Revista Geracao Centralizada Ed 01
> Estudo de caso com inversores Solis de 250kw no Brasil > O caminho sustentável através da tecnologia solar de ponta > Array apresenta ao mercado novidades no tracker STI H250 > Axial Brasil revoluciona o Setor Solar no Brasil > Geração centralizada de energia solar e a importância dos serviços de operação e manutenção > GoodWe marca presença no 1º Fórum Brasileiro de Geração Centralizada de Energia > Como e porque proteger as usinas fotovoltaicas contra as descargas atmosféricas > 2023, um ano de extremos climáticos > 2023, um ano de extremos climáticos > 2023, um ano de extremos climáticos
> Estudo de caso com inversores Solis de 250kw no Brasil > O caminho sustentável através da tecnologia solar de ponta > Array apresenta ao
mercado novidades no tracker STI H250 > Axial Brasil revoluciona o Setor Solar no Brasil > Geração centralizada de energia solar e a importância
dos serviços de operação e manutenção > GoodWe marca presença no 1º Fórum Brasileiro de Geração Centralizada de Energia > Como e porque proteger as usinas fotovoltaicas contra as descargas atmosféricas > 2023, um ano de extremos climáticos > 2023, um ano de extremos climáticos > 2023, um ano de extremos climáticos
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
VOL. 01 • Nº 01 • SET/OUT 2023
O mais completo evento
sobre Geração Centralizada
de Energia do Brasil!
www.forumgc.com.br
SÃO PAULO - SP - BRASIL
04 E 05
OUTUBRO
2023
SOLAR
DIGITAL MARKETING
CONHEÇA
A PIRÂMIDE DE QUALIDADE DE E EXIJA AS CERTIFICAÇÕES
CA
ES
AAA
AAA
4
RETC
8
PVEL
35
TIER 1
39
FABRICANTES
+200 DE MÓDULOS
Acesse o QR Code para conhecer nossas redes
Confira nossa série de vídeos no youtube.com/@jasolarbrasil
JASOLARBRASIL.COM.BR
ÍNDICE
REVISTA GERAÇÃO CENTRALIZADA DE ENERGIA
EXPEDIENTE
EDIÇÃO
FRG Mídia Brasil Ltda.
CHEFE DE EDIÇÃO
Tiago Fraga
JORNALISTA RESPONSÁVEL
Ingrid Ribeiro Souza
COMERCIAL
Luan Ignacio Dias, Klidma Bastos
COMITÊ EDITORIAL
Colaboradores da edição
SUPERVISÃO
Cláudio F. Oliveira
DISTRIBUIÇÃO
Carlos Alberto Caslhos
REDES SOCIAIS
Nicole Fraga
EDIÇÃO DE ARTE E PRODUÇÃO
Vórus Design e Web
www.vorusdesign.com.br
DISTRIBUIÇÃO DIRIGIDA
Empresas do setor de carros e veículos
elétricos e mobilidade urbana, geração distribuída
e energias renováveis, sustentabilidade,
câmaras e federações de comércio
e indústria, universidades, assinantes, centros
de pesquisas, além de ser distribuído
em grande quandade nas principais
feiras e eventos do setor no Brasil
VERSÃO
Eletrônica
CONTATO
+55 (41) 3225.6693
+55 (41) 3222.6661
comercial@grupofrg.com.br
COLABORADORES
Os artigos e matérias assinados por
colunistas e ou colaboradores, não
correspondem a opinião da Revista
Smart Cities Brasil, sendo de inteira
responsabilidade do autor.
04
12
Estudo de caso com
inversores Solis de
250kw no Brasil
Array apresenta ao
mercado novidades
no tracker STI H250
08
O caminho sustentável
através da tecnologia
solar de ponta
A Revista Geração Centralizada
é uma publicação da
Curiba - PR – Brasil
Para reprodução parcial ou completa das
informações da Revista Geração Centralizada
é obrigatório a citação da fonte.
Axial Brasil revoluciona o Setor Solar no Brasil
Geração centralizada de energia solar e a importância
dos serviços de operação e manutenção
GoodWe marca presença no 1º Fórum Brasileiro
de Geração Centralizada de Energia
Como e porque proteger as usinas fotovoltaicas
contra as descargas atmosféricas
2023, um ano de extremos climáticos
Geração Centralizada Solar no Brasil
– O hoje e os próximos anos
GC no Brasil: Perspectivas e
Desafios para os próximos anos
14
20
24
26
30
34
38
REVISTA GERAÇÃO CENTRALIZADA 3
ESTUDO DE CASO
com inversores
Solis de 250kw
no Brasil
Adefi nição do inversor fotovoltaico consiste
em uma etapa essencial de qualquer projeto,
seja ele de geração distribuída ou geração
centralizada. A escolha do equipamento com
as características adequadas para uma determinada
aplicação permite maximizar a geração de
energia e o retorno do investimento, assim como reduzir
o custo nivelado (LCOE) do projeto.
Nesse processo devem ser considerados parâmetros
técnicos como potência máxima de saída, níveis
de tensão, sobrecarga do equipamento, número de entrada
e mppts, local de aplicação (proximidade do mar,
facilidade de acesso, orientação das strings etc) entre
outros.
Aspectos mais subjetivos também devem ser comparados
e analisados: Como o fabricante do inversor
é visto pelo mercado ? Quais serviços de pós-vendas
são fornecidos ? Como acionar a garantia ? Tempo
de reposição de peças ? etc. Assim é importante conhecer
o histórico de operação
e projetos passados com esses
equipamentos.
rede da concessionária e vendida para um consórcio
de empresas.
Este projeto é dividido entre duas usinas totalizando
2,5MW. A usina mais antiga (Usina 1) é composta
de 8 inversores Solis-125k-EHV-5G, totalizando 1 MW
e operando há pouco mais de 2 anos. A segunda usina
(Usina 2) foi instalada no ano de 2022 e opera com 6
inversores Solis-250k-EHV-5G.
As principais características dos modelos de inversores
utilizados são exibidas na Figura 1 e Figura 2
abaixo.
O modelo Solis-125k-EHV-5G possui um único
mppt com 20 entradas em paralelo. Já o Solis-250k-
-EHV-5G é um dos inversores de string de maior potência
disponíveis atualmente, contando com 14 mppts e
28 entradas - Figura 3. Com uma alta razão de sobrecarga
e projeto inteligente de dissipação de calor, o
As principais características dos modelos de inversores utilizados são exibidas na Figura 1 e Figura 2 abaixo.
O objetivo deste artigo é descrever
uma aplicação real, no Brasil, e
que utilize como componentes os inversores
Solis-(215-255)k-EHV-5G.
A operação e o desempenho da usina
são analisados através da plataforma
de monitoramento SolisCloud.
Figura 1 - Parâmetros técnicos do inversor Solis-125k-EHV-5G utilizados na Usina 1
Descrição das usinas
O projeto escolhido para análise
é localizado no estado de Minas
Gerais (MG), a cerca de 70 km da
capital Belo Horizonte. A energia
produzida é injetada totalmente na
Figura 2 - Parâmetros técnicos do inversor Solis-250k-EHV-5G utilizados na Usina 2
4
REVISTA GERAÇÃO CENTRALIZADA
Solis, a 3ª Maior Fabricante
de Inversores FV do Mundo
Inversor fotovoltaico Solis Utility
Solis-(215-255)K-EHV-5G
t: +55 19 996133803 | e: sales@ginlong.com
www.solisinverters.com
REVISTA GERAÇÃO CENTRALIZADA 5
inversor se adapta a ambientes extremos sem comprometer
a sua geração.
Esse inversor combina perfeitamente com os módulos
de alta potência para ajudar o proprietário do sistema
a obter um LCOE mais baixo. O ajuste ideal entre
inversor e módulos de alta potência pode resultar em
até 7% de redução no LCOE.
Nota-se que os dois modelos de inversores adotados
trabalham com strings fotovoltaicas de até 1500V.
Isso permite que sejam construídas strings mais longas
e redução na quantidade de strings em paralelo.
Como resultado é possível reduzir as perdas elétricas,
além de diminuir o custo com cabeamento, conectores
e equipamentos de proteção quando comparado com
um sistema de menor tensão máxima.
Como todos os inversores da Solis possuem as
proteções integradas, em acordo com as normas internacionais
e nacionais, foi optado por um projeto sem
stringbox. As strings são conectadas diretamente nos
inversores. Além disso, não é utilizado tracker para a
movimentação das strings fotovoltaicas.
A tabela 1 abaixo mostra um resumo das principais informações para a Usina 1 e Usina 2.
Desempenho
Para analisar a operação e desempenho das usinas
são utilizadas as informações fornecidas pelo sistema
de monitoramento da Solis. O SolisCloud é o mais novo
sistema de gerenciamento dos inversores Solis. Através
de uma interface moderna, a plataforma fornece
informações sobre desempenho, lucratividade e O&M
da usina.
Figura 3 - Usina 2 com seis inversores Solis-250k-EHV-5G
Em relação a topologia das duas usinas foi escolhido
um projeto do tipo centralizado - Figura 4. Assim, foi
construído um abrigo para instalação dos inversores,
junto com painéis de BT, MT e transformadores. Para
a conexão da Usina 1 e Usina 2 na rede de MT da concessionária,
13,8kV, foram utilizados transformadores
1,25MW e 2,0MW, respectivamente. O ponto de entrega
de energia está localizado a 50m da subestação da
Cemig com cabos aéreos para Usina 1 e subterrâneos
para Usina 2.
A coleta de dados técnicos e de desempenho das
usinas são realizados através de cabos de fi bra óptica
e também utilizando o datalogger da Solis. Todas as
informações são compiladas e transmitidas pelo inversores
com uma taxa de amostragem de 5 min.
