos e na ciclagem de nutrientes,
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safra de inverno
pensando na cultura seguinte,
que geralmente é a soja. "É uma
cultura que, no processo de rotação,
tem uma importância muito
grande, principalmente na nossa
região, que tem uma boa aptidão
para a cultura de trigo".
altamir estevão baggio possui
propriedade na comunidade
Ouro Verde, em Ivaiporã (Centro-Norte
do Paraná). Triticultor
tradicional, ele utiliza a cultura
como uma ferramenta para equilibrar
o sistema de produção,
além de focar na lucratividade.
Baggio escalonou o plantio de
acordo com as condições do clima.
Com isso, enquanto a plantadeira
depositava a semente no
solo, outras áreas já estivam com
as plantas em desenvolvimento.
Altamir destaca que a
cultura de trigo é de risco e exige
um bom planejamento para
garantir uma melhor renda. “O
trigo é importante para o equilíbrio
do sistema de produção,
pois cobre a área e ajuda no
controle de plantas daninhas,
além de auxiliar no manejo da
área para a semeadura da soja.
O trigo também deixa a área
bem adubada e a palhada ajuda
a evitar a erosão”, diz.
Na safra passada, o cooperado
alcançou uma média de
130 sacas de trigo por alqueire e
com boa qualidade de trigo. Para
essa safra, a expectativa é boa e
há previsão de renda com a cultura,
além dos benefícios para o
sistema de produção. “O investimento
realizado é semelhante
aos anos anteriores, buscando
sempre uma boa produção e
rentabilidade", afirma.
Erisson Lubacheski do
Amaral, engenheiro agrônomo
da Coamo em Ivaiporã, acrescenta
que o plantio de trigo na
região está finalizado. Os trabalhos
começaram assim que
abriu o período de zoneamento
agrícola e foram intensificados
entre 05 e 15 de maio. Ivaiporã
é conhecida por plantar bastante
trigo e por ter altas produtividades,
pois é uma região com
clima favorável para a cultura.
“Além da rentabilidade, o trigo
tem o benefício da cobertura
com palhada, que auxilia na cultura
de soja, que será cultivada
posteriormente. Essa prática
ajuda no manejo da área e evita
a erosão. Nos últimos anos, a
cultura do trigo tem se tornado
atrativa financeiramente, o que
faz com que os agricultores utilizem
boa tecnologia para obter
bons resultados”, observa.
Altamir Baggio é triticultor tradicional em Ivaiporã. Ele acompanha o plantio e o desenvolvimento das plantas com o agrônomo Erisson Lubacheski do Amaral
PREVISÃO DA ÁREA DE TRIGO 2023
em 1.000 ha
2022
2023 variação
Brasil 3.056,9 3.302,7
+ 8%
Paraná
1.192,5
1.361,6
+ 14,2%
Santa Catarina
138,2
140,5
+1,7%
Mato Grosso do Sul
20,5
38,8
+ 89,3%
Área da Coamo
322,2
342,8
+ 6,4%
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corretora de seguros
OS 15 ANOS DA VIA SOLLUS
Alcir Goldoni, presidente Executivo da Credicoamo
José Aroldo Gallassini, presidente dos Conselhos de Administração da Coamo e Credicoamo
Diretorias da Coamo e
Credicoamo prestigiaram o
evento de comemoração
A
Via Sollus Corretora de Seguros completou
15 anos no dia 05 de maio. Para comemorar
a data, foi realizado um evento em todas as
unidades no Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso
do Sul. A Via Sollus atua no mercado com as principais
seguradoras do país, buscando sempre as melhores
coberturas e atendimento aos segurados.
Geraldo dos Santos é segurado da Via Sollus
desde a fundação da corretora. Ele ressalta que
sempre teve experiência positiva com a empresa e
destaca o uso de todos os seguros oferecidos ao
longo dos últimos 15 anos. “A eficiência e agilidade
com que a Via Sollus resolve os sinistros proporcionam
benefícios significativos”, diz.
Ele reconhece a importância da decisão tomada
há 15 anos pela diretoria em fundar a Via Sollus
para os cooperados da Coamo e Credicoamo.
Segundo ele, esse serviço tem sido extremamente
útil e proporciona mais tranquilidade aos produtores.
“O atendimento diferenciado oferecido pela
Via Sollus é fundamental. É importante contratar um
seguro, pois isso permite dormir mais tranquilo, sabendo
que em caso de um possível sinistro, a propriedade
estará protegida”, comenta.
