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RBS Magazine ED 54

• O risco da interação dos raios com os sistemas de geração fotovoltaicos • Aplicação de DR’s em circuitos de proteção para carregadores veiculares • Os 3 maiores diferenciais no novo abrigo para veículos tipo Carport da SSM • Chegou a hora da retomada • ABGD investe em programa setorial de qualidade • A viabilidade de ter um veículo elétrico abastecido por energia solar fotovoltaica em uma empresa brasileira • Mitigação de riscos em Geração Distribuída

• O risco da interação dos raios com os sistemas de geração fotovoltaicos • Aplicação de DR’s em circuitos de proteção para carregadores veiculares • Os 3 maiores diferenciais no novo abrigo para veículos tipo Carport da SSM • Chegou a hora da retomada • ABGD investe em programa setorial de qualidade • A viabilidade de ter um veículo elétrico abastecido por energia solar fotovoltaica em uma empresa brasileira • Mitigação de riscos em Geração Distribuída

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Vol. 06 - Nº 54 - SET/OUT 2023

www.revistabrasilsolar.com

ISSN 2526-7167



índice

Editorial

Olá, Amigos

Chegamos a nossa 54ª edição da RBS Magazine após nove meses de

muitas surpresas, novidades e empreitadas no setor de energia solar no

Brasil. Entretanto, são os desafios que nos fazem forte e este momento está

servindo a todos a verem novas perspectivas no setor de energia.

Nosso país continua instalando sistemas solares em bom número e

alcança quase 2 GWp a mais que da última edição, o que representa até o

fechamento desse editorial 34 GWp de potência solar instalada, tanto GD

como GC. Mais informações sobre os números de mercado e um encarte

exclusivo para a Região Norte de nosso país podem ser exploradas no Informativo

de Mercado da RBS Magazine.

Na Entrevista do Editor, tive a grata surpresa de entrevistar a Dra. Clarissa

Zomer, onde ela elenca as oportunidades da BIPV e BAPV para o setor

fotovoltaico brasileiro. Em suas palavras... “ainda há um gap muito grande

entre arquitetura e a energia solar...”. Então, reforço ao leitor da RBS Magazine,

a leitura cuidadosa dessa entrevista, pois novas oportunidades podem

aparecer e serem incluídas em seus portfólios, além de novas parcerias com

os profissionais da arquitetura da sua região podem ser alcançadas.

Também nesta edição, temos o comentário do diretor comercial da Ecori

Solar onde ele elenca que o segundo semestre chegou e começa à retomada

do setor solar brasileiro. Em outra matéria, é apresentado o Programa Setorial

de Qualidade desenvolvido pela Associação Brasileira de Geração Distribuída,

onde visa garantir ao consumidor a compra de equipamentos solares

de qualidade e que entreguem a geração e duração prometidas.

Além disso, a entrevista com o CEO da Edeltec Solar, Reinaldo Rodrigues,

onde ele apresenta novidades, tendências e as inovações que a sua

empresa traz ao mercado brasileiro para serem ainda mais competitivos e

sedimentarem sua posição de destaque no país.

Ao final é apresentado um artigo que fala do momento da mobilidade

elétrica carregada por sistemas solares. Será que já vale a pena investir em

uma frota de veículos elétricos para uma empresa ou ainda estamos distantes

no Brasil desta realidade?

Aproveite a nossa 54ª edição da RBS Magazine que é voltado aos profissionais

do setor solar que desejam estar mais capacitados, mais preparados

e prontos para este desafiador mercado que é o mercado de energia!

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O risco da interação dos raios com os

sistemas de geração fotovoltaicos

ABGD investe em programa setorial

de qualidade

Boa leitura e até mais!

Cassol – Editor RBS Magazine

Os 3 maiores diferenciais no novo abrigo para

veículos tipo Carport da SSM

Chegou a hora da retomada

Aplicação de DR’s em circuitos de proteção

para carregadores veiculares

A viabilidade de ter um veículo elétrico

abastecido por energia solar fotovoltaica em

uma empresa brasileira

Mitigação de riscos em Geração Distribuída

Expediente

Curitiba - PR – Brasil

www.revistabrasilsolar.com

EDIÇÃO

FRG Mídia Brasil Ltda.

CHEFE DE EDIÇÃO

Tiago Cassol Severo

JORNALISTA RESPONSÁVEL

Ingrid Ribeiro Souza

DIREÇÃO COMERCIAL

Tiago Fraga

COMERCIAL

Claudio Fraga, Luan Ignacio Dias

e Klidma Bastos

COMITÊ EDITORIAL

Colaboradores da edição

DISTRIBUIÇÃO

Carlos Alberto Castilhos

REDES SOCIAIS

Nicole Fraga

EDIÇÃO DE ARTE

Vórus Design e Web

www.vorusdesign.com.br

CAPA

Carolina Corral Blanco

APOIO

ABGD / TECPAR / WBA - Associação Mundial

de Bioenergia Solar / Instituto BESC / CBCN

/ Portal Brasileiro de Energia Solar / NEEAL

- Núcleo de Estudo em Energia Alternativa /

ABEAMA

DISTRIBUIÇÃO DIRIGIDA

Empresas do setor de energia solar

fotovoltaica, geração distribuída e energias

renováveis, sustentabilidade, câmaras

e federações de comércio e indústria,

universidades, assinantes, centros de

pesquisas, além de ser distribuído em grande

quantidade nas principais feiras e eventos do

setor de energia solar, energias renováveis,

construção sustentável e meio ambiente.

TIRAGEM: 5.000 exemplares

VERSÕES: Impressa / eletrônica

PUBLICAÇÃO: Bimestral

CONTATO: +55 (41) 3225.6693 - (41) 3222.6661

E-MAIL: contato@grupofrg.com.br

COLUNISTAS/COLABORADORES

Paulo C. da S. Vasconcelos, Rodrigo Matias,

Rogerio M. Lima, Felipe Viotto

A Revista RBS é uma publicação do

Para reprodução parcial ou completa das

informações da RBS Magazine - Revista Brasil Solar

é obrigatório a citação da fonte.

Os artigos e matérias assinados por colunistas e

ou colaboradores, não correspondem a opinião

da RBS Magazine - Revista Brasil Solar, sendo

de inteira responsabilidade do autor.

