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Revista Geracao Centralizada Ed 01

> Estudo de caso com inversores Solis de 250kw no Brasil > O caminho sustentável através da tecnologia solar de ponta > Array apresenta ao mercado novidades no tracker STI H250 > Axial Brasil revoluciona o Setor Solar no Brasil > Geração centralizada de energia solar e a importância dos serviços de operação e manutenção > GoodWe marca presença no 1º Fórum Brasileiro de Geração Centralizada de Energia > Como e porque proteger as usinas fotovoltaicas contra as descargas atmosféricas > 2023, um ano de extremos climáticos > 2023, um ano de extremos climáticos > 2023, um ano de extremos climáticos

> Estudo de caso com inversores Solis de 250kw no Brasil > O caminho sustentável através da tecnologia solar de ponta > Array apresenta ao
mercado novidades no tracker STI H250 > Axial Brasil revoluciona o Setor Solar no Brasil > Geração centralizada de energia solar e a importância
dos serviços de operação e manutenção > GoodWe marca presença no 1º Fórum Brasileiro de Geração Centralizada de Energia > Como e porque proteger as usinas fotovoltaicas contra as descargas atmosféricas > 2023, um ano de extremos climáticos > 2023, um ano de extremos climáticos > 2023, um ano de extremos climáticos

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VOL. 01 • Nº 01 • SET/OUT 2023

O mais completo evento

sobre Geração Centralizada

de Energia do Brasil!

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SÃO PAULO - SP - BRASIL

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OUTUBRO

2023

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ÍNDICE

REVISTA GERAÇÃO CENTRALIZADA DE ENERGIA

EXPEDIENTE

EDIÇÃO

FRG Mídia Brasil Ltda.

CHEFE DE EDIÇÃO

Tiago Fraga

JORNALISTA RESPONSÁVEL

Ingrid Ribeiro Souza

COMERCIAL

Luan Ignacio Dias, Klidma Bastos

COMITÊ EDITORIAL

Colaboradores da edição

SUPERVISÃO

Cláudio F. Oliveira

DISTRIBUIÇÃO

Carlos Alberto Caslhos

REDES SOCIAIS

Nicole Fraga

EDIÇÃO DE ARTE E PRODUÇÃO

Vórus Design e Web

www.vorusdesign.com.br

DISTRIBUIÇÃO DIRIGIDA

Empresas do setor de carros e veículos

elétricos e mobilidade urbana, geração distribuída

e energias renováveis, sustentabilidade,

câmaras e federações de comércio

e indústria, universidades, assinantes, centros

de pesquisas, além de ser distribuído

em grande quandade nas principais

feiras e eventos do setor no Brasil

VERSÃO

Eletrônica

CONTATO

+55 (41) 3225.6693

+55 (41) 3222.6661

E-MAIL

comercial@grupofrg.com.br

COLABORADORES

Os artigos e matérias assinados por

colunistas e ou colaboradores, não

correspondem a opinião da Revista

Smart Cities Brasil, sendo de inteira

responsabilidade do autor.

04

12

Estudo de caso com

inversores Solis de

250kw no Brasil

Array apresenta ao

mercado novidades

no tracker STI H250

08

O caminho sustentável

através da tecnologia

solar de ponta

A Revista Geração Centralizada

é uma publicação da

Curiba - PR – Brasil

Para reprodução parcial ou completa das

informações da Revista Geração Centralizada

é obrigatório a citação da fonte.

Axial Brasil revoluciona o Setor Solar no Brasil

Geração centralizada de energia solar e a importância

dos serviços de operação e manutenção

GoodWe marca presença no 1º Fórum Brasileiro

de Geração Centralizada de Energia

Como e porque proteger as usinas fotovoltaicas

contra as descargas atmosféricas

2023, um ano de extremos climáticos

Geração Centralizada Solar no Brasil

– O hoje e os próximos anos

GC no Brasil: Perspectivas e

Desafios para os próximos anos

14

20

24

26

30

34

38

REVISTA GERAÇÃO CENTRALIZADA 3


ESTUDO DE CASO

com inversores

Solis de 250kw

no Brasil

Adefi nição do inversor fotovoltaico consiste

em uma etapa essencial de qualquer projeto,

seja ele de geração distribuída ou geração

centralizada. A escolha do equipamento com

as características adequadas para uma determinada

aplicação permite maximizar a geração de

energia e o retorno do investimento, assim como reduzir

o custo nivelado (LCOE) do projeto.

Nesse processo devem ser considerados parâmetros

técnicos como potência máxima de saída, níveis

de tensão, sobrecarga do equipamento, número de entrada

e mppts, local de aplicação (proximidade do mar,

facilidade de acesso, orientação das strings etc) entre

outros.

Aspectos mais subjetivos também devem ser comparados

e analisados: Como o fabricante do inversor

é visto pelo mercado ? Quais serviços de pós-vendas

são fornecidos ? Como acionar a garantia ? Tempo

de reposição de peças ? etc. Assim é importante conhecer

o histórico de operação

e projetos passados com esses

equipamentos.

rede da concessionária e vendida para um consórcio

de empresas.

Este projeto é dividido entre duas usinas totalizando

2,5MW. A usina mais antiga (Usina 1) é composta

de 8 inversores Solis-125k-EHV-5G, totalizando 1 MW

e operando há pouco mais de 2 anos. A segunda usina

(Usina 2) foi instalada no ano de 2022 e opera com 6

inversores Solis-250k-EHV-5G.

As principais características dos modelos de inversores

utilizados são exibidas na Figura 1 e Figura 2

abaixo.

O modelo Solis-125k-EHV-5G possui um único

mppt com 20 entradas em paralelo. Já o Solis-250k-

-EHV-5G é um dos inversores de string de maior potência

disponíveis atualmente, contando com 14 mppts e

28 entradas - Figura 3. Com uma alta razão de sobrecarga

e projeto inteligente de dissipação de calor, o

As principais características dos modelos de inversores utilizados são exibidas na Figura 1 e Figura 2 abaixo.

O objetivo deste artigo é descrever

uma aplicação real, no Brasil, e

que utilize como componentes os inversores

Solis-(215-255)k-EHV-5G.

A operação e o desempenho da usina

são analisados através da plataforma

de monitoramento SolisCloud.

Figura 1 - Parâmetros técnicos do inversor Solis-125k-EHV-5G utilizados na Usina 1

Descrição das usinas

O projeto escolhido para análise

é localizado no estado de Minas

Gerais (MG), a cerca de 70 km da

capital Belo Horizonte. A energia

produzida é injetada totalmente na

Figura 2 - Parâmetros técnicos do inversor Solis-250k-EHV-5G utilizados na Usina 2

4

REVISTA GERAÇÃO CENTRALIZADA


Solis, a 3ª Maior Fabricante

de Inversores FV do Mundo

Inversor fotovoltaico Solis Utility

Solis-(215-255)K-EHV-5G

t: +55 19 996133803 | e: sales@ginlong.com

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REVISTA GERAÇÃO CENTRALIZADA 5


inversor se adapta a ambientes extremos sem comprometer

a sua geração.

Esse inversor combina perfeitamente com os módulos

de alta potência para ajudar o proprietário do sistema

a obter um LCOE mais baixo. O ajuste ideal entre

inversor e módulos de alta potência pode resultar em

até 7% de redução no LCOE.

Nota-se que os dois modelos de inversores adotados

trabalham com strings fotovoltaicas de até 1500V.

Isso permite que sejam construídas strings mais longas

e redução na quantidade de strings em paralelo.

Como resultado é possível reduzir as perdas elétricas,

além de diminuir o custo com cabeamento, conectores

e equipamentos de proteção quando comparado com

um sistema de menor tensão máxima.

Como todos os inversores da Solis possuem as

proteções integradas, em acordo com as normas internacionais

e nacionais, foi optado por um projeto sem

stringbox. As strings são conectadas diretamente nos

inversores. Além disso, não é utilizado tracker para a

movimentação das strings fotovoltaicas.

A tabela 1 abaixo mostra um resumo das principais informações para a Usina 1 e Usina 2.

Desempenho

Para analisar a operação e desempenho das usinas

são utilizadas as informações fornecidas pelo sistema

de monitoramento da Solis. O SolisCloud é o mais novo

sistema de gerenciamento dos inversores Solis. Através

de uma interface moderna, a plataforma fornece

informações sobre desempenho, lucratividade e O&M

da usina.

Figura 3 - Usina 2 com seis inversores Solis-250k-EHV-5G

Em relação a topologia das duas usinas foi escolhido

um projeto do tipo centralizado - Figura 4. Assim, foi

construído um abrigo para instalação dos inversores,

junto com painéis de BT, MT e transformadores. Para

a conexão da Usina 1 e Usina 2 na rede de MT da concessionária,

13,8kV, foram utilizados transformadores

1,25MW e 2,0MW, respectivamente. O ponto de entrega

de energia está localizado a 50m da subestação da

Cemig com cabos aéreos para Usina 1 e subterrâneos

para Usina 2.

A coleta de dados técnicos e de desempenho das

usinas são realizados através de cabos de fi bra óptica

e também utilizando o datalogger da Solis. Todas as

informações são compiladas e transmitidas pelo inversores

com uma taxa de amostragem de 5 min.

A produção de energia média e combinada da Usina

1 e Usina 2 é de cerca de 440 MWh/mês. Considerando

apenas os inversores de 250kW são produzidos

em média 270 MWh/mês. Esses valores variam conforme

as estações do ano e as oscilações diárias de

temperatura e irradiação.

