RBS Magazine ED 51
• Quais os principais pontos de atenção da Lei 14.300 para projetos solares residenciais? • Geração própria de energia elétrica atinge 20 GW e impulsiona o Brasil no ranking mundial de energia solar • PHB leva capacitação e conhecimento a parceiros com academia PHB solar em Vitória-ES • Energia solar não é custo. É investimento e economia • Procedimento executivo - Estaca escavada para usinas de solo e carport
• Quais os principais pontos de atenção da Lei 14.300 para projetos solares residenciais? • Geração própria de energia elétrica atinge 20 GW e impulsiona o Brasil no ranking mundial de energia solar • PHB leva capacitação e conhecimento a parceiros com academia PHB solar em Vitória-ES • Energia solar não é custo. É investimento e economia • Procedimento executivo - Estaca escavada para usinas de solo e carport
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Vol. 06 - Nº 51 - MAR/ABR 2023
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REGIÃO SUL
26 E 27
ABRIL
2023
CONFIRA A
PROGRAMAÇÃO!
ISSN 2526-7167
Editorial
Expediente
Olá, Amigos
A RBS Magazine chega em sua 51ª edição com uma série de matérias e
entrevistas que foram pensadas em auxiliar o setor solar a estar preparado
para essa nova fase da energia solar no Brasil, onde hoje alcançamos mais
de 28 GWp em instalações centralizadas e distribuídas em todo o nosso país.
Iremos passar por diversos temas voltados a informar e abrir possibilidades
aos partícipes da cadeia solar que vão desde a troca de conhecimento
técnico, oportunidades de negócios e temas para ampliação de suas empresas
em futuro próximo.
Na Entrevista do Editor, converso com o advogado Frederico Boschin, da
Noale, onde temos um papo franco e sem meias palavras de como o integrador
deve se preparar para a abertura do mercado livre, a lei 14.300 e as novas
possibilidades do setor solar para os próximos anos.
Também nesta edição, tem a entrevista com Harry Schelmer Netor, da
WEG, apresentando as diretrizes da WEG para os próximos anos e as novas
oportunidades para seus parceiros solares já em 2023.
Como o setor solar tem necessidade constante de aperfeiçoamento, uma
das matérias da nossa edição apresenta a Academia PHB, iniciativa do distribuidor
que busca trocar experiências e conhecimentos com os seus parceiros
integradores com o viés de qualificação.
Em um outro artigo, apresenta a força do agro-solar no Brasil, mediante
um exemplo de uma fazendo na Bahia, onde ela dobra sua produção com a
instalação de energia solar voltada a irrigação. Este projeto solar tem o investimento
de R$ 3,4 milhões em um sistema de irrigação, para levar água o ano
inteiro e aumentar a produção de soja.
Usando o mesmo título do belíssimo texto do Rodrigo Matia da Ecori
Energia Solar, “Energia solar não é custo, é investimento e economia”, temos
assim que levar aos interessados em investir em energia solar a mesma motivação
e o mesmo conhecimento mostrando que energia solar é uma maneira
rápida e segura de economia, seja para casas ou empresas, seja na área urbana
ou rural ou, ainda, seja ela para o setor privado ou público.
Venha apreciar nossa RBS Magazine que possui outras matérias e artigos
e que foi construída para as empresas do setor solar que querem apresentar
um diferencial de mercado baseado em conhecimento e cases de sucesso!
Boa leitura e até mais!
Cassol – Editor RBS Magazine
Curitiba - PR – Brasil
www.revistabrasilsolar.com
EDIÇÃO
FRG Mídia Brasil Ltda.
CHEFE DE EDIÇÃO
Tiago Cassol Severo
JORNALISTA RESPONSÁVEL
Ingrid Ribeiro Souza
DIREÇÃO COMERCIAL
Tiago Fraga
COMERCIAL
Claudio Fraga, Luan Ignacio Dias
e Klidma Bastos
COMITÊ EDITORIAL
Colaboradores da edição
DISTRIBUIÇÃO
Carlos Alberto Castilhos
REDES SOCIAIS
Nicole Fraga
EDIÇÃO DE ARTE
Vórus Design e Web
www.vorusdesign.com.br
CAPA
Carolina Corral Blanco
APOIO
ABGD / TECPAR / WBA - Associação Mundial
de Bioenergia Solar / Instituto BESC / CBCN
/ Portal Brasileiro de Energia Solar / NEEAL
- Núcleo de Estudo em Energia Alternativa /
ABEAMA
DISTRIBUIÇÃO DIRIGIDA
Empresas do setor de energia solar
fotovoltaica, geração distribuída e energias
renováveis, sustentabilidade, câmaras
e federações de comércio e indústria,
universidades, assinantes, centros de
pesquisas, além de ser distribuído em grande
quantidade nas principais feiras e eventos do
setor de energia solar, energias renováveis,
construção sustentável e meio ambiente.
TIRAGEM: 5.000 exemplares
VERSÕES: Impressa / eletrônica
PUBLICAÇÃO: Bimestral
CONTATO: +55 (41) 3225.6693 - (41) 3222.6661
E-MAIL: contato@grupofrg.com.br
COLUNISTAS/COLABORADORES
Tiago C. Severo, Fernando Schmidt, Rodrigo
Matia, Paulo C. da S. Vasconcelos
índice
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Quais os principais pontos de atenção da Lei
14.300 para projetos solares residenciais?
Geração própria de energia elétrica atinge 20
GW e impulsiona o Brasil no ranking mundial de
energia solar
PHB leva capacitação e conhecimento a
parceiros com academia PHB solar em Vitória-ES
Energia solar não é custo. É investimento e
economia
Procedimento executivo - Estaca escavada para
usinas de solo e carport
A Revista RBS é uma publicação do
Para reprodução parcial ou completa das
informações da RBS Magazine - Revista Brasil Solar
é obrigatório a citação da fonte.
Os artigos e matérias assinados por colunistas e
ou colaboradores, não correspondem a opinião
da RBS Magazine - Revista Brasil Solar, sendo
de inteira responsabilidade do autor.
RBS Magazine 3
Artigo
Quais os principais
pontos de atenção
da Lei 14.300 para
projetos solares
residenciais?
Por Tiago Cassol Severo, Diretor Executivo da CGP Engenharia & Consultoria e Professor da Universidade de Caxias do Sul
RESUMO
Este artigo tem como objetivo apresentar os principais pontos da Lei 14.300 – Marco Legal da Minigeração e Microgeração Distribuída, para
projetistas e vendedores que trabalham com instalações solares junto à carga e unidades consumidoras residenciais, que são responsáveis pela
maioria das instalações em geração distribuída brasileira.
INTRODUÇÃO
A Lei 14.300 está em vigor desde 2022,
mas somente a partir do ano de 2023 que realmente
suas principais modificações e atualizações
foram implementadas no setor elétrico
brasileiro. Mesmo assim, é importante reforçar
que a lei é um avanço para o setor de geração
distribuída e, mesmo com a atual turbulência
que se está vivendo, vai trazer novas oportunidades
e segurança aos investidores da cadeia
de energia solar como um todo.
Neste novo cenário do setor elétrico, haverá
a necessidade crescente dos profissionais
do setor solar na compreensão das suas regras,
incluindo a necessidade de agregar conhecimento
técnico de dimensionamento e
dos fundamentos
do setor
elétrico pelas
empresas de integração
solar.
Assim, esse artigo
tem como
objetivo esclarecer
alguns dos
pontos da Lei
14.300, voltados
as instalações
solares com modalidade de geração solares
junto à carga e unidades consumidoras na
classe residencial.
A justificativa dessa escolha de perfil de
unidades consumidoras, residencial, está no
número presente até o dia da confecção desse
artigo, onde o Brasil alcançou 1.468.000 unidades
consumidoras solares residenciais e mais
de 1.534.000 de unidades consumidoras junto
à carga, que resultam em 78% de todas as instalações
brasileiras, e que podem ser analisadas
na Figura 01.
Assim, conceitos como a simultaneidade,
custo de disponibilidade, cobrança da TUSD
– Fio B e conceitos técnicos que são usados
na Lei 14.300 serão abordados para facilitar a
Figura 01 - (a) Número de UCs de acordo com a classe de consumo e (b) UCs de acordo com a modalidade de geração.
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RBS Magazine 5
Artigo
compreensão e o trabalho, em especial,
de projetistas e vendedores de
kits solares a clientes finais.
Figura 02 - (a) Enquadramento das unidades consumidoras e (b) cobrança da TUSD Fio B de acordo com o enquadramento.
PONTOS RELEVANTES A PROJE-
TOS RESIDENCIAIS
Primeiramente, o setor solar terá
que se habituar com os termos que
serão amplamente usados com a Lei
14.300, tanto para um dimensionamento
de um sistema solar quanto
para a apresentação de um projeto
ao cliente. Assim, para esse artigo
será usado como exemplo uma unidade
consumidora residencial, bifásica,
composta por uma família
de quatro pessoas e que possui um
consumo elétrico médio de 400 kWh
mês e com um sistema solar instalado
junto à carga.
Figura 03 - As colunas, em cor azul, representam que a geração solar e o consumo aconteceram
de forma simultânea na unidade consumidora.
Se essa unidade consumidora pediu
o orçamento de conexão antes
do dia 07 de janeiro de 2023, ela está
enquadrada como GD 01 e possui o
Direito Adquirido. Assim, ela permanece
com a total compensação da
TUSD e não terá cobranças adicionais
pelo uso do Fio B da distribuição.
Entretanto, se a unidade consumidora
pediu o orçamento de conexão
de 07 de janeiro a 07 de julho de
2023, ela será enquadrada como GD
02 e tem uma diferenciação na cobrança
da TUSD – Fio B até 2030 e,
depois, começa a implementação das
regras da ANEEL que serão definidas
pelo Encontro de Contas. Por último,
conhecidas como GD 03, todas as
unidades consumidoras que pedirem
o orçamento de conexão após o dia
07 de julho de 2023 terão as regras
definidas pela ANEEL aplicadas já em
2029.
O resumo de qual enquadramento
a unidade consumidora do
seu cliente se encontra e como ficam
definidas a cobrança da TUSD – Fio B
para cada um deles pode ser visto na
Figura 02.
Os pontos trabalhados nesse artigo
têm maior relevância aos clientes
GD 02 e GD 03. Assim, em um determinado
mês, esta unidade consumidora
do exemplo, tem o seu sistema
solar gerando 600 kWh de energia,
medido diretamente pelo inversor.
Um conceito que precisará de atenção
é o chamado simultaneidade,
que terá um papel importante nos
dimensionamentos, pois ele poderá
minimizar os impactos da cobrança
da TUSD – Fio B para os GD 02 e GD
03.
Não custa lembrar que a TUSD
– Fio B é a cobrança vinda na fatura
de energia responsável em valorar os
custos da distribuição de energia elétrica,
onde ela remunera a concessionária
de energia para manter cabos,
transformadores e postes que passam
na frente da unidade consumidora
do cliente. Como uma unidade
consumidora que possui um sistema
solar instalado no modelo de geração
distribuída tem a capacidade tanto
de consumir e injetar energia da rede
elétrica, a cobrança da TUSD – Fio B
tem como objetivo manter essa infraestrutura
para usufruto do seu cliente.
Voltando ao conceito simultaneidade,
ela é definida como a razão
percentual entre a energia gerada
pelo sistema solar dividida pela energia
consumida pela unidade consumidora
de forma instantânea, isto é,
sem passar pelo relógio medidor da
concessionária. Essa energia gerada e
consumida no ato é chamada de consumo
instantâneo e não sofre impacto
algum da cobrança da TUSD – Fio
B, onde a unidade consumidora não
pagará por isso. Seus valores podem
variar de zero, onde toda a energia
gerada está sendo injetada na rede
elétrica, até 100%, onde toda a energia
elétrica gerada pelo sistema solar
está sendo consumida de forma instantânea
pela unidade consumidora.
Na Figura 03, é possível analisar
como funciona o fator de simultaneidade
durante um dia da unidade consumidora.
Pela Figura 03 foi visto que a
energia gerada, linha amarela, ocorre
aproximadamente das 8h da manhã
até as 19h. Já a energia consumida,
linha pontilhada preta, ocorre
durante 24h e com picos diferentes
da energia gerada. Em determinados
momentos, a energia da rede, as colunas
cinzas, tem que ser chamada
para abastecer a unidade consumidora.
Entretanto, em outros parte da
energia é injetada, colunas pretas, e
consumida gerando simultaneidade
entre geração e consumo.
Em um projeto solar residencial
de uma família brasileira composta
por dois adultos e duas crianças, a
simultaneidade média fica em torno
de 30%, justificado pelo perfil de trabalho
dos pais e o horário escolar das
crianças. Obviamente, esses valores
podem variar de acordo com o per-
6
RBS Magazine
Artigo
fil horário de consumo da unidade
consumidora e até pela geração do
sistema solar. Então, projetos solares
com maior simultaneidade poderão
proteger melhor da cobrança da
TUSD – Fio B, porque sua cobrança só
ocorre quando a energia é injetada e
chamada de volta para o seu uso na
unidade consumidora.