RBS Magazine 3


Artigo

O risco da interação

dos raios com os

sistemas de geração

fotovoltaicos

No mercado de geração de

energia elétrica, soluções

sustentáveis, de todos os

portes, estão ganhando espaço

em um ritmo acelerado. Ao longo

das últimas décadas, esses sistemas

evoluíram e conseguiram atingir

satisfatório nível de maturidade em

termos de confiabilidade e de vida

útil. Os sistemas fotovoltaicos, conversores

de energia solar em energia

elétrica, também evoluíram e, atualmente,

representam uma grande

fatia desse mercado. De acordo com

o Ministério de Minas e Energia, nos

últimos três anos, o crescimento

da energia solar centralizada foi de

200%, enquanto a solar distribuída

passou de 2.000%.

Mas devido às características da

instalação e ampla exposição, esses

sistemas estão sujeitos aos danos

causados por sobretensões transitórias

– surtos elétricos – que danificam

elementos que o compõe (módulos

fotovoltaicos, inversores, controladores

de carga) e, inclusive, provocam

falhas por completo.

Basicamente, a origem das sobretensões

transitórias nos sistemas

fotovoltaicos se dá pelas descargas

diretas no SPDA da instalação que

contém o sistema fotovoltaico ou

direta na rede elétrica conectada ao

sistema fotovoltaico – fontes de danos

S1 e S3 –, pelas descargas próximas

à instalação que contém o sistema

fotovoltaico ou próximas à rede

elétrica conectada ao sistema fotovoltaico

– fontes de danos S2 e S4 – e

ainda pelas operações de comutação

realizadas na rede elétrica conectada

ao sistema fotovoltaico.

A possibilidade de danos nos

equipamentos do sistema de geração

fotovoltaico em decorrência das

descargas atmosféricas se enquadra

no dano D3 - falhas em dispositivos

eletroeletrônicos -, conforme ABNT

NBR 5419. O risco de dano de cada

fonte é definido como o valor relativo

a uma provável perda anual média,

sendo possível calculá-lo com os

parâmetros:

• N X

– Número de eventos perigosos

no ano;

• P X

– Probabilidade de um desses

eventos danificar o sistema fotovoltaico;

• L X

– A perda consequente desse

dano.

onde x representa a fonte de danos

sob avaliação.

O produto entre o número de

eventos perigosos em um ano e a

probabilidade de um desses eventos

danificar o sistema fotovoltaico,

demonstrado na equação 1, fornece

o número de danos por ano. Invertendo-se

esse número, obtém-se o

período médio entre danos nos sistemas

fotovoltaicos, também conhecido

como Mean Time Between Faults

(MTBF).

E X

= N X

x P X

(1)

Onde:

NE X

equivalo ao número de danos

por anos para a fonte de danos em

análise

N X

equivalo ao número de eventos

por ano para fonte de danos em análise

P X

equivale à probabilidade desse um

evento danificar os equipamentos internos

A partir da equação 1 é possível

analisar o período entre danos de

cada fonte (S1 a S4), o que permite

verificar a vulnerabilidade do sistema

de geração fotovoltaica e avaliar as

medidas de proteção mais adequadas

para ampliar esse período com o

menor investimento.

Para o cálculo do período entre

danos, toma-se como exemplo uma

usina fotovoltaica instalada no topo

4

RBS Magazine


RBS Magazine 5


Artigo

de uma estrutura situada em solo plano, cujas dimensões

são dadas na Figura 1, que não possui

sistema de DPS coordenado, com linhas não blindadas

e é cercada por objetos da mesma altura ou

mais baixos. A altura da estrutura tem influência

direta na sua área de exposição (AD), quando a

avaliação considera a fonte S1, e pode ser obtida

na expressão dada na Figura 1.

Considerando que a estrutura que comporta

a usina de geração fotovoltaica possui apenas

um pavimento, que está situada em São

Paulo – capital, cuja densidade de descargas

atmosféricas para a terra Ng é de 13,936981,

estima-se que o período entre descargas diretas

seja próximo a 35 anos, conforme ilustra

a Figura 2.

A fonte S1 acopla muita energia à instalação

por se tratar de uma fonte de corrente. Ao ser

direcionada ao sistema de aterramento, parcelas

dessa corrente circulam pelos cabos da rede de

energia conectados ao barramento de equalização

principal e, quando as placas estão conectadas ao

SPDA, pelos cabos do sistema fotovoltaico. Além

disso, a circulação de corrente nos condutores de

descida do SPDA gera campos eletromagnéticos

que induzem surtos elétricos, com potencial risco

de danos, nos condutores conectados aos equipamentos

de geração fotovoltaica.

Figura 1 – Área equivalente para cômputo do número de eventos S1.

Figura 2 - Cômputo do número de eventos S1 em um sistema fotovoltaico.

Para a avaliação dos riscos decorrentes da

fonte de dano S2 são consideradas todas as descargas

que incidem a até 500 metros da estrutura.

Como a altura da estrutura não influencia na sua

área de exposição (A M

), quando a avaliação considera

a fonte S2, seu cálculo considera a área da

planta da estrutura somada à área no seu entorno,

limitada a 500 metros, cuja expressão é dada

na Figura 3.

Mantendo os parâmetros do exemplo anterior,

estima-se que o período entre descargas

próximas, que afetam o sistema fotovoltaico instalado

no topo da casa, seja de aproximados 32

dias, conforme ilustra a Figura 4. Embora a fonte

S2 acople menos energia à instalação quando

comparada à fonte de dano S1, sua elevada frequência

expõe o sistema de geração fotovoltaico

a um desgaste prematuro que compromete seu

rendimento.

Figura 3 - Área equivalente para cômputo do

número de eventos S2.

Conclusão

Quando se realiza o cômputo dos riscos de

danos causados por todas as fontes e da sensibilidade

dos equipamentos que compõem o sistema

de geração fotovoltaica, fica claro que medidas de

proteção são necessárias para garantir a segurança

e operação do sistema. Ademais, os danos causados

aos sistemas de geração, além de reduzirem

a capacidade de produção de energia, têm valores

Figura 4 - Cômputo do número de eventos S2 em um sistema fotovoltaico

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RBS Magazine


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RBS Magazine 7


Artigo

Figura 5 – Diagrama esquemático da localização dos DPS em um sistema fotovoltaico.

expressivos de reparo e interferem

diretamente no payback (retorno do

investimento) do projeto.