A produção de energia média e combinada da Usina
1 e Usina 2 é de cerca de 440 MWh/mês. Considerando
apenas os inversores de 250kW são produzidos
em média 270 MWh/mês. Esses valores variam conforme
as estações do ano e as oscilações diárias de
temperatura e irradiação.
Para uma análise mais detalhada de geração de
energia foi escolhido um inversor Solis-250k-EHV-5G
da Usina 2. A Figura 5 exibe a geração diária do inversor
de 250kW para o mês de Julho de 2022.
Figura 4 - Vista aerea da Usina 2
Para a Usina 1 foram instalados 3136 módulos
de 390W, resultando em inversores com 22%
de sobrecarga. Cada inversor da Usina 1 é conectado
com 14 strings, tendo cada string 28 módulos.
Para a Usina 2 foram utilizados 3696 módulos
de 550W. Na Usina 2, cada inversor trabalha com
22 strings e 28 módulos por string e, portanto, com
sobrecarga de 35%.
Figura 5 - Geração mensal de energia para um inversor Solis-250k-EHV-5G utilizado na Usina 2
É possível verifi car que o inversor funcionou ao longo
de todo o mês, tendo uma geração média diária de
1,37 MWh. O pico de geração ocorreu no dia 12/07.
Nesse dia, o inversor trabalhou por 7 horas e produziu
cerca de 1,75 MWh. As usinas apresentaram bastante
nebulosidade nos dias 03 e 06 do mesmo mês, onde
o inversor teve uma produção mais baixa e perto dos
6
REVISTA SMART CITIES BRASIL
550 kWh por dia, valor quase 3 vezes menor que o
máximo do mês.
Considerando apenas esse inversor, a produção
total do mês de Julho ultrapassou os 42 MWh.
Esses valores estão dentro do esperado para a época
do ano e as condições locais de temperatura
e irradiância.
A Figura 6 abaixo mostra o comportamento do inversor
para o dia de maior geração no mês. A curva
produzida durante a geração diária do equipamento é
a esperada de um inversor fotovoltaico em um dia ensolarado
e com pouca nebulosidade.
níveis de tensão acima dos 1000V. Valor mais do que
sufi ciente para inicializar o equipamento, o qual possui
tensão de partida de 500V.
Da mesma forma, pode-se visualizar que por volta
das 18h as tensões de todas as strings caíram abaixo
de 500V, fazendo com que o equipamento desligasse.
Assim, como foi visualizado as informações de tensão,
parâmetros técnicos como corrente, potência e temperatura
podem ser selecionados na plataforma.
A Figura 8 a seguir mostra a evolução de temperatura
do equipamento ao longo do dia. Essa temperatura
é medida no IGBT, componente interno ao inversor
e responsável pela conversão entre corrente contínua
e alternada.
Figura 6 - Curva de geração diária para inversor de 250kW na Usina 2
A curva de geração mostra que o inversor começou
a processar energia logo ao amanhecer, por volta das
06:20h. A geração cresce ao longo da manhã e atinge
o seu máximo por volta das 11:55h. Nesse horário a
saída do inversor registrou cerca de 240kW, ou seja,
96% da potência máxima do equipamento.
Poucas oscilações na produção de energia foram
observadas nesse dia. As principais oscilações ocorreram
por volta das 11:20h e 12:35h, sendo provavelmente
provocadas por passagem rápida de nuvens. A
geração do inversor foi encerrada às 17:55, quando a
irradiação local chegou no valor mínimo para manter o
equipamento funcionando.
Outro ponto de análise utilizando a plataforma SolisCloud
são os parâmetros técnicos do inversor. Na
Figura 7 foram plotadas as tensões em todas as 22
strings utilizadas no inversor para o mesmo dia.
Figura 7 - Oscilação de tensão CC nas strings de 1 a 22 conectadas ao inversor de 250kW
Conforme mencionado anteriormente, o inversor
iniciou sua operação às 06:20h. A Figura 7 deixa claro
que nesse mesmo horário já existiam strings com
Figura 8 - Temperatura medida no IGBT ao longo do dia de maior geração
Atingindo uma temperatura máxima de 75,2C, o inversor
mostra um excelente projeto de dissipação de
calor. Mesmo com 240kW de saída, o inversor opera
com margem suficiente de temperatura e sem prejudicar
seu desempenho e vida útil.
Em conclusão, os dados coletados pelo monitoramento
e as visitas em campo para manutenção mostram
um desempenho satisfatório da Usina 1 e Usina
2. Os inversores de 125 kW e 250 kW instalados estão
operando e produzindo energia de acordo com o esperado,
tendo a Usina 1 mais de 2 anos de operação
e a Usina 2 cerca de 6 meses. Foi visto que mesmo
operando próximo da sua potência máxima de saída, o
inversor de 250kW mantém sua temperatura de operação
relativamente baixa e sem prejudicar o seu desempenho.
SOBRE A SOLIS
Atuando a mais de 17 anos no desenvolvimento de
inversores fotovoltaicos, a Solis é reconhecida internacionalmente
pelo desempenho, confi abilidade e segurança
dos seus equipamentos. Com inversores strings
adotados e aprovados por clientes em mais de 100 países,
incluindo o Brasil, a fabricante conta com portfólio
de mais de 40 inversores entre modelos monofásicos,
trifásicos e com armazenamento de energia.
O uso de componentes eletrônicos de alta qualidade
e a busca por inovação em seus produtos são marcas
da Solis, colocando-a entre os fabricantes mais antigos
e conceituados do mercado. No Brasil, a Solis possui
mais de 2,5GW instalados e oferece suporte técnico diferenciado
7 dias por semana.
REVISTA GERAÇÃO CENTRALIZADA 7
ARTIGO
O caminho sustentável
através da tecnologia
solar de ponta
Por: Gabriel Gonçavez
Head da Longi para Utility Brazil
Abusca por fontes de energia
limpa e sustentável
transcende fronteiras e interesses
econômicos, tornando-se
uma prioridade
global inegável. A transição energética
é hoje uma necessidade urgente,
visando combater as mudanças
climáticas, reduzir a dependência
de recursos não renováveis e assegurar
um futuro mais sustentável
para as gerações futuras. Dentro
desse contexto, a energia solar desempenha
um papel central, e sua
presença na matriz elétrica brasileira
segue em crescimento expressivo.
O Brasil, reconhecido por sua
riqueza em recursos naturais e por
apresentar um clima propício para
a geração de energia solar, segue
como uma boa opção de investimento
quando comparado a outros
mercados. Isso representa uma
oportunidade única para diversifi car
a matriz energética brasileira, reduzir
emissões de gases de efeito estufa
e promover o desenvolvimento
sustentável em todas as regiões do
país.
Nos últimos anos, o Brasil tem
testemunhado um aumento notável
na adoção de energia solar,
com LCOE (Levelized Cost of Energy)
cada vez menores por meio de
adoção de novas tecnologias em
projetos de geração centralizada,
que contribuem não só para a redução
das emissões de carbono, mas
também fortalecendo a segurança
energética do país, complementando
a matriz elétrica do país. A tecnologia
fotovoltaica continua a avançar,
sustentada por painéis solares
mais efi cientes e economicamente
atrativos.
Ou seja, para maximizar os benefícios
da energia solar no Brasil,
é essencial investir em tecnologia
de ponta, e confi abilidade. Nesse
contexto, a LONGi se destaca como
líder de mercado. A empresa é reconhecida
por sua produção de painéis
solares de alta efi ciência, que
são ideais para o cenário brasileiro.
A efi ciência associada a confi abilidade
do produto é fundamental
para os projetos, pois determina a
quantidade de energia que um painel
pode gerará ao longo dos 30
anos de funcionamento. Painéis
solares mais efi cientes e confi áveis
garantem maior retorno energético
ao longo de sua vida útil, tornando-
-os uma escolha econômica e sustentável.
A LONGi reforça seu compromisso
com a inovação no mercado
de Geração Centralizada com o lançamento
do Hi-MO 7. Este novo produto
se destaca pela mais avançada
tecnologia de célula HPDC (High
Performance and Hybrid Passivated
Dual-Junction Cell), que é mais uma
iteração aprimorada da tecnologia
de HPC (Hybrid Passivated Cell),
caracterizada pela presença de junções
altas e baixas na parte traseira
da célula. Na parte frontal, uma camada
de contato local de baixa resistência
é aplicada para aumentar
a efi ciência da célula.
O Hi-MO 7 é um módulo bifacial,
com padrão de tamanho M10,
que se destaca ao oferecer uma
potência notável de até 620 W e
uma efi ciência de conversão de
até 23%. Esses números não apenas
demonstram a liderança da
LONGi em termos de inovação e
desempenho dentro do mercado
de Geração Centralizada, mas também
fortalecem sua posição como
uma escolha de excelência para
projetos que buscam maximizar a
efi ciência e a produção de energia
sustentável.
Nesse contexto de crescente
conscientização sobre a importância
da energia limpa e sustentável,
a LONGi assume um papel crucial
no impulsionamento da indústria
solar no Brasil. A busca por fontes
de energia renovável e a parceria
com empresas líderes representam
passos signifi cativos em direção a
um futuro mais limpo e promissor
para o Brasil e para o mundo, onde
a energia solar se destaca como
um pilar fundamental da transição
energética global.
8
REVISTA GERAÇÃO CENTRALIZADA
Eficiência em seu
potencial máximo
Líder na revolução tecnológica da indústria fotovoltaica de monossilício
Registro de eficiência de células fotovoltaicas de silício cristalino
Maior exportadora de módulos fotovoltaicos (2020-2022)
www.longi.com/br/
REVISTA GERAÇÃO CENTRALIZADA 9
A base para o crescimento
da energia solar: conheça a
Modular Estruturas
A
Modular Estruturas é referência
em qualidade e
segurança de estruturas
metálicas para a instalação
otimizada de módulos
fotovoltaicos. Nascemos para atender
a necessidade do mercado Brasileiro
de energia solar, que se encontra
em alto crescimento e exige
qualidade de alto padrão.