Então, voltando ao exemplo deste
artigo, 600 kWh gerados pelo sistema
solar, 180 kWh são consumidos
de forma instantânea já que sua simultaneidade
média é de 30%. Esse
consumo instantâneo não gerará
acréscimos na fatura de energia pela
TUSD – Fio B, porque não irá fazer
uso da infraestrutura da concessionária.
Entretanto, ainda há 420 kWh
que foram injetados na rede elétrica
e poderão sofrer o impacto da TUSD
– Fio B que agora são conhecidos
como excedentes de energia.
Figura 04 – A energia elétrica gerada, consumida e injetada da unidade consumidora do exemplo.
Tabela 01 – Custos com a TUSD – Fio B, seu valor % durante os anos e se a unidade consumidora pagará o custo de disponibilidade
ou TUSD – Fio B. Não foram feitos ajustes de inflação nos custos do kWh neste cenário nem análise de carga tributária.
Os excedentes de energia entraram
na rede elétrica da concessionária,
mas a cobrança da TUSD - Fio B só
ocorrerá quando a unidade consumidora
precisar usar esses 420 kWh excedentes
para abater o seu consumo.
Se a unidade consumidora não usar
os excedentes, eles são convertidos
em créditos de energia e poderão ser
usados para abatimentos futuros da
fatura de energia dentro do mesmo
prazo de cinco anos, para este exemplo
do artigo.
É importante ressaltar, que esses
excedentes podem também repartidos
para serem usados em outras
unidades consumidoras que estariam
em geração remota com a unidade
consumidora geradora, entretanto
essa situação não está sendo abordada
nesse artigo.
Como dos 600 kWh gerados pelo
sistema fotovoltaico, foi abatido de
forma instantânea um valor de 30%
referente a simultaneidade, ele poderá
ter excedentes de até 420 kWh
que poderiam abater o consumo
daquele ciclo de faturamento da fatura
de energia. Neste exemplo, foi
registrado um consumo mensal pelo
relógio medidor da concessionária
de 220 kWh. Na Figura 04 é possível
observar a divisão da unidade consumidora
em relação aos conceitos
apresentados.
Analisando a Figura 04, observa-
-se que este valor de 220 kWh de consumo
mensal é relativo aos 400kWh
do consumo da unidade consumidora
oriunda, por exemplo, de seus
eletrodomésticos, menos 30% de geração
simultânea, ou seja 180 kWh,
do sistema solar. Cabe lembrar que
dos 420 kWh que foram injetados
na rede elétrica, a concessionária irá
chamar de volta o valor de 220 kWh
como excedentes, com a finalidade
de abatimento do consumo da unidade
consumidora. Estes 220 kWh, poderão
pagar uma pequena porcentagem
da TUSD- Fio B e relativo ao ano
vigente do uso dessa energia.
Usando uma TUSD – Fio B média
no Brasil de 32,5%, para essa situação,
esta unidade consumidora do
exemplo irá pagar de 2023 a 2026,
somente o custo da disponibilidade.
Isso porque, pelas regras vigentes,
a unidade consumidora irá pagar o
maior valor, em moeda corrente, entra
o custo de disponibilidade e o custo
da TUSD – Fio B. Se observado com
clareza, essa situação nos anos iniciais
fica análoga a regulamentação
anterior, isto é, a RN 482. Posteriormente,
esse cliente terá um pequeno
acréscimo em 2027 e menos de 30%
nos anos subsequentes, onde novas
tecnologias de armazenamento ou
de monitoramento e controle podem
ser oferecidas se julgarem necessário.
Na Tabela 01, apresenta a situação
da unidade consumidora, no mês
pretendido pelo exemplo do artigo.
Importante lembrar que as unidades
consumidoras terão um consumo
mais variável durante o ano, em
especial nos estados que possuem
condições de estações mais bem definidas,
como verão e inverno, o que
poderá afetar na composição da fatura
de energia e a cobrança da TUSD
– Fio B.
Mesmo assim, é importante reforçar
para o cliente que esse valor
só será cobrado se ele injetar energia
e usar essa energia da rede elétrica.
Só a injeção de energia não gera cobranças
adicionais e, mesmo assim,
pelas análises desse perfil de cliente,
ele ficará muito próximo a cobrança
da disponibilidade que já era o que
acontecia com a RN 482. Lembrando
que o custo de disponibilidade já era
cobrado na regulação anterior e pouca
diferença dá quando comparado
com os anos de vida útil de um sistema
de energia solar que são superiores
a 25 anos quando bem instalado e
com suas manutenções preventivas.
Uma estratégia que pode ajudar
no convencimento do investidor indeciso
em instalar um sistema solar
é comparar, o que ele gastaria com
a concessionária de energia elétrica
RBS Magazine 7
Artigo
em períodos 3 anos, 5 anos, 10 anos
e até 25 anos se ele não investisse em
energia solar. Assim, ele vai observar
o quanto ele está economizando com
a instalação de um sistema solar,
mesmo com essa pequena cobrança
da TUSD – Fio B.
Mais um ponto importante é ressaltar
que o payback dos investimentos
em sistemas solares residenciais
e junto a carga, pouco sofreram impacto
com a Lei 14.300. Mesmo assim,
lembrar ao seu cliente indeciso
que quanto mais tempo ele aguardar
para instalar, mas cedo ele sofrerá os
impactos da TUSD Fio B aumentando
um pouco o seu payback. Mesmo assim,
investir em energia solar é um
ótimo negócio e todos ainda terão
ótimas economias com esse investimento.
CONCLUSÕES
Este artigo não tem a pretensão
de finalizar o estudo do tema e sim,
ser um catalizador de pensamentos
e reflexões, onde as empresas integradoras
deverão estar em constante
estudo com as atualizações que poderão
ocorrer nas normas de implementação
da Lei 14.300, liberadas
pela ANEEL normalmente pelas suas
Regulações Normativas.
Um ponto a ressaltar, que esse
valor pode variar para mais ou para
menos conforme a simultaneidade
do sistema solar, a proporção percentual
do Fio B da concessionária local
e do próprio perfil de consumo da
unidade consumidora em questão.
Mesmo assim, é visto que valores
de simultaneidade maiores, gerarão
impactos menores da cobrança da
TUSD – Fio B e na fatura de energia
do cliente.
Deve-se também estar atento
que novas tecnologias, ainda pouco
disponíveis, mas que serão cada vez
mais presentes nos próximos anos,
como acoplamento de sistemas de
armazenamento de energia ou sistemas
de monitoramento e controle
de geração, em sistemas de geração
distribuída irão reduzir drasticamente
o impacto da TUSD – Fio B, além
de abrir novas oportunidades para o
setor de energia solar e para os que
prestam serviços de pós-venda.
Um outro ponto que merece
atenção é o “Encontro de Contas”
que está previsto para julho de 2023
e que não estava disponível até confecção
deste artigo. Ele dará o real
cenário de como a energia solar, em
formato de geração distribuída, irá se
comportar para as novas instalações
GD 03 a partir de 2029 e a partir de
2031 em instalações GD 02.
Um último ponto também a estar
atento é a possível cobrança da
TUSD – Geração para os clientes na
microgeração que poderão também
ter impacto nos clientes residenciais
junto à carga. Assim, o projetista solar
terá que ter mais um ponto de
atenção, principalmente se a potência
do sistema solar for superior a
potência de carga dos eletrodomésticos
da unidade consumidora residencial
e que poderá gerar uma cobrança
adicional na fatura de energia
do cliente.
Estar atento as informações liberadas
pela ANEEL e manter a leitura
de materiais produzidos por especialistas
e profissionais competentes
poderão aumentar a assertividades
das empresas em entregar os melhores
projetos, passar maior segurança
ao cliente final que deseja investir
em uma fonte de energia que só
trará benefícios e ter o devido destaque
neste competitivo mercado.
REFERÊNCIAS
Lei 14.300 – Marco Legal da Microgeração
e Minigeração Distribuída,
disponível em: http://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_
ato2019-2022/2022/lei/L14300.
htm#:~:text=LEI%20N%C2%BA%20
14.300%2C%20DE%206%20DE%20
JANEIRO%20DE%202022&text=Institui%20o%20marco%20legal%20
da,1996%3B%20e%20d%C3%A1%20
outras%20provid%C3%AAncias – visitado
no dia 15 de abril de 2023
Dados do Setor de Geração Distribuída,
disponível em: https://app.powerbi.
com/view?r=eyJrIjoiY2VmMmUwN-
2QtYWFiOS00ZDE3LWI3NDMt-
ZDk0NGI4MGU2NTkxIiwidCI6I-
jQwZDZmOWI4LWVjYTctNDZh-
Mi05MmQ0LWVhNGU5YzAxNzBlM-
SIsImMiOjR9 – visitado no dia 15 de
abril de 2023.
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Artigo
Geração própria de energia elétrica
atinge 20 GW e impulsiona o Brasil
no ranking mundial de energia solar
O País, que passou a figurar recentemente no ranking dos dez países
com maior capacidade de energia solar, bateu novo recorde
e acrescentou 1 GW de potência em GD em apenas 18 dias
Nesta segunda-feira
(10), o Brasil alcançou
a marca de 20
gigawatts (GW) de
capacidade em geração
própria de energia elétrica,
também chamada de Geração
Distribuída (GD). O resultado,
puxado pela energia solar, com
98,6% do total em GD, marca
também um recorde para o
segmento: foram necessários
apenas 18 dias para evoluir dos
19 para os 20 GW. Até então,
o menor intervalo já registrado
era de 25 dias.
De acordo com Guilherme
Chrispim, presidente da Associação
Brasileira de Geração
Distribuída (ABGD), a GD começou
2023 em um ritmo ainda
mais acelerado do que em 2022.
Indicativo disso é que, de janeiro
a abril deste ano, o segmento
acrescentou ao sistema 2,1 GW
de potência, ante 1,7 GW no
mesmo período de 2022.
A geração própria de energia
ajudou a colocar a fonte solar
na segunda posição da matriz
elétrica nacional: cerca de 74%
da potência dessa fonte vem da
geração distribuída, em telhados
ou projetos de minigeração,
contra 26% de geração centralizada
(as fazendas solares de
grande porte). Além disso, a GD
contribuiu diretamente para o
Brasil entrar no grupo dos dez
países com maior capacidade
de geração de energia solar. O
País terminou 2022 na oitava
colocação, posição que deve ser
superada neste ano.
“Com os atuais 20 GW de
potência, a GD tem capacidade
suficiente para abastecer
aproximadamente 10 milhões
de residências ou 40 milhões de
pessoas – o equivalente a quase
20% de toda a população brasileira.
Nossa expectativa é que
a geração própria de energia
termine 2023, pelo menos, com
"
Ao longo do
último ano, a
GD no Brasil
ultrapassou
a capacidade
das maiores
hidrelétricas
nacionais...
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RBS Magazine
Artigo
25 GW de capacidade”, enfatiza
Chrispim. Entre os consumidores
beneficiados, quase metade
(49,1%) dos projetos é do grupo
residencial, seguido pelo consumo
comercial (27,7%), rural
(14,6%) e industrial (7%).
Ao longo do último ano, a
GD no Brasil ultrapassou a capacidade
das maiores hidrelétricas
nacionais. A principal usina hidrelétrica
em operação é Itaipu,
no Paraná, com 14 GW. A segunda
colocada é Belo Monte,
no Pará, com 11,2 GW. Nesse
caso, em termos comparativos,
a GD no Brasil terá, dentro de
poucos meses, o dobro de capacidade
da usina hidrelétrica de
Belo Monte.
Atualmente, a geração própria
de energia conta com 1,8
milhão de usinas de microgeração
e minigeração distribuídas
pelo País e 2,4 milhões de unidades
consumidoras (UC’s) que
utilizam a GD no País. Cada UC
representa a casa de uma família,
um estabelecimento comercial
ou outro imóvel abastecido
por micro ou mini usinas, todas
elas utilizando fontes renováveis.
A evolução da geração própria
de energia passa principalmente
pelos benefícios oferecidos
por essa modalidade, em
diferentes aspetos. Para os consumidores,
a GD se tornou uma
alternativa para garantir previsibilidade
e baixar custos, além
de contribuir para a transição
energética. Em relação ao sistema
elétrico nacional, a geração
própria de energia reduz custos
de transmissão e distribuição e
contribui para a segurança do
sistema, além de utilizar fontes
renováveis.
Sobre a ABGD
A Associação Brasileira de
Geração Distribuída (ABGD),
maior associação brasileira do
setor de energias renováveis,
conta com mais de 1.000 empresas
associadas, entre provedores
de soluções, EPC’s,
integradores, distribuidores, fabricantes,
empresas de diferentes
portes e segmentos, além de
profissionais e acadêmicos, que
têm em comum a atuação direta
ou indireta na geração distribuída.