Conforme normas que tratam

dos efeitos dos transitórios de tensão

nos sistemas de geração fotovoltaico,

medidas de proteção consistindo em

uma coordenação de DPS são consideradas

suficientes para proteger os

equipamentos. Tratando-se de sistemas

fotovoltaicos, recomenda-se

a instalação dos DPS no lado de corrente

contínua e dos DPS no lado de

corrente alternada. A figura 5, adaptada

da ABNT NBR 61643-32, ilustra o

posicionamento dos DPS.

A seleção dos DPS em corrente

alternada deve estar em acordo com

as prescrições apresentadas na ABNT

NBR 5410 e ABNT NBR 5419, por isso

o DPS 3 deve ser de classe I e capaz

de desviar parcelas da corrente de

descarga na estrutura, com valor mínimo

de 12,5 kA. A seleção dos DPS

em corrente contínua deve seguir as

prescrições apontadas na ABNT NBR

616143-32, por isso o valor mínimo

da corrente nominal, em cada modo

de proteção, não deve ser inferior a

5 kA, para DPS tipo comutadores de

tensão ensaiados na classe II.

Bibliografia

Ministério de Minas e Energia, Energia

renovável chega a quase 50% da

matriz elétrica brasileira, disponível

em: https://www.gov.br/pt-br/

noticias/energia-minerais-e-combustiveis/2021/08/energia-renovavel-chega-a-quase-50-da-matriz-eletrica-brasileira,

acesso em: março de

2023.

Paulino, J. O. S., Proteção de equipamentos

elétricos e eletroeletrônicos

contra surtos elétricos em instalações

- Lagoa Santa: Editora Clamper,

2016.

ABNT NBR 5419-1, Proteção

contra descargas atmosféricas

- Parte 1: Princípios gerais,

maio de 2015.

ABNT NBR 5419-2, Proteção contra

descargas atmosféricas - Parte 2: Gerenciamento

de risco, maio de 2015.

ABNT NBR 5419-4, Proteção contra

descargas atmosféricas - Parte

4: Sistemas elétricos e eletrônicos

internos na estrutura,

maio de 2015.

ABNT NBR 5410, Instalações elétricas

de baixa tensão, setembro de 2004.

IEC 61643-12, Low voltage surge

protective devices – Surge protective

devices connected to low voltage

power distribution systems – Selection

and application principles, março

de 2011.

ABNT NBR IEC 61643-32, Dispositivos

de proteção contra surtos

de baixa tensão - DPS conectado

no lado de corrente contínua

- princípios de seleção e aplicação,

agosto de 2022.

Autores

Paulo Roberto Borel Júnior, graduado

em engenheira elétrica (2019)

pela UFOP. Atualmente é engenheiro

de aplicação de dispositivos de proteção

contra surtos elétricos na CLAM-

PER S/A.

Renato Jardim Teixeira, graduado

em Engenharia Elétrica (2012) pela

UNILESTE-MG e pós-graduado em

Automação Industrial (2013) pela

PUC-Minas. Atualmente é engenheiro

de aplicação de dispositivos de

proteção contra surtos elétricos na

CLAMPER S/A.

Thiago Francisco Gomes, graduado

em Engenharia Elétrica – Eletrônica

(2014) pela PUC Minas e

Matemática (2018) pela ISEAT. Atualmente

é coordenador de engenheira

de aplicação de aplicação na

CLAMPER S/A.

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RBS Magazine


Artigo

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RBS Magazine 9


ABGD investe em programa

setorial de qualidade

Em parceria com o Instituto Totum o,

programa certificará módulos e inversores

Buscando assegurar a qualidade

de módulos e inversores

no mercado, a Associação

Brasileira de Geração Distribuída

(ABGD) em parceria

com o Instituto Totum, criou o “programa

setorial de qualidade”. O objetivo

do projeto é garantir ao consumidor

do mercado de energia maior

segurança e qualidade na compra de

componentes que são essenciais em

sistemas de energia fotovoltaica.

Os módulos solares, também

conhecidos como painéis solares,

são responsáveis por converter a luz

solar em eletricidade. Eles são compostos

por células fotovoltaicas que

captam a energia solar e a transformam

em corrente contínua. Os módulos

são normalmente conectados

em série ou em paralelo para formar

um arranjo que atenda à demanda de

energia do sistema.

Os inversores são dispositivos

eletrônicos que convertem a corrente

contínua gerada pelos módulos

solares em corrente alternada, que

é a forma de energia elétrica utilizada

em residências e na maioria das

instalações elétricas. Além disso, os

inversores também desempenham

funções de controle e monitoramento

do sistema fotovoltaico, otimizando

a eficiência de conversão e garantindo

a segurança do sistema.

A adesão ao programa será voluntária

e a iniciativa, que é gerenciada

pelo Instituto Totum, referência

em certificações no Brasil, irá avaliar

os dispositivos e equipamentos de

energia solar e terá como objetivo

atestar sua eficiência e segurança.

Para o vice-presidente da ABGD,

Carlos Café, o programa é essencial

para que o consumidor tenha cada

vez mais segurança na hora de adquirir

produtos de energia solar, e também

para que as empresas possam

garantir qualidade com a certificação.

“Inversores e módulos quando

são de alta qualidade, devem durar

cerca de 15 anos. Entretanto, muitos

consumidores acabam pagando mais

barato em alguns produtos que não

tem certificação e auditorias mais rigorosas

e por consequência acabam

tendo problemas com os equipamentos,

precisando trocá-los com uma

frequência muito maior”, explica

Café.

O programa conta com a contribuição

de quatro laboratórios de ensaios:

Universidade Federal de Santa

Maria (UFSM), Universidade de São

Paulo (USP), Universidade Estadual

de Campinas (UNICAMP) e Centro

de Pesquisas de Energia Elétrica (CE-

PEL), do Rio de Janeiro. Os laboratórios

irão avaliar os produtos em cinco

categorias: confiabilidade, desempenho,

funcionalidade, segurança e suporte.