Essa é nossa missão. Desenvolver,
produzir e comercializar estruturas
de alta qualidade que entreguem
valor ao cliente por um preço
justo.
Com sede na cidade de Cascavel/PR,
nossa logística permite uma
entrega rápida para todos os estados
do Brasil e alguns países da
América do Sul.
Há quatro anos, criamos nossa
primeira fábrica, um local adequado,
seguindo boas práticas de Lean
Manufacturing e atendendo nossos
clientes com agilidade e qualidade.
Contudo, para acompanhar o
crescimento da energia solar, em
breve estaremos de casa nova. Com
5.000m² e capacidade produtiva de
1.500 ton/mês, o novo parque fabril
da Modular Estruturas possui
capacidade para maior produção e
armazenamento.
Todos os colaboradores, do corpo
técnico de engenheiros ao time
comercial, estão preparados para
atender você com agilidade, competência
e dinamismo, oferecendo
o suporte necessário em todas as
etapas.
Nossa equipe é composta por
profi ssionais com anos de experiência,
que priorizam a excelência na
realização dos serviços, para que
assim você atinja os resultados esperados.
Nossos Produtos
A Modular Estruturas é uma empresa
que acredita na importância
de bases sólidas e sabemos que o
sucesso do seu projeto inicia com a
estrutura. Somos pioneiros na área
e especialistas em produtos que
sustentam módulos com total segurança
e elevam o padrão da energia
solar, gerada em Solo ou em formato
de Carport.
Estrutura Solo
Estruturas metálicas para fi xação
de módulos fotovoltaicos sob
medida e com montagem simplifi -
cada. Analisamos cada projeto para
identifi car qual a melhor confi guração
de estrutura e desenvolver os
produtos especialmente para a demanda,
com a possibilidade de personalização
no número de linhas e
a quantidade de módulos por linha,
sempre pautados na qualidade e
segurança.
Carport
Linhas completas pensadas
para facilitar a montagem e aumentar
o sucesso dos seus projetos. O
Carport Monoposte possui design
moderno e um projeto de engenharia
inovador, utilizando um pilar de
sustentação em cada uma de suas
extremidades, aumentando a área
de manobra entorno da estrutura.
Temos também a linha de Carport
Biposte, feita para todas as dimensões
de módulos disponíveis no
mercado, facilmente adaptável e
atende qualquer tamanho de projeto.
Todos os nossos produtos seguem
rigorosamente as normas
técnicas vigentes. Estruturas produzidas
em aço galvanizado a fogo,
com garantia de até 25 anos contra
corrosão. São parafusadas, evitando
soldas, cortes e acabamentos na
obra.
Benefícios que proporcionamos
a nossos clientes:
• Instalação otimizada
• Estruturas sob medida
• Longa durabilidade
• Atendimento rápido e especializado
• Garantia de até 30 anos
Com a Modular Estruturas,
seus projetos terão um maior
aproveitamento dos espaços, com
segurança total, qualidade de
alto padrão e garantia de durabilidade
a longo prazo, proporcionando
satisfação total para seus
clientes.
Estamos aqui para alavancar a
matriz energética brasileira com as
estruturas que a energia solar precisa,
promovendo um desenvolvimento
mais sustentável para todos.
Conte com a Modular Estruturas!
Nossa equipe está pronta para
analisar seus projetos e apresentar
as melhores soluções.
Site:
www.modularestruturas.com.br
WhatsApp: (45) 99152-8523
10
REVISTA GERAÇÃO CENTRALIZADA
Qualidade e Segurança
garantidos para os seus projetos.
Somos referência na produção de distribuição de estruturas metálicas para a instalação otimizada de módulos
fotovoltaicos no Brasil. Nossos produtos se adequam às necessidades dos seus projetos, com qualidade e
durabilidade a um preço justo.
Estruturas sob medida
Garantia de até 30 anos
Atendimento rápido e especializado
Estruturas Solo
Estruturas para fixação de módulos
fotovoltaicos no solo. Analisamos o
projeto e desenvolvemos
especialmente para a demanda, com
a possibilidade de personalização no
número de linhas e a quantidade de
painéis por linha.
Carport
Linhas Monoposte e Biposte,
pensadas para facilitar a montagem e
aumentar o sucesso dos seus
projetos. Nossos produtos em aço
galvanizado sustentam módulos com
total segurança e durabilidade.
Baixe Gratuitamente os
Manuais dos Produtos
Estruturas para Módulos
Fotovoltaicos é com a Modular!
Entregamos em todo Brasil. Entre em contato
agora para solicitar seu orçamento:
www.modularestruturas.com.br
modularestruturas (45) 99152-8523
REVISTA GERAÇÃO CENTRALIZADA 11
Array apresenta ao
mercado novidades no
TRACKER STI H250
A
Array, multinacional e uma
das maiores fornecedoras
de rastreadores solares do
mundo, apresenta ao mercado
atualizações no tracker
STI H250, com novo sistema de
controle embutido e a possibilidade
de integração com o software de otimização
de geração Array SmarTrack.
Este produto representa um
avanço signifi cativo no campo da
tecnologia de rastreamento solar
e oferece uma solução adequada
para projetos em áreas caracterizadas
por limites irregulares, terrenos
com ângulos acentuados e disposições
fragmentadas.
“A Array mantém seu empenho
na busca por soluções mais efi cientes
e efi cazes, e o STI H250 é um
testemunho claro desse compromisso
com a inovação e o avanço
tecnológico. Este tracker está
pronto para impulsionar o desempenho
de projetos solares em todo
o mundo, contribuindo para um
futuro mais sustentável e energeticamente
efi ciente”, comenta Vinicius
Gibrail, Diretor Geral LATAM
da Array.
O tracker STI H250 pode se
adaptar de maneira mais efi caz às
condições variáveis do terreno, otimizando
a captura de energia solar
ao longo do dia, independentemente
das condições geográfi cas. Além
disso, o tracker também apresenta
um novo sistema de transmissão
de movimento por driveline, que
possibilita a redução de uma estaca
por tracker, maiores tolerâncias de
inclinação Leste-Oeste e também
um maior ângulo Norte-Sul entre
as fi leiras, facilitando a instalação
das fi leiras duplas em terrenos
desafi adores.
O tracker STI H250
pode se adaptar de
maneira mais eficaz
às condições variáveis
do terreno, otimizando
a captura de energia
solar ao longo do dia,
independentemente
das condições
geográficas...
"
"
12
REVISTA GERAÇÃO CENTRALIZADA
ENTREVISTA
A Revista GC traz uma
entrevista exclusiva com
Priscila Marzullo, Business
Development Director da
AXIAL
GC MAGAZINE - A Axial Structural Solutions
é referência no projeto e fabricação
de sistemas estruturais fi xos e
seguidores solares para instalações
fotovoltaicas. Fale sobre a trajetória
da marca e sua atuação no Brasil?
PRISCILA MARZULLO - Com mais de
15 anos de experiência no mercado
global de energia solar, a Axial solidifi
cou sua posição como uma empresa
de confi ança e referência no
setor, estabelecendo presença em
mais de 30 países. A entrada no mercado
brasileiro foi um passo natural,
considerando que o Brasil é o principal
mercado da América Latina para
energia solar. Em 2022, a empresa
iniciou suas operações no país e hoje
mantém escritório em São Paulo e
uma fábrica e centro logístico em Camaçari,
na Bahia, apoiados por uma
equipe altamente capacitada.
Nossa estrutura conta com uma equipe
de engenheiros multidisciplinares
e qualifi cados, um comprometido
time de pós-vendas e profi ssionais
dedicados desempenhando funções
administrativas cruciais para o crescimento
da empresa. A Axial oferece
uma gama completa de produtos,
serviços e suporte técnico; e é esse
compromisso com a excelência operacional
que sustenta nosso sucesso
contínuo no mercado global de energia
solar, e não tem sido diferente no
Brasil.
GC MAGAZINE - A Axial está entre as
10 empresas que detém a maior quota
de mercado global de rastreador
solar fotovoltaico em 2022. Conte
para nós sobre essa liderança?
Somos uma empresa com uma trajetória
notável, caracterizada pelo
nosso fi rme compromisso com os
clientes e pela excelência em produtos
e serviços. Com mais de 6GW
instalados, temos um imenso orgulho
estar no seleto grupo das 10 principais
empresas globais de rastreadores
fotovoltaicos. Este reconhecimento
é uma recompensa genuína
para nossa dedicação incansável. O
mérito desse feito é compartilhado
com a confi ança de nossos clientes e
com a nossa contínua perseverança
em oferecer as melhores soluções de
rastreadores solar do mercado. Estamos
verdadeiramente agradecidos
por essa jornada de sucesso e ansiosos
pelo caminho que ainda temos a
percorrer.
GC MAGAZINE: A Missão da AXIAL é
fornecer aos seus clientes sistemas
estruturais de qualidade, cuidando
de todas as suas necessidades ao
longo de todo o processo de concepção,
fabrico e instalação. Quais os
diferenciais da marca? Além disso,
possuem algum projeto ou novidades
planejadas para o próximo ano?
Vamos além do convencional, sempre
buscando inovações que façam
diferença real nos projetos fotovoltaicos
e alguns desses pontos podem
ser vistos através do Tracker 1V Twin.