Velci Luiz Trombini é um segurado satisfeito
da corretora de seguros Via Sollus. Ele confia plenamente
nos serviços prestados. “Não sabemos quando
será necessário acionar o seguro, mas em situações
imprevistas, é importante ter a certeza de que
os bens estão preservados. A Via Sollus oferece essa
segurança para nós.”
A confiança de Velci na Via Sollus vem da
experiência positiva que ele tem ao utilizar os serviços
da corretora. Seja protegendo a residência, o
empreendimento ou seus equipamentos, ele sempre
encontrou na Via Sollus um suporte confiável e
eficiente. “Com um portfólio completo de opções
de seguro, a corretora atende todas as demandas
de proteção.”
Os números de apólices contratadas vêm
crescendo ano a ano. “É um trabalho sério que vem
sendo feito há 15 anos. A corretora disponibiliza todas
as modalidades de seguros, fazendo um grande
trabalho na proteção da renda e do patrimônio do
associado, dos funcionários do grupo Coamo e da
comunidade”, explica o presidente dos Conselhos
de Administração da Coamo e Credicoamo, José
Aroldo Gallassini.
O profissionalismo e a qualidade no atendimento
do segurado garantem o objetivo do seguro,
que é a reposição do bem, a reparação dos danos
para a continuidade das atividades e a proteção fi-
nanceira dos segurados. “Os resultados da Via Sollus
mostram que estamos no caminho certo e sempre
pensando nos segurados e na tranquilidade de
sua família”, avalia Gallassini.
Por meio das agências da Credicoamo, são
disponibilizados os seguros agrícola, de veículo,
máquina e implemento, residencial, vida, empresarial,
prestamista e outros. O presidente Executivo da
Credicoamo, Alcir Goldoni, ressalta que a Via Sollus
Corretora de Seguros e a Credicoamo foram se
estruturando ano após anos e hoje, as agências da
Credicoamo contam com uma área de atendimento
especifica para o seguro. “Isso é mais uma demonstração
estratégica de se fazer presente e disponível
para o atendimento das necessidades do associado”,
ressalta.
“Trabalhamos para oferecer o seguro ideal
com o melhor enquadramento das coberturas e de
seus valores e isso é um dos nossos diferenciais,
além do atendimento personalizado e humanizado.
Atender o segurado na forma como ele quer, promovendo,
intermediando e administrando contratos
de seguro e, assim, disseminando a cultura do seguro
adequado para que as pessoas percebam a sua
importância na proteção da vida e do patrimônio e,
principalmente, levar o apoio e as orientações em
caso de sinistro”, destaca Goldoni. Segundo ele, os
segurados confiam e sabem que têm uma estrutura
de acompanhamento desde a contratação até o pagamento
da indenização, caso aconteça o sinistro.
Geraldo dos Santos, de Campo Mourão (PR)
Velci Trombini, de Campo Mourão (PR)
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investimento
Novo escritório administrativo
em Engenheiro Beltrão
Gustavo Eiji Watashi (presidente Câmara de Vereadores de Engenheiro Beltrão), Airton Galinari (presidente Executivo da Coamo) Jair Gilberto Rosolem (cooperado),
José Aroldo Gallassini (presidente dos Conselhos Administrativos da Coamo e Credicoamo), Adalmir José Garbim Júnior (prefeito de Engenheiro Beltrão), Alcir Goldoni
(presidente Executivo da Credicoamo) e Antonio Carlos Mazzei (gerente da Coamo)
Modernização do novo entreposto é resultado da visão empreendedora da diretoria da Coamo e participação ativa dos cooperados
Os cooperados da Coamo em Engenheiro
Beltrão (Centro-Oeste do Paraná) passaram
a usufruir oficialmente desde 04 de maio
das instalações do novo escritório administrativo
da cooperativa. O município foi o primeiro, além de
Campo Mourão, a receber uma unidade da Coamo,
em 1974. O evento de inauguração foi prestigiado
pelas diretorias da Coamo e Credicoamo, autoridades
e lideranças locais.
“Trata-se de uma estrutura que beneficia diretamente
os nossos cooperados com uma estrutura
moderna para atender as necessidades deles em todos
os ciclos da produção. A modernização do novo
entreposto é resultado da visão empreendedora da
diretoria da Coamo e participação ativa dos cooperados,
que acreditam na força e resultados da união,
da honestidade e do cooperativismo”, considera Antonio
Carlos Mazzei, gerente da Coamo em Engenheiro
Beltrão.