A certificação concedida terá

validade de 24 meses e seguirá a

governança similar à certificação

de produtos, garantindo os procedimentos

de apelação. Em relação

à divulgação dos resultados, a comunicação

será feita por meio dos

sites da ABGD e do Instituto Totum,

assegurando transparência ao

processo e aos resultados obtidos.

Sobre a ABGD

A Associação Brasileira de Geração

Distribuída (ABGD), maior associação

brasileira do setor de energias

renováveis, conta com mais de 1.000

empresas associadas, entre provedores

de soluções, EPC's, integradores,

distribuidores, fabricantes, empresas

de diferentes portes e segmentos,

além de profissionais e acadêmicos,

que têm em comum a atuação direta

ou indireta na geração distribuída. A

ABGD é a associação da geração própria

de energia do Brasil.

Fundada em 2015 para defender

as demandas de empresas dedicadas

à microgeração e minigeração de

energia elétrica a partir de fontes limpas

e renováveis, a ABGD representa

seus associados junto aos órgãos

governamentais, entidades de classe,

órgãos reguladores e agentes do setor.

Mais do que isso, trabalha para a

difusão da GD para os diferentes setores

da sociedade, incorporando os

conceitos de sustentabilidade, retorno

financeiro, eficiência energética e

previsibilidade de gastos no que tange

à geração e consumo de energia

no local de consumo ou próximo.

10

RBS Magazine


RBS Magazine 11


Artigo

Os 3 maiores diferenciais

no novo abrigo para veículos

tipo Carport da SSM

Por: Engenheiro Paulo César da Silva Vasconcelos

1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS

A SSM Solar do Brasil, líder do

mercado de estruturas metálicas

para sistemas fotovoltaicos, através

do seu time de engenharia por

meio do setor de desenvolvimento

de novos produtos em parceria com

os setores comerciais e de marketing,

vem buscando sempre inovar e

fazer uma leitura do mercado e das

necessidades para atender de forma

especializada cada projeto, estudando

as opções técnicas e tecnológicas

disponíveis no mercado e que melhor

atende os anseios de cada cliente de

forma individualizada. No que tange

as estruturas para estacionamentos

(carport), nos baseamos nos estudos

de mercado, nos conceitos técnicos

normativos como também nos feedbacks

dos clientes integradores e

instaladores, sem esquecer do nosso

setor de qualidade que cada vez

mais se aprimora para juntos estarmos

sempre inovando e melhorando

a qualidade dos carport´s fabricados

pela SSM do Brasil. De modo geral,

as estruturas tipo Carport são uma

opção popular de estacionamento e

oferecem diversas vantagens em relação

a outras formas de abrigo para

veículos. Aqui estão algumas das

principais vantagens:

• Proteção contra intempéries:

A principal função de um carport

é fornecer proteção contra as

intempéries, como chuva, neve,

granizo e raios solares intensos.

Ele ajuda a evitar que seu veículo

seja danificado por condições

climáticas adversas, prolongando

a vida útil e a aparência do automóvel.

• Custo relativamente baixo:

Em comparação com a construção

de uma garagem fechada, os

carport´s são geralmente mais

econômicos, pois exigem menos

materiais e mão de obra, é uma

obra rápida, simples, seca, limpa

que pode resultar em economia

significativa para o proprietário.

• Maior ventilação: AAo contrário

das garagens fechadas, os

carport´s geralmente possuem

lados abertos ou parcialmente

abertos, o que permite uma melhor

circulação de ar ao redor do

veículo. Isso pode ser benéfico

em climas quentes, pois ajuda a

evitar o acúmulo de calor excessivo

dentro do abrigo.

• Flexibilidade no design e uso

do espaço: Os carport´s vêm em

várias formas e tamanhos, e podem

ser adaptados para se adequarem

às necessidades do espaço

disponível e ao número de

veículos a serem abrigados. Os

carport´s da SSM são modulares,

sendo cada módulo para 2 vagas

para 15 módulos em geral. Além

de carros, eles também podem

ser utilizados para proteger veículos

de pequeno, médio e grande

porte, além de motocicletas.

• Menor necessidade de manutenção:

Como os carport´s

têm menos componentes do que

as garagens tradicionais, eles geralmente

requerem menos manutenção

ao longo do tempo.

• Aumento do valor da propriedade:

Ter uma estrutura de

estacionamento como um carport

pode aumentar o valor de

revenda da propriedade, pois é

uma característica valorizada por

muitos compradores.

• Acessibilidade: Os carport´s

são projetados para facilitar o

acesso ao veículo. Eles oferecem

espaço aberto e desobstruído,

permitindo que os motoristas

entrem e saiam do carro com

mais facilidade, especialmente

ao transportar cargas maiores.

• Sustentabilidade: Aproveitar

espaços e ao mesmo tempo gerar

energia limpa, não poluente

é algo que o mundo vem buscando,

e os carport´s se apresentam

cada vez mais como alternativa

viável procurada.

Lembrando que, apesar dessas

vantagens, a escolha entre um carport

e uma garagem fechada dependerá

das preferências pessoais,

necessidades específicas e do orçamento

do proprietário. Cada opção

tem suas próprias características e

benefícios únicos.

2. AS 3 PRINCIPAIS VANTAGENS

DO NOVO CAPORT DA SSM SOLAR

DO BRASIL

Recentemente, a SSM Solar do

Brasil lançou seu novo modelo de

Carport no mercado, substituindo o

modelo antigo Tubular pelo modelo

novo Tipo Viga UE que rapidamente

caiu no gosto dos clientes internos

e externos e ganhou elogios dos

primeiros compradores deste novo

produto logo após suas instalações.

12

RBS Magazine


Ele trouxe dentre tantas vantagens,

3 principais que explanamos melhor

a seguir:

2.1 MAIOR RESISTÊNCIA E ESTA-

BILIDADE

A resistência e estabilidade de

um carport podem variar dependendo

do material utilizado na sua

construção, do design específico da

estrutura e da qualidade da instalação.

Aqui estão alguns fatores que influenciam

a resistência e estabilidade

de um carport:

Material da estrutura: Carport´s

podem ser construídos com diversos

materiais, como metal, alumínio, aço

galvanizado ou madeira. Cada material

tem suas próprias características

de resistência e durabilidade. Estruturas

metálicas, especialmente aquelas

feitas de aço, tendem a ser mais

resistentes e duráveis. A SSM, como

empresa de vanguarda e precursora

em estruturas metálicas para sistemas

solares, trás o que de melhor

pode se oferecer por meio da sua

fábrica de estruturas metálicas. Inserimos

um material mais leve, porém

reforçamos alguns pontos, incluindo

o perfil agulha central e os cabos de

aço.