Para uma análise mais detalhada de geração de

energia foi escolhido um inversor Solis-250k-EHV-5G

da Usina 2. A Figura 5 exibe a geração diária do inversor

de 250kW para o mês de Julho de 2022.

Figura 4 - Vista aerea da Usina 2

Para a Usina 1 foram instalados 3136 módulos

de 390W, resultando em inversores com 22%

de sobrecarga. Cada inversor da Usina 1 é conectado

com 14 strings, tendo cada string 28 módulos.

Para a Usina 2 foram utilizados 3696 módulos

de 550W. Na Usina 2, cada inversor trabalha com

22 strings e 28 módulos por string e, portanto, com

sobrecarga de 35%.

Figura 5 - Geração mensal de energia para um inversor Solis-250k-EHV-5G utilizado na Usina 2

É possível verifi car que o inversor funcionou ao longo

de todo o mês, tendo uma geração média diária de

1,37 MWh. O pico de geração ocorreu no dia 12/07.

Nesse dia, o inversor trabalhou por 7 horas e produziu

cerca de 1,75 MWh. As usinas apresentaram bastante

nebulosidade nos dias 03 e 06 do mesmo mês, onde

o inversor teve uma produção mais baixa e perto dos

6

REVISTA SMART CITIES BRASIL


550 kWh por dia, valor quase 3 vezes menor que o

máximo do mês.

Considerando apenas esse inversor, a produção

total do mês de Julho ultrapassou os 42 MWh.

Esses valores estão dentro do esperado para a época

do ano e as condições locais de temperatura

e irradiância.

A Figura 6 abaixo mostra o comportamento do inversor

para o dia de maior geração no mês. A curva

produzida durante a geração diária do equipamento é

a esperada de um inversor fotovoltaico em um dia ensolarado

e com pouca nebulosidade.

níveis de tensão acima dos 1000V. Valor mais do que

sufi ciente para inicializar o equipamento, o qual possui

tensão de partida de 500V.

Da mesma forma, pode-se visualizar que por volta

das 18h as tensões de todas as strings caíram abaixo

de 500V, fazendo com que o equipamento desligasse.

Assim, como foi visualizado as informações de tensão,

parâmetros técnicos como corrente, potência e temperatura

podem ser selecionados na plataforma.

A Figura 8 a seguir mostra a evolução de temperatura

do equipamento ao longo do dia. Essa temperatura

é medida no IGBT, componente interno ao inversor

e responsável pela conversão entre corrente contínua

e alternada.

Figura 6 - Curva de geração diária para inversor de 250kW na Usina 2

A curva de geração mostra que o inversor começou

a processar energia logo ao amanhecer, por volta das

06:20h. A geração cresce ao longo da manhã e atinge

o seu máximo por volta das 11:55h. Nesse horário a

saída do inversor registrou cerca de 240kW, ou seja,

96% da potência máxima do equipamento.

Poucas oscilações na produção de energia foram

observadas nesse dia. As principais oscilações ocorreram

por volta das 11:20h e 12:35h, sendo provavelmente

provocadas por passagem rápida de nuvens. A

geração do inversor foi encerrada às 17:55, quando a

irradiação local chegou no valor mínimo para manter o

equipamento funcionando.

Outro ponto de análise utilizando a plataforma SolisCloud

são os parâmetros técnicos do inversor. Na

Figura 7 foram plotadas as tensões em todas as 22

strings utilizadas no inversor para o mesmo dia.

Figura 7 - Oscilação de tensão CC nas strings de 1 a 22 conectadas ao inversor de 250kW

Conforme mencionado anteriormente, o inversor

iniciou sua operação às 06:20h. A Figura 7 deixa claro

que nesse mesmo horário já existiam strings com

Figura 8 - Temperatura medida no IGBT ao longo do dia de maior geração

Atingindo uma temperatura máxima de 75,2C, o inversor

mostra um excelente projeto de dissipação de

calor. Mesmo com 240kW de saída, o inversor opera

com margem suficiente de temperatura e sem prejudicar

seu desempenho e vida útil.

Em conclusão, os dados coletados pelo monitoramento

e as visitas em campo para manutenção mostram

um desempenho satisfatório da Usina 1 e Usina

2. Os inversores de 125 kW e 250 kW instalados estão

operando e produzindo energia de acordo com o esperado,

tendo a Usina 1 mais de 2 anos de operação

e a Usina 2 cerca de 6 meses. Foi visto que mesmo

operando próximo da sua potência máxima de saída, o

inversor de 250kW mantém sua temperatura de operação

relativamente baixa e sem prejudicar o seu desempenho.

SOBRE A SOLIS

Atuando a mais de 17 anos no desenvolvimento de

inversores fotovoltaicos, a Solis é reconhecida internacionalmente

pelo desempenho, confi abilidade e segurança

dos seus equipamentos. Com inversores strings

adotados e aprovados por clientes em mais de 100 países,

incluindo o Brasil, a fabricante conta com portfólio

de mais de 40 inversores entre modelos monofásicos,

trifásicos e com armazenamento de energia.

O uso de componentes eletrônicos de alta qualidade

e a busca por inovação em seus produtos são marcas

da Solis, colocando-a entre os fabricantes mais antigos

e conceituados do mercado. No Brasil, a Solis possui

mais de 2,5GW instalados e oferece suporte técnico diferenciado

7 dias por semana.

REVISTA GERAÇÃO CENTRALIZADA 7


ARTIGO

O caminho sustentável

através da tecnologia

solar de ponta

Por: Gabriel Gonçavez

Head da Longi para Utility Brazil

Abusca por fontes de energia

limpa e sustentável

transcende fronteiras e interesses

econômicos, tornando-se

uma prioridade

global inegável. A transição energética

é hoje uma necessidade urgente,

visando combater as mudanças

climáticas, reduzir a dependência

de recursos não renováveis e assegurar

um futuro mais sustentável

para as gerações futuras. Dentro

desse contexto, a energia solar desempenha

um papel central, e sua

presença na matriz elétrica brasileira

segue em crescimento expressivo.

O Brasil, reconhecido por sua

riqueza em recursos naturais e por

apresentar um clima propício para

a geração de energia solar, segue

como uma boa opção de investimento

quando comparado a outros

mercados. Isso representa uma

oportunidade única para diversifi car

a matriz energética brasileira, reduzir

emissões de gases de efeito estufa

e promover o desenvolvimento

sustentável em todas as regiões do

país.

Nos últimos anos, o Brasil tem

testemunhado um aumento notável

na adoção de energia solar,

com LCOE (Levelized Cost of Energy)

cada vez menores por meio de

adoção de novas tecnologias em

projetos de geração centralizada,

que contribuem não só para a redução

das emissões de carbono, mas

também fortalecendo a segurança

energética do país, complementando

a matriz elétrica do país. A tecnologia

fotovoltaica continua a avançar,

sustentada por painéis solares

mais efi cientes e economicamente

atrativos.

Ou seja, para maximizar os benefícios

da energia solar no Brasil,

é essencial investir em tecnologia

de ponta, e confi abilidade. Nesse

contexto, a LONGi se destaca como

líder de mercado. A empresa é reconhecida

por sua produção de painéis

solares de alta efi ciência, que

são ideais para o cenário brasileiro.

A efi ciência associada a confi abilidade

do produto é fundamental

para os projetos, pois determina a

quantidade de energia que um painel

pode gerará ao longo dos 30

anos de funcionamento. Painéis

solares mais efi cientes e confi áveis

garantem maior retorno energético

ao longo de sua vida útil, tornando-

-os uma escolha econômica e sustentável.

A LONGi reforça seu compromisso

com a inovação no mercado

de Geração Centralizada com o lançamento

do Hi-MO 7. Este novo produto

se destaca pela mais avançada

tecnologia de célula HPDC (High

Performance and Hybrid Passivated

Dual-Junction Cell), que é mais uma

iteração aprimorada da tecnologia

de HPC (Hybrid Passivated Cell),

caracterizada pela presença de junções

altas e baixas na parte traseira

da célula. Na parte frontal, uma camada

de contato local de baixa resistência

é aplicada para aumentar

a efi ciência da célula.

O Hi-MO 7 é um módulo bifacial,

com padrão de tamanho M10,

que se destaca ao oferecer uma

potência notável de até 620 W e

uma efi ciência de conversão de

até 23%. Esses números não apenas

demonstram a liderança da

LONGi em termos de inovação e

desempenho dentro do mercado

de Geração Centralizada, mas também

fortalecem sua posição como

uma escolha de excelência para

projetos que buscam maximizar a

efi ciência e a produção de energia

sustentável.

Nesse contexto de crescente

conscientização sobre a importância

da energia limpa e sustentável,

a LONGi assume um papel crucial

no impulsionamento da indústria

solar no Brasil. A busca por fontes

de energia renovável e a parceria

com empresas líderes representam

passos signifi cativos em direção a

um futuro mais limpo e promissor

para o Brasil e para o mundo, onde

a energia solar se destaca como

um pilar fundamental da transição

energética global.