O Tracker 1VTwin, pioneiro em tecnologia
homocinética, destaca-se
por sua capacidade de adaptação ao
terreno. Com tolerâncias de até 26%
de desalinhamento entre as fi leiras
no sentido N-S e 15% de declividade
L-O, ele enfrenta os terrenos mais
desafi adores com facilidade. Compatível
com todos os módulos do mercado,
sua montagem é simples e rápida
sem necessidade de ferramentas
especiais. Além disso, nosso tracker
tem menos peças que reduzem consideravelmente
os custos de manutenção.
Nosso produto possui um algoritmo
de posicionamento solar 3D Backtracking
que ajusta os ângulos de cada
fi leira individualmente evitando o
sombreamento nas fi leiras adjacentes,
independentemente da topografi
a, maximizando a geração de energia.
Um ponto importante a mencionar é
que a Axial não abre mão da segurança.
O Tracker 1VTwin, assim como os
outros produtos da Axial, é testado
em túnel de vento e projetado com
tubos de torção com perfi l quadrado
de 120mm que dá mais rigidez ao
equipamento permitindo que nosso
produto seja aplicado em locais
com as mais variadas condições
climáticas.
Não paramos por aí. Nosso sistema
de amortecimento meticulosamente
projetado suporta as diversas condições
de vento em todo o Brasil. Oito
amortecedores por rastreador solar,
cuidadosamente posicionados, minimizam
os impactos de fenômenos
aeroelásticos, como o efeito Vortex
Lock-in e Galloping.
A excelência está em nosso DNA e
continuaremos com nosso compromisso
de elevar o padrão da indústria
solar.
REVISTA GERAÇÃO CENTRALIZADA 13
Axial Brasil revoluciona o
SETOR SOLAR NO BRASIL
AAxial é uma empresa espanhola
referência em
projeto e fabricação de
rastreadores solar e estruturas
fi xas para usinas fotovoltaicas.
A sólida trajetória de 15
anos no mercado solar global soma
mais de 6 GWp distribuídos em
mais de 30 países e com 5 escritórios
localizados no Brasil, Japão,
Estados Unidos, México e França. A
empresa oferece soluções customizadas
efi cientes de alta qualidade
e segurança. Hoje, consolidada no
mercado brasileiro, possui fábrica
em Camaçari e escritório em São
Paulo com equipes altamente qualifi
cadas e dedicadas para atender
a quaisquer necessidades do mercado.
Para o Brasil, a Axial trouxe o
Tracker 1VTwin, uma inovação que
eleva os padrões de efi ciência e desempenho
de rastreadores solar.
Ele é o primeiro tracker dual-row
com Tecnologia Homocinética, que
permite melhor aproveitamento de
layout e total adequação ao desnivelamento
do terreno, possibilitando
reduzir trabalhos civis. A homocinética
admite adaptação aos
terrenos mais desafi adores com tolerância
de declividade máxima de
15% N-S e 15% L-O, permitindo que
ambas as fi leiras trabalhem em perfeita
coordenação sem a necessidade
de mantê-las exatamente alinhadas
e paralelas entre si, facilitando
os serviços em campo.
O Tracker 1VTwin é projetado
para resistir às quaisquer condições
ambientais, com materiais de
alta resistência, garantindo desempenho
consistente. Com estrutura
robusta e sistema de amortecimento
pode operar em todas as regiões
de ventos.
A concepção inovadora e a manutenção
simplifi cada da estrutura
do Tracker 1VTwin torna-se uma
escolha econômica, pois reduz os
custos de operação e manutenção
em até 20%. Sua combinação
única de alta tecnologia e engenharia
personalizada é a escolha
mais inteligente para o mercado
solar.
14
REVISTA GERAÇÃO CENTRALIZADA
T R A C K E R 1 V T W I N
3 D B A C K T R A C K I N G
T E C N O L O G I A H O M O C I N É T I C A
M A I O R E S T O L E R Â N C I A S D E D E C L I V I D A D E
REVISTA GERAÇÃO CENTRALIZADA 15
16
REVISTA GERAÇÃO CENTRALIZADA
REVISTA GERAÇÃO CENTRALIZADA 17
18
REVISTA GERAÇÃO CENTRALIZADA
REVISTA GERAÇÃO CENTRALIZADA 19
Geração centralizada
de energia solar e a
importância dos
serviços de operação
e manutenção
A energia solar
oferece inúmeras
vantagens, incluindo
a redução das
emissões de gases
de efeito estufa
e a diminuição
da dependência
de combustíveis
fósseis...
"
"
A
energia solar tem se consolidado
como uma fonte
limpa e sustentável de
geração de eletricidade,
ganhando cada vez mais
espaço na matriz energética global.
Uma das abordagens mais efi cazes
para aproveitar o potencial da energia
solar é a Geração Centralizada
(GC), que envolve a construção de
usinas solares de grande porte.
Neste contexto, a operação e manutenção
(O&M) desempenham um
papel crucial para garantir o desempenho
ideal dessas usinas e a maximização
do retorno sobre o investimento.
A energia solar oferece inúmeras
vantagens, incluindo a redução
das emissões de gases de efeito estufa
e a diminuição da dependência
de combustíveis fósseis. No entanto,
para que esses benefícios se concretizem,
é essencial que as usinas
solares operem de forma efi ciente e
confi ável. É aqui que entram os serviços
de O&M, que desempenham
um papel vital na manutenção do
desempenho das usinas.
A operação adequada de uma
usina solar não se limita apenas à
geração de eletricidade, mas também
envolve uma série de atividades,
como comissionamento, monitoramento
24 horas por dia, 7 dias
por semana, manutenção preventiva
e corretiva, limpeza e zeladoria,
gestão de sobressalentes, destinação
certifi cada ESG (ambiental,
social e governança) e até mesmo
retrofi t, quando necessário.
O comissionamento, por exemplo,
é o processo de verifi cação e
ajuste dos sistemas da usina para
garantir que eles estejam funcionando
conforme o planejado. É um
passo fundamental para evitar problemas
futuros e maximizar o desempenho
desde o início da operação.
Ter um centro de operação de
gerenciamento que funcione 24/7
é essencial para identifi car e solucionar
problemas rapidamente, minimizando
o tempo de inatividade
da usina.
A manutenção é outra parte crucial
dos serviços de O&M. A manutenção
preventiva programada ajuda
a evitar falhas não planejadas e
a garantir que os equipamentos funcionem
de forma efi ciente ao longo
do tempo. A manutenção corretiva,
20
REVISTA GERAÇÃO CENTRALIZADA
O&M PARA USINAS
FOTOVOLTAICAS
+ de
260 MWp
Atendidos com os
nossos serviços
+ de
99%
Disponibilidade dos
Ativos de Geração
Atuação em
GD e GC
Em todo o território
Nacional
Conheça alguns de nossos serviços
Comissionamento
Full O&M
Usinas de Solo
Monitoramento
Manutenção
Limpeza & Zeladoria
Gestão de
sobressalentes
Entre em
contato e
saiba mais
41 98776-4802
O&M Solar
@oem.solar
www.oemsolar.com.br
ALGUNS DE NOSSOS CLIENTES
REVISTA GERAÇÃO CENTRALIZADA 21
QUALIDADE,
ATENDIMENTO PRÓXIMO
E PERFORMANCE
MAXIMIZADA!
por outro lado, entra em ação quando
ocorrem problemas imprevistos.
Ter uma equipe especializada pronta
para intervir rapidamente pode
fazer a diferença entre uma pequena
interrupção e uma perda signifi -
cativa de produção.
Além disso, a gestão de sobressalentes
desempenha um papel vital
na redução do tempo de reparo.
Ao manter um inventário adequado
de peças sobressalentes e equipamentos
de reposição, as equipes
de O&M podem substituir componentes
defeituosos com rapidez,
evitando longos períodos de
inatividade.
A destinação certifi cada
ESG é uma preocupação crescente
no mundo atual, e as usinas
solares não são exceção.
A correta gestão dos resíduos
e a minimização do impacto ambiental
são essenciais para a sustentabilidade
a longo prazo. A destinação
adequada de equipamentos
e materiais obsoletos é um aspecto
importante da responsabilidade
ambiental.
Por fi m, o serviço de retrofi
t pode ser necessário ao longo
do tempo para atualizar e melhorar
os sistemas da usina solar,
mantendo-os competitivos
em um mercado em constante
evolução.
Todas essas atividades de O&M
são essenciais para manter o bom
funcionamento de uma usina solar
e evitar perdas fi nanceiras. Uma
usina solar que não recebe a devida
atenção de O&M pode sofrer quedas
no desempenho, aumento nos
custos operacionais e até mesmo
falhas completas, resultando em
perdas signifi cativas de investimento.
Por-
tanto, fi ca
claro que a operação e manutenção
são fatores críticos para o sucesso
de uma usina solar de grande porte.
A manutenção regular, o monitoramento
contínuo e a gestão efi ciente
de recursos são fundamentais para
garantir que a usina opere com efi -
ciência ao longo de sua vida útil. É
nesse contexto que empresas especializadas
em O&M, como a O&M
Solar, desempenham um papel vital.
A O&M Solar, com sede em
Curitiba-PR, tem se destacado no
mercado brasileiro ao oferecer serviços
abrangentes de O&M para
usinas solares em todo o país. Sua
equipe qualifi cada e sua busca
constante pela excelência operacional
a tornam uma parceira confi á-
vel para investidores e proprietários
de usinas solares. Ao fornecer comissionamento,
monitoramento
24/7, manutenção, gestão de
sobressalentes, destinação
certifi cada ESG e retrofi t quando
necessário, a O&M Solar
desempenha um papel relevante
na garantia do sucesso
e da sustentabilidade das usinas
solares que atende.
Em resumo, a geração de
energia solar é uma parte crucial
da transição global para fontes de
energia mais limpas e sustentáveis.