Fundações: Uma fundação sólida

é essencial para a estabilidade

de qualquer estrutura, incluindo

carport´s. Fundações inadequadas

podem levar a problemas como afundamento,

inclinação ou instabilidade

durante condições climáticas adversas,

como ventos fortes. A SSM tem

como diferencial uma equipe técnica

capaz de avaliar o cenário onde será

implantado o abrigo para veículos e

fazer a melhor recomendação de fixação

do mesmo, de acordo com tipo

de piso/terreno onde será instalado.

Design e engenharia: Um carport

projetado por engenheiros experientes

e fabricado com padrões de qualidade

tende a ser mais resistente e

estável. A consideração de fatores

como carga de vento, peso das placas

e outras condições climáticas locais

é fundamental para garantir a

Artigo

estabilidade da estrutura. A equipe

de projetistas da SSM está sempre

buscando atender as demandas dos

clientes personalizando cada projeto,

sem esquecer-se das normas.

Fixação adequada: A forma como

o carport é fixado ao solo ou à estrutura

adjacente pode influenciar sua

estabilidade. Ancoragens e suportes

bem projetados são essenciais para

garantir que a estrutura permaneça

no lugar, mesmo durante ventos fortes.

Pensando nisso, trouxemos um

produto com maior facilidade e praticidade

de instalação neste carport

viga U que suporta com ainda mais

segurança as cargas e demais variáveis

possíveis. Fazemos uso de contra

terças e chapas de junção com aberturas

maiores, permitindo a regulagem.

Em geral, um carport bem projetado

e construído com materiais de

qualidade deve ser capaz de resistir

a condições climáticas normais,

como chuva e vento moderados. No

entanto, é importante considerar o

ANOS


Artigo

O custo benefício do carport pode ser bastante favorável em comparação

a outras opções de estacionamento, como garagens fechadas ou

estacionamentos ao ar livre sem cobertura...

ambiente em que o carport será instalado.

Em áreas propensas a ventos

muito fortes, nevascas intensas

ou outras condições climáticas extremas,

pode ser necessário tomar

precauções extras para garantir a

resistência e estabilidade adequada.

Consultar um profissional especializado

em construção e engenharia é

sempre recomendado para obter um

carport seguro e confiável.

2.2 MELHOR CUSTO BENEFÍCIO

DA ESTRUTURA MODULAR

O custo benefício do carport

pode ser bastante favorável em comparação

a outras opções de estacionamento,

como garagens fechadas

ou estacionamentos ao ar livre sem

cobertura. No entanto, é importante

lembrar que o custo benefício pode

variar dependendo de fatores como a

qualidade da estrutura, os materiais

utilizados, a localização e as necessidades

individuais do proprietário.

Aqui estão alguns aspectos que contribuem

para o custo benefício do

carport:

Comparativo do Carport tubular

x carport viga UE: Considerando

todas as melhorias do

modelo antigo em relação ao modelo

novo, podemos citar como

principais a:

• Redução no tempo de fabricação,

e consequentemente do

prazo de entrega em cerca de 2

a 3 dias;

• Redução do valor final de venda

em cerca de 30% em um módulo

para 2 carros;

• Redução do tempo necessário

para manutenções

preventivas e corretivas em

até 20%;

• Redução do peso da estrutura,

permitindo menor custo de

fundação e melhores condições

de fixação sobre pisos/lajes;

• Aumentamos a vida útil do

conjunto;

• A cada 10 vagas conseguimos

trazer uma redução de 18% a

20% nos custos atuais;

• Uma maior proteção contra

intempéries com vedação por calha

de alumínio que veda quase

100% por um período maior sem

necessidade de aplicação de borracha

que são fixadas forçando a

estrutura e tem vida útil menor;

• Maior possibilidade de personalização;

O custo-benefício do carport

pode variar de acordo com as necessidades

e preferências individuais de

cada proprietário. É recomendável

pesquisar e obter orçamentos de diferentes

fornecedores antes e considerar

o tempo de mercado de cada

um deles e garantias ofertadas para

evitar desapontamentos e custos

desnecessários.

2.3 MAIS PRATICIDADE PARA

MONTAGEM

• A montagem de uma estrutura

de carport pode ser bastante

prática em comparação com outras

opções de estacionamento,

principalmente por alguns dos

seguintes motivos:

• Estrutura pré-fabricada: Nossas

estruturas de carport são

pré-fabricadas, ou seja, feita por

encomenda o que significa que

os componentes já vêm prontos

para serem montados como planejado

e calculado. Isso elimina a

necessidade de improvisos e acelera

o processo de instalação;

• Manual de montagem: Juntamente

com o novo carport

também lançamos nosso novo

manual de montagem trazendo

instruções claras e detalhadas

tirando praticamente todas as

dúvidas quanto a montagem. Essas

orientações de passo a passo

facilitam o entendimento do processo

de construção e permitem

que até mesmo pessoas com

pouca experiência em construção

consigam montar o carport

com sucesso.

• Menor quantidade de peças:

Principalmente comparando a

uma construção convencional,

como uma garagem fechada, os

carports geralmente possuem

muito menos peças e componentes.

A SSM conseguiu trazer uma

versão com menos peças e mais

leveza e com isso uma montagem

mais simples e menos demorada.

• Versatilidade: Substituímos

uma versão que continha vários

pontos de solda que deixavam

a estrutura mais travada e sem

condições de pequenos ajustes

para uma nova com parafusos

com possibilidades maiores de

encaixes nos furos e oblongos,

permitindo uma regulagem mais

rápida e eficiente.

• Menos mão de obra e tempo

reduzido de instalação: Devido

à simplicidade do projeto e ao

uso de estruturas pré-fabricadas

mais leves e em menor quantidade,

o novo carport da SSM em sua

montagem requer menos mão

de obra e menos tempo para sua

montagem em detrimento da

versão anterior, resultando em

redução de custos para o proprietário

e para o instalador.