8

REVISTA GERAÇÃO CENTRALIZADA


Eficiência em seu

potencial máximo

Líder na revolução tecnológica da indústria fotovoltaica de monossilício

Registro de eficiência de células fotovoltaicas de silício cristalino

Maior exportadora de módulos fotovoltaicos (2020-2022)

www.longi.com/br/

REVISTA GERAÇÃO CENTRALIZADA 9


A base para o crescimento

da energia solar: conheça a

Modular Estruturas

A

Modular Estruturas é referência

em qualidade e

segurança de estruturas

metálicas para a instalação

otimizada de módulos

fotovoltaicos. Nascemos para atender

a necessidade do mercado Brasileiro

de energia solar, que se encontra

em alto crescimento e exige

qualidade de alto padrão.

Essa é nossa missão. Desenvolver,

produzir e comercializar estruturas

de alta qualidade que entreguem

valor ao cliente por um preço

justo.

Com sede na cidade de Cascavel/PR,

nossa logística permite uma

entrega rápida para todos os estados

do Brasil e alguns países da

América do Sul.

Há quatro anos, criamos nossa

primeira fábrica, um local adequado,

seguindo boas práticas de Lean

Manufacturing e atendendo nossos

clientes com agilidade e qualidade.

Contudo, para acompanhar o

crescimento da energia solar, em

breve estaremos de casa nova. Com

5.000m² e capacidade produtiva de

1.500 ton/mês, o novo parque fabril

da Modular Estruturas possui

capacidade para maior produção e

armazenamento.

Todos os colaboradores, do corpo

técnico de engenheiros ao time

comercial, estão preparados para

atender você com agilidade, competência

e dinamismo, oferecendo

o suporte necessário em todas as

etapas.

Nossa equipe é composta por

profi ssionais com anos de experiência,

que priorizam a excelência na

realização dos serviços, para que

assim você atinja os resultados esperados.

Nossos Produtos

A Modular Estruturas é uma empresa

que acredita na importância

de bases sólidas e sabemos que o

sucesso do seu projeto inicia com a

estrutura. Somos pioneiros na área

e especialistas em produtos que

sustentam módulos com total segurança

e elevam o padrão da energia

solar, gerada em Solo ou em formato

de Carport.

Estrutura Solo

Estruturas metálicas para fi xação

de módulos fotovoltaicos sob

medida e com montagem simplifi -

cada. Analisamos cada projeto para

identifi car qual a melhor confi guração

de estrutura e desenvolver os

produtos especialmente para a demanda,

com a possibilidade de personalização

no número de linhas e

a quantidade de módulos por linha,

sempre pautados na qualidade e

segurança.

Carport

Linhas completas pensadas

para facilitar a montagem e aumentar

o sucesso dos seus projetos. O

Carport Monoposte possui design

moderno e um projeto de engenharia

inovador, utilizando um pilar de

sustentação em cada uma de suas

extremidades, aumentando a área

de manobra entorno da estrutura.

Temos também a linha de Carport

Biposte, feita para todas as dimensões

de módulos disponíveis no

mercado, facilmente adaptável e

atende qualquer tamanho de projeto.

Todos os nossos produtos seguem

rigorosamente as normas

técnicas vigentes. Estruturas produzidas

em aço galvanizado a fogo,

com garantia de até 25 anos contra

corrosão. São parafusadas, evitando

soldas, cortes e acabamentos na

obra.

Benefícios que proporcionamos

a nossos clientes:

• Instalação otimizada

• Estruturas sob medida

• Longa durabilidade

• Atendimento rápido e especializado

• Garantia de até 30 anos

Com a Modular Estruturas,

seus projetos terão um maior

aproveitamento dos espaços, com

segurança total, qualidade de

alto padrão e garantia de durabilidade

a longo prazo, proporcionando

satisfação total para seus

clientes.

Estamos aqui para alavancar a

matriz energética brasileira com as

estruturas que a energia solar precisa,

promovendo um desenvolvimento

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10

REVISTA GERAÇÃO CENTRALIZADA


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fotovoltaicos no solo. Analisamos o

projeto e desenvolvemos

especialmente para a demanda, com

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REVISTA GERAÇÃO CENTRALIZADA 11


Array apresenta ao

mercado novidades no

TRACKER STI H250

A

Array, multinacional e uma

das maiores fornecedoras

de rastreadores solares do

mundo, apresenta ao mercado

atualizações no tracker

STI H250, com novo sistema de

controle embutido e a possibilidade

de integração com o software de otimização

de geração Array SmarTrack.

Este produto representa um

avanço signifi cativo no campo da

tecnologia de rastreamento solar

e oferece uma solução adequada

para projetos em áreas caracterizadas

por limites irregulares, terrenos

com ângulos acentuados e disposições

fragmentadas.

“A Array mantém seu empenho

na busca por soluções mais efi cientes

e efi cazes, e o STI H250 é um

testemunho claro desse compromisso

com a inovação e o avanço

tecnológico. Este tracker está

pronto para impulsionar o desempenho

de projetos solares em todo

o mundo, contribuindo para um

futuro mais sustentável e energeticamente

efi ciente”, comenta Vinicius

Gibrail, Diretor Geral LATAM

da Array.

O tracker STI H250 pode se

adaptar de maneira mais efi caz às

condições variáveis do terreno, otimizando

a captura de energia solar

ao longo do dia, independentemente

das condições geográfi cas. Além

disso, o tracker também apresenta

um novo sistema de transmissão

de movimento por driveline, que

possibilita a redução de uma estaca

por tracker, maiores tolerâncias de

inclinação Leste-Oeste e também

um maior ângulo Norte-Sul entre

as fi leiras, facilitando a instalação

das fi leiras duplas em terrenos

desafi adores.

O tracker STI H250

pode se adaptar de

maneira mais eficaz

às condições variáveis

do terreno, otimizando

a captura de energia

solar ao longo do dia,

independentemente

das condições

geográficas...

"

"

12

REVISTA GERAÇÃO CENTRALIZADA


ENTREVISTA

A Revista GC traz uma

entrevista exclusiva com

Priscila Marzullo, Business

Development Director da

AXIAL

GC MAGAZINE - A Axial Structural Solutions

é referência no projeto e fabricação

de sistemas estruturais fi xos e

seguidores solares para instalações

fotovoltaicas. Fale sobre a trajetória

da marca e sua atuação no Brasil?

PRISCILA MARZULLO - Com mais de

15 anos de experiência no mercado

global de energia solar, a Axial solidifi

cou sua posição como uma empresa

de confi ança e referência no

setor, estabelecendo presença em

mais de 30 países. A entrada no mercado

brasileiro foi um passo natural,

considerando que o Brasil é o principal

mercado da América Latina para

energia solar. Em 2022, a empresa

iniciou suas operações no país e hoje

mantém escritório em São Paulo e

uma fábrica e centro logístico em Camaçari,

na Bahia, apoiados por uma

equipe altamente capacitada.

Nossa estrutura conta com uma equipe

de engenheiros multidisciplinares

e qualifi cados, um comprometido

time de pós-vendas e profi ssionais

dedicados desempenhando funções

administrativas cruciais para o crescimento

da empresa. A Axial oferece

uma gama completa de produtos,

serviços e suporte técnico; e é esse

compromisso com a excelência operacional

que sustenta nosso sucesso

contínuo no mercado global de energia

solar, e não tem sido diferente no

Brasil.

GC MAGAZINE - A Axial está entre as

10 empresas que detém a maior quota

de mercado global de rastreador

solar fotovoltaico em 2022. Conte

para nós sobre essa liderança?

Somos uma empresa com uma trajetória

notável, caracterizada pelo

nosso fi rme compromisso com os

clientes e pela excelência em produtos

e serviços. Com mais de 6GW

instalados, temos um imenso orgulho

estar no seleto grupo das 10 principais

empresas globais de rastreadores

fotovoltaicos. Este reconhecimento

é uma recompensa genuína

para nossa dedicação incansável. O

mérito desse feito é compartilhado

com a confi ança de nossos clientes e

com a nossa contínua perseverança

em oferecer as melhores soluções de

rastreadores solar do mercado. Estamos

verdadeiramente agradecidos

por essa jornada de sucesso e ansiosos

pelo caminho que ainda temos a

percorrer.

GC MAGAZINE: A Missão da AXIAL é

fornecer aos seus clientes sistemas

estruturais de qualidade, cuidando

de todas as suas necessidades ao

longo de todo o processo de concepção,

fabrico e instalação. Quais os

diferenciais da marca? Além disso,

possuem algum projeto ou novidades

planejadas para o próximo ano?

Vamos além do convencional, sempre

buscando inovações que façam

diferença real nos projetos fotovoltaicos

e alguns desses pontos podem

ser vistos através do Tracker 1V Twin.

O Tracker 1VTwin, pioneiro em tecnologia

homocinética, destaca-se

por sua capacidade de adaptação ao

terreno. Com tolerâncias de até 26%

de desalinhamento entre as fi leiras

no sentido N-S e 15% de declividade

L-O, ele enfrenta os terrenos mais

desafi adores com facilidade. Compatível

com todos os módulos do mercado,

sua montagem é simples e rápida

sem necessidade de ferramentas

especiais. Além disso, nosso tracker

tem menos peças que reduzem consideravelmente

os custos de manutenção.

Nosso produto possui um algoritmo

de posicionamento solar 3D Backtracking

que ajusta os ângulos de cada

fi leira individualmente evitando o

sombreamento nas fi leiras adjacentes,

independentemente da topografi

a, maximizando a geração de energia.

Um ponto importante a mencionar é

que a Axial não abre mão da segurança.