A ABGD é a associação da
geração própria de energia do
Brasil.
Fundada em 2015 para defender
as demandas de empresas
dedicadas à microgeração
e minigeração de energia elétrica
a partir de fontes limpas
e renováveis, a ABGD representa
seus associados junto
aos órgãos governamentais,
entidades de classe, órgãos reguladores
e agentes do setor.
Mais do que isso, trabalha para
a difusão da GD para os diferentes
setores da sociedade,
incorporando os conceitos de
sustentabilidade, retorno financeiro,
eficiência energética e
previsibilidade de gastos no que
tange à geração e consumo de
energia no local de consumo ou
próximo.
"
Ao longo do último ano, a GD no Brasil ultrapassou a capacidade
das maiores hidrelétricas nacionais. A principal usina hidrelétrica
em operação é Itaipu, no Paraná, com 14 GW...
RBS Magazine 11
INFORMATIVO DE MERCADO
Uma parceria entre a Revista Brasileira de Energia Solar e a
CGP Engenharia & Consultoria, em todas as edições da RBS
Magazine, os dados da energia solar fotovoltaica no Brasil e
na Região onde ocorre o Fórum GD serão apresentados aos
leitores a ponto que todos possam acompanhar o comportamento
do mercado solar.
BRASIL
Distribuição entre Geração Centralizada e Geração Distribuída
GERAÇÃO CENTRALIZADA (GC): é caracterizada por poucas unidades geradoras
e de grande porte que produzem energia elétrica para muitas
unidades consumidoras. Geralmente, ficam a longas distâncias dos centros
de consumo necessitando linhas de transmissão robustas. Normalmente,
são reguladas pelos leilões de energia promovidos pelo Governo
Federal.
GERAÇÃO DISTRIBUÍDA: é caracterizada para definir uma geração elétrica
junto ou próxima das unidades consumidoras e os participantes podem
fazer uso do Sistema de Compensação de Energia Elétrica. São reguladas
pela Lei 14.300 – Marco Legal da Minigeração e Microgeração.
GERAÇÃO DISTRIBUÍDA NO BRASIL
Principal mercado brasileiro com milhões de unidades consumidoras atendidas em diversos modelos de negócios
e a geração de milhares de empregos diretos no setor de venda de produtos ou serviços.
Os estados do Sudeste e do Sul figuram entre os Top 5 que apresentam maior potência instalada, mas quando
as análises são por municípios, somente Florianópolis – SC e Rio de Janeiro – RJ são os representantes das regiões e
figuram entre os Top 10 do Brasil em relação a potência instalada.
Em relação aos grupos tarifários, observa-se que
o Grupo B referente a baixa tensão é majoritário no
Brasil. O gráfico apresenta os dados em relação a potência
instalada onde é observado uma potência quase
5x maior no Grupo B que as instalações solares no
Grupo A.
Já em relação aos números de unidades consumidoras
solares e os grupos tarifários, o Grupo B tem uma
distância ainda maior sendo quase 72 vezes maior que
o Grupo A. Assim, como esperado, a Geração Distribuída
Brasileira se caracteriza em muitas usinas solares de
pequena potência e amplamente pulverizada.
12
RBS Magazine
REGIÃO DO FÓRUM GD – REGIÃO SUL ABRIL 2023
Continuando as análises, essa segunda parte é focada na Região onde ocorre o Fórum GD e aprofunda alguns números
do setor solar no modelo de Geração Distribuída, a ponto que as empresas da região saibam o comportamento
do mercado local.
A região do 18º Fórum GD, a Região Sul do Brasil, é a segunda
que mais instalou energia solar no modelo de geração
distribuída no País. Mesmo com condições de irradiação inferiores
a todas as outras regiões do Brasil, esta região consegue
ter índices superiores a muitos países europeus que a décadas
investem em energia solar.
Em relação a distribuição das potências em seus municípios, observa-se Florianópolis – SC muito afrente de todos
os outros municípios da Região Sul e uma forte tendência que os municípios do interior do RS e do PR terem maior
representatividade que suas capitais, como Porto Alegre – RS e Curitiba – PR.
Uma característica muito comum no RS é seu
interior ser muito industrializado em relação a sua
capital, além da mesma capital ter unidades consumidoras
em maior número verticalizadas que
ainda são pouco exploradas pela Geração Distribuída
no Brasil.
Em relação a região Sul, há diversas universidades
com centro de pesquisa e desenvolvimento
no setor de energia solar fotovoltaica, como a
UFSC, UFRGS, PUCRS e UFSM que despontam desde
produção de módulos solares, caracterização
de sistemas fotovoltaicos e sistemas de mobilidade
solar e armazenamento.
O comportamento da Região Sul não é diferente do resto do Brasil, onde a concentração de UCs solares são na
classe residencial, mesmo com um número de UCs rurais um pouco acima da média, mesmo que seu conjunto represente
menor potência. Já em relação a modalidade de contratação dos serviços em GD, são significativos somente o
modelo junto à carga e o modelo remoto em uma diferença de quase 3,5 vezes.
Um ponto importante a ser mencionado são as concessionárias de energia da região Sul, onde a COPEL, a RGE e
a CELESC são as que mais recebem pedidos de conexão com 88% do mercado.
Todas as informações do Informativo de Mercado RBS Magazine foram retiradas diretamente do banco de dados
da ANEEL, na data de 17/04/2023.
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RBS Magazine 13
PHB leva
capacitação e
conhecimento a
parceiros com
academia PHB
solar em Vitória-ES
Por: Fernando Schmidt
Oano de 2023 chegou com grandes mudanças
e oportunidades para o setor solar fotovoltaico
no Brasil, com alterações normativas e do
cenário político e geopolítico nacional e internacional.
Muitos podem encarar tais mudanças
com olhares desconfiados, porém, o fato é que essas
mudanças são muito provavelmente o momento mais
importante e impactante no setor desde a REN 482, lá
em 2012.
O ano de 2022 nos acostumou mal. A venda de sistemas
fotovoltaicos virou um grande varejo, com uma
demanda muito superior à oferta. Isso pode ser bom economicamente,
porém nos afeta tecnicamente, já que nos
despreocupamos com um fator importante da venda, a
necessidade de convencimento do cliente. Com o cliente
já convencido de todas as vantagens de se ter um sistema
fotovoltaico em casa, o integrador passou a não precisar
mais mostrar seus diferenciais, como por exemplo o domínio
técnico e comercial do assunto, e o mercado acabou
se reduzindo inevitavelmente à briga de preço.
Esqueçamos os anos anteriores, pois eles já se foram.
A realidade atual é diferente, e acreditem, é muito atrativa
a todos. A capacitação dos integradores servirá mais
do que nunca como o diferencial de mercado, e talvez
teremos que nos reacostumar com o método de vendas
que praticávamos nos primeiros anos do solar no Brasil,
através da apresentação de estudos técnicos e financeiros
para comprovar ao nosso cliente o quanto vale a pena
ter um sistema solar fotovoltaico.
Quando falamos em capacitação, não são apenas os
integradores que precisam se diferenciar, e sim todo o
mercado. Com um histórico de foco e preocupação com
essa capacitação de seu parceiro, a PHB Solar retomou
seus treinamentos presenciais, ministrados no Centro de
Treinamento na matriz da empresa, em São Paulo, assim
como vem realizando uma rodada de Academias por todas
as regiões do Brasil.
A última parada da Academia PHB Solar foi em Vitória
– ES, no dia 28/02. Discutimos diversos pontos chave
com nossos parceiros, como as mudanças trazidas pela
Lei 14.300, diferenças entre o ACR e o ACL, projetos e
soluções PHB para grandes usinas FV, boas práticas de
instalação, estruturas de fixação PHB e pós vendas. Além
disso, participaram do evento JA Solar, Jinko Solar e Longi,
três parceiros da PHB no fornecimento de módulos FV
e maiores fabricantes do mundo. A academia também
contou com a participação da Reicon, fornecedor de condutores.
Módulos Fotovoltaicos são, juntamente com os inversores,
os principais elementos de um sistema fotovoltaico.
Além disso, eles precisam se manter em boas
condições de geração por mais de 25 anos e garantir a
potência que prometem. Felipe Yugo, gerente de vendas
da JA Solar, falou sobre a importância de se utilizar módulos
com qualidade comprovada e de uma empresa com
expertise de longa data no mercado.
14
RBS Magazine
“Atualmente, a energia fotovoltaica é um dos melhores
investimentos financeiros, além dos benefícios para o
meio ambiente enquanto fonte de energia limpa. Porém,
é necessário estar atento à qualidade dos equipamentos
que compõem o projeto. A PHB, através das Academias,
vem gerando capacitação aos seus parceiros através do
desenvolvimento técnico. O resultado, é a garantia de
formação e conhecimento sobre os produtos ofertados
ao mercado, capacitando os instaladores a fazerem as
melhores escolhas em relação às características de qualidade
e desempenho,” considera Yugo.
Devemos neste recomeço do setor voltar nossos
olhos para a qualidade de produto e serviço, instalação
e pós vendas. Um sistema fotovoltaico instalado é um
produto que deve permanecer operacional por diversos
anos, e tal feito demanda diferenciais.
Quem quer permanecer no mercado precisa ter parcerias
fortes e conhecimento, e isso a PHB Solar fornece
a seus parceiros.
"Participar de eventos com a PHB é sempre uma oportunidade
única de conectar-se com profissionais qualificados,
aprender coisas novas e expandir a rede de contatos.
É um investimento que traz retornos duradouros para
qualquer um.” comentou Eduardo Gama, da Jinko Solar.
A Academia PHB Solar ainda passará em 2023 pelas
cidades de Caxias do Sul, Fortaleza, Sinop, Goiânia, Belém,
São José do Rio Preto e Belo Horizonte. Caso você
deseje conhecer mais sobre os produtos da PHB e parceiros
e se inscrever para um treinamento na empresa e
nas academias, acesse o nosso site e plataforma e fique
ligado em nossas redes sociais.
https://www.energiasolarphb.com.br/
FERNANDO SCHMIDT
Engenheiro Eletricista na PHB Solar, com
graduação e mestrado na área de Sistemas
Fotovoltaicos e Qualidade de Energia pela
Universidade Federal de Santa Maria/RS.
“A capacitação é crucial, pois dá ao integrador a confiança
que precisa ter com os fornecedores, apresenta as
tendências do mercado, vantagens de se trabalhar com
produtos de qualidade e, sobretudo, ajuda o integrador
a tomar as decisões certas para otimizar os custos dos
sistemas, evitando alguns erros de instalação por falta de
orientação.” comentou Karen Melo, da Longi.
Trabalha no ramo de geração fotovoltaica
desde 2018, atuando no desenvolvimento
de projetos de Minigeração Distribuída e
Autoprodução de Energia. Na PHB Solar atua na
área de treinamentos e concepção de soluções
para grandes usinas fotovoltaicas.
RBS Magazine 15
A Astronergy em nova fase no Brasil
A Astronergy tem o prazer
de anunciar a expansão
de sua equipe de vendas,
técnica e de marketing no
mercado brasileiro.
A equipe estará disponível
para atender às necessidades,
desde a venda de
equipamentos, instalação,
suporte técnico, manutenção
e pós venda, se preocupando
cada vez mais em
estar presente e o mais
próximo possível dos seus
clientes, dando o suporte necessário.
"Essas mudanças são extremamente
importantes para que possamos
estar perto dos nossos clientes
dando o suporte devido e construindo
uma boa relação com todos", disse
[Maria Luiza], Marketing manager.
Nossos módulos
ASTRO N
Módulosde Ultra-Alta Potência de
625W/575W/435W/425W
A série ASTRO N adota célula
TOPCon tipo n e possui embalagens
de alta densidade, corte não destrutivo
e outras tecnologias para alcançar
os principais pontos fortes de alta
potência, alta eficiência, alta confiabilidade,
grande aparência e alta geração
de energia por watt. A série inclui
vários produtos para atender aos
requisitos de aplicação dos clientes
em vários cenários.
ASTRO 5 - Módulos de Ultra-Alta
Potência de 555W/550W//460W
Com cinco pontos fortes de alta
potência, alta eficiência, alta compatibilidade,
alta qualidade e baixo BOS
& LCOE, a série ASTRO 5 adota a tecnologia
PERC+ e célula da Astronergy
e pastilha de silício de grande tamanho
de 182mm, e combina corte não
destrutivo, adequada para centrais
elétricas em grande escala e centrais
elétricas distribuídas.
ASTRO 5s - Módulos de Potência
de 415W/405W
Apresentando “leve, eficiente,
de qualidade e estética”, ASTRO 5s da
Astronergy é um produto modular de
valor ultra-alto para atender às necessidades
diferenciadas do mercado
FV residencial, especialmente para o
mercado FV residencial no exterior.
Os módulos FVs da Astronergy já
ganharam mais de 6 vezes o titulo de
“TOP Performer” do PVEL considerado
um dos principais laboratórios da
indústria solar.