No entanto, para colher todos os
benefícios dessa tecnologia, é essencial
investir em serviços de operação
e manutenção de qualidade.
Empresas como a O&M Solar desempenham
um papel crucial neste
processo, assegurando que as usinas
solares operem com efi ciência,
confi abilidade e responsabilidade
ambiental ao longo de sua vida útil.
22
REVISTA GERAÇÃO CENTRALIZADA
REVISTA GERAÇÃO CENTRALIZADA 23
GoodWe marca presença no
1º Fórum Brasileiro de Geração
Centralizada de Energia
Ao lado de grandes players do setor, a empresa vai participar do painel "Inversores
solares - melhores soluções e produtos para usinas de grande porte", no dia 05/10
A
GoodWe, líder global em inversores
solares e soluções
de armazenamento de energia,
anuncia a sua participação
na 1ª edição do Fórum Brasileiro
de Geração Centralizada de
Energia, que será realizado nos dias
4 e 5 de outubro de 2023, no Novotel
São Paulo Jaguará, localizado
no centro da cidade de São Paulo. O
evento é organizado e coordenado
pelo Grupo FRG Mídias & Eventos.
O foco do Fórum será a discussão
dos principais desafi os e
oportunidades no setor de geração
centralizada de energia FV. Nesta
edição de estreia, o evento reunirá
as principais entidades e players do
setor. A GoodWe, reconhecida por
sua excelência no fornecimento de
soluções de energia solar e de armazenamento
de energia, vai compartilhar
toda a sua experiência e
conhecimento no painel Inversores
solares - melhores soluções e produtos
para usinas de grande porte,
no dia 05/10, às 15h25.
No Brasil, o mercado de GC
avançou bastante nos últimos quatro
anos, atraindo grandes investidores
do mercado global. Atualmente,
o momento é de transição e
grandes desafi os: novas regulamentações,
margem de escoamento,
CAPEX e valores de PPAs causam
algumas difi culdades que, muitas
vezes, impedem que os projetos
saiam do papel. “Por isso, o planejamento
estratégico do setor e o desenvolvimento
da infraestrutura da
cadeia produtiva são fatores chaves
para o avanço da GC nos próximos
anos.”, afi rma Kaue Oliveira, head
de projetos para a América do Sul
na GoodWe.
A participação da GoodWe no
Fórum Brasileiro de Geração Centralizada
de Energia representa um
compromisso contínuo com o desenvolvimento
sustentável e a expansão
da energia solar no país. A
empresa vem desempenhando um
importante papel no setor de GC
no mercado global. “Com mais de
4GW em projetos GC no mundo, estamos
focados no fornecimento de
soluções completas para projetos.
Oferecemos suporte técnico desde
a fase de engenharia e contamos
um portfólio completo, com inversores
tipo string (250KW- 350KW),
estações de média tensão, sistemas
de comunicação, serviços de
campo como comissionamento a
frio/quente, treinamentos de O&M,
manutenção preventiva e gestão de
garantias.”, fi naliza Oliveira.
A empresa espera aproveitar
ao máximo as oportunidades de networking,
de criação de oportunidades
de negócios e de parcerias bilaterais
no setor energético.
Sobre a GoodWe
Empresa líder global em soluções
de energia solar, comprometida
em fornecer inversores fotovoltaicos
inovadores e confi áveis para
atender às diversas necessidades
do mercado de energia fotovoltaica.
A GoodWe tem mais de 4.600
funcionários situados em mais de
20 países diferentes e foi considerado
Top 3 Global no fornecimento
de inversores híbridos pela Wood
Mackenzie em 2021. A empresa
tem um acumulado de entrega de
mais de dois milhões de inversores
e instalação de 52 GW em mais de
100 países e regiões. Tendo alcançado
sete prêmios "All Quality Matters''
consecutivos da entidade TUV
Alemanha e consistentemente sendo
classifi cado no topo em termos
de qualidade geral do produto, o
portfólio abrangente de produtos e
soluções da GoodWe para residências,
comércio e sistemas fotovoltaicos
em larga escala garantem alto
desempenho e qualidade confi ável.
Para obter mais informações,
visite br.goodwe.com.
24
REVISTA GERAÇÃO CENTRALIZADA
REVISTA GERAÇÃO CENTRALIZADA 25
ARTIGO
Como e porque
proteger
as usinas
fotovoltaicas
contra as
descargas
atmosféricas
Por: Sergio Roberto Santos. Engenheiro eletricista formado pela UFRJ, com MBA pela UFSCAR e
atualmente mestrando no IEE USP. Atualmente trabalha na engenharia de aplicações da Embrastec
"
Mais do que um captor
no telhado de um
prédio, a Proteção
contra Descargas
Atmosféricas (PDA) é
composta do Sistema
de Proteção contra
Descargas Atmosféricas
(SPDA) e das Medidas de
Proteção contra Surtos
(MPS).
"
As Usinas Fotovoltaicas (UFV)
são vulneráveis às descargas
atmosféricas, diretas ou
indiretas, mas com características
de natureza diferente da
que ocorre em outros tipos de instalações,
como as existentes em fábricas
por exemplo. Ao contrário do
risco de perda de vida humana (R1),
em UFV os dois maiores riscos são
os de perda de serviços ao público
(R2) e de perda de valor econômico
(R4) [1]. Sem que estes riscos sejam
reduzidos a valores toleráveis,
o retorno do investimento na construção
de uma UFV poderá ser negativo.
Proteção contra descargas atmosféricas
em Usinas Fotovoltaicas.
Mais do que um captor no telhado
de um prédio, a Proteção contra
Descargas Atmosféricas (PDA)
é composta do Sistema de Proteção
contra Descargas Atmosféricas
(SPDA) e das Medidas de Proteção
contra Surtos (MPS). Enquanto o
SPDA protege as estruturas da usi-
Imagem 1. Usina Fotovoltaica.
26
REVISTA GERAÇÃO CENTRALIZADA
na contra o impacto direto das descargas
atmosféricas, as MPS evitam
que descargas diretas ou indiretas
danifi quem as suas instalações elétricas
[2].
Como a PDA não está diretamente
relacionada à geração de
energia, uma UFV pode entrar em
operação sem que esteja devidamente
protegida. Mas caso isto
aconteça e ela se localize em uma
área de médio ou alto Ng ¹, sua operação
será comprometida, com altos
custos de manutenção, o que é
comprovado por estatísticas estrangeiras
que indicam que até 26% de
todas as falhas em Sistemas Fotovoltaicos
(SFV) são devidas às descargas
atmosféricas [3]. Por este
motivo, desvalorizar a importância
da PDA de uma UFV pode representar
um mau investimento, não signifi
cando economia, mas transferência
de custo de capital (Capex) para
custo operacional (Opex).
1-Ng: Densidade de descargas
atmosféricas para o solo em 1/
(Km².Ano)
Para que os danos causados pelas
descargas atmosféricas nas UFV
sejam minimizados é fundamental
que a PDA seja desenvolvida nos
estágios iniciais do planejamento
da usina. Seguindo esta recomendação,
aspectos construtivos como
o desenho do cabeamento e o posicionamento
dos inversores, por
exemplo, poderão ser aproveitados,
reduzindo os custos da PDA sem
comprometimento da sua efi ciência.
Em relação ao SPDA para uma
UFV, dois aspectos relevantes são o
posicionamento dos captores para
a proteção dos painéis fotovoltaicos
e o desenho do eletrodo de aterramento
para dissipação da corrente
da descarga atmosférica no solo
sem causar tensões de passo e toque
elevadas, que no caso de uma
UFV pode provocar centelhamentos
perigosos.
Muitos projetistas defendem a
não utilização de captores para proteção
dos painéis fotovoltaicos, tanto
para evitar o sombreamento dos
módulos, quanto pelo sentimento
de que a relação entre os danos
causados pelas descargas e o custo
para evitá-los favorece essa decisão.
Mas em uma UFV com área
de painéis de 1Km² em uma região
de Ng = 10/(km².Ano) teríamos 10
painéis atingidos anualmente, com
todas as suas consequências.
Em relação ao aterramento da
usina, o projeto do eletrodo de aterramento
deverá ser feito atendendo
aos critérios de segurança, tanto
em relação às correntes de curto-
-circuito, quanto às correntes das
descargas atmosféricas. Levando
em consideração que as correntes
das descargas atmosféricas são
correntes impulsivas, não deve ser
avaliado apenas o valor da resistência
de aterramento, mas sim o da
sua impedância, que é infl uenciada
pelo desenho do eletrodo.
As Medidas de Proteção contra
Surtos para Usinas Fotovoltaicas.
Um aspecto fundamental para
evitar falhas em UFV provocadas
por descargas atmosféricas, ou operações
de chaveamento, é o projeto
das suas MPS, que são constituídas
dos seguintes itens:
1) Aterramento e equipotencialização;
2) Roteamento e blindagem de
cabos;
3) Dispositivos de Proteção contra
Surtos (DPS);
4) Interfaces isolantes.
Com o aprendizado adquirido
com a evolução da geração solar
fotovoltaica foram desenvolvidas
normas específi cas para a sua PDA,
com orientações tanto para a proteção
da infraestrutura, quanto das
suas instalações eletroeletrônicas
[4] [5].
Por ser praticamente uma instalação
elétrica a céu aberto, exposta
às correntes parciais da
própria descarga atmosférica e às
correntes induzidas por elas, todas
as MPS podem e devem ser
utilizadas, sendo que algumas
delas não signifi carão custos adicionais,
apenas uma revisão de
conceitos dos projetos elétricos
tradicionais.
Os Dispositivos de Proteção
contra Surtos.