O Tracker 1VTwin, assim como os

outros produtos da Axial, é testado

em túnel de vento e projetado com

tubos de torção com perfi l quadrado

de 120mm que dá mais rigidez ao

equipamento permitindo que nosso

produto seja aplicado em locais

com as mais variadas condições

climáticas.

Não paramos por aí. Nosso sistema

de amortecimento meticulosamente

projetado suporta as diversas condições

de vento em todo o Brasil. Oito

amortecedores por rastreador solar,

cuidadosamente posicionados, minimizam

os impactos de fenômenos

aeroelásticos, como o efeito Vortex

Lock-in e Galloping.

A excelência está em nosso DNA e

continuaremos com nosso compromisso

de elevar o padrão da indústria

solar.

REVISTA GERAÇÃO CENTRALIZADA 13


Axial Brasil revoluciona o

SETOR SOLAR NO BRASIL

AAxial é uma empresa espanhola

referência em

projeto e fabricação de

rastreadores solar e estruturas

fi xas para usinas fotovoltaicas.

A sólida trajetória de 15

anos no mercado solar global soma

mais de 6 GWp distribuídos em

mais de 30 países e com 5 escritórios

localizados no Brasil, Japão,

Estados Unidos, México e França. A

empresa oferece soluções customizadas

efi cientes de alta qualidade

e segurança. Hoje, consolidada no

mercado brasileiro, possui fábrica

em Camaçari e escritório em São

Paulo com equipes altamente qualifi

cadas e dedicadas para atender

a quaisquer necessidades do mercado.

Para o Brasil, a Axial trouxe o

Tracker 1VTwin, uma inovação que

eleva os padrões de efi ciência e desempenho

de rastreadores solar.

Ele é o primeiro tracker dual-row

com Tecnologia Homocinética, que

permite melhor aproveitamento de

layout e total adequação ao desnivelamento

do terreno, possibilitando

reduzir trabalhos civis. A homocinética

admite adaptação aos

terrenos mais desafi adores com tolerância

de declividade máxima de

15% N-S e 15% L-O, permitindo que

ambas as fi leiras trabalhem em perfeita

coordenação sem a necessidade

de mantê-las exatamente alinhadas

e paralelas entre si, facilitando

os serviços em campo.

O Tracker 1VTwin é projetado

para resistir às quaisquer condições

ambientais, com materiais de

alta resistência, garantindo desempenho

consistente. Com estrutura

robusta e sistema de amortecimento

pode operar em todas as regiões

de ventos.

A concepção inovadora e a manutenção

simplifi cada da estrutura

do Tracker 1VTwin torna-se uma

escolha econômica, pois reduz os

custos de operação e manutenção

em até 20%. Sua combinação

única de alta tecnologia e engenharia

personalizada é a escolha

mais inteligente para o mercado

solar.

14

REVISTA GERAÇÃO CENTRALIZADA


T R A C K E R 1 V T W I N

3 D B A C K T R A C K I N G

T E C N O L O G I A H O M O C I N É T I C A

M A I O R E S T O L E R Â N C I A S D E D E C L I V I D A D E

REVISTA GERAÇÃO CENTRALIZADA 15


16

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REVISTA GERAÇÃO CENTRALIZADA 17


18

REVISTA GERAÇÃO CENTRALIZADA


REVISTA GERAÇÃO CENTRALIZADA 19


Geração centralizada

de energia solar e a

importância dos

serviços de operação

e manutenção

A energia solar

oferece inúmeras

vantagens, incluindo

a redução das

emissões de gases

de efeito estufa

e a diminuição

da dependência

de combustíveis

fósseis...

"

"

A

energia solar tem se consolidado

como uma fonte

limpa e sustentável de

geração de eletricidade,

ganhando cada vez mais

espaço na matriz energética global.

Uma das abordagens mais efi cazes

para aproveitar o potencial da energia

solar é a Geração Centralizada

(GC), que envolve a construção de

usinas solares de grande porte.

Neste contexto, a operação e manutenção

(O&M) desempenham um

papel crucial para garantir o desempenho

ideal dessas usinas e a maximização

do retorno sobre o investimento.

A energia solar oferece inúmeras

vantagens, incluindo a redução

das emissões de gases de efeito estufa

e a diminuição da dependência

de combustíveis fósseis. No entanto,

para que esses benefícios se concretizem,

é essencial que as usinas

solares operem de forma efi ciente e

confi ável. É aqui que entram os serviços

de O&M, que desempenham

um papel vital na manutenção do

desempenho das usinas.

A operação adequada de uma

usina solar não se limita apenas à

geração de eletricidade, mas também

envolve uma série de atividades,

como comissionamento, monitoramento

24 horas por dia, 7 dias

por semana, manutenção preventiva

e corretiva, limpeza e zeladoria,

gestão de sobressalentes, destinação

certifi cada ESG (ambiental,

social e governança) e até mesmo

retrofi t, quando necessário.

O comissionamento, por exemplo,

é o processo de verifi cação e

ajuste dos sistemas da usina para

garantir que eles estejam funcionando

conforme o planejado. É um

passo fundamental para evitar problemas

futuros e maximizar o desempenho

desde o início da operação.

Ter um centro de operação de

gerenciamento que funcione 24/7

é essencial para identifi car e solucionar

problemas rapidamente, minimizando

o tempo de inatividade

da usina.

A manutenção é outra parte crucial

dos serviços de O&M. A manutenção

preventiva programada ajuda

a evitar falhas não planejadas e

a garantir que os equipamentos funcionem

de forma efi ciente ao longo

do tempo. A manutenção corretiva,

20

REVISTA GERAÇÃO CENTRALIZADA


O&M PARA USINAS

FOTOVOLTAICAS

+ de

260 MWp

Atendidos com os

nossos serviços

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99%

Disponibilidade dos

Ativos de Geração

Atuação em

GD e GC

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REVISTA GERAÇÃO CENTRALIZADA 21


QUALIDADE,

ATENDIMENTO PRÓXIMO

E PERFORMANCE

MAXIMIZADA!

por outro lado, entra em ação quando

ocorrem problemas imprevistos.

Ter uma equipe especializada pronta

para intervir rapidamente pode

fazer a diferença entre uma pequena

interrupção e uma perda signifi -

cativa de produção.

Além disso, a gestão de sobressalentes

desempenha um papel vital

na redução do tempo de reparo.

Ao manter um inventário adequado

de peças sobressalentes e equipamentos

de reposição, as equipes

de O&M podem substituir componentes

defeituosos com rapidez,

evitando longos períodos de

inatividade.

A destinação certifi cada

ESG é uma preocupação crescente

no mundo atual, e as usinas

solares não são exceção.

A correta gestão dos resíduos

e a minimização do impacto ambiental

são essenciais para a sustentabilidade

a longo prazo. A destinação

adequada de equipamentos

e materiais obsoletos é um aspecto

importante da responsabilidade

ambiental.

Por fi m, o serviço de retrofi

t pode ser necessário ao longo

do tempo para atualizar e melhorar

os sistemas da usina solar,

mantendo-os competitivos

em um mercado em constante

evolução.

Todas essas atividades de O&M

são essenciais para manter o bom

funcionamento de uma usina solar

e evitar perdas fi nanceiras. Uma

usina solar que não recebe a devida

atenção de O&M pode sofrer quedas

no desempenho, aumento nos

custos operacionais e até mesmo

falhas completas, resultando em

perdas signifi cativas de investimento.

Por-

tanto, fi ca

claro que a operação e manutenção

são fatores críticos para o sucesso

de uma usina solar de grande porte.

A manutenção regular, o monitoramento

contínuo e a gestão efi ciente

de recursos são fundamentais para

garantir que a usina opere com efi -

ciência ao longo de sua vida útil. É

nesse contexto que empresas especializadas

em O&M, como a O&M

Solar, desempenham um papel vital.

A O&M Solar, com sede em

Curitiba-PR, tem se destacado no

mercado brasileiro ao oferecer serviços

abrangentes de O&M para

usinas solares em todo o país. Sua

equipe qualifi cada e sua busca

constante pela excelência operacional

a tornam uma parceira confi á-

vel para investidores e proprietários

de usinas solares. Ao fornecer comissionamento,

monitoramento

24/7, manutenção, gestão de

sobressalentes, destinação

certifi cada ESG e retrofi t quando

necessário, a O&M Solar

desempenha um papel relevante

na garantia do sucesso

e da sustentabilidade das usinas

solares que atende.

Em resumo, a geração de

energia solar é uma parte crucial

da transição global para fontes de

energia mais limpas e sustentáveis.

No entanto, para colher todos os

benefícios dessa tecnologia, é essencial

investir em serviços de operação

e manutenção de qualidade.

Empresas como a O&M Solar desempenham

um papel crucial neste

processo, assegurando que as usinas

solares operem com efi ciência,

confi abilidade e responsabilidade

ambiental ao longo de sua vida útil.

22

REVISTA GERAÇÃO CENTRALIZADA


REVISTA GERAÇÃO CENTRALIZADA 23


GoodWe marca presença no

1º Fórum Brasileiro de Geração

Centralizada de Energia

Ao lado de grandes players do setor, a empresa vai participar do painel "Inversores

solares - melhores soluções e produtos para usinas de grande porte", no dia 05/10

A

GoodWe, líder global em inversores

solares e soluções

de armazenamento de energia,

anuncia a sua participação

na 1ª edição do Fórum Brasileiro

de Geração Centralizada de

Energia, que será realizado nos dias

4 e 5 de outubro de 2023, no Novotel

São Paulo Jaguará, localizado

no centro da cidade de São Paulo. O

evento é organizado e coordenado

pelo Grupo FRG Mídias & Eventos.