A “TOP Performer” entre os Fabricantes
de Módulos em Todo o
Mundo acumula também prêmios de
Simulação de Rendimento Energético
do Módulo PV e Eficiência do Módulo
Verde. "Estamos muito animados
em expandir nossa equipe de
vendas no mercado brasileiro",
disse [Carlos Sanches],
Sales maneger. "Estamos
comprometidos em oferecer
aos nossos clientes soluções
de energia solar acessíveis
e de alta qualidade, e a expansão
de nossa equipe de
vendas e de marketing é um
passo importante para atingir
esse objetivo."
Participação da Astronergy
no mercado e a expectativa
para 2023 e 2025
A Astronergy é pioneira em realizar
a produção em massa de módulos
TOPCon tipo n no mundo e em 2022
ofereceu seu primeiro grande lote
de módulos TOPCon de 156MW para
um projeto em Prignitz, na Alemanha,
que é o primeiro e maior projeto
de módulos fotovoltaicos do tipo n
na Europa. De junho a novembro de
2022, mais de 35.000 peças de módulos
TOPCon tipo n foram vendidas
para países europeus.
No final de 2022, a capacidade de
produção de células fotovoltaicas da
Astronergy atingiu 13 GW e a capacidade
de produção de módulos atingiu
20 GW.
Para 2023 a expectativa é alcançar
a capacidade do Módulo FV:
49GW e capacidade da célula FV:
44GW.
E até 2025, a Astronergy alcançará
um layout de célula fotovoltaica
de 78 GW e um layout
abrangente de capacidade de produção
de módulo de alta eficiência
de 90 GW.
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RBS Magazine
Design de vidro duplo com
12 anos de garantia e 30 anos
de desempenho
Mais
Vendido
12
anos
12 anos de garantia de produto
30
anos
30 anos de garantia de performance
ASTRO N5
RBS Magazine 17
Fazenda no interior da Bahia dobra
produção de soja com instalação de
energia solar para irrigação e terá
uma colheita a mais por ano
Com investimentos de R$ 3,4 milhões, Fazenda da Madrugada, na cidade de Jaborandi
(BA), instala dois pivôs e um poço artesiano para abastecimento de
reservatório de água, aumentando a produtividade no local.
Projeto realizado pela CGR Energia consiste na implantação de três miniusinas
fotovoltaicas, com equipamentos fornecidos pela distribuidora WIN Solar, incluindo
tecnologia da JA Solar de alta performance dos painéis (540W).
Março de 2023 – O uso da energia solar
para processo de irrigação de grãos tem revolucionado
a produção agrícola no Brasil. A Fazenda
da Madrugada, localizada no município
de Jaborandi, na Bahia, dobrou a produção de
soja com a instalação de três miniusinas fotovoltaicas
na propriedade.
Com investimentos de R$ 3,4 milhões, a
propriedade agrícola instalou dois pivôs de irrigação
e um poço artesiano para abastecimento
de reservatório de água, aumentando a produtividade
no local com uma colheita a mais por
ano.
O projeto foi realizado pela empresa CGR
Energia, com equipamentos fornecidos pela
distribuidora WIN Solar, incluindo tecnologia
da JA Solar de alta performance dos painéis solares,
com uma potência de 540 Watts. Trata-se
de um dos maiores projetos off-grid (sem conexão
com a rede elétrica da distribuidora local)
para sistema de acionamento de pivôs de irrigação
do Brasil, num total de 769 kilowatts (kWp)
de potência instalada.
Segundo Camila Nascimento, diretora comercial
da WIN Solar, existe uma sinergia perfeita
entre a tecnologia fotovoltaica e o agronegócio
brasileiro, que se reverte em alimento
mais barato aos cidadãos. “Vale lembrar que
um dos fatores de sucesso do agronegócio
brasileiro é alto poder de competitividade dos
produtos nacionais frente aos demais players
mundiais. Como um dos principais insumos
da atividade produtiva rural é energia elétrica,
o uso de energia solar nas fazendas é
atualmente uma das grandes soluções para
elevar ainda mais a qualidade e a sustentabilidade
do manejo agrícola e pecuário no Brasil”,
comenta.
Para o Country Manager da JA Solar Brasil
Fernando Castro, o projeto é resultado da parceria
entre as marcas e evidencia o compromisso
com a qualidade, alta eficiência e confiança.
“A JA Solar sempre esteve empenhada em
fornecer excelentes produtos, postura que vem
ganhando reconhecimento do mercado e confiança
dos clientes. Estamos preparados para
atender o mercado brasileiro em diferentes projetos
de geração distribuída e centralizada”.
“Atuando desde 2019 nesse segmento somos
pioneiros na modalidade nos especializando
em miniusinas de solo desconectada da rede,
onde o grid ou outra fonte de energia apenas
complementa a fonte solar, nosso objetivo é
criar independência energética para o agricultor.
Nossa expectativa é que nessa região conseguiremos
uma performance de 80% em até
10 horas nos meses de seca através da energia
solar”, acrescenta Ricardo Ribeiro, CEO da CGR
Energia.
A instalação das três miniusinas na Fazenda
da Madrugada, que durou apenas três meses
e que acaba de ser inaugurada, contam com
18
RBS Magazine
solar a partir da captação da irradiação direta e da irradiação
refletida pelo solo.
Mesmo que nenhuma das três miniusinas esteja conectada
à rede elétrica da concessionária, o sistema fotovoltaico
garante a utilização das bombas por até dez
horas diárias, apenas com os raios solares.
Sobre a WIN Solar
A WIN Solar é uma fornecedora nacional de produtos
fotovoltaicos para empresas instaladoras, epecistas e
distribuidoras regionais. Possui em seu portfólio diversos
skus (Unidade de Manutenção de Estoque) das mais renomadas
marcas do mundo, integradas ou não em milhares
de potências de geradores, mas também disponíveis
para customização conforme projeto, facilmente via plataforma
inteligente.
painéis solares bifaciais e inversor de bombeamento off-grid.
Tais tecnologias permitem a produção de energia
A empresa conta com a estrutura e solidez financeira,
reconhecida internacionalmente por meio da certificação
Duns Number, do Grupo All Nations, a qual faz parte. O
Grupo possui 3 décadas de experiência no mercado de
distribuição no ramo da tecnologia, é uma S/A auditada
por uma BigFour, e fatura anualmente cerca de R$ 1,5
bilhão. Está consolidado entre as 1000 maiores empresas
do Brasil, segundo o Valor Econômico, além de ser
certificado pela GPTW como um excelente ambiente de
trabalho, espalhados pelo Brasil, EUA e China.
ANOS
RBS Magazine 19
Energia solar não é custo.
É investimento e economia.
Ter a própria usina solar fotovoltaica dá aos consumidores mais
controle sobre suas contas de energia elétrica, reduzindo os custos
fixos sem perder o conforto
Aenergia solar não para de
crescer no Brasil. Acabamos
de alcançar a marca
de 19 GW em geração
distribuída (GD), segundo
dados da Agência Nacional de Energia
Elétrica (Aneel).
Nos últimos 12 meses, a GD ganhou
8,3 GW e tem atualmente 1,8
milhão de sistemas fotovoltaicos, o
que beneficia 2,3 milhões de consumidores.
O país fechou o ano passado na
oitava posição no ranking mundial de
geração de energia solar fotovoltaica,
subindo para o grupo dos 10 primeiros.
São residências, comércios, indústrias,
propriedades rurais – consumidores
que tomaram a decisão de investir em
uma fonte de energia limpa, renovável
e muito vantajosa do ponto de vista financeiro.
E aqui reforço o conceito de investimento,
porque ainda ouço com
muita frequência a pergunta sobre
“quanto custa instalar um sistema de
energia solar?”. A energia solar não é
um custo. É um investimento de longo
prazo que fazemos em casa ou na
empresa, que gera economia sem abrir
mão de conforto, segurança e tranquilidade.
Aportamos um capital inicial –
seja ele total ou financiado –, que terá
um tempo de retorno curto perto dos
pelo menos 25 anos de uso do sistema.
É um investimento que vale muito
a pena fazermos. Por isso, a quantidade
de consumidores com energia
solar em seus telhados cresce tanto
ano após ano. E é exatamente isso que
precisamos levar aos nossos potenciais
clientes.
Na lista de benefícios da energia
solar, o primeiro argumento será sempre
a enorme economia. Pergunte ao
seu cliente: você prefere ter uma conta
mensal de R$ 500 ou pagar R$ 70?
A diferença de uma conta de energia
elétrica antes e depois da instalação
de uma usina fotovoltaica no telhado
é mais ou menos nesse patamar. Não
há como negar que é um investimento
que vale a pena.
Dependendo do perfil do cliente,
ele poderá decidir investir um recurso
financeiro que já tem guardado ou até
mesmo vender um bem de pouco uso
– às vezes até um carro – para investir
no conforto de ter energia solar no telhado
e uma conta de luz mais barata
nas despesas mensais. Outros clientes
têm facilidade de acesso a crédito e
conseguem realizar um financiamento
da usina solar com taxas de juros
menores que as praticadas em outros
tipos de empréstimos. A inflação do
preço da energia só aumenta ao longo
do tempo e tende a continuar subindo
com diversos fatores. Em anos com
menor volume de chuvas, é comum o
país usar mais as termelétricas e decretar
a cobrança de bandeiras tarifárias,
que aumentam ainda mais o custo da
conta de luz. Não há perspectiva de
redução no custo de energia para pelo
menos os próximos 15 anos, ao mesmo
tempo que teremos cada vez mais
equipamentos que usam energia elétrica,
incluindo os carros.
Por isso, é tão importante fazer
uma venda consultiva e entender a
situação de cada consumidor para
oferecer a melhor solução. Usando
equipamentos como a ECU-C, da APsystems,
integradores conseguem ter
uma dimensão real do consumo de
energia de um imóvel ao longo do dia.
Os dados da ECU são uma base importante
para dimensionar a solução
que será oferecida ao cliente, aproveitando
ao máximo o fator de simultaneidade
de produção e consumo
da energia.
O cliente pode, inclusive, se interessar
por usar automações residenciais
para concentrar o uso de determinados
equipamentos nos momentos
de pico da produção, como aquecedores
de piscinas, aparelhos de ar-condicionado,
carregamento de veículos
elétricos, entre outros. Falar sobre
automações e sobre os equipamentos
também contribui diretamente para
desmistificar outra ideia bastante comum
entre consumidores de que a
aquisição do sistema fotovoltaico é
semelhante à compra de um eletrodoméstico
– e sabemos muito bem que
não é. É importante aproveitar essas
oportunidades para destacar como a
energia solar é um investimento também
para o imóvel.
Além das residências, que são
clientes muito recorrentes, não podemos
deixar de pensar também nas empresas,
sobretudo naquelas em que o
custo da energia elétrica é muito relevante
no preço do produto ou serviço
oferecido. Mesmo um escritório que
passa o dia todo com o ar-condicionado
ligado tem uma despesa alta com a
conta de luz. Novamente, é essencial
entender a demanda de cada cliente
para oferecer a melhor solução.
Por RODRIGO MATIAS - Diretor Comercial na Ecori Energia Solar. Especialista em vendas de soluções MLPE, iniciou em 2015 sua trajetória no
mercado GD como integrador e instalador. Formado em Engenharia Elétrica com ênfase em Telecomunicações pelo Centro Universitário Salesiano -
UNISAL e Técnico em Eletrotécnica pelo Centro Paula Souza, acumula experiências internacionais nos mercados europeus (Itália) e asiático (China),
além de uma passagem pela maior distribuidora de energia elétrica do país como gestor de pós vendas e sucesso do cliente.
20
RBS Magazine
2 - Press Release_Fórum GD Sudeste.pdf 1 11/04/2023 10:20:31
RBS Magazine 21
2 - Press Release_Fórum GD Sudeste.pdf 2 11/04/2023 10:20:31
22
RBS Magazine
2 - Press Release_Fórum GD Sudeste.pdf 3 11/04/2023 10:20:31
RBS Magazine 23
Trina Solar contribui para a expansão
da geração de energia solar no Brasil
Companhia chinesa líder em soluções fotovoltaicas tem mais de 25 anos
de experiência no desenvolvimento e produção de equipamentos.
O carro-chefe da empresa no Brasil é a linha Vertex.
Trata-se de um fato que a energia
fotovoltaica está conquistando
importância cada vez maior na
matriz energética brasileira. Uma prova
inquestionável nesse sentido é que
em fevereiro de 2023, de acordo com
o Ministério de Minas e Energia, a geração
de energia solar alcançou a marca
de 26 GW, passando a ocupar o 2º
lugar no ranking de fontes geradoras.
Anteriormente, essa posição era ocupada
pela energia eólica, mas a fotovoltaica
a ultrapassou em 1 GW e, na
avaliação de especialistas que acompanham
o mercado, a tendência é de
consolidação desse movimento.