Fundamental para a proteção
contra as sobretensões transitórias
e as correntes de surto provocadas
por descargas atmosféricas ou operações
de chaveamento na usina,
principalmente na média e alta tensão,
é a instalação dos DPS. Devem
ser protegidas as linhas metálicas
de energia e sinal, para desviar as
correntes de surto e limitar o valor
das sobretensões transitórias a valores
suportados pelos componentes
das instalações elétricas da usina.
Entre os equipamentos que devem
ser protegidos estão os inversores
solares. Enquanto em termos
de fl uxo de energia estes equipamentos
têm uma entrada e uma
saída, em relação à proteção contra
surtos ele possui duas entradas, já
que as correntes de surto podem se
propagar tanto pelas linhas de corrente
contínua, quanto as de corrente
alternada.
Sendo os DPS para o lado de
Corrente Alternada (CA) conhecidos
pelos projetistas, atenção especial
deve ser dada aos DPS para o lado
de Corrente Contínua (CC) (imagem
2) já que alguns detalhes técnicos
neste caso são muito importantes.
Imagem 2. DPS CC Embrastec.
ARTIGO
Interromper a corrente contínua
em regime permanente que
pode passar pelo DPS ao fi nal da
sua vida útil é um aspecto muito importante
para a segurança de uma
instalação solar fotovoltaica, e por
REVISTA GERAÇÃO CENTRALIZADA 27
ARTIGO
"
Os principais fornecedores de materiais e equipamentos para
a PDA, principalmente os DPS, têm investido em tecnologias de
proteção específicas para SFV
"
isso muita atenção deve ser dada
na especifi cação deste dispositivo
[6], principalmente evitando-se considerar
apenas alguma proteção já
existente no próprio inversor, já que
ela normalmente não considerada
vários aspectos que infl uenciarão
as características da proteção que
deverão existir neste caso, como a
localização da usina (Ng), distância
entre o inversor e os painéis e facilidade
de manutenção.
Fornecedores de materiais
para a PDA.
Os principais fornecedores de
materiais e equipamentos para a
PDA, principalmente os DPS, têm investido
em tecnologias de proteção
específi cas para SFV. No caso da
Embrastec, o know-how acumulado
ao longo de anos no fornecimento
de DPS para diferentes aplicações
foi utilizado para o desenvolvimento
de DPS e String-box (imagem 3) com
as características mais adequadas
para a proteção de inversores solares
e outros equipamentos. Além da
produção em si, seu corpo técnico
foi mobilizado para treinamento, auxílio
à especifi cação e suporte técnico
dos projetistas, instaladores e
mantenedores de UFV [7].
Conclusão.
A rentabilidade da operação
de UFV está diretamente relacionada
à efi ciência da sua PDA, o que
só pode ser obtido se o projeto da
Imagem 3. String Box Embrastec.
usina considerar a proteção contra
descargas atmosféricas uma prioridade,
diretamente relacionada
ao Ng do local onde ela será construída.
Como a natureza se impõe
e omissões cobram o seu preço,
cabe aos responsáveis pelo empreendimento
orientarem os seus projetistas
para que não considerem
a PDA um detalhe ou algo não tão
importante.
Referências.
1] Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT). Norma técnica
ABNT NBR 5419-2:2015
Versão Corrigida 2018. Proteção
contra Descargas Atmosféricas
Parte 2: Gerenciamento
de risco.
2] Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT). Norma técnica
ABNT NBR 5419-1:2015. Proteção
contra Descargas Atmosféricas Parte
1: Princípios gerais.
3] R. Kohlenberg, Entwicklung
bei schadensfällen aus sicht
der versicherung. Manheimer
Versicherung AG. Freiburg.
January 2013.
4] Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT). Norma técnica
ABNT NBR 16690:2019.
Instalações elétricas de arranjos
fotovoltaicos - Requisitos
de projeto.
5] International Electrotechnical
Commission (IEC). Norma técnica
IEC TR 63227:2020 Lightning
and surge voltage protection
for photovoltaic (PV) power
supply systems.
6] Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT). Norma técnica
ABNT NBR IEC 61643-31:2022.
Dispositivos de proteção contra
surtos de baixa tensão, Parte 31:
DPS para utilização específi ca em
corrente contínua — Requisitos e
métodos de ensaio para os dispositivos
de proteção contra surtos
para instalações fotovoltaicas.
7] Catálogo de DPS Embrastec. https://www.embrastec.com.br/produtos
28
REVISTA GERAÇÃO CENTRALIZADA
String Box
04x04
com conectores
MC4
www.embrastec.com.br
REVISTA GERAÇÃO CENTRALIZADA 29
2023, um ano
de extremos
climáticos
Operíodo de junho a setembro, correspondente
ao inverno no Brasil, foi marcado por
ondas de calor em grande parte da América
do Norte, Ásia e Europa, que corroboraram
com incêndios fl orestais, secas, enchentes e
outros impactos negativos à saúde humana, ao meio
ambiente e às condições da economia. Em paralelo, a
temporada, que deveria ser a mais fria do ano, também
foi marcada por ondas de calor por aqui, que tendem a
se acentuar nos próximos meses devido principalmente
à confi guração do El Niño.
“As condições dos oceanos contribuíram grandemente
para esses destaques, uma vez que diversas
áreas estão apresentando anomalias positivas de tem-
peratura e confi guração de ondas de calor marítima”,
explica a meteorologista Heloisa Pereira, da Ampere
Meteorologia. Os efeitos dessas condições, que são associadas
principalmente às mudanças climáticas causadas
pelo efeito estufa, incluem incêndios na região
do Mar Mediterrâneo, Canadá e Havaí. Além desses
locais, o calor acima da média foi observado em regiões
como entre o Golfo do México e a metade norte do
Brasil, indicados no mapa anterior.
O gráfi co abaixo confi rma a grande quantidade de
energia, na forma de calor, que está por trás desses
extremos climáticos pelo globo. Para se ter uma ideia,
a curva de temperatura média global é a maior de todo
o histórico, iniciado em 1979.
Recordes de calor: temperaturas atingem níveis
históricos
Fonte: Climate Reanalyser.
30
REVISTA GERAÇÃO CENTRALIZADA
A Ampere Consultoria é uma empresa de inteligência e
soluções tecnológicas para o setor elétrico. Com uma equipe
altamente qualificada, produz relatórios e análises sobre as
condições do setor, com foco na formação dos preços.
Também atua na elaboração de análises e projeções de tempo
e clima, e desenvolve sistemas para a gestão de clientes e de
portfólio.
Todos esses produtos e serviços trazem a marca de excelência
da Ampere, que há dez anos garante vantagens estratégicas
para nossos clientes.
AMPERE
Meteorologia
FLUX
Previsão de Vazões
RELATÓRIOS
Mensal
Semanal
Intersemanal
Diário
HORIZON
Ferramenta de
Previsão de PLD
SAGACE
Gestão de portfólio e
consumidores Livres
10 anos de consultoria para o setor elétrico
REVISTA GERAÇÃO CENTRALIZADA 31
No Brasil, em especial em agosto e setembro, também
foram observadas temperaturas acima da média
normal em grande parte do país. Antes mesmo do início
da primavera, que começou no dia 23, os termômetros
dispararam, com registro de temperaturas próximas
aos 40°C em diversos locais, por conta de uma intensa
onda de calor associada a um contexto de bloqueio
atmosférico.
Figura 3. Anomalias de temperatura no Brasil entre
junho e setembro
No decorrer dos próximos meses, as oscilações climáticas
(ENSO, AMO, TNA e IOD) devem desfavorecer a
chamada confi guração do Sistema de Monção da América
do Sul (SMAS). A grande maioria dos modelos indica
precipitação abaixo da média normal climatológica
para toda a metade norte do Brasil. Além disso, os oceanos
devem favorecer a convergência de umidade para
o Sul do país e o fortalecimento das altas pressões na
costa do Sudeste. O diagrama esquemático abaixo ilustra
esse cenário.
FIG 03 - Fonte: Ampere Meteorologia.
Oceanos aquecidos: confira os destaques que
marcaram o inverno
• Formação do El Niño: no início de junho, observou-se
a formação do fenômeno mesmo com
o Índice de Oscilação do Pacífi co (PDO) em plena
fase extremamente negativa, uma das mais intensas
durante os últimos eventos de El Niño.
• Anomalias da Oscilação Multidecadal do Atlântico
(AMO) e Temperaturas da Superfície do Mar
no Atlântico Tropical Norte (TNA): ambas se mantiveram
positivas, corroborando com a formação de
diversos distúrbios na temporada de furacões tropicais
desse oceano, que vai de maio a novembro,
com pico em setembro.
• Aquecimento abrangente do Oceano Índico:
essa condição estimulou a confi guração de um Índice
de Oscilação do Índico (IOD) positivo no fi nal
do inverno.
Figura 4. Anomalias da Temperatura da Superfície do
Mar de junho a agosto/2023.
Use a meteorologia a favor do seu negócio
O monitoramento e as previsões climáticas são
importantes aliados para os setores de energia e agricultura.
No primeiro caso, a conjuntura atual de sobreoferta
tem provocado preços baixos desde o fi nal de
2022. Mas, se o El Niño perdurar por mais de um ciclo
hidrológico, poderá infl uenciar os níveis de armazenamento
das hidrelétricas, acentuando a volatilidade dos
preços da energia. Além disso, análises do histórico
meteorológico são fundamentais para os estudos de
viabilidade e desenvolvimento de novos parques solares
e eólicos, bem como para a defi nição da estratégia
de operação e manutenção dessas usinas. Por fi m, no
caso da agricultura, as previsões meteorológicas são
fundamentais para a defi nição das melhores estratégias,
desde a escolha dos cultivares e do período do
plantio, até a colheita.