O foco do Fórum será a discussão

dos principais desafi os e

oportunidades no setor de geração

centralizada de energia FV. Nesta

edição de estreia, o evento reunirá

as principais entidades e players do

setor. A GoodWe, reconhecida por

sua excelência no fornecimento de

soluções de energia solar e de armazenamento

de energia, vai compartilhar

toda a sua experiência e

conhecimento no painel Inversores

solares - melhores soluções e produtos

para usinas de grande porte,

no dia 05/10, às 15h25.

No Brasil, o mercado de GC

avançou bastante nos últimos quatro

anos, atraindo grandes investidores

do mercado global. Atualmente,

o momento é de transição e

grandes desafi os: novas regulamentações,

margem de escoamento,

CAPEX e valores de PPAs causam

algumas difi culdades que, muitas

vezes, impedem que os projetos

saiam do papel. “Por isso, o planejamento

estratégico do setor e o desenvolvimento

da infraestrutura da

cadeia produtiva são fatores chaves

para o avanço da GC nos próximos

anos.”, afi rma Kaue Oliveira, head

de projetos para a América do Sul

na GoodWe.

A participação da GoodWe no

Fórum Brasileiro de Geração Centralizada

de Energia representa um

compromisso contínuo com o desenvolvimento

sustentável e a expansão

da energia solar no país. A

empresa vem desempenhando um

importante papel no setor de GC

no mercado global. “Com mais de

4GW em projetos GC no mundo, estamos

focados no fornecimento de

soluções completas para projetos.

Oferecemos suporte técnico desde

a fase de engenharia e contamos

um portfólio completo, com inversores

tipo string (250KW- 350KW),

estações de média tensão, sistemas

de comunicação, serviços de

campo como comissionamento a

frio/quente, treinamentos de O&M,

manutenção preventiva e gestão de

garantias.”, fi naliza Oliveira.

A empresa espera aproveitar

ao máximo as oportunidades de networking,

de criação de oportunidades

de negócios e de parcerias bilaterais

no setor energético.

Sobre a GoodWe

Empresa líder global em soluções

de energia solar, comprometida

em fornecer inversores fotovoltaicos

inovadores e confi áveis para

atender às diversas necessidades

do mercado de energia fotovoltaica.

A GoodWe tem mais de 4.600

funcionários situados em mais de

20 países diferentes e foi considerado

Top 3 Global no fornecimento

de inversores híbridos pela Wood

Mackenzie em 2021. A empresa

tem um acumulado de entrega de

mais de dois milhões de inversores

e instalação de 52 GW em mais de

100 países e regiões. Tendo alcançado

sete prêmios "All Quality Matters''

consecutivos da entidade TUV

Alemanha e consistentemente sendo

classifi cado no topo em termos

de qualidade geral do produto, o

portfólio abrangente de produtos e

soluções da GoodWe para residências,

comércio e sistemas fotovoltaicos

em larga escala garantem alto

desempenho e qualidade confi ável.

Para obter mais informações,

visite br.goodwe.com.

24

REVISTA GERAÇÃO CENTRALIZADA


REVISTA GERAÇÃO CENTRALIZADA 25


ARTIGO

Como e porque

proteger

as usinas

fotovoltaicas

contra as

descargas

atmosféricas

Por: Sergio Roberto Santos. Engenheiro eletricista formado pela UFRJ, com MBA pela UFSCAR e

atualmente mestrando no IEE USP. Atualmente trabalha na engenharia de aplicações da Embrastec

"

Mais do que um captor

no telhado de um

prédio, a Proteção

contra Descargas

Atmosféricas (PDA) é

composta do Sistema

de Proteção contra

Descargas Atmosféricas

(SPDA) e das Medidas de

Proteção contra Surtos

(MPS).

"

As Usinas Fotovoltaicas (UFV)

são vulneráveis às descargas

atmosféricas, diretas ou

indiretas, mas com características

de natureza diferente da

que ocorre em outros tipos de instalações,

como as existentes em fábricas

por exemplo. Ao contrário do

risco de perda de vida humana (R1),

em UFV os dois maiores riscos são

os de perda de serviços ao público

(R2) e de perda de valor econômico

(R4) [1]. Sem que estes riscos sejam

reduzidos a valores toleráveis,

o retorno do investimento na construção

de uma UFV poderá ser negativo.

Proteção contra descargas atmosféricas

em Usinas Fotovoltaicas.

Mais do que um captor no telhado

de um prédio, a Proteção contra

Descargas Atmosféricas (PDA)

é composta do Sistema de Proteção

contra Descargas Atmosféricas

(SPDA) e das Medidas de Proteção

contra Surtos (MPS). Enquanto o

SPDA protege as estruturas da usi-

Imagem 1. Usina Fotovoltaica.

26

REVISTA GERAÇÃO CENTRALIZADA


na contra o impacto direto das descargas

atmosféricas, as MPS evitam

que descargas diretas ou indiretas

danifi quem as suas instalações elétricas

[2].

Como a PDA não está diretamente

relacionada à geração de

energia, uma UFV pode entrar em

operação sem que esteja devidamente

protegida. Mas caso isto

aconteça e ela se localize em uma

área de médio ou alto Ng ¹, sua operação

será comprometida, com altos

custos de manutenção, o que é

comprovado por estatísticas estrangeiras

que indicam que até 26% de

todas as falhas em Sistemas Fotovoltaicos

(SFV) são devidas às descargas

atmosféricas [3]. Por este

motivo, desvalorizar a importância

da PDA de uma UFV pode representar

um mau investimento, não signifi

cando economia, mas transferência

de custo de capital (Capex) para

custo operacional (Opex).

1-Ng: Densidade de descargas

atmosféricas para o solo em 1/

(Km².Ano)

Para que os danos causados pelas

descargas atmosféricas nas UFV

sejam minimizados é fundamental

que a PDA seja desenvolvida nos

estágios iniciais do planejamento

da usina. Seguindo esta recomendação,

aspectos construtivos como

o desenho do cabeamento e o posicionamento

dos inversores, por

exemplo, poderão ser aproveitados,

reduzindo os custos da PDA sem

comprometimento da sua efi ciência.

Em relação ao SPDA para uma

UFV, dois aspectos relevantes são o

posicionamento dos captores para

a proteção dos painéis fotovoltaicos

e o desenho do eletrodo de aterramento

para dissipação da corrente

da descarga atmosférica no solo

sem causar tensões de passo e toque

elevadas, que no caso de uma

UFV pode provocar centelhamentos

perigosos.

Muitos projetistas defendem a

não utilização de captores para proteção

dos painéis fotovoltaicos, tanto

para evitar o sombreamento dos

módulos, quanto pelo sentimento

de que a relação entre os danos

causados pelas descargas e o custo

para evitá-los favorece essa decisão.

Mas em uma UFV com área

de painéis de 1Km² em uma região

de Ng = 10/(km².Ano) teríamos 10

painéis atingidos anualmente, com

todas as suas consequências.

Em relação ao aterramento da

usina, o projeto do eletrodo de aterramento

deverá ser feito atendendo

aos critérios de segurança, tanto

em relação às correntes de curto-

-circuito, quanto às correntes das

descargas atmosféricas. Levando

em consideração que as correntes

das descargas atmosféricas são

correntes impulsivas, não deve ser

avaliado apenas o valor da resistência

de aterramento, mas sim o da

sua impedância, que é infl uenciada

pelo desenho do eletrodo.

As Medidas de Proteção contra

Surtos para Usinas Fotovoltaicas.

Um aspecto fundamental para

evitar falhas em UFV provocadas

por descargas atmosféricas, ou operações

de chaveamento, é o projeto

das suas MPS, que são constituídas

dos seguintes itens:

1) Aterramento e equipotencialização;

2) Roteamento e blindagem de

cabos;

3) Dispositivos de Proteção contra

Surtos (DPS);

4) Interfaces isolantes.

Com o aprendizado adquirido

com a evolução da geração solar

fotovoltaica foram desenvolvidas

normas específi cas para a sua PDA,

com orientações tanto para a proteção

da infraestrutura, quanto das

suas instalações eletroeletrônicas

[4] [5].

Por ser praticamente uma instalação

elétrica a céu aberto, exposta

às correntes parciais da

própria descarga atmosférica e às

correntes induzidas por elas, todas

as MPS podem e devem ser

utilizadas, sendo que algumas

delas não signifi carão custos adicionais,

apenas uma revisão de

conceitos dos projetos elétricos

tradicionais.

Os Dispositivos de Proteção

contra Surtos.

Fundamental para a proteção

contra as sobretensões transitórias

e as correntes de surto provocadas

por descargas atmosféricas ou operações

de chaveamento na usina,

principalmente na média e alta tensão,

é a instalação dos DPS. Devem

ser protegidas as linhas metálicas

de energia e sinal, para desviar as

correntes de surto e limitar o valor

das sobretensões transitórias a valores

suportados pelos componentes

das instalações elétricas da usina.