Pesam nesse sentido diversos
aspectos, com destaque para o forte
incremento no segmento de Geração
Distribuída (GD), com a produção
própria de energia por parte de vários
grupos de consumidores, que instalam
painéis em casas, edifícios, estacionamentos
e propriedades rurais, entre
outros locais. A expansão registrada
no segmento de Geração Distribuída
têm relação direta com as políticas
públicas de incentivo às fontes renováveis
de energia, materializada em
subsídios como a isenção da Tarifa de
Uso do Sistema de Distribuição (TUSD)
até 2045; bem como com a redução do
custo final dos painéis.
O resultado da conjugação dessas
variáveis é que, também de acordo
com o Ministério de Minas e Energia, a
potência instalada na modalidade GD,
em fevereiro, chegasse a 18 GW.
É importante frisar, no entanto,
que as inovações tecnológicas promovidas
pelos fabricantes de equipamentos,
como aquelas que a Trina Solar
tem implementado, deverão permitir
avanços ainda mais consistentes.
Fundada na China e com mais de
25 anos de experiência na produção
de painéis solares e fornecimento de
energia fotovoltaica e inteligente, a Trina
Solar é um dos maiores fabricantes
mundiais e os seus equipamentos podem
ser encontrados hoje em praticamente
todo o globo, pois a companhia
tem negócios com mais de 100 países.
No Brasil, o carro-chefe da Trina
Solar é a linha Vertex, com uma gama
de módulos atendendo aos mais diversos
consumidores, desde aqueles que
buscam produtos de qualidade com
preços mais acessíveis, até o público
disposto a investir um pouco mais para
ter equipamentos com índices superiores
de eficiência energética e vida útil
mais longa.
Outro diferencial da linha Vertex
diz respeito à aplicabilidade do produto
para atender às necessidades específicas
de cada consumidor, seja uma
residência ou área com terreno irregular.
Os painéis Vertex N são módulos
de alta eficiência que utilizam as células
i-TOPCon Tipo N de 210mm, que começaram
a ser produzidas na China em
dezembro do ano passado. Os painéis
possuem vidro duplo, o que aumenta
a bifacialidade para 80%, entregando
maior eficiência, menor degradação e
melhor rendimento de energia.
Com o objetivo de manter o mercado
brasileiro atualizado a respeito
de todas as novidades em suas linhas
de equipamentos, a Trina Solar procura
participar dos principais eventos na
área de energia fotovoltaica. Agora em
abril, por exemplo, marcará presença
na 18ª edição do Fórum GD Sul, o Fórum
Regional de Geração Distribuída
com Fontes Renováveis, que será realizado
nos dias 26 e 27, em Porto Alegre
RS). Embora a Trina Solar negocie seus
painéis diretamente com distribuidores,
durante o evento profissionais da
empresa estarão disponíveis para esclarecer
as principais dúvidas a respeito
da linha de produtos, inclusive indicando
o equipamento mais adequado
de acordo com a necessidade de cada
consumidor.
A trajetória da Trina Solar
Criada em 1997, a Trina Solar
pode ser definida como uma das lideranças
mundiais no fornecimento
de soluções de energia fotovoltaica e
inteligente. A empresa se engaja em
P&D de produtos fotovoltaicos, fabricação
e vendas; desenvolvimento
de projetos fotovoltaicos, EPC, O&M;
desenvolvimento e vendas de sistemas
complementares inteligentes de
micro-rede e multienergia, bem como
operação de plataforma de nuvem
de energia.
Em 2018, a Trina Solar lançou sua
marca Energy IoT, estabeleceu a Trina
Energy IoT Industrial Development
Alliance juntamente com as principais
empresas e institutos de pesquisa na
China e em todo o mundo e fundou o
New Energy IoT Industrial Innovation
Center. Com essas ações, a Trina Solar
está comprometida em trabalhar com
seus parceiros para construir o ecossistema
de IoT de energia e desenvolver
uma plataforma de inovação para explorar
a New Energy IoT, enquanto se
esforça para ser líder em energia inteligente
global.
Em junho de 2020, a Trina Solar
foi listada no STAR Market da Bolsa de
Valores de Xangai. Para mais informações,
visite https://www.trinasolar.
com/pt.
24
RBS Magazine
Entrevista
Entrevista exclusiva com
Harry Schmelzer Neto,
gerente de vendas de
energia solar da WEG
"Com o aumento do mercado em geração distribuída, a WEG buscou
integradores para aumentar a capilaridade no mercado de distribuição"
RBS Magazine - A WEG é uma empresa
global, que se destaca em inovação
pelo desenvolvimento constante de soluções
para atender as grandes tendências
voltadas à eficiência energética,
energias renováveis e mobilidade elétrica.
Conte sobre o desenvolvimento
e história da empresa no mercado de
Energia solar?
HARRY S. NETO - A WEG é uma
empresa multinacional fabricante de
equipamentos eletroeletrônicos, a
qual está no mercado há mais de 60
anos. No mercado de geração de energia,
é referência no seguimento de hidrogeração,
termogeração e eólica.
Em 2011, vendo a importância de
novas fontes de energia renovável no
Brasil e com o crescimento da energia
fotovoltaica no mundo, a WEG
ingressa no mercado com projetos de
P&D. Nesse período de desenvolvimento,
a WEG fez testes com várias
tecnologias para entender a dinâmica
dos produtos em nosso vasto país.
O primeiro projeto EPC da WEG
ocorreu em 2013, onde foi construído
uma usina de 500 kWp em Fernando
de Noronha. A partir do know-how
adquirido nos P&Ds e no projeto de
Noronha, a WEG passou a fabricar
equipamentos para usinas fotovoltaicas,
lançando inversores centrais e a
parte de alta tensão com os eletrocentros
solar.
Com o aumento do mercado em geração
distribuída, a WEG buscou
integradores para aumentar a capilaridade
no mercado de distribuição.
Atualmente, a WEG possui em torno
de 300 integradores homologados, os
quais são certificados para o desenvolvimento
desde projetos residenciais
até grandes usinas.
A WEG É UMA EMPRESA
QUE TEM UM APELO
MUITO GRANDE PARA AS
QUESTÕES AMBIENTAIS...
RBS Magazine - A WEG tem como
propósito desenvolver tecnologias e soluções
para contribuir na construção
de um mundo mais eficiente e sustentável,
criando assim produtos de qualidade
e eficientes. Quais projetos da
empresa em destaque para este ano de
2023?
A WEG é uma empresa que tem um
apelo muito grande para as questões
ambientais. Nos últimos anos desenvolveu
novas tecnologias para o mercado
de veículos elétricos e automação.
Em 2023, a WEG anunciou o investimento
de mais de R$ 100 milhões em
uma nova fábrica de baterias de lítio
para atender o mercado de veículos
elétricos e armazenamento de energia.
RBS Magazine - A empresa oferece soluções
completas, incluindo módulos,
inversores, transformadores, cubículos
e subestações, além de toda a engenharia
de integração e software aplicativo.
Fale sobre essas soluções e porque optar
pela energia solar da WEG Solar?
Quais diferenciais oferecem?
Por ser uma fabricante de equipamentos,
a WEG tem o foco em fornecer
a solução completa da usina
para o cliente. Dessa forma, o cliente
não tem a preocupação em contratar
várias empresas para compor o
sistema elétrico da usina. Isso significa
que toda a parte de suporte,
pós-vendas e garantias serão fornecidas
pela WEG, empresa que é referência
em qualidade e está há anos
no mercado.
RBS Magazine - Atualmente, é possível
observar a presença da energia fotovoltaica
em diversos setores, incluindo residências,
comércios, indústrias e grandes
usinas. A WEG é reconhecida por
oferecer soluções para todas essas áreas
do mercado. No âmbito da energia solar,
a WEG disponibiliza produtos que
atendem a segmentos específicos?
A WEG dispõe de soluções que atendem
a diversos tipos de necessidades,
sendo o agronegócio um dos segmentos
que mais se destacou nos últimos
anos. Especificamente para locais sem
acesso à rede elétrica, a WEG oferece
soluções offgrid, com sistemas de baterias
e híbridos.
RBS Magazine 25
As instalações solares fotovoltaicas
residenciais estão moldando o
futuro para o crescimento da
GD brasileira em 2023
Enquanto o setor de energia
solar fotovoltaica no Brasil se
desenvolve ainda mais com
benefícios comprovados, uma
tendência de crescimento que está liderando
a transformação energética
do país é continuamente projetada
pela geração distribuída a partir da
energia solar residencial.
No primeiro semestre de 2022, o
crescimento da GD brasileira foi fortemente
impulsionado pelas instalações
abaixo de 75kW, com clientes
residenciais contribuindo principalmente
para os novos volumes. (Greener,
2022; Acesse greener.com.br)
Então, quais desafios são esperados
no futuro do setor brasileiro
de GD? A primeira coisa que vem à
mente é a cadeia de suprimentos. A
crescente participação da nova energia
solar GD em residências traz inerentemente
uma demanda acelerada
de equipamentos. Embora os preços
dos equipamentos solares fotovoltaicos
estejam caindo, o mercado de GD
do país ainda está satisfeito com os
fornecedores em aspectos de quantidade,
qualidade e sustentabilidade.
Para sistemas solares residenciais,
os inversores solares podem
não ser a maior variável do sistema
em outras partes do mundo. Quando
se trata do Brasil, o país apresenta
mais possibilidades com a variedade
de aplicações para fabricantes de inversores,
como também microinversores
e sistemas híbridos.
Os inversores fotovoltaicos pequenos
conectados à rede geralmente
vêm à mente quando se fala em
energia solar para clientes residenciais.
Com a longevidade e eficiência
comprovadas de tal tecnologia no
mercado, garantiria muito aos seus
incentivos de implementação de
energia solar em propriedades próprias
- redução da conta de eletricidade,
tarifas de alimentação e, portanto,
o ROI do sistema. As tendências
também mostram que os clientes residenciais
no Brasil estão começando
a valorizar mais o recurso de monitoramento
dos inversores solares, para
melhor controlar os desempenhos do
sistema.
Os incentivos para minimizar o
custo da eletricidade a nível por painel
são a principal causa pela qual a
tecnologia baseada em microinversores
é uma tendência em energia
solar residencial recém-instalada no
Brasil. Exceto os recursos em que a
produção de cada painel é monitorável
em tal produto, os microinversores
também são considerados uma
escolha robusta para sistemas solares
residenciais, onde tais produtos
são classificados como IP67 com forte
resistência à umidade, ar salgado
e climas extremos – essas condições
ambientais são bastante comuns no
Brasil.
As famílias brasileiras também
mostram um interesse crescente em
sistemas de armazenamento solar.
Com a integração de um sistema de
bateria de armazenamento na energia
solar doméstica, é possível utilizar
o máximo da energia coletada todos
os dias. Em “apagões” ou em que a
rede está um pouco desconectada,
as residências se beneficiam dos sistemas
de armazenamento solar, pois
as cargas podem ser facilitadas a partir
da energia armazenada.
Desde que entrou no mercado
brasileiro em 2021, a Hypontech está
empenhada em ajudar na transformação
energética do país. No próximo
ano de 2023, a Hypontech já
possui inversores conectados à rede
de 1-50kW vendidos em todo o país,
enquanto adiciona microinversores e
inversores de armazenamento híbrido
e potências maiores como 60kW,
75kW e 80kW ao nosso portfólio para
o mercado brasileiro de GD já neste
ano. Com gigawatts de inversores
instalados e comissionados em todo
o mundo, a empresa é amplamente
reconhecida como fornecedora de
soluções confiáveis pelos clientes e
instaladores solares residenciais.
Entre em contato conosco
para saber mais sobre todas
as nossas soluções:
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ricardo.parolin@hypontech.com
26
RBS Magazine
HYPONTECH BRAZIL
RBS Magazine 27
O BRASIL E A CORSOLAR NO
MERCADO DE ENERGIA RENOVÁVEL:
GERANDO ENERGIA E
ECONOMIA PARA TODOS
Oinvestimento em energia solar no Brasil teve
recorde este ano. Tudo isso porque o brasileiro
está despertando para essa tecnologia e entendendo
o quão interessante é investirem uma
instalação de energia solar.
Toda essa expansão fez com que a matriz solar tenha
ultrapassado a potência instalada de termelétricas
movidas a petróleo e outros fósseis na geração e energia
elétrica do Brasil.
Agora a energia solar está chegando próxima a potência
instalada de usinas que usam biomassa como principal
fonte de energia.
Segundo foi divulgado pela Absolar, o Brasil atingiu
a marca de 16 GW de potência instalada da fonte solar
fotovoltaica. Isso indica que somando as usinas de grande
porte e os sistemas de geração própria (estrutura de
menor porte como telhados), continuamos crescendo e
melhorando nossa forma de gerar energia.
Outro número expressivo é que, destes 16GW, 11GW
refere-se à geração própria de energia solar, este é mais
um recorde para o Brasil. A CorSolar, grande empresa do
ramo de sistemas fotovoltaicos, está presente cada dia
mais nos telhados brasileiros, trazendo benefícios para o
dono do telhado, para a economia do país e transformando
o mundo com sustentabilidade.