32
REVISTA GERAÇÃO CENTRALIZADA
SEJA UM
EXPOSITOR DO
2023
SAVE
THE
DATE
16 e 17
NOVEMBRO
2023
BELO HORIZONTE - MG - BRASIL
8
2023
WWW.CBGD.COM.BR
REVISTA GERAÇÃO CENTRALIZADA 33
ARTIGO
Geração Centralizada Solar
no Brasil – O hoje e os
próximos anos
Por: Tiago Cassol Severo,
Diretor Executivo da CGP Engenharia & Consultoria e
Professor da Universidade de Caxias do Sul
RESUMO
A geração solar fotovoltaica teve, e ainda tem, signifi cativa visibilidade no Brasil pelo modelo de geração distribuída nos
últimos anos. Entretanto, a geração centralizada solar está para começar um novo ciclo de geração de energia elétrica
no Brasil. Com expectativas altas, a energia solar fotovoltaica poderá mudar de forma signifi cativa a matriz energética
brasileira com a entrada de quase 133 GW de módulos e inversores no modelo de geração centralizada. Se por um lado
isso é atrativo, por outro lado, o Brasil precisa se preparar para essa mudança já que a energia passará a ser gerada
ainda mais distante dos centros de carga e de formação de recursos humanos. Assim, esse artigo tem como objetivo
trazer o cenário da geração centralizada brasileira hoje e para os próximos anos, além de trazer pontos de atenção para
os interessados nesse modelo de geração.
INTRODUÇÃO AO SETOR SOLAR BRASILEIRO –
GD E GC SOLAR
A energia solar fotovoltaica ganhou notoriedade no
Brasil no modelo de Geração Distribuída (GD) desde a
entrada da RN 482, em abril de 2012, já que defi niu
que qualquer unidade consumidora (UC), dentro do Ambiente
de Contratação Regulada, pode instalar um sistema
solar fotovoltaico e compensar a energia injetada
na rede elétrica totalmente. Atualmente, a vigente Lei
14.300 – Marco Legal da Micro e Minigeração Distribuída
ampliou a segurança do setor GD e as possibilidades
desse modelo de geração, acompanhado de melhor
equilíbrio na cobrança das componentes tarifárias
que compões as faturas de energia de UCs que aderem
a instalação de sistemas solares.
Todos os esforços da cadeia de energia solar criaram
um mercado com mais de 25 mil empresas atualmente,
gerando quase 100.000 empregos diretos e
movimentando mais de R$ 80 bilhões de investimentos
até 2023, na construção de usinas fotovoltaicas, tanto
em residências, comércios, indústrias, poder público e
área rural em quase 12 anos de GD solar no Brasil. Na
Figura 01 é possível observar a escalada dos números
de usinas GD Solar no território brasileiro até a submissão
deste artigo.
FONTE: (ANEEL, 2023)
Figura 01. O Brasil possui mais de 2.123.000 UCs Solares operantes
proporcionando 23,5 GW de potência instalada.
Em uma escala ainda não tão acelerada com a GD
Solar, a geração centralizada (GC) começa a se posicionar
de forma mais efetiva e poderá, em um período
de 10 anos, mudar a matriz energética brasileira. Até
a submissão deste artigo, a GC Solar já é responsável
por 5,33 % das usinas nesta modalidade instaladas em
solo brasileiro, o que representa 10,4 GW de potência
instalada. Entretanto, se os projetos solares outorgados
pela ANEEL forem realmente colocados em funcionamento,
haverá uma geração solar de energia elétrica
alcançando mais de 143 GW solar, ultrapassando tanto
as eólicas, as térmicas e, especialmente, as hidrelétricas
que sempre foram majoritárias nesse contexto
brasileiro. A Figura 02 apresenta um comparativo da
nossa matriz energética centralizada hoje em comparação
com os projetos outorgados pela ANEEL para os
próximos anos.
Se houver a concretização dessas usinas outorgadas,
o Brasil passará por uma modifi cação signifi cativa
no quesito de geração elétrica, já que irá proporcionar
uma menor dependência do recurso hídrico no valor da
energia com as bandeiras tarifárias necessárias para
conter o consumo em épocas de estiagens prolongadas
e, também, uma redução das fontes térmicas, normalmente
alimentadas por combustíveis fósseis, que
são mais poluidoras e caras para manutenção. Mesmo
assim, essa mudança também trará maior necessidade
de gestão das fontes centralizadas, já a solar e a
eólica são mais intermitentes por comportamento e
precisam de apoio constante de fontes mais estáveis,
como a hídrica e as térmicas, para seus momentos de
menor produtividade.
34
REVISTA GERAÇÃO CENTRALIZADA
ARTIGO
Neste âmbito, a escalada da GC Solar deve vir
acompanhada com o melhor monitoramento, controle
e despacho das fontes consideradas fi rmes e, ainda,
com um avanço tecnológico e queda de custos de sistemas
de armazenamento de energia elétrica que poderão
fazer a energia solar menos intermitente.
Figura 04. Dos 10 estados brasileiros com o maior número de usinas GC Solar outorgadas,
7 se apresentam no Cinturão Solar Brasileiro, conforme dados da ANEEL.
Figura 02. Comparação entre as fontes de energia no modelo GC
atualmente com a GC outorgada pela ANEEL.
FONTE: (AUTOR, 2023)
FONTE: (AUTOR, 2023)
Essa tendência de subida acelerada da GC Solar, já
observada na GD Solar nos últimos anos, é justifi cada
pelo potencial solar brasileiro onde há irradiação solar
em altos valores e boas taxas em todo o Brasil. Em
números atuais, os estados com a maior potência instalada
como GC Solar são Minas Gerais, com 3,6 GW,
seguido da Bahia e do Piauí, com 2,1 GW e 1,5 GW,
respectivamente. Conforme Figura 03, que compara a
irradiação solar brasileira e as usinas já instaladas e
em operação no modelo GC Solar, é possível identifi car
que mais da metade da potência, isto é, 7,2 GW estão
instaladas na região conhecida como Cinturão Solar
Brasileiro, que abrange especialmente os estados do
Nordeste e Minas Gerais e que apresenta os maiores
índices de irradiação solar no Brasil.
da GC Solar no Brasil é a queda dos custos dos equipamentos
que entram no mercado brasileiro aliada,
também, a queda dos custos dos serviços de instalação
e manutenção com o maior profi ssionalismo do
setor brasileiro. A Figura 05, apresenta que em 12
anos os sistemas solares tiveram um aumento do fator
de capacidade, aliado a queda de 83% dos custos
de instalação resultando em uma redução no Custo
Nivelado da Eletricidade (LCOE) em 89%, tornando
energia solar fotovoltaica uma das mais competitivas
do setor. Assim, aliado a um dólar relativamente
estável nos últimos anos no Brasil, faz com que as
usinas solares se apresentem como um excelente
negócio.
Figura 05. Comportamento de queda dos custos Wp, em US$, instalado solar no
mundo (linha amarela) em relação aos custos da geração elétrica fóssil (linha preta).
Figura 03 – (a) Irradiação solar global horizontal diária média no Brasil e (b) a localização
das usinas nos três estados com o maior potencial instalado em operação na GC Solar.
FONTE: a (Adaptado de Atlas Brasileiro de Energia Solar, INPE, 2017.); b (Adaptado de ANEEL, 2023)
Como observado, a maior tendência de instalação
de usinas GC Solar estão na região do Cinturão
Solar Brasileiro e os projetos outorgados pela ANEEL,
até a submissão desse artigo, tendem a ratifi car essa
tendência. Isso porque os 10 estados brasileiros com
maior adesão a GC Solar irão incrementar em 22x, em
média, a potência outorgada, onde 7 destes estados
têm usinas solares previstas nesta região, conforme informações
da Figura 04.
Com todo esse recurso solar disponível no Brasil,
mais uma justifi cativa que corrobora o aumento
FONTE: (Adaptado de IRENA, 2023)
Assim, as usinas GC Solar possuem uma tendência
de crescimento para os próximos anos já que
o país tem feito as chamadas para um maior número
de usinas neste modelo, aliado a um recurso solar
abundante em todo o país, inclusive com uma região
especial que é chamado de Cinturão Solar Brasileiro.
Adicionado a esses dois pontos, a queda dos
custos dos equipamentos no mercado internacional,
aliado por um LCOE menor, representam ainda
maior atratividade para os investidores que desejam
investir no setor.
ALGUNS PONTOS QUE A GC SOLAR PRECISA ES-
TAR ATENTA
Analisando o que foi comentado até o presente momento,
observa-se anos de intenso trabalho no setor
de geração centralizada solar no Brasil. Mesmo assim,
REVISTA GERAÇÃO CENTRALIZADA 35
ARTIGO
é importante ressaltar que para esses números se concretizem
alguns pontos devem ser elencados para que
não haja surpresas ao setor.
O primeiro ponto é a manutenção da estabilidade
do dólar no Brasil, já que os equipamentos solares são
importados do mercado chinês em sua maioria. Se não
houver nenhuma alta abrupta da moeda americana, os
investimentos e os planejamentos feitos deverão ser
seguidos sem maiores problemas. Ainda observando a
dependência do mercado solar brasileiro ao mercado
solar chinês, se a expectativa é instalar mais 132,6 GW
de módulos e inversores nos próximos 10 anos, haverá
a necessidade de entrada de 13 GW todos os anos no
Brasil, ainda somada a necessidade do mercado GD
que também apresenta uma expectativa de chegar a
50-60 GW nos próximos anos. Em um cálculo simples
e despretensioso, pode-se prever uma entrada de módulos
e inversores que resultem em quase 18 GW/ano
no Brasil. Estar atento aos custos do polissilício e, também,
as necessidades do mercado internacional que
vai além dos módulos e inversores, mas que passa
também pelo mercado de semicondutores voltados a
outros nichos deve estar no radar de quem planeja o
setor solar brasileiro.