Entre os equipamentos que devem

ser protegidos estão os inversores

solares. Enquanto em termos

de fl uxo de energia estes equipamentos

têm uma entrada e uma

saída, em relação à proteção contra

surtos ele possui duas entradas, já

que as correntes de surto podem se

propagar tanto pelas linhas de corrente

contínua, quanto as de corrente

alternada.

Sendo os DPS para o lado de

Corrente Alternada (CA) conhecidos

pelos projetistas, atenção especial

deve ser dada aos DPS para o lado

de Corrente Contínua (CC) (imagem

2) já que alguns detalhes técnicos

neste caso são muito importantes.

Imagem 2. DPS CC Embrastec.

ARTIGO

Interromper a corrente contínua

em regime permanente que

pode passar pelo DPS ao fi nal da

sua vida útil é um aspecto muito importante

para a segurança de uma

instalação solar fotovoltaica, e por

REVISTA GERAÇÃO CENTRALIZADA 27


ARTIGO

"

Os principais fornecedores de materiais e equipamentos para

a PDA, principalmente os DPS, têm investido em tecnologias de

proteção específicas para SFV

"

isso muita atenção deve ser dada

na especifi cação deste dispositivo

[6], principalmente evitando-se considerar

apenas alguma proteção já

existente no próprio inversor, já que

ela normalmente não considerada

vários aspectos que infl uenciarão

as características da proteção que

deverão existir neste caso, como a

localização da usina (Ng), distância

entre o inversor e os painéis e facilidade

de manutenção.

Fornecedores de materiais

para a PDA.

Os principais fornecedores de

materiais e equipamentos para a

PDA, principalmente os DPS, têm investido

em tecnologias de proteção

específi cas para SFV. No caso da

Embrastec, o know-how acumulado

ao longo de anos no fornecimento

de DPS para diferentes aplicações

foi utilizado para o desenvolvimento

de DPS e String-box (imagem 3) com

as características mais adequadas

para a proteção de inversores solares

e outros equipamentos. Além da

produção em si, seu corpo técnico

foi mobilizado para treinamento, auxílio

à especifi cação e suporte técnico

dos projetistas, instaladores e

mantenedores de UFV [7].

Conclusão.

A rentabilidade da operação

de UFV está diretamente relacionada

à efi ciência da sua PDA, o que

só pode ser obtido se o projeto da

Imagem 3. String Box Embrastec.

usina considerar a proteção contra

descargas atmosféricas uma prioridade,

diretamente relacionada

ao Ng do local onde ela será construída.

Como a natureza se impõe

e omissões cobram o seu preço,

cabe aos responsáveis pelo empreendimento

orientarem os seus projetistas

para que não considerem

a PDA um detalhe ou algo não tão

importante.

Referências.

1] Associação Brasileira de Normas

Técnicas (ABNT). Norma técnica

ABNT NBR 5419-2:2015

Versão Corrigida 2018. Proteção

contra Descargas Atmosféricas

Parte 2: Gerenciamento

de risco.

2] Associação Brasileira de Normas

Técnicas (ABNT). Norma técnica

ABNT NBR 5419-1:2015. Proteção

contra Descargas Atmosféricas Parte

1: Princípios gerais.

3] R. Kohlenberg, Entwicklung

bei schadensfällen aus sicht

der versicherung. Manheimer

Versicherung AG. Freiburg.

January 2013.

4] Associação Brasileira de Normas

Técnicas (ABNT). Norma técnica

ABNT NBR 16690:2019.

Instalações elétricas de arranjos

fotovoltaicos - Requisitos

de projeto.

5] International Electrotechnical

Commission (IEC). Norma técnica

IEC TR 63227:2020 Lightning

and surge voltage protection

for photovoltaic (PV) power

supply systems.

6] Associação Brasileira de Normas

Técnicas (ABNT). Norma técnica

ABNT NBR IEC 61643-31:2022.

Dispositivos de proteção contra

surtos de baixa tensão, Parte 31:

DPS para utilização específi ca em

corrente contínua — Requisitos e

métodos de ensaio para os dispositivos

de proteção contra surtos

para instalações fotovoltaicas.

7] Catálogo de DPS Embrastec. https://www.embrastec.com.br/produtos

28

REVISTA GERAÇÃO CENTRALIZADA


String Box

04x04

com conectores

MC4

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REVISTA GERAÇÃO CENTRALIZADA 29


2023, um ano

de extremos

climáticos

Operíodo de junho a setembro, correspondente

ao inverno no Brasil, foi marcado por

ondas de calor em grande parte da América

do Norte, Ásia e Europa, que corroboraram

com incêndios fl orestais, secas, enchentes e

outros impactos negativos à saúde humana, ao meio

ambiente e às condições da economia. Em paralelo, a

temporada, que deveria ser a mais fria do ano, também

foi marcada por ondas de calor por aqui, que tendem a

se acentuar nos próximos meses devido principalmente

à confi guração do El Niño.

“As condições dos oceanos contribuíram grandemente

para esses destaques, uma vez que diversas

áreas estão apresentando anomalias positivas de tem-

peratura e confi guração de ondas de calor marítima”,

explica a meteorologista Heloisa Pereira, da Ampere

Meteorologia. Os efeitos dessas condições, que são associadas

principalmente às mudanças climáticas causadas

pelo efeito estufa, incluem incêndios na região

do Mar Mediterrâneo, Canadá e Havaí. Além desses

locais, o calor acima da média foi observado em regiões

como entre o Golfo do México e a metade norte do

Brasil, indicados no mapa anterior.

O gráfi co abaixo confi rma a grande quantidade de

energia, na forma de calor, que está por trás desses

extremos climáticos pelo globo. Para se ter uma ideia,

a curva de temperatura média global é a maior de todo

o histórico, iniciado em 1979.

Recordes de calor: temperaturas atingem níveis

históricos

Fonte: Climate Reanalyser.

30

REVISTA GERAÇÃO CENTRALIZADA


A Ampere Consultoria é uma empresa de inteligência e

soluções tecnológicas para o setor elétrico. Com uma equipe

altamente qualificada, produz relatórios e análises sobre as

condições do setor, com foco na formação dos preços.

Também atua na elaboração de análises e projeções de tempo

e clima, e desenvolve sistemas para a gestão de clientes e de

portfólio.

Todos esses produtos e serviços trazem a marca de excelência

da Ampere, que há dez anos garante vantagens estratégicas

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REVISTA GERAÇÃO CENTRALIZADA 31


No Brasil, em especial em agosto e setembro, também

foram observadas temperaturas acima da média

normal em grande parte do país. Antes mesmo do início

da primavera, que começou no dia 23, os termômetros

dispararam, com registro de temperaturas próximas

aos 40°C em diversos locais, por conta de uma intensa

onda de calor associada a um contexto de bloqueio

atmosférico.

Figura 3. Anomalias de temperatura no Brasil entre

junho e setembro

No decorrer dos próximos meses, as oscilações climáticas

(ENSO, AMO, TNA e IOD) devem desfavorecer a

chamada confi guração do Sistema de Monção da América

do Sul (SMAS). A grande maioria dos modelos indica

precipitação abaixo da média normal climatológica

para toda a metade norte do Brasil. Além disso, os oceanos

devem favorecer a convergência de umidade para

o Sul do país e o fortalecimento das altas pressões na

costa do Sudeste. O diagrama esquemático abaixo ilustra

esse cenário.

FIG 03 - Fonte: Ampere Meteorologia.

Oceanos aquecidos: confira os destaques que

marcaram o inverno

• Formação do El Niño: no início de junho, observou-se

a formação do fenômeno mesmo com

o Índice de Oscilação do Pacífi co (PDO) em plena

fase extremamente negativa, uma das mais intensas

durante os últimos eventos de El Niño.

• Anomalias da Oscilação Multidecadal do Atlântico

(AMO) e Temperaturas da Superfície do Mar

no Atlântico Tropical Norte (TNA): ambas se mantiveram

positivas, corroborando com a formação de

diversos distúrbios na temporada de furacões tropicais

desse oceano, que vai de maio a novembro,

com pico em setembro.

• Aquecimento abrangente do Oceano Índico:

essa condição estimulou a confi guração de um Índice

de Oscilação do Índico (IOD) positivo no fi nal

do inverno.

Figura 4. Anomalias da Temperatura da Superfície do

Mar de junho a agosto/2023.

Use a meteorologia a favor do seu negócio

O monitoramento e as previsões climáticas são

importantes aliados para os setores de energia e agricultura.

No primeiro caso, a conjuntura atual de sobreoferta

tem provocado preços baixos desde o fi nal de

2022. Mas, se o El Niño perdurar por mais de um ciclo

hidrológico, poderá infl uenciar os níveis de armazenamento

das hidrelétricas, acentuando a volatilidade dos

preços da energia. Além disso, análises do histórico

meteorológico são fundamentais para os estudos de

viabilidade e desenvolvimento de novos parques solares

e eólicos, bem como para a defi nição da estratégia

de operação e manutenção dessas usinas. Por fi m, no

caso da agricultura, as previsões meteorológicas são

fundamentais para a defi nição das melhores estratégias,

desde a escolha dos cultivares e do período do

plantio, até a colheita.