A CorSolar está constantemente explorando o potencial
das fontes de energia renováveis na geração
distribuída para oferecer uma solução completa para
ambientes residenciais e industriais, incluindo módulos,
inversores, transformadores, cubículos e subestações,
além de toda a engenharia de integração e
soware aplicativo.
O Brasil já instalou mais de 150 mil sistemas de energia
solar no segmento de micro e minigeração distribuída
somente em 2023, apontam dados contabilizados pela
ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica).
Trata-se de um volume de unidades que, em menos
de três meses, já supera o número de conexões computadas
ao longo de todo o ano de 2019, que registrou 123,8
mil instalações entre os meses de janeiro e dezembro
Atualmente, o Brasil conta com mais de 1,78 milhão de
sistemas fotovoltaicos de geração própria desde 2012 –
data em que houve o início da expansão da fonte no país.
Muitos desses dados e números são reflexo das empresas
do ramo que investem muito para que a energia solar alcance
todo o Brasil.
A CorSolar, por exemplo, possui inúmeras soluções
fotovoltaicas a pronta entrega, garantindo que o brasileiro
consiga ter seu sistema de energia solar de forma
mais prática e rápida, já que ela conta com importadora
e transportadora própria, o que facilita a entrega, a negociação,
a instalação e o suporte necessário para todo tipo
de projeto.
Além disso, a CorSolar conta com uma equipe
técnica especializada, o que garante a todos clientes
uma entrega personalizada capaz de atender as
necessidades de cada um, desde o orçamento até
o pós-venda.
A CORSOLAR
Para o campo. Para a cidade. Para você.
A CorSolar, uma unidade de negócios do Grupo
Melo Cordeiro, com mais de 40 anos de mercado,
oferece a todos soluções completas em energia solar
para ambientes residenciais, comerciais, industriais,
rurais e usinas.
Presente de norte a sul do país, a CorSolar
contribui com a sustentabilidade por meio
de energia limpa, para fazer do mundo um lugar
melhor. Com serviços de qualidade e completos,
a CorSolar é sua parceira para investimento
sustentável.
28
RBS Magazine
The 1P Tracker by Soltec
soltec.com
PATENT PENDING
RBS Magazine 29
BRASIL: ENTRE OS 10 PAÍSES COM MAIOR POTÊNCIA.
Pela primeira vez, o Brasil entrou na lista dos dez países com maior potência instalada acumulada da fonte solar
fotovoltaica. Em 2022, nosso país finalizou o ano com 24 gigawatts (GW) de potência operacional solar e assumiu, de
forma inédita, a oitava colocação no ranking internacional, de acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar
Fotovoltaica (Absolar), que toma como base dados da Agência Internacional de Energias Renováveis (Irena).
A CorSolar acredita que nosso país tem potencial para atingir margens maiores e chegar a novas posições neste
ranking. Por isso, ela vai continuar investindo em tecnologia de ponta, relacionando com fornecedores e parceiros em
todo o mundo para trazer para o Brasil o que há de melhor e mais moderno no segmento de energia limpa.
Para conhecer mais sobre a CorSolar, acesse www.corsolar.com.br e acompanhe as redes sociais.
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30
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RBS Magazine 31
Viagem dos sonhos NEXEN:
Maldivas, Curação e
Buenos Aires
"Os integradores
da Nexen que
alcançarem
a categoria
prata ganharão
uma viagem de
cinco dias para
Buenos Aires/
Argentina"
A
Nexen está promovendo
uma mega campanha nos
meses de março, abril e maio
para levar você, integrador,
para a viagem dos seus sonhos. O
objetivo da mais nova campanha
da Nexen é fomentar o mercado de
energia solar e valorizar a atuação
dos integradores da marca. Os destinos
das viagens incluem Maldivas,
Curação e Buenos Aires.
Essa campanha é baseada na
recompensa e valorização dos integradores
da Nexen, através de uma
viagem com acompanhante para o
destino de acordo com o nível em
que o integrador se enquadra. Os
valores são baseados em pedidos
efetuados dentro do período vigente
da campanha e são válidos para
qualquer tipo de compra de produtos
efetuados com a Nexen, conforme
explica o regulamento.
Os integradores da Nexen que
alcançarem a categoria prata ganharão
uma viagem de cinco dias para
Buenos Aires/Argentina, com acompanhante,
saída de São Paulo, hospedagem
com café da manhã, transfer
e dois passeios pela cidade a serem
definidos pela Nexen.
Para os integradores que alcançarem
a categoria ouro, a recompensa
será uma viagem de sete dias para
Curaçao/Caribe, com acompanhante,
saída de São Paulo, hospedagem all
inclusive e transfer.
Já os integradores que atingirem
a categoria diamante receberão uma
viagem de sete dias para Maldivas,
com acompanhante, saindo de São
Paulo, hospedagem all inclusive e
transfer.
Para mais informações,
acesse o regulamento no portal:
nexen.com.br
32
RBS Magazine
Invista em
Energia Solar
com o Sicredi.
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RBS Magazine 33
34
RBS Magazine
RBS Magazine 35
PROCEDIMENTO EXECUTIVO
– ESTACA ESCAVADA PARA USINAS
DE SOLO E CARPORT
Por Engenheiro Paulo César da Silva Vasconcelos
1. Justificativa para Recomendação
de Estaca Escavada
para Estruturas de Painéis Fotovoltaicos
A SSM Solar do Brasil, líder
do mercado de estruturas metálicas
para painéis fotovoltaicos,
por meio do seu setor de engenharia
em parceria com setor
de desenvolvimento de novos
produtos, vem buscando sempre
atender de forma especializada
cada projeto, estudando
as opções técnicas e tecnológicas
disponíveis no mercado. No
que tange a fundação, nos baseamos
no conhecimento técnico
dos nossos engenheiros, nos
conceitos técnicos normativos
como também nos feedbacks
dos clientes integradores e instaladores
para a recomendação
da fundação tipo estacada escavada
como melhor recomendação
para execução de fundação
para estruturas de solo e carport
fabricadas pela SSM. Dentre as
principais vantagens estão:
• Boa mobilidade do equipamento
de escavação;
• Permite adequado controle
de qualidade e rapidez
de produção que
otimiza o cronograma da
obra;
• Possibilita a amostragem
de conferência do
solo escavado, confrontando
com a sondagem
SPT;
• Oferece ausência de vibração,
podendo ser executada
próximo à divisa
sem danos às construções
vizinhas;
• Permite uma segura
avaliação de capacidade
de carga da estaca, mediante
dimensionamento
baseado em análise do ensaio
à percussão tipo SPT;
• Pode ser usado tanto
para fundações rasas (diretas)
como profundas (indiretas);
• Tem possibilidade de
perfuração tanto manual
por meio de trado concha
(cavadeira) como escavação
mecânica com equipamento
móvel sobre rodas
ou sobre esteiras ou escavação
mista;
• Resiste a cargas elevadas
(até 100KN);
• Pode ser executado em
locais inclinados e que não
possui nível de água (lençol
freático);
• Otimiza o cronograma
geral da obra;
• Se destaca com menor
custo final se comparado
as demais modalidades de
fundação;
2. Locação/Escavação
O primeiro passo seria a locação
da estaca por meio de gabarito
de acordo com o projeto,
antes de iniciar a escavação recomenda-se
fazer um gabarito
com esquadro e linhas de eixo
e efetuar a locação por meio
de prumo de centro, por fim é
prudente colocar um piquete
de madeira no centro (eixo) da
estaca.
O segundo passo seria a
escavação com cavadeira até
atingir 1 m de profundidade e
prosseguir a escavação com trado
do tipo concha manual ou
mecânico até a cota de projeto.
A perfuração é feita com trado
curto acoplado a uma haste até
a profundidade especificada em
projeto, devendo-se confirmar
as características do solo através
da comparação com a sondagem
mais próxima. Quando
especificado em projeto, o fundo
da perfuração deve ser apiloado
com soquete.
Não há uma profundidade
padrão para fundações de
usinas solo e carport, deve-se
atentar para as considerações
de projeto em detalhamento e
notas, podendo variar o diâmetro
de ø25 a ø 40cm e profundidade
100cm a 500cm, inclusive
no mesmo empreendimento.
3. Concretagem
A concretagem deve ser feita
no mesmo dia da perfuração
ou no máximo em 24h, através
de um funil que tenha comprimento
mínimo de 1,5 m. A finalidade
deste funil é orientar o
fluxo de concreto.
Os concretos destinados à
fundação devem seguir a con-
36
RBS Magazine
dição de preparo estabelecida
na NBR 12655. Misturas realizadas
em central de concreto ou
em caminhão betoneira devem
seguir o disposto na NBR 7212.
Consultar tabela de traços neste
laudo. Recomendamos sempre
25MPa de resistência final aos
28 dias.
Os materiais utilizados na
fabricação do concreto, como
cimento Portland, agregados,
água e aditivos, devem obedecer
às respectivas Normas Brasileiras
específicas. Atenção especial
para o tipo do cimento.
O recebimento e aceitação
do concreto devem ser realizados
conforme procedimentos
descritos na NBR 12655, com
atenção especial ao Ensaio de
Compressão e Ensaio de Consistência.
4. Colocação da Armadura
As estacas não sujeitas a
tração ou a flexão considerável
possuem apenas arranque/ligação
por meio do pilar metálico
em perfil “C” (conforme especificação
de projeto de estrutura
– isopleta), sem função estrutural,
colocado imediatamente
após a concretagem em profundidade
padrão de 600mm
na estaca, podendo variar de
400mm a 700mm enterrado,
dependendo da irregularidade
do terreno, por definição específica
para o empreendimento
pelo engenheiro calculista. Importante
atentar para medida
do primeiro furo no pilar da estrutura
para fixação da tesoura
com medida padrão de 800mm
para extremidade inferior.
No caso de estacas submetidas
a esforços de tração,
horizontais ou momentos, a armadura
projetada deve ser colocada
no furo antes da concretagem,
com estribos, deixando
a armadura de arranque acima
do solo, conforme definição do
projeto de fundação. Recomenda-se
virar a ponta da armadura
com mínimo de 10cm para que
fique dentro do bloco de coroamento
(em caso de carport) ou
na base quadrada no diâmetro
da estaca (em caso de usina
solo). Recomenda-se o uso de
espaçador circular plástico para
atender o recobrimento previsto
em projeto.
5. Preparo da Cabeça da
Estaca e Ligação com o Bloco de
Coroamento
Para ligação da estaca com
o bloco de coroamento devem
ser observadas a cota de arrasamento
e o comprimento das
esperas (arranques) definidos
em projeto. O trecho da estaca
acima da cota de arrasamento
deve ser demolido. A seção resultante
deve ser plana e perpendicular
ao eixo da estaca e
a operação de demolição deve
ser executada de modo a não
causar danos.
Caso haja concreto inadequado
abaixo da cota de arrasamento,
o trecho deve ser
demolido e recomposto. O
material a ser utilizado na recomposição
deve apresentar
resistência não inferior à do
concreto da estaca. No caso de
comprimento de arranque inferior
ao de projeto, deve-se executar
emenda por traspasse ou
transpasse e solda, conforme
procedimento descrito na NBR
6118.
6. Registros da Execução
No diário de obra, ou documento
similar, devem ser registradas
as seguintes informações:
• Identificações gerais:
obra, local, nome do operador,
executor, contratante;
• Data da execução;
• Identificação da estaca:
diâmetro, nome ou número
conforme Projeto de
Fundação;
• Comprimento de perfuração;
• Comprimento da armadura;
• Desvio de locação (se
houver);
• Consumo médio de concreto
por estaca, com base
no volume de concreto do
caminhão betoneira;
• Características da perfuração
(manual/mecânica);
• Horário de início e fim
da perfuração;
• Horário de início e fim
da concretagem;
relevan-
• Observações
tes;
• Posicionamento da armação;
• Nome e assinatura do
executor, da fiscalização e
do contratante final.
7. Recomendações
• Estacas com espaçamento
inferior a três x
diâmetros da estaca broca,
devem ser executadas
em intervalo superior
a 12h;
• Pelo menos 1% das estacas,
e no mínimo uma
por obra, deve ser exposta
abaixo da cota de arrasamento
para verificação da
sua integridade e qualidade
do fuste;
• Recomenda-se que
seja executado a estaca
escavada sempre acima
do nível do lençol freático
para evitar o risco
de estrangulamento do
fuste;
• Devido ao esforço crescente
à medida que a escavação
avança é recomendado
ao menos 2 pessoas
para execução do trabalho.
RBS Magazine 37
• É muito importante
haver o apiloamento
e a limpeza
do fundo das estacas
escavadas para garantir
a resistência
de ponta.