Um outro ponto importante, a energia elétrica brasileira
irá sofrer um deslocamento em sua geração passando
a ter uma parte signifi cativa gerada no Nordeste
e em usinas que estão a milhares de quilômetros dos
centros de carga mais relevantes do Brasil que estão
na região Sudeste. Assim, investimentos em pesadas
linhas de transmissão e sistemas de gerenciamento
e monitoramento que irão operar fortemente em horários
diurnos e se desligar ao fi nal do dia, terão que
ser colocado na conta do setor elétrico brasileiro. O
sinal locacional é um exemplo dessa discussão e esforço
que os técnicos da ANEEL, especialistas do setor
de energia e políticos precisam ter com a mudança da
matriz energética buscando tornar o setor elétrico mais
efi ciente, já que consumidores de diversas regiões do
país pagam por geração e transmissão de energia que,
em muitas vezes, não estão envolvidos diretamente.
Para fi nalizar, se houver esta entrada de 18 GW/
ano pode ser considerado, aproximadamente, a instalação
de 36 milhões de módulos solares nesse período
e os recursos humanos capacitados podem ser escassos
para essa demanda. Quase 100.000 módulos e milhares
de inversores, estruturas, transformadores, cabeamentos,
proteções e afi ns necessitarão de pessoas
qualifi cadas para o serviço em determinadas regiões
do país que, normalmente, não possuem em número
sufi ciente escolas técnicas e universidades para abastecer
tal necessidade.
CONCLUSÕES
Este artigo apresentou o potencial da energia solar
no modelo de geração centralizada que o Brasil apresenta
para os próximos anos. Somando a GD Solar
mais a GC Solar, o Brasil pode chegar a mais de 18
GW/ano sendo instalados e usinas recebendo o pleno
Sol do Cinturão Solar Brasileiro. Este mercado é surpreendente
e tende a modifi car de forma signifi cativa
a matriz elétrica, onde irá tirar a geração hídrica como
maior protagonista e colocar a geração solar fotovoltaica
como fonte de maior geração elétrica no Brasil.
Indicativos da ANEEL, acordos internacionais para
a redução da emissão de gases de efeito estufa, preços
competitivos dos sistemas solares e um recurso
solar invejável que o Brasil possui são os pontos que
garantem a plenitude da energia solar, em especial, da
GC Solar para os próximos 10 anos. Serão milhões de
módulos solares que poderão não ter um impedimento
que a irradiação solar chegue em sua superfície e
possa gerar uma energia oriunda de uma fonte limpa
e sustentável.
Mesmo assim, este mercado precisa estar atento
a algumas nuvens que podem aparecer em sua frente.
A ampla dependência do mercado solar chinês pode
gerar uma sombra no aumento no número das usinas
solares brasileiras, somada a plena dependência do valor
do dólar na importação dos equipamentos também
pode resultar em maiores impedimentos para que os
raios solares possam gerar mais energia elétrica. Além
disso, a instalação de sistema solares poderá sofrer
um total blackout, se não houver profi ssionais competentes
e em número sufi ciente para atender tão ávido
mercado solar brasileiro.
REFERÊNCIAS
Atlas Brasileiro de Energia Solar, INPE (Instituto Nacional
de Pesquisas Espaciais), 2017, disponível em: http://labren.ccst.inpe.br/
- visitado no dia 20 de julho de 2023.
Lei 14.300 – Marco Legal da Microgeração e Minigeração
Distribuída, disponível em: http://www.planalto.gov.br/
ccivil_03/_ato2019-2022/2022/lei/L14300.htm#:~:-
text=LEI%20N%C2%BA%2014.300%2C%20DE%20
6%20DE%20JANEIRO%20DE%202022&text=Institui%20o%20marco%20legal%20da,1996%3B%20
e%20d%C3%A1%20outras%20provid%C3%AAncias – visitado
no dia 17 de julho de 2023.
Dados do Setor de Geração Distribuída, disponível em:
https://app.powerbi.com/view?r=eyJrIjoiY2VmMmUwN-
2QtYWFiOS00ZDE3LWI3NDMtZDk0NGI4MGU2NTkxIiwi-
dCI6IjQwZDZmOWI4LWVjYTctNDZhMi05MmQ0LWVhN-
GU5YzAxNzBlMSIsImMiOjR9 – visitado no dia 24 de
setembro de 2023.
Dados do Setor de Geração Centralizada, disponível em:
https://app.powerbi.com/view?r=eyJrIjoiNjc4OGYyYjQtYWM2ZC00YjllLWJlYmEtYzdkNTQ1MTc1NjM2IiwidCI6IjQwZDZmOWI4LWVjYTctNDZhMi05MmQ0LWVhNGU5YzAxNzBlMSIsImMiOjR9
– visitado no dia 24 de setembro
de 2023.
Dados dos Custos das Fontes de Energia no Mundo, disponível
em: https://www.irena.org/Publications/2023/
Mar/Renewable-capacity-statistics-2023 – visitado no
dia 23 de setembro de 2023.
36
REVISTA GERAÇÃO CENTRALIZADA
REVISTA GERAÇÃO CENTRALIZADA 37
GC no Brasil:
PERSPECTIVAS e DESAFIOS
para os próximos anos
O
cenário da energia solar no
Brasil continua a evoluir em
resposta a uma série de
fatores econômicos e regulatórios
que moldam o setor. Aqui
estão alguns insights cruciais que
devem infl uenciar o mercado de geração
centralizada nos próximos 2 a
3 anos:
1. Mudanças na Regulação:
A Medida Provisória 998 (MP998)
trouxe mudanças signifi cativas,
incluindo o fi m dos descontos na
Tarifa de Uso do Sistema de Transmissão
(TUST) e na Tarifa de Uso do
Sistema de Distribuição (TUSD) para
fontes incentivadas. Essa medida
acelerou a emissão de outorgas e
continuará sendo um impulsionador
importante para a implementação
de projetos nos próximos 3 a 4
anos.
2. Margem de Escoamento: O
alto número de pareceres de acesso
e Contrato de Uso do Sistema de
Transmissão (CUST) assinados condicionados
à disponibilidade futura
de margem de escoamento é um
ponto de atenção para os investidores
nos próximos anos. Apesar
dos investimentos previstos em novas
linhas de transmissão, garantir
que a infraestrutura de transmissão
possa acomodar a crescente capacidade
de geração será crucial.
3. CAPEX e Preços de Módulos:
O CAPEX (capital investido) manteve-se
elevado ao longo de 2022, impactando
a rentabilidade de alguns
projetos. A recente queda nos preços
dos módulos indica um CAPEX
mais baixo nos próximos anos. Este
fator ira contribuir para que novos
projetos sejam viabilizados, mesmo
que num cenário desafi ador de custo
elevado de capital e preço baixo
da energia.
4. Novos Instrumentos de Financiamento:
Muitos projetos no
mercado regulado e livre foram fi -
nanciados por bancos de fomento
como o Banco do Nordeste (BNB)
e o Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social (BNDES).
No entanto, empreendedores agora
estão considerando novos instrumentos
de fi nanciamento, como Debêntures,
para diversifi car as fontes
de capital.
5. Precificação de PPAs: A
combinação do preço da energia no
mercado de curto prazo no seu piso,
aliada à alta taxa de juros e ao aumento
do CAPEX em 2022, contribuiu
para a redução na contratação
de energia de longo prazo (PPAs).
Mesmo com a queda recente do CA-
PEX, o mercado observa com cautela
o cenário do spot no seu piso e a
perspectiva de altas taxas de juros
ao longo do ano. Isso deve infl uenciar
a precifi cação dos contratos a
longo prazo (PPAs), considerando
alternativas como PPAs em dólar.
6. Revogação Ex-tarifário Aumento
do Imposto de Importação:
O aumento do imposto de importação
para módulos pode afetar a
competitividade do setor no Brasil.
Essa mudança pode não apenas
elevar os custos dos módulos, mas
também limitar o acesso a linhas
de fi nanciamento. Grandes projetos
de geração centralizada, que dependem
da importação de módulos
mais efi cientes, podem ser prejudicados,
afetando negativamente
investimentos, geração de milhares
de empregos e renda em regiões
menos desenvolvidas.
O papel da Jinko Solar: Apesar
dos desafi os, a Jinko Solar, líder
global no fornecimento de módulos
fotovoltaicos e soluções de armazenamento
de energia, tem desempenhado
um papel fundamental no
desenvolvimento do mercado de
geração centralizada no Brasil. Com
foco em oportunidades e excelência
no atendimento ao cliente, a Jinko
Solar lidera o mercado de geração
centralizada no Brasil, com mais de
7.0 GW de módulos em projetos em
operação comercial e construção.
Sua liderança tecnológica, confi a-
bilidade e credibilidade são marcas
registradas que contribuem para o
crescimento do setor no país.
Em resumo, o mercado de geração
centralizada no Brasil enfrenta
desafi os, mas também oferecerá
oportunidades signifi cativas em
constante evolução, à medida que
se adapta às mudanças regulatórias,
busca soluções para garantir
a capacidade de transmissão e otimiza
estratégias de fi nanciamento
e precifi cação para impulsionar o
crescimento sustentável no setor.
Estratégias sólidas, bem planejadas
e ousadia serão cruciais para o sucesso
dos investidores e empreendedores
para prosperar neste mercado
em plena expansão.
38
REVISTA GERAÇÃO CENTRALIZADA
Líder em Soluções Fotovoltaicas
e Armazenamento
Tiger Neo 78 células
635W
Tiger Neo 66 células
620W
Suntera
Solução de armazenamento
www.jinkosolar.com
latam@jinkosolar.com
REVISTA GERAÇÃO CENTRALIZADA 39
40
REVISTA GERAÇÃO CENTRALIZADA