No entanto, vale ressaltar que,

mesmo com a praticidade oferecida

pela montagem de um carport, ainda

é importante que a instalação seja

feita corretamente para garantir a segurança

e a estabilidade da estrutura.

Se você não tiver experiência em

montagem de estruturas, pode ser

aconselhável contratar profissionais

para realizar a instalação adequadamente.

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RBS Magazine 17


Entrevista do Editor

Nessa edição do Entrevista do Editor da RBS Magazine,

Cassol conversa com a arquiteta e especialista em integração

fotovoltaica em edificações, Dra CLARISSA ZOMER.

Com mais de 20 anos de experiência na área, Clarissa é

fundadora do Arquitetando Energia Solar, diretora de BIPV

– Fotovoltaica na Arquitetura e Construção da ABGD e

Diretora de Projetos Arquitetônicos da Garantia Solar BIPV.

Atuou como pesquisadora do Grupo Fotovoltaica UFSC, no

qual desenvolveu suas pesquisas de mestrado, doutorado

e pós-doutorado, onde fez um doutorado-sanduíche em

Cingapura. Hoje ministra aulas de pós-graduação, palestras,

cursos e treinamentos. Possui mais de 60 MWp de projetos

de sistemas fotovoltaicos integrados à arquitetura e mais de

50 artigos publicados em revistas internacionais, nacionais

e em congressos.

Segue nosso excelente bate-papo...

RBS Magazine - Clarissa, é um prazer

ter você em nossa Entrevista do

Editor da RBS MAGAZINE. Vou começar

com uma pergunta bem direta, o

que fez você escolher a energia solar

como profissão e como você viu as

tendências de BAPV e BIPV como fonte

de inspiração para o seu excelente

trabalho?

ZOMER: Eu posso dizer que, de certa

forma, a energia solar me escolheu.

Em 2003, quando eu estava na

5° fase da faculdade de Arquitetura,

recebi um convite do Prof. Ricardo

Rüther para uma bolsa de iniciação

científica no tema “Sistemas solares

fotovoltaicos integrados a edificações

e conectados à rede elétrica pública”.

Eu topei na mesma hora, pois já havia

lido um pouco sobre a tecnologia fotovoltaica

e sempre gostei de pesquisa.

Me apaixonar pelas possibilidades

que a tecnologia fotovoltaica oferece

foi muito fácil. Me encanto com as

oportunidades que temos de criar

superfícies que abrigam e ao mesmo

tempo geram energia. Inclusive, costumo

dizer que me formei como uma

Arquiteta Solar, pois a arquitetura e a

energia solar estiveram presentes na

minha formação profissional desde

o princípio e nem sem dissociar uma

coisa da outra. Segui uma trajetória

acadêmica, concluindo com o Pós-

-Doutorado em 2020. Neste período,

cheguei a ser professora substituta

da UFSC e tinha como objetivo passar

em um concurso efetivo. No entanto,

foi em meio às incertezas da pandemia,

que um sonho, antes tímido, começou

a ganhar força dentro de mim:

compartilhar meu conhecimento sobre

Arquitetura Solar (BIPV/BAPV) e

trabalhar diretamente com os profissionais

do mercado, especialmente

arquitetos e integradores de energia

solar. Comecei este caminho através

do Instagram em julho de 2020 e, a

partir dele, a Arquitetando Energia

Solar se tornou a minha empresa.

RBS Magazine - Como sabemos, você

domina duas fortes tendências mundiais

do setor solar, o Building Attached/Applied

Photovoltaics (BAPV) e

o Building Integrated Photovoltaics

(BIPV). Poderia nos diferenciar essas

duas tendências e o que elas vêm a

somar para os integradores solares

que as usarem como diferencial em

seus projetos?

Hoje em dia, 90% dos sistemas fotovoltaicos

de GD já estão instalados

sobre telhados e lajes. Porém, ainda

há um gap muito grande entre a

arquitetura e a energia solar, pois a

maioria das instalações não leva em

consideração a harmonia estética

nem a multifuncionalidade que os

módulos podem desempenhar.

Podemos classificar os sistemas instalados

em edificações em dois tipos:

BAPV e BIPV. O sistema BAPV é um sistema

fotovoltaico aplicado a uma edificação.

Em geral, os sistemas BAPV

acontecem como um retrofit, ou seja,

são instalados sobre edificações existentes.

Podemos dizer que 99% dos

sistemas fotovoltaicos instalados em

residências e comércios hoje, no Brasil,

são BAPV. Na maioria das vezes, o

único objetivo de quem os instala é

gerar energia. Para ir além na Arquitetura

Solar o primeiro passo é olhar

com mais atenção para a disposição

dos módulos em sistemas BAPV. Mas

podemos ir mais longe e conhecer as

incríveis oportunidades dos sistemas

BIPV. O sistema BIPV é a integração,

de fato, ao envelope construído; é

tirar partido da dupla função que a

tecnologia pode oferecer; é planejar

a geração de energia ao mesmo

tempo que se planejam fachadas e

coberturas. O BIPV é a principal vantagem

da energia solar diante das demais

fontes renováveis, pois é a única

que pode gerar energia ao mesmo

tempo que cumpre funções construtivas.

Isso tudo sem falar na estética

que um bom projeto pode alcançar,

sem que precise comprometer a sua

geração energética. O integrador que

conhece o potencial da arquitetura

solar pode se destacar ao apresentar

a sua proposta aos seus clientes.

RBS Magazine - Agora, nos fale um

pouco dos seus projetos e seus empreendimentos

nessa área que você

tenha participado no Brasil ou no Exterior.