9. Exemplificação visual
8. Referências
• NBR 5739 – Concreto
– Ensaio de
Compressão de Corpos
de Prova Cilíndricos
• NBR 6118 – Projeto
de Estruturas de
Concreto – Procedimento
• NBR 6122 – Projeto
e Execução de
Fundações
Figura 1 – Sequência executiva da estaca manual
• NBR 8953 – Concreto
para Fins Estruturais
– Classificação
pela Massa
Específica, por Grupos
de Resistência e
Consistência
• NBR 12655:2015
- Concreto de cimento
Portland –
Preparo, controle,
recebimento e aceitação
• NBR 7212:2021 - Concreto
dosado em central
- Preparo, fornecimento e
controle.
Figura 2 – Trado manual concha
Figura 3 – Trado mecânico a combustível
Figura 3 – Máquina perfuratriz
38
RBS Magazine
RBS Magazine 39
Entrevista do Editor
Entrevista do Editor com
Frederico Boschin, da NOALE
Nesse número, o editor da RBS Magazine Tiago Cassol Severo, entrevista o
advogado Frederico Boschin, diretor executivo da Noale, conselheiro da ABGD
e do Sindienergia RS, especialista no setor elétrico com 18 anos de experiência,
atuando na estruturação de projetos de fontes renováveis, bem como no desenho
de modelos de negócios para os Mercados Regulado, Livre e Geração Distribuída.
Num papo franco e direto, Fred não teve medo de dar suas opiniões sobre o setor
elétrico, em especial, do setor solar, geração distribuída, geração centralizada,
mercado regulado e livre, além de onde os profissionais do setor precisam ter
mais atenção neste mercado insano e com altas expectativas para presente e
futuro.
Segue nossa conversa...
CASSOL - Fred, obrigado por participar
do “Entrevista do Editor”,
da RBS Magazine. Como você tem
visto a evolução do mercado solar
fotovoltaico no Brasil nesses últimos
anos? Em especial, em relação
a sua legislação que tem passado
por mudanças expressivas com a
Lei 14.300 - Marco Legal da Mini e
Microgeração Distribuída?
O Brasil se tornou um
dos maiores mercados
do mundo, onde batemos
mais de 20 GWp de
capacidade instalada...
FRED - Tudo bom, Cassol? Cara,
sobre o mercado fotovoltaico basta
observarmos os números nos
últimos anos, é um mercado absolutamente
exponencial, viral, é
muito imenso e insano este crescimento.
As instalações solares no
Brasil chegaram mais de 20 MWp/
dia nesses últimos meses. Só essa
informação dá uma ideia do que
estamos falando do tamanho do
mercado. O Brasil se tornou um
dos maiores mercados do mundo,
onde batemos mais de 20 GWp de
capacidade instalada, onde resulta
num grande salto em um pouco
mais de cinco anos. Em uma década
que se completou da regulação
RN 482, que mostrou um início tímido
até atingir a sua paridade de
negócio. As modificações da legislação
já eram previstas pela própria
RN 482, onde no Brasil teve
uma regulação bem mais parecida
com as dos outros países, onde há
também tem uma cobrança muito
forte do fio. Inclusive com algumas
delas, com uma cobrança
bem mais severa que a nossa atual
Lei 14.300. Conseguimos, durante
um tempo, fugir da chamada “taxação”,
mas de uma certa forma a
revisão já era esperada. Sem entrar
no mérito de ser certo ou errado
para remunerar o serviço da concessionária,
o que acabou se tornando
meio que um consenso a
sua necessidade. Mas enfim, é isso
que se observa, grande mercado
com uma tendência de se manter
e onde eu aposto muito nele.
Acho que ele vai continuar crescendo,
ainda mais, com o Mercado
Livre onde tem uma tendência
de adesão da energia solar. Então,
estamos falando de energia solar
na geração distribuída e uma geração
solar no mercado livre, mas
não podemos acabar confundindo
uma com a outra.
CASSOL - A geração distribuída foi
quem mais impulsionou a energia
solar no Brasil, mas, nos últimos
anos, há uma crescente entrada de
usinas solares no modelo centralizado
em nossa matriz energética.
Já temos mais de 8 GW de usinas
centralizadas e há uma expectativa
que esse número alcance mais
de 100 GW nos próximos 10 anos.
Quais são as perspectivas do setor
para números tão interessantes?
Então, como eu estava falando,
energia solar acaba se confundindo
como somente geração distribuída.
Esses conceitos, até muitas
vezes, são referidos como se estivéssemos
falando sobre a mesma
coisa, o que acaba não sendo totalmente
correto. Mas tu falas muito
das usinas centralizadas e foi como
começou lá atrás, no embalo do
mundo querendo instalar energia
solar e, onde tem bastante energia
solar para ser instalada no Brasil.
O que é um fato. Só que existe uma
problemática nessa expansão irrestrita
dessa fonte solar, como no
Nordeste por exemplo. Onde na
primeira vista, a gente tem uma diminuição
do custo da energia, mas
em contrapartida um aumento do
custo do fio, porque eu preciso
transportar essa energia por longas
distâncias e isso acaba gerando
um problema no Brasil. Não só
técnico operacional de grandes volumes
de energia em pouco tempo,
40
RBS Magazine
Entrevista do Editor
"o autoprodutor de energia ele é uma tendência do mercado por uma
lógica muito inerente a ao grupo AT. Quem é que pode migrar para o
Mercado Livre pela Portaria Número 50?..."
mas também da necessidade dessa
infraestrutura que custa caro e que
tem uma tendência em explodir o
custo de rede no Brasil. O custo de
rede sempre foi caro aqui, porque
a gente sempre construiu hidráulicas
longes do centro de carga. Então,
isso sempre foi um peso grande
ao setor elétrico brasileiro. Só
que os caras, voltaram com uma
estratégia que é incentivar a solar
gerada longe do centro de carga,
que acaba fazendo bem por um
lado, mas faz mal por outro, ainda
mais que entrou bem no vácuo das
eólicas que foram instaladas quase
sempre na beira da praia. O que
eu estou querendo dizendo é que
talvez o Brasil não veja de maneira
tão exponencial esse crescimento
da geração distribuída na geração
centralizada. Talvez, o que a gente
veja é uma adesão nacional, a
geração solar mesmo na forma
da geração distribuída e no sistema
de compensação, o que me
parece mais aderente a realidade
brasileira. Visando a complementariedade
da fonte solar na matriz
brasileira que é na geração distribuída
e não na centralizada. Geração
centralizada a gente gera com
água, ok? E a geração distribuída,
pela própria natureza da energia
solar, tem que ser direcionada
para o sistema de compensação
de energia.
CASSOL - No próximo ano, teremos
também a entrada ainda mais
forte do mercado livre na comercialização
de energia elétrica no
Brasil. Isso é resultado da Portaria
Número 50, do Ministério de Minas
e Energia, de 27 de setembro
de 2022, onde a partir de 1o de janeiro
de 2024, todas empresas que
estão no Grupo A poderão aderir a
esse modelo de compra de energia.
Quais são os impactos da Portaria
para o setor elétrico brasileiro, em
especial, para as empresas do setor
solar?
Cara, o autoprodutor de energia
ele é uma tendência do mercado
por uma lógica muito inerente a
ao grupo AT. Quem é que pode
migrar para o Mercado Livre pela
Portaria Número 50? Os consumidores
do Grupo A. E quem são
esses caras na maioria dos casos
no Brasil? Consumidor industrial
e comercial. Comercial e industrial
no Brasil pela própria lógica
do país ela é horizontal tem muito
telhado e galpão para geração própria
de energia no Mercado Livre,
porque trabalha com um índice
muito alto de simultaneidade que
é a rotina do comércio da indústria,
trabalhar durante o dia. Então
se a energia solar bateu o preço da
concessionária no mercado cativo
vai bater o preço da energia no
Mercado Livre. Principalmente,
com a energia solar aplicada junto
à carga. Porque o teu alto índice
de simultaneidade faz com que tu
exportes pouca energia da rede e
que tu, também, consumas pouca
energia da rede. Até como uma
função de redução de carga. Então,
aonde a energia solar trabalha
ela reduz a carga do horário de
pico e, principalmente, do sistema
elétrico e, pôr fim, não compra de
energia. Então o conceito de energia
evitada versus o conceito de
energia comprada que daí tu junta
muito a questão do quão eficiência
energética é caro, importante
e bom para o setor, comparando
com o custo de comprar energia
obviamente onerando o sistema
elétrico. Só que veja, na medida
em que tu tens esse custo de fio
muito alto pelas razões que eu coloquei
aí acima, os leilões também
encareceram o uso do fio. Então,
quer dizer que quem gerar junto a
carga e fizer o não uso do fio vai
economizar mais dinheiro, porque
essa parcela da tarifa vai ser muito
mais representativa do que a tarifa
de energia. Então, essa é a tendência
fortíssima no Brasil, a geração
junto a carga. Seja no mercado
cativo que é o que já está acontecendo
exponencialmente aí, seja
no Mercado Livre com abertura
de mercado e com o barateamento
dos sistemas. E com o aumento
obviamente do custo do fio, tá?
CASSOL - Essa abertura do mercado
livre para todas as empresas do
Grupo A, faz com mais de 100.000
empresas brasileiras possam aderir
essa modalidade. Assim, podemos
concluir que o mercado livre é uma
grande oportunidade para o consumidor,
mas e para o integrador
solar? Como ele pode aproveitar
essa nova oportunidade e organizar
sua empresa para essa abertura
de mercado?
O integrador solar precisa entender
que a venda dele é uma venda
consultiva. Então, ele precisa
entender de mercado de energia,
ele precisa entender como a energia
elétrica é gerada e consumida.
Gerada, porque ele vende sistema
solar que trabalha junto a carga.
Então, ele precisa entender qual é
o comportamento de consumo de
energia do cliente para que não fique
somente no quanto consome
e sim no quanto e como ele consome.
A partir do entendimento
desse comportamento de geração,
ele vai ter também entender que
o seu consumo, sugerir algumas
alterações e, eventualmente, vai
ver a venda como uma prestação
de serviço. Além de entender de
tarifas, entender de mercado, do
preço de energia e, obviamente, da
regulação setorial. Assim, tu vais
vender um serviço mais completo
para o teu cliente. Tu tens, por
exemplo, serviço de migração para
o Mercado Livre, serviço de gestão
de energia, serviço homologação
de usinas em Mercado Livre que é
bem diferente da Geração Distribuída.
Aqui fazendo um parêntese,
tu precisas entender muito de
RBS Magazine 41
Entrevista do Editor
regulação e mercado para poder
fazer uma homologação perante
a concessionária local, na CCEE
e assuntos com a ANEEL para o
Mercado Livre. Então, tu tens bastante
serviço aqui na cadeia de
energia solar no Mercado Livre. Na
verdade, o integrador tem que agir
como um promotor dessa integração
solar num mercado que até
então comprava energia, mas que
agora começa a se conformar com
a ideia de que vai ganhar dinheiro
gerando a própria energia, geração
e consumo ao mesmo momento.
O integrador tem que entender de
geração, mas também irá precisar
entender de consumo. E aqui é um
prato cheio para integrador que
tem a vontade de aprender, vontade
de crescer e fazer um upgrade
no seu portfólio de vendas, eficiência
energética, bateria, sistema
solar, gestão de energia, migração,
homologação e uma série de outros
serviços.
CASSOL - Há muitas pessoas dizendo
que a abertura do mercado
livre pode ser altamente prejudicial
as empresas integradoras solares.
Já que poderá ocorrer um esvaziamento
do interesse de empresas do
Grupo A em projetos de geração
distribuída solar para aderirem ao
Mercado Livre. Qual a sua opinião
sobre isso e você acha que poderá
ocorrer essa fuga de projetos solares?
Como eu disse, é claro que o Mercado
Livre não é o competidor da
geração distribuída, o competidor
da geração distribuída é o gerador
de energia. Não o mercado
paralelo que acontece no Brasil
com relação a compra de energia.
O Mercado Livre de Energia é uma
forma que o consumidor compra
uma parcela pequena da energia
de maneira mais competitiva,
que no caso é a energia e é justamente
nessa parcela que tu vais
competir com o Mercado Livre.
Tu vais certamente ter sistemas
solares junto à carga, que tu vais
conseguir vender energia para ele
mais barata pelo custo de compra
da energia. É o custo do fio que importa.
E, também uma outra coisa,
energia não comprada, imposto
não pago, né? Na avassaladora
maioria dos casos, a geração solar
junto à carga bate no cativo, como
bate no Mercado Livre. Então, não
existe essa competição, isso é um
mito que se criou no mercado.
CASSOL - Olhando para o futuro
da energia solar no Brasil, o que a
sua experiência de anos de atuação
no setor de energia pode dizer aos
nossos leitores da RBS Magazine
em relação as perspectivas do mercado
solar?