Para o presidente Executivo da Coamo, Airton
Galinari, a evolução faz parte da história da cooperativa.
“Ao longo dos anos, evoluímos muito nos
processos de inovação e modernização dos equipamentos
e das unidades. Tudo evolui e estamos
acompanhando sempre, pensando no bem-estar
dos cooperados e funcionários. Nosso objetivo é ter
um ambiente organizado e com conforto, mas também
funcional e ágil, para cumprir a nossa missão
de gerar renda com desenvolvimento sustentável
do agronegócio.”
O cooperado Jonathan Henrique Welz Negri
falou em nome dos produtores rurais no evento
e destacou a importância da cooperativa para o sucesso
das suas atividades. “Sou cooperativista desde
pequeno, quando vinha com meu pai na Coamo.
Cresci junto com a cooperativa e sei o quanto é bom
ter este apoio no nosso trabalho. Cultivo também
terras no Pará e lá não tem uma Coamo, então sei
como é plantar e produzir sem ter esta segurança
com a nossa cooperativa.”
A Credicoamo está presente em Engenheiro
Beltrão desde 1994 e vem oferecendo produtos e
serviços para o desenvolvimento dos cooperados.
“Os associados contam com o apoio importante de
duas cooperativas, a Coamo na produção e a Credicoamo
no crédito, e juntas no mesmo lugar para
facilitar a vida deles. A Coamo gera renda e a Credicoamo
agrega renda para atender as necessidades
dos cooperados”, considera Alcir José Goldoni, presidente
Executivo da Credicoamo.
O prefeito de Engenheiro Beltrão, Adalmir
José Garbim Júnior parabenizou a diretoria e cooperados
da Coamo pelas novas instalações do escritório
administrativo. “Sabemos da importância da
Coamo para Engenheiro Beltrão e para o Brasil, e
este investimento é fruto da confiança e participação
dos agricultores e representa muito para que
eles continuem recebendo os benefícios para produzir
bem em suas lavouras.”
“Acreditamos no trabalho dos nossos cooperados,
no seu dinamismo e potencial com uso
de tecnologias e grande participação na Coamo e
na Credicoamo. Este investimento contempla um
entreposto moderno e completo onde os nossos
cooperados serão atendidos em tudo o que precisam
na produção e no crédito, e fazer a sua parte
para melhoria dos processos produtivos e geração
de renda na atividade”, afirma José Aroldo Gallassini,
presidente dos Conselhos de Administração da
Coamo e Credicoamo.
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Tecnologia Mobil.
Solução completa para
seu maquinário agrícola.
meio ambiente
“Soluções para a poluição plástica” é tema
do Dia Mundial do Meio Ambiente 2023
Aprovado
pelas principais
montadoras.
Se tem
movimento,
tem Mobil.
Para saber mais, aponte a
câmera do seu celular para
o QR Code ao lado.
O
ano de 2023 marca o 50º aniversário do Dia
Mundial do Meio Ambiente após ter sido instituído
pela Assembleia Geral das Nações Unidas
em 1972. Neste ano, o anfitrião é a República de
Côte d'Ivoire (também conhecida por Costa do Marfim),
em parceria com os Países Baixos, com o tema “soluções
para a poluição plástica” e foi definido pelo Programa
das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).
Nas últimas cinco décadas, a data cresceu e
se tornou uma das maiores plataformas globais para
a sensibilização ambiental. Dezenas de milhões de
pessoas participam online e presencialmente por
meio de atividades, eventos e ações de engajamento
em todo o mundo.
"O flagelo da poluição plástica é uma ameaça
visível que afeta todas as comunidades ao redor
do mundo", disse Jean-Luc Assi, Ministro do Meio
Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da República
de Côte d'Ivoire, convidando todos os setores,
desde governos e empresas até a sociedade civil, a
se unir para encontrar e defender soluções. A República
de Côte d' Ivoire proibiu o uso de sacolas plásticas
em 2014 e apoiou a mudança para embalagens
reutilizáveis. A maior cidade do país, Abidjan, também
se tornou um centro para start-ups que buscam
vencer a poluição por plásticos.
Mais de 400 milhões de toneladas de plásticos
são produzidas a cada ano em todo o mundo,
e metade deste plástico é projetado para ser usado
apenas uma vez. Da produção total, menos de 10%
é reciclado. Estima-se que 19 a 23 milhões de toneladas
acabem mensalmente em lagos, rios e mares.