32

REVISTA GERAÇÃO CENTRALIZADA


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2023

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REVISTA GERAÇÃO CENTRALIZADA 33


ARTIGO

Geração Centralizada Solar

no Brasil – O hoje e os

próximos anos

Por: Tiago Cassol Severo,

Diretor Executivo da CGP Engenharia & Consultoria e

Professor da Universidade de Caxias do Sul

RESUMO

A geração solar fotovoltaica teve, e ainda tem, signifi cativa visibilidade no Brasil pelo modelo de geração distribuída nos

últimos anos. Entretanto, a geração centralizada solar está para começar um novo ciclo de geração de energia elétrica

no Brasil. Com expectativas altas, a energia solar fotovoltaica poderá mudar de forma signifi cativa a matriz energética

brasileira com a entrada de quase 133 GW de módulos e inversores no modelo de geração centralizada. Se por um lado

isso é atrativo, por outro lado, o Brasil precisa se preparar para essa mudança já que a energia passará a ser gerada

ainda mais distante dos centros de carga e de formação de recursos humanos. Assim, esse artigo tem como objetivo

trazer o cenário da geração centralizada brasileira hoje e para os próximos anos, além de trazer pontos de atenção para

os interessados nesse modelo de geração.

INTRODUÇÃO AO SETOR SOLAR BRASILEIRO –

GD E GC SOLAR

A energia solar fotovoltaica ganhou notoriedade no

Brasil no modelo de Geração Distribuída (GD) desde a

entrada da RN 482, em abril de 2012, já que defi niu

que qualquer unidade consumidora (UC), dentro do Ambiente

de Contratação Regulada, pode instalar um sistema

solar fotovoltaico e compensar a energia injetada

na rede elétrica totalmente. Atualmente, a vigente Lei

14.300 – Marco Legal da Micro e Minigeração Distribuída

ampliou a segurança do setor GD e as possibilidades

desse modelo de geração, acompanhado de melhor

equilíbrio na cobrança das componentes tarifárias

que compões as faturas de energia de UCs que aderem

a instalação de sistemas solares.

Todos os esforços da cadeia de energia solar criaram

um mercado com mais de 25 mil empresas atualmente,

gerando quase 100.000 empregos diretos e

movimentando mais de R$ 80 bilhões de investimentos

até 2023, na construção de usinas fotovoltaicas, tanto

em residências, comércios, indústrias, poder público e

área rural em quase 12 anos de GD solar no Brasil. Na

Figura 01 é possível observar a escalada dos números

de usinas GD Solar no território brasileiro até a submissão

deste artigo.

FONTE: (ANEEL, 2023)

Figura 01. O Brasil possui mais de 2.123.000 UCs Solares operantes

proporcionando 23,5 GW de potência instalada.

Em uma escala ainda não tão acelerada com a GD

Solar, a geração centralizada (GC) começa a se posicionar

de forma mais efetiva e poderá, em um período

de 10 anos, mudar a matriz energética brasileira. Até

a submissão deste artigo, a GC Solar já é responsável

por 5,33 % das usinas nesta modalidade instaladas em

solo brasileiro, o que representa 10,4 GW de potência

instalada. Entretanto, se os projetos solares outorgados

pela ANEEL forem realmente colocados em funcionamento,

haverá uma geração solar de energia elétrica

alcançando mais de 143 GW solar, ultrapassando tanto

as eólicas, as térmicas e, especialmente, as hidrelétricas

que sempre foram majoritárias nesse contexto

brasileiro. A Figura 02 apresenta um comparativo da

nossa matriz energética centralizada hoje em comparação

com os projetos outorgados pela ANEEL para os

próximos anos.

Se houver a concretização dessas usinas outorgadas,

o Brasil passará por uma modifi cação signifi cativa

no quesito de geração elétrica, já que irá proporcionar

uma menor dependência do recurso hídrico no valor da

energia com as bandeiras tarifárias necessárias para

conter o consumo em épocas de estiagens prolongadas

e, também, uma redução das fontes térmicas, normalmente

alimentadas por combustíveis fósseis, que

são mais poluidoras e caras para manutenção. Mesmo

assim, essa mudança também trará maior necessidade

de gestão das fontes centralizadas, já a solar e a

eólica são mais intermitentes por comportamento e

precisam de apoio constante de fontes mais estáveis,

como a hídrica e as térmicas, para seus momentos de

menor produtividade.

34

REVISTA GERAÇÃO CENTRALIZADA


ARTIGO

Neste âmbito, a escalada da GC Solar deve vir

acompanhada com o melhor monitoramento, controle

e despacho das fontes consideradas fi rmes e, ainda,

com um avanço tecnológico e queda de custos de sistemas

de armazenamento de energia elétrica que poderão

fazer a energia solar menos intermitente.

Figura 04. Dos 10 estados brasileiros com o maior número de usinas GC Solar outorgadas,

7 se apresentam no Cinturão Solar Brasileiro, conforme dados da ANEEL.

Figura 02. Comparação entre as fontes de energia no modelo GC

atualmente com a GC outorgada pela ANEEL.

FONTE: (AUTOR, 2023)

FONTE: (AUTOR, 2023)

Essa tendência de subida acelerada da GC Solar, já

observada na GD Solar nos últimos anos, é justifi cada

pelo potencial solar brasileiro onde há irradiação solar

em altos valores e boas taxas em todo o Brasil. Em

números atuais, os estados com a maior potência instalada

como GC Solar são Minas Gerais, com 3,6 GW,

seguido da Bahia e do Piauí, com 2,1 GW e 1,5 GW,

respectivamente. Conforme Figura 03, que compara a

irradiação solar brasileira e as usinas já instaladas e

em operação no modelo GC Solar, é possível identifi car

que mais da metade da potência, isto é, 7,2 GW estão

instaladas na região conhecida como Cinturão Solar

Brasileiro, que abrange especialmente os estados do

Nordeste e Minas Gerais e que apresenta os maiores

índices de irradiação solar no Brasil.

da GC Solar no Brasil é a queda dos custos dos equipamentos

que entram no mercado brasileiro aliada,

também, a queda dos custos dos serviços de instalação

e manutenção com o maior profi ssionalismo do

setor brasileiro. A Figura 05, apresenta que em 12

anos os sistemas solares tiveram um aumento do fator

de capacidade, aliado a queda de 83% dos custos

de instalação resultando em uma redução no Custo

Nivelado da Eletricidade (LCOE) em 89%, tornando

energia solar fotovoltaica uma das mais competitivas

do setor. Assim, aliado a um dólar relativamente

estável nos últimos anos no Brasil, faz com que as

usinas solares se apresentem como um excelente

negócio.

Figura 05. Comportamento de queda dos custos Wp, em US$, instalado solar no

mundo (linha amarela) em relação aos custos da geração elétrica fóssil (linha preta).

Figura 03 – (a) Irradiação solar global horizontal diária média no Brasil e (b) a localização

das usinas nos três estados com o maior potencial instalado em operação na GC Solar.

FONTE: a (Adaptado de Atlas Brasileiro de Energia Solar, INPE, 2017.); b (Adaptado de ANEEL, 2023)

Como observado, a maior tendência de instalação

de usinas GC Solar estão na região do Cinturão

Solar Brasileiro e os projetos outorgados pela ANEEL,

até a submissão desse artigo, tendem a ratifi car essa

tendência. Isso porque os 10 estados brasileiros com

maior adesão a GC Solar irão incrementar em 22x, em

média, a potência outorgada, onde 7 destes estados

têm usinas solares previstas nesta região, conforme informações

da Figura 04.

Com todo esse recurso solar disponível no Brasil,

mais uma justifi cativa que corrobora o aumento

FONTE: (Adaptado de IRENA, 2023)

Assim, as usinas GC Solar possuem uma tendência

de crescimento para os próximos anos já que

o país tem feito as chamadas para um maior número

de usinas neste modelo, aliado a um recurso solar

abundante em todo o país, inclusive com uma região

especial que é chamado de Cinturão Solar Brasileiro.

Adicionado a esses dois pontos, a queda dos

custos dos equipamentos no mercado internacional,

aliado por um LCOE menor, representam ainda

maior atratividade para os investidores que desejam

investir no setor.

ALGUNS PONTOS QUE A GC SOLAR PRECISA ES-

TAR ATENTA

Analisando o que foi comentado até o presente momento,

observa-se anos de intenso trabalho no setor

de geração centralizada solar no Brasil. Mesmo assim,

REVISTA GERAÇÃO CENTRALIZADA 35


ARTIGO

é importante ressaltar que para esses números se concretizem

alguns pontos devem ser elencados para que

não haja surpresas ao setor.

O primeiro ponto é a manutenção da estabilidade

do dólar no Brasil, já que os equipamentos solares são

importados do mercado chinês em sua maioria. Se não

houver nenhuma alta abrupta da moeda americana, os

investimentos e os planejamentos feitos deverão ser

seguidos sem maiores problemas. Ainda observando a

dependência do mercado solar brasileiro ao mercado

solar chinês, se a expectativa é instalar mais 132,6 GW

de módulos e inversores nos próximos 10 anos, haverá

a necessidade de entrada de 13 GW todos os anos no

Brasil, ainda somada a necessidade do mercado GD

que também apresenta uma expectativa de chegar a

50-60 GW nos próximos anos. Em um cálculo simples

e despretensioso, pode-se prever uma entrada de módulos

e inversores que resultem em quase 18 GW/ano

no Brasil. Estar atento aos custos do polissilício e, também,

as necessidades do mercado internacional que

vai além dos módulos e inversores, mas que passa

também pelo mercado de semicondutores voltados a

outros nichos deve estar no radar de quem planeja o

setor solar brasileiro.