Durante meus 17 anos de Fotovoltaica

UFSC fizemos muitos projetos

BIPV. Meu primeiro projeto executado

foi em 2005, uma cobertura

curva com módulos flexíveis e autocolantes

de silício amorfo, integrado

a uma edificação e isolado da rede

18

RBS Magazine


UFSC

com um banco de baterias. Este sistema

servia para abastecer uma moto

elétrica. Depois deste, trabalhei em

grandes projetos como o Megawatt

Solar da Eletrosul e o Mineirão. Em

2009, comecei a projetar o Laboratório

Fotovoltaica UFSC que veio a ser

inaugurado em 2015, no Sapiens Parque,

composto por dois Blocos: A e B,

sendo um deles com uma cobertura

curva. Este projeto teve como objetivo

servir de vitrine da tecnologia

fotovoltaica para integração na arquitetura,

recebendo inúmeros visitantes

desde então. Em 2018 iniciamos

o projeto do Bloco C, cujo objetivo

era possuir duas grandes coberturas

fotovoltaicas tendo unicamente módulos

em sua vedação. Este prédio foi

recentemente inaugurado e abriga o

Laboratório de Hidrogênio Verde da

UFSC, possuindo BIPV em todas as

fachadas e coberturas. Outro sistema

BIPV que quero destacar é o Projeto

de Brises Fotovoltaicos no Instituto

Germinare. Este sistema foi realizado,

do projeto à execução, com minha

parceira Garantia Solar BIPV, em 2022

e se destaca pelo uso de filmes finos

nas fachadas em forma de proteções

solares. Assim, agregamos múltiplas

funções aos módulos fotovoltaicos:

eles protegem as aberturas de uma

irradiação indesejável, melhoram o

conforto térmico interno, reduzem a

necessidade de condicionamento de

ar, geram energia e ainda trazem beleza,

elegância e sofisticação ao projeto.

RBS Magazine - Sabemos que as novas

tecnologias de módulos solares e

inversores poderão contribuir fortemente

para a integração de sistemas

solares de forma mais harmônica as

atuais e novas construções. Assim,

o que você tem visto de tecnologias

emergentes no setor solar que poderão

contribuir nesse ponto atualmente?

Estou muito feliz por, finalmente,

estar chegando ao Brasil módulos

fotovoltaicos mais indicados para a

integração BIPV. Neste ano, na Intersolar,

por exemplo, vários grandes fabricantes

trouxeram módulos com a

finalidade BIPV. Tinham módulos semitransparentes,

flexíveis, integrados

a telhas e até coloridos. Eu destaco

aqui os módulos coloridos da BYD +

Garantia Solar BIPV, pois, ao contrário

dos demais que ainda necessitam

de importação, são produzidos aqui

mesmo no Brasil, ou seja, podemos

dizer que são produtos nacionais.

Além disso, são customizáveis na cor

e na dimensão, trazendo para os arquitetos

muito mais liberdade para

criar.

RBS Magazine - BAPV e BIPV no Brasil

ainda precisam de uma caminhada,

já que no Brasil há ainda pouco conhecimento

no setor e, ainda, a maioria

dos investimentos em energia solar

são excessivamente atrelados aos

custos de projeto e instalação. O que

pode ser feito sobre esse tema para

que os profissionais do setor vejam

essas tendências como um diferencial

de mercado?

Entrevista do Editor

BIPV é arquitetura e deve ser analisado

como tal. Ao substituir uma

fachada de pele-de-vidro por uma

fachada com módulos fotovoltaicos

semitransparentes, é necessário incluir

no cálculo do retorno financeiro

os custos evitados por não ter empregado

os vidros de alta performance da

primeira opção. O mesmo devemos

pensar ao analisar os custos de uma

fachada ventilada fotovoltaica que

deixará de usar revestimentos nobres

como ACM ou mármore. Outro ponto

que deve ser desmistificado é em

relação à geração de energia. Apesar

de gerar aproximadamente 60% do

que uma cobertura, uma fachada fotovoltaica

gera energia ao passo que

qualquer outro material de revestimento

não gera. Além disso, temos

muitos benefícios imateriais, como

por exemplo a sustentabilidade, a

eficiência energética, a redução de

emissão de gases poluentes, a contribuição

para uma certificação LEED e

o marketing espontâneo que se cria

pelos bons exemplos.

RBS Magazine - Para concluirmos e

já agradecendo a excelente conversa,

como você vê o mercado solar para

os próximos anos e como BAPV e BIPV

poderão estar incluídos nessa expansão

do setor no Brasil?

Primeiramente muito obrigada pelas

excelentes perguntas e pela oportunidade

de dividir a minha opinião

com vocês. Eu vejo que o interesse na

arquitetura solar é crescente e que o

mercado está se movimentando neste

sentido. Acredito que o futuro da

arquitetura é solar e que o futuro da

energia solar é olhar cada vez mais

para as necessidades da construção

civil. Não faz mais sentido projetar

novas edificações que não gerem a

sua energia e está mais do que na

hora de deixarmos os padrões construtivos

do passado no passado e

adotarmos estratégias mais eficientes

e inteligentes rumo a um futuro

mais sustentável.

RBS Magazine 19


Chegou a hora

da retomada

Por: Rodrigo Matias*

O mercado fotovoltaico está mais maduro, qualificado e pronto

para voltar gradativamente aos patamares anteriores de vendas

No final de agosto, estivemos

na Intersolar e o que observamos

durante os três dias

do evento nos deixou otimistas.

O balanço foi extremamente

positivo. Antes mesmo de chegarmos

à feira, havia uma promessa muito

grande e uma expectativa de entrega

para o mercado e receptividade,

principalmente dos revendedores e

integradores. Foi exatamente isso

que pudemos acompanhar no estande

da Ecori.

Há uma perspectiva de retomada

de crescimento em um volume adequado,

da maneira como todos os

elos da cadeia imaginavam que seria

coerente para o mercado brasileiro

em 2023. Eu mesmo conversei com

muitos integradores e tenho consciência

de que o posicionamento de

empresas como a Ecori faz a diferença

para que possamos fomentar o

mercado. Momentos assim funcionam

como balizadores e dão a credibilidade

de que os integradores precisam

para continuar desenvolvendo

seus negócios.

Percebo também que temos um

público mais exigente e qualificado,

que está buscando acolhimento

depois de meses desafiadores.

O mercado como um todo levou

para a feira um discurso mais alinhado

com os integradores. Isso é

fundamental para esse processo

de retomada do mercado, principalmente

neste último trimestre

do ano.

Nessa etapa de retomada, é preciso

que a preocupação com um crescimento

sustentável seja de todas as

partes, inclusive das revendas. Assim,

a tendência é observarmos uma

diminuição na guerra de preços, que

é muito prejudicial ao mercado. Percebemos

que as revendas estão mais

preocupadas em se capacitarem e

crescerem de uma forma mais sustentável.