Os microplásticos – pequenas partículas
de plástico de até 5 mm de diâmetro – acabam em
alimentos, água e ar. Estima-se que cada pessoa
no planeta consome mais de 50.000 partículas de
plástico por ano - e muitas mais se a inalação for
considerada. O plástico de uso único descartado
ou queimado prejudica a saúde humana e a
biodiversidade e polui todos os ecossistemas desde
o topo das montanhas até o fundo do oceano.
Com a ciência e as soluções disponíveis
para enfrentar o problema, governos, empresas e
outras partes interessadas devem escalar e acelerar
as ações para resolver esta crise. Isto ressalta a importância
deste Dia Mundial do Meio Ambiente na
mobilização de ações transformadoras a partir de
todos os cantos do mundo.
coamo
A cooperativa, por meio da área de Coordenação
de Meio Ambiente, realiza diversas ações para
mobilizar cooperados e funcionários no sentido de
conscientizar e preservar o ambiente produtivo rural. Inclusive,
foi criada a Semana do Meio Ambiente que vem
sendo promovida no mês de junho e divulgada nos canais
de comunicação da cooperativa para despertar e
informar a família cooperativista e a comunidade.
© 2022. Todos os direitos reservados a Cosan Lubrificantes e Especialidades S.A. (Moove).
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Atualização é obrigatória para todos os produtores rurais
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A
campanha de atualização dos rebanhos do
Paraná de 2023 se estenderá até 30 de junho.
A atualização é obrigatória para todos os produtores
rurais com animais de produção de qualquer
espécie sob sua guarda. De acordo com a Agência
de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), aqueles
que não cumprirem a exigência ficarão impedidos de
obter a Guia de Trânsito Animal (GTA), documento
que permite a movimentação de animais entre propriedades
e para abate nos frigoríficos.
A GTA somente será emitida após a atualização
de todas as espécies animais existentes na propriedade
(bovinos, búfalos, equinos, asininos, muares,
suínos, ovinos, caprinos, aves, peixes e outros animais
aquáticos, colmeias de abelhas e bicho da seda).
Os produtores podem fazer a atualização
no sistema online pelo site ou pelo aplicativo Paraná
Agro. Também podem fazer presencialmente em
uma das unidades locais da Adapar, sindicatos rurais
ou escritório de atendimento de seu município
(prefeituras). A partir de 30 de junho, o produtor que
não atualizar o rebanho estará sujeito a penalidades
previstas na legislação, inclusive multas.
Segundo dados da Gerência de Saúde Animal,
existem 158 mil propriedades no Paraná e 192
mil explorações pecuárias, sendo que as principais
espécies somam, aproximadamente, 8,6 milhões de
bovinos, 6,3 milhões de suínos, 20 mil aviários, 240
mil equídeos, além de outros animais.
O Paraná foi reconhecido internacionalmente
pela Organização Mundial de Saúde Animal
(OIE), em 27 de maio do ano passado, como Área
Livre de Febre Aftosa Sem Vacinação. Como compromisso
do Estado, há a necessidade de cadastrar
todos os animais uma vez por ano, durante os meses
de maio e junho.
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eceita
Pizza de
FRIGIDEIRA
INGREDIENTES PARA A MASSA
2 ½ xícaras (chá)
1 colher (chá)
1 colher (sopa)
1 xícara (chá)
Farinha de Trigo Coamo Tradicional
Sal
Margarina Coamo Premium
Leite morno
INGREDIENTES PARA O RECHEIO
2 xícaras (chá)
1 xícara (chá)
2
Molho de tomate
Queijo muçarela ralado
Tomates
Manjericão fresco para finalizar
MODO DE PREPARO:
Confira o vídeo
da receita:
Coloque o trigo e o sal em uma tigela e misture.
Junte a margarina e despeje o leite morno.
Misture a massa com as pontas dos dedos até
incorporar. Sove rapidamente a massa, dentro da
tigela. Divida a massa em quatro pedaços iguais.
Abra a massa sobre uma frigideira antiaderente,
com os dedos, do centro para as bordas, até
ocupar todo o fundo da frigideira. Leve ao fogo
baixo por 4 minutos. Vire a massa e monte a pizza
nesta ordem: molho, queijo e tomate em rodelas.
Asse por mais 4 minutos. Sirva no prato e finalize
com as folhas de manjericão.
Coamo Alimentos
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