Um outro ponto importante, a energia elétrica brasileira

irá sofrer um deslocamento em sua geração passando

a ter uma parte signifi cativa gerada no Nordeste

e em usinas que estão a milhares de quilômetros dos

centros de carga mais relevantes do Brasil que estão

na região Sudeste. Assim, investimentos em pesadas

linhas de transmissão e sistemas de gerenciamento

e monitoramento que irão operar fortemente em horários

diurnos e se desligar ao fi nal do dia, terão que

ser colocado na conta do setor elétrico brasileiro. O

sinal locacional é um exemplo dessa discussão e esforço

que os técnicos da ANEEL, especialistas do setor

de energia e políticos precisam ter com a mudança da

matriz energética buscando tornar o setor elétrico mais

efi ciente, já que consumidores de diversas regiões do

país pagam por geração e transmissão de energia que,

em muitas vezes, não estão envolvidos diretamente.

Para fi nalizar, se houver esta entrada de 18 GW/

ano pode ser considerado, aproximadamente, a instalação

de 36 milhões de módulos solares nesse período

e os recursos humanos capacitados podem ser escassos

para essa demanda. Quase 100.000 módulos e milhares

de inversores, estruturas, transformadores, cabeamentos,

proteções e afi ns necessitarão de pessoas

qualifi cadas para o serviço em determinadas regiões

do país que, normalmente, não possuem em número

sufi ciente escolas técnicas e universidades para abastecer

tal necessidade.

CONCLUSÕES

Este artigo apresentou o potencial da energia solar

no modelo de geração centralizada que o Brasil apresenta

para os próximos anos. Somando a GD Solar

mais a GC Solar, o Brasil pode chegar a mais de 18

GW/ano sendo instalados e usinas recebendo o pleno

Sol do Cinturão Solar Brasileiro. Este mercado é surpreendente

e tende a modifi car de forma signifi cativa

a matriz elétrica, onde irá tirar a geração hídrica como

maior protagonista e colocar a geração solar fotovoltaica

como fonte de maior geração elétrica no Brasil.

Indicativos da ANEEL, acordos internacionais para

a redução da emissão de gases de efeito estufa, preços

competitivos dos sistemas solares e um recurso

solar invejável que o Brasil possui são os pontos que

garantem a plenitude da energia solar, em especial, da

GC Solar para os próximos 10 anos. Serão milhões de

módulos solares que poderão não ter um impedimento

que a irradiação solar chegue em sua superfície e

possa gerar uma energia oriunda de uma fonte limpa

e sustentável.

Mesmo assim, este mercado precisa estar atento

a algumas nuvens que podem aparecer em sua frente.

A ampla dependência do mercado solar chinês pode

gerar uma sombra no aumento no número das usinas

solares brasileiras, somada a plena dependência do valor

do dólar na importação dos equipamentos também

pode resultar em maiores impedimentos para que os

raios solares possam gerar mais energia elétrica. Além

disso, a instalação de sistema solares poderá sofrer

um total blackout, se não houver profi ssionais competentes

e em número sufi ciente para atender tão ávido

mercado solar brasileiro.

REFERÊNCIAS

Atlas Brasileiro de Energia Solar, INPE (Instituto Nacional

de Pesquisas Espaciais), 2017, disponível em: http://labren.ccst.inpe.br/

- visitado no dia 20 de julho de 2023.

Lei 14.300 – Marco Legal da Microgeração e Minigeração

Distribuída, disponível em: http://www.planalto.gov.br/

ccivil_03/_ato2019-2022/2022/lei/L14300.htm#:~:-

text=LEI%20N%C2%BA%2014.300%2C%20DE%20

6%20DE%20JANEIRO%20DE%202022&text=Institui%20o%20marco%20legal%20da,1996%3B%20

e%20d%C3%A1%20outras%20provid%C3%AAncias – visitado

no dia 17 de julho de 2023.

Dados do Setor de Geração Distribuída, disponível em:

https://app.powerbi.com/view?r=eyJrIjoiY2VmMmUwN-

2QtYWFiOS00ZDE3LWI3NDMtZDk0NGI4MGU2NTkxIiwi-

dCI6IjQwZDZmOWI4LWVjYTctNDZhMi05MmQ0LWVhN-

GU5YzAxNzBlMSIsImMiOjR9 – visitado no dia 24 de

setembro de 2023.

Dados do Setor de Geração Centralizada, disponível em:

https://app.powerbi.com/view?r=eyJrIjoiNjc4OGYyYjQtYWM2ZC00YjllLWJlYmEtYzdkNTQ1MTc1NjM2IiwidCI6IjQwZDZmOWI4LWVjYTctNDZhMi05MmQ0LWVhNGU5YzAxNzBlMSIsImMiOjR9

– visitado no dia 24 de setembro

de 2023.

Dados dos Custos das Fontes de Energia no Mundo, disponível

em: https://www.irena.org/Publications/2023/

Mar/Renewable-capacity-statistics-2023 – visitado no

dia 23 de setembro de 2023.

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REVISTA GERAÇÃO CENTRALIZADA


REVISTA GERAÇÃO CENTRALIZADA 37


GC no Brasil:

PERSPECTIVAS e DESAFIOS

para os próximos anos

O

cenário da energia solar no

Brasil continua a evoluir em

resposta a uma série de

fatores econômicos e regulatórios

que moldam o setor. Aqui

estão alguns insights cruciais que

devem infl uenciar o mercado de geração

centralizada nos próximos 2 a

3 anos:

1. Mudanças na Regulação:

A Medida Provisória 998 (MP998)

trouxe mudanças signifi cativas,

incluindo o fi m dos descontos na

Tarifa de Uso do Sistema de Transmissão

(TUST) e na Tarifa de Uso do

Sistema de Distribuição (TUSD) para

fontes incentivadas. Essa medida

acelerou a emissão de outorgas e

continuará sendo um impulsionador

importante para a implementação

de projetos nos próximos 3 a 4

anos.

2. Margem de Escoamento: O

alto número de pareceres de acesso

e Contrato de Uso do Sistema de

Transmissão (CUST) assinados condicionados

à disponibilidade futura

de margem de escoamento é um

ponto de atenção para os investidores

nos próximos anos. Apesar

dos investimentos previstos em novas

linhas de transmissão, garantir

que a infraestrutura de transmissão

possa acomodar a crescente capacidade

de geração será crucial.

3. CAPEX e Preços de Módulos:

O CAPEX (capital investido) manteve-se

elevado ao longo de 2022, impactando

a rentabilidade de alguns

projetos. A recente queda nos preços

dos módulos indica um CAPEX

mais baixo nos próximos anos. Este

fator ira contribuir para que novos

projetos sejam viabilizados, mesmo

que num cenário desafi ador de custo

elevado de capital e preço baixo

da energia.

4. Novos Instrumentos de Financiamento:

Muitos projetos no

mercado regulado e livre foram fi -

nanciados por bancos de fomento

como o Banco do Nordeste (BNB)

e o Banco Nacional de Desenvolvimento

Econômico e Social (BNDES).

No entanto, empreendedores agora

estão considerando novos instrumentos

de fi nanciamento, como Debêntures,

para diversifi car as fontes

de capital.

5. Precificação de PPAs: A

combinação do preço da energia no

mercado de curto prazo no seu piso,

aliada à alta taxa de juros e ao aumento

do CAPEX em 2022, contribuiu

para a redução na contratação

de energia de longo prazo (PPAs).

Mesmo com a queda recente do CA-

PEX, o mercado observa com cautela

o cenário do spot no seu piso e a

perspectiva de altas taxas de juros

ao longo do ano. Isso deve infl uenciar

a precifi cação dos contratos a

longo prazo (PPAs), considerando

alternativas como PPAs em dólar.

6. Revogação Ex-tarifário Aumento

do Imposto de Importação:

O aumento do imposto de importação

para módulos pode afetar a

competitividade do setor no Brasil.

Essa mudança pode não apenas

elevar os custos dos módulos, mas

também limitar o acesso a linhas

de fi nanciamento. Grandes projetos

de geração centralizada, que dependem

da importação de módulos

mais efi cientes, podem ser prejudicados,

afetando negativamente

investimentos, geração de milhares

de empregos e renda em regiões

menos desenvolvidas.

O papel da Jinko Solar: Apesar

dos desafi os, a Jinko Solar, líder

global no fornecimento de módulos

fotovoltaicos e soluções de armazenamento

de energia, tem desempenhado

um papel fundamental no

desenvolvimento do mercado de

geração centralizada no Brasil. Com

foco em oportunidades e excelência

no atendimento ao cliente, a Jinko

Solar lidera o mercado de geração

centralizada no Brasil, com mais de

7.0 GW de módulos em projetos em

operação comercial e construção.

Sua liderança tecnológica, confi a-

bilidade e credibilidade são marcas

registradas que contribuem para o

crescimento do setor no país.

Em resumo, o mercado de geração

centralizada no Brasil enfrenta

desafi os, mas também oferecerá

oportunidades signifi cativas em

constante evolução, à medida que

se adapta às mudanças regulatórias,

busca soluções para garantir

a capacidade de transmissão e otimiza

estratégias de fi nanciamento

e precifi cação para impulsionar o

crescimento sustentável no setor.

Estratégias sólidas, bem planejadas

e ousadia serão cruciais para o sucesso

dos investidores e empreendedores

para prosperar neste mercado

em plena expansão.

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