Qual é que é a minha opinião sobre
o futuro? Tenho uma piada que
eu faço sempre com meus colegas
e com quem está mais tempo comigo
nesse mercado. Estou, sei lá,
daqui a pouco vai fazer dez anos
já que eu trabalho com a geração
distribuída e sempre a gente tem a
mesma brincadeira que está só começando
o mercado. E é verdade,
gente, o mercado ele ainda está só
começando. Ele já saiu da curva de
aprendizado, o mercado já é mais
maduro. Então, um setor com essa
maturidade, exige mais de quem
quer trabalhar nele. Seja mais for-
te, tenha networking com clientes
em pós-venda, bons equipamentos,
bons parceiros, boas linhas de
financiamento, bons investidores,
bons projetos, cliente satisfeito
e esse é o mercado que tem uma
tendência de consumir cada vez
mais painéis. Você tem que lembrar
que eles têm uma vida útil.
Então, daqui a pouco, a maioria
dos equipamentos vai precisar de
uma manutenção, de um retrofit,
de um upgrade, um upgrade com
uma bateria, uma migração para
o Mercado Livre, um pós-venda,
um monitoramento de usina, uma
gestão de crédito. No Mercado Livre
é permitido comprar e vender
essa energia, tu podes estar com
um belo de um ativo, ali gerando
energia, jogando energia numa
plataforma de comercialização,
nos países mais desenvolvidos já
tem “toquenização” de energia
através de um mecanismo de “blockchain”
e, daqui dez, quinze anos
a gente vai ter um mercado totalmente
digitalizado. Muito virtualizado,
baterias trabalhando como
serviços auxiliares e prestadores de
serviços, microrredes, muito controle
de plantas virtuais. A gente
fala daquele virtual “Power Planet”
que é uma tendência forte para
esse ano também. Então, tem muita
coisa vindo por aí de tecnologia
e acho que o mercado está aberto
para todo mundo. O que também
as pessoas vêm como crise pode
ser oportunidade. Agora, quem
conseguir se adaptar melhor nesse
mercado e aprender mais rápido a
mudança, certamente vai continuar
surfando a onda. Está bom? Um
abraço a todos. Um prazer aqui fazer
essa entrevista.
42
RBS Magazine
Entrevista
Entrevista exclusiva com
Juliano Carulli, diretor
executivo da VERTYS
SOLAR GROUP
" O integrador é o elo principal entre nos fabricantes e distribuidores
e os usuários do sistema, ele existe e sempre existirá"
RBS Magazine - A VERTYS SO-
LAR GROUP atua há mais de 23
anos na América Látina. Quais
Características que fizeram a
Vertys se consolidar no mercado
brasileiro de energia solar?
JULIANO - O Foco no cliente
sempre foi o objetivo da Vertys,
olhar as tendências de mercado e
estar presente com soluções tecnológicas
e humanas, buscando
inovar e estar aberto as mudanças
necessárias.
RBS Magazine - A VERTYS Oferece
as mais inovadoras tecnologias
em sistemas fotovoltaicos,
por meio de placas solares e inversores,
além de inovações que
vão muito além do telhado, como
reduzir o impacto ambiental em
relação à outras fontes como os
combustíveis fósseis e as hidrelétricas.
Sendo assim, quais as
principais soluções e benefícios
que a empresa disponibiliza para
seus clientes?
Além dos tradicionais sistemas
on-grid com inversores Grid Tie,
a Vertys oferece ao mercado, sistemas
com inversores híbridos,
inversores Off-grid, sistemas de
armazenamento através de baterias
ion-lithium, carregadores
veiculares e muito mais.
RBS Magazine - Além da Energia
Solar, a VERTYS está com
uma novidade no segmento de
carregamento veicular, intitulada
"VERTYSTATION". Como irá
funcionar este novo projeto?
A idéia é criar um modelo replicável
de estações de carregamentos
para veículos elétricos e
espalhar por todo o Brasil.
RBS Magazine - A energia solar
fotovoltaica é a fonte de energia
que mais cresce no mundo. Diante
disso, qual a expectativa e projetos
da VERTYS em relação a
este setor para os próximos anos?
A Vertys acredita que o
mercado solar no Brasil
está epenas começando e
vemos um horizonte de
perspectivas nos campos
de sustentabilidade através
da junção de energia Solar,
armazenamento e hidrogênio
verde, acreditamos que
o modelo atual irá evoluir
muito rapidamente se entrelaçando
com outras fontes
renováveis de energia,
gerando empregos e renda
em mercados que ainda não
existem.
RBS Magazine - Como a
Vertys ve a importância do integrador
neste cenário das atuais
fontes de energia renováveis e
das futuras que ainda irão entrar
em funcionamento?
O integrador é o elo principal
entre nos fabricantes e distribuidores
e os usuários do sistema,
ele existe e sempre existirá, o que
acontece é que ele terá de evoluir
junto com a tecnologia, quem
não se aprimorar, estudar, pesquisar
estará fora do mercado, o
mercado futuro será de consolidação
de empresas que realmente
estão dispostas a trabalhar seriamente
para o crescimento seu
e da sociedade.
44
RBS Magazine
Econômica
Compacta
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RBS Magazine 45
Selo + Energia Sustentável:
um sistema de avaliação
diverso, completo e analítico
Uma iniciativa da Universidade Federal do
Rio Grande do Sul (UFRGS) em parceria com
o Banco do Estado do Rio Grande do Sul
(Banrisul)
Introdução
O Selo + Energia Sustentável
surge com uma proposta revolucionária:
Qualificar e promover a rede
da cadeia produtiva de energia solar
fotovoltaica, visando o desenvolvimento
sustentável e a gestão
de energia no estado do Rio Grande
do Sul.
Através do Projeto também será
possível diminuir os entraves para que
os consumidores finais de Sistemas
fotovoltaicos (SF) tenham acesso a financiamentos
atrativos e informações
relevantes quando da contratação das
empresas prestadoras dos serviços de
instalação e fornecedoras dos sistemas.
Objetivo:
O Selo + Energia Sustentável tem
como propósito desenvolver um Sistema
de Avaliação inovador, uma
plataforma para gestão de desempenho
– TransformES®, bem como
um Sistema Analítico de Performance
(SiAP), a partir de Indicadores de
Desempenho para qualificar e promover
a rede da cadeia produtiva
de energia solar fotovoltaica do Rio
Grande do Sul.
Benecios de Participar do Programa
Selo + Energia Sustentável:
• Encaminhamento de lead (oportunidade
de negócio) para a empresa
integradora, conforme região do estado;
• Cadastro no site Banrisul;
• Certificação de qualidade com o
Selo + Energia Sustentável;
• Melhoria dos resultados de gestão
pelo Sebrae;
• Melhoria dos resultados técnicos
pelo Senai;
• Atualização de mercado, tecnologias
e regulação mediante a participação
das atividades promovidas;
• Capacitações majoritariamente
patrocinadas pelo Banrisul. As capacitações
do SEBRAE são voltadas para
a gestão das integradoras e do SENAI
voltadas para capacitação de instaladores
e projetistas.
Público-Alvo
Empresas que atuem no setor fotovoltaico
do estado do Rio Grande do
Sul (Integradoras), adimplentes e que
tenham sido selecionadas previamente
pelo Banrisul como elegíveis ao Projeto.
No projeto piloto foram selecionadas
até 36 empresas que atuam no Rio
Grande do Sul nas mais diversas regiões.
Categorização final das Empresas
Participantes em Níveis
• Avançado (Selo Ouro)
• Intermediário (Prata) e
• Básico (Bronze)
Resultados Esperados
• A disponibilização de um sistema
para que empresas da cadeia de
geração de energia solar fotovoltaica
atuem de maneira sustentável atendendo
aos padrões de qualidade, às
questões técnicas de dimensionamento
e instalação e às questões de gerenciamento
do negócio;
• Um sistema que auxilie o processo
decisório de fornecimento de crédito
facilitando assim o acesso desse às
empresas foco;
• A melhoria na comunicação entre
as partes interessadas (clientes,
concessionárias, agentes financeiros,
empresas, dentre outros) no processo
de geração de energia solar fotovoltaica;
• Esmulo ao desenvolvimento
empresarial, fortalecendo o segmento
de geração de energia fotovoltaica e
eficiência energética do estado, atendendo
questões ambientais, econômicas
e sociais;
• Fortalecimento da economia do
estado, aliada à imagem da participação
ativa da quádrupla hélice, bem
como na colaboração para o atendimento
dos 17 Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável da ONU.
Quer participar e nos conhecer?
Entre em contato por:
E-mail:
selomaisenergiamidia@gmail.com
Telefone:
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RBS Magazine 47
Banrisul apoia o desenvolvimento
do setor de energias renováveis
O
início da vigência das novas
regras estabelecidas
pela Lei que estabelece o
marco legal para a micro
e minigeração distribuída
de energia no Brasil, em janeiro
deste ano, trouxe para o setor importantes
desafios. Apesar do aumento
dos custos para os consumidores se
conectarem às redes de distribuição,
a expectativa do Banrisul é que a procura
por crédito para instalação de
sistemas de energias renováveis siga
aquecida pelos próximos anos.
Nesse contexto, o 18º Fórum
GD Sul desempenha um importante
papel em promover discussões com
os principais players do mercado,
especialistas e acadêmicos, compartilhando
conhecimentos e gerando
oportunidades. O Banrisul, parceiro
da iniciativa, irá participar ativamente
do evento debatendo perspectivas
e viabilizando projetos.
A tecnologia de geração distribuída
cresce de forma acelerada no
Brasil desde 2018. O banco, alinhado
com o aumento da demanda por fontes
de energia limpa e sustentável,
vem ampliando esforços para oferecer
diversas alternativas de linhas de
crédito para os clientes pessoa física,
pessoa jurídica, assim como linhas
específicas para o agronegócio.
Além de recursos geridos pelo
BNDES e pelo Tesouro Nacional, o
banco gaúcho oferece linhas com
recursos próprios. Conheça algumas
das linhas:
• CDC Sustentabilidade: prazo
de 96 meses, com 6 meses de carência,
contemplando equipamentos nacionais
e importados de geração de
energia sustentável, incluindo eólica;
• Finame Baixo Carbono: direcionado
para grandes projetos do setor
empresarial, possibilita o financiamento
de equipamentos e veículos
movidos a energia verde, nacionais
ou nacionalizados;
• Pronaf: possibilita a compra de
equipamentos para produtores rurais
com rendimento de até R$ 200
mil por ano, com prazo de 8 anos
para pagamento;
• Agroinvest Sustentabilidade:
linha com recursos próprios do Banrisul,
com prazo máximo de 5 anos, 1
ano de carência e taxas pré-fixadas.
Também é possível o prazo máximo
de 8 anos, com taxas pós-fixadas;
• Financiamento Especial Banrisul
para o Setor Público: direcionado
pincipalmente para prefeituras, possibilita
o financiamento de projetos
de geração de energia, com prazo de
5 anos e taxa pós-fixadas.
O empenho do Banrisul no fomento
ao setor vai além da oferta de
crédito para os seus clientes. Conectado
às melhores práticas de gestão
ligadas à sustentabilidade, o banco
está investindo na transição para o
consumo de energia de fonte 100%
renovável. O processo de migração
teve início em outubro do ano passado
e, até o momento, 29 unidades
já consomem energia através de
contratação no Mercado Livre (ACL),
incluindo o prédio do Data Center da
instituição.
Para chegar a 100% do consumo
de energia renovável, o Banrisul
vai lançar um segundo edital, com
previsão neste semestre, para locação
de Sistema de Geração Distribuída
(SGD). Esse formato visa
atender a demanda das unidades
que operam em baixa tensão, o que
corresponde a aproximadamente
400 agências.
O processo de transição energética
está alinhado à estratégia de
sustentabilidade do Banrisul, que
inclui outras frentes. Entre elas está
o avanço em ações e projetos ligados
as diretrizes da Política de
Responsabilidade Social, Ambiental
e Climática (PRSAC), também
fomentando redução dos gases de
efeito estufa e impactos ambientais
e climáticos, atrelados ao consumo
de energia e demais projetos
socioambientais.
Além disso, o banco foi certificado
com o Selo Ouro em seu Inventário
de Gases de Efeito Estufa, a mais
alta qualificação concedida pelo Programa
Brasileiro GHG Protocol, uma
plataforma pioneira no país para
mensuração e divulgação, de forma
transparente, rápida e simples, dos
inventários corporativos.
Em janeiro deste ano, o Banrisul
participou do lançamento do Selo +
Energia Sustentável, iniciativa voltada
para a capacitação e o reconhecimento
de empresas gaúchas do setor
fotovoltaico. Fruto de uma parceria
com a Universidade Federal do Rio
Grande do Sul (UFRGS) e o Serviço
Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas
Empresas (Sebrae RS), com
apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem
Industrial (Senai-RS). O selo
reconhecerá as empresas participantes
de acordo com cinco dimensões
necessárias para prosperar no setor
de energia fotovoltaica: inovação,
gestão de energia, desenvolvimento
sustentável, promoção da cadeia
produtiva e qualificação.
48
RBS Magazine
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19°FórumGD
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RBS Magazine 49
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RBS Magazine 51
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