Nosso mercado mudou nos últimos

12 meses. A GD 2.0 se consolidou

a partir do Marco Legal com

todos os efeitos da Lei 14.300. Também

estamos acompanhando um

rápido avanço tecnológico. Na Ecori,

apresentamos uma linha ainda maior

de microinversores da APsystems,

cobrindo todas as necessidades do

mercado para instalações pelo Brasil

todo. Além disso, estamos acompanhando

a entrada mais expressiva

das soluções de armazenamento. Já

apresentamos alternativas da APsystems

e da SolarEdge, por exemplo.

Mas assim como em outras tecnologias,

o crescimento no número

de usuários fará com que os preços

caiam e a adoção se amplie. As soluções

híbridas são o próximo passo

para o nosso setor.

Um outro ponto positivo desse

momento que estamos vivendo é a

redução da taxa de juros, pois sua

queda fomenta a expansão do crédito.

Sabemos que o nosso mercado

é muito dependente de crédito, uma

vez que dois terços dos consumidores

recorrem ao financiamento para

adquirir o seu sistema fotovoltaico.

A volta de acesso ao crédito é muito

importante para a retomada de crescimento

do setor. E o interessante

é que os bancos estão entendendo

esse momento e financiando os clientes,

aprovando com mais facilidade e

com taxas de juros mais acessíveis.

Tudo isso nos mostra que o

nosso mercado está mais maduro e

pronto para a retomada. Seguimos

confiantes!

*RODRIGO MATIAS - Diretor

Comercial na Ecori Energia

Solar. Especialista em vendas de

soluções MLPE, iniciou em 2015

sua trajetória no mercado GD

como integrador e instalador.

Formado em Engenharia

Elétrica com ênfase em

Telecomunicações pelo Centro

Universitário Salesiano - UNISAL

e Técnico em Eletrotécnica pelo

Centro Paula Souza, acumula

experiências internacionais

nos mercados europeus (Itália)

e asiático (China), além de

uma passagem pela maior

distribuidora de energia elétrica

do país como gestor de pósvendas

e sucesso do cliente.

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RBS Magazine 21


Aplicação de DR’s em circuitos

de proteção para carregadores

veiculares

Por: Engenheiro Felipe Viotto

Aplicação de DR’s em circuitos de proteção para carregadores

veiculares A adesão dos consumidores

brasileiros aos veículos elétricos representa um

crescente mercado, com ascensão de 58% em vendas

no primeiro semestre de 2023 (em comparação

ao mesmo período de 2022). Com isso, o assunto tornou-se

pauta entre os principais meios de comunicação do país.

De acordo com um estudo prévio publicado na revista “O

Estadão”, o Brasil já possui aproximadamente 3200 eletropostos

instalados em seu território, e estima-se que este número

chegue a cerca de 5000 unidades até meados de 2024. A relação

de eletropostos por quantidade de veículos, no Brasil, é

de 17 carros para cada unidade de carregamento enquanto na

Europa e Estados Unidos os números são, respectivamente, 10

e 12 veículos por eletroposto.

Com a popularização do tema, surge a necessidade de cuidados

com a instalação das estações de recarga para os VE’s.

Atenta nesta nova necessidade de mercado, a ABNT (Associação

Brasileira de Normas Técnicas) desenvolveu a “NBR 17019

– Requisitos para instalações em locais especiais, alimentação

de veículos elétricos”, a qual determina e regulamenta os

meios corretos e seguros para proteção das estações de recarga.

Na norma, de acordo com o item 5.1.1.3, a instalação da

estação de recarga deve contar com um dispositivo que possa

proteger contra choques elétricos (DR), com corrente diferencial-residual

nominal igual ou inferior a 30mA.

Além disso, é importante observar-se a NOTA 1, a qual enfatiza

que o DR instalado deve ser exclusivo para proteção do

circuito de alimentação do ponto de recarga, a fim de evitar

ramificações com outros circuitos do local, ou mesmo reaproveitamento

do DR já existente (quando o houver como integrante

da instalação).

Porém, não basta colocar qualquer tipo de DR para a proteção

do ponto de recarga. No item 6.3.3.2.102 da norma, evidencia-se

que a instalação deve contar com proteção em fugas

de corrente alternada e contínua. Para esta segunda proteção,

faz-se necessária a presença do DR tipo B.

Quando a estação de recarga contar com DR tipo B integrado

em seu aspecto construtivo, a norma permite que a proteção

externa contemple o DR do tipo A (capaz de prevenir

problemas causados por fugas em corrente contínua e contínua-pulsante).

Com isso, dado que se torna inviável a redundância de proteções

com DR tipo B em ambos os pontos da instalação (devido

ao alto custo do dispositivo), os fabricantes de proteções

possuem aval normativo para desenvolver proteção com DR

do tipo A. Porém, é importante atentar-se ao item 6.3.3.2.101,

o qual enfatiza que não é permitida a instalação de proteções

nas estações de recarga com DR’s do tipo AC, os quais fornecem

proteção apenas em corrente alternada. As estações de

recarga alimentarão as baterias dos VE’s em corrente contínua,

e com isso há a possibilidade de fuga em CC no circuito,

tornando tecnicamente inviável a utilização de DR do tipo AC.

Além da proteção contra fugas de corrente (contínua

e alternada), a NBR 17019 determina, no item 5.4.2.1, que

a instalação das proteções para estação de recarga deve

contemplar, em seu aspecto construtivo, dispositivos que

forneçam proteção contra sobretensões transitórias, devido

a possível afluência do público. Com isso, faz-se necessário

o uso dos DPS’s para proteção contra surtos elétricos

de tensão, além de sobretensões em altos valores

que possam prejudicar a segurança dos equipamentos e

das pessoas, as quais possam ter contato próximo com

a instalação.

A Embrastec é a pioneira no desenvolvimento de proteções

contra surtos de tensão no Brasil, com mais de 30 anos no

mercado e com renome e tradição nacional. Com orgulho em

ser brasileira, conta com mais de 1500 produtos já catalogados

e distribuídos, protegendo instalações em diversas modalidades

de norte a sul do país.

Tendo a inovação tecnológica como um de seus pilares, a

empresa aposta na capacitação do mercado consumidor (em

todos os seus níveis) acerca das tendências elétricas crescentes

no país. Com isso, temos o lançamento da ECO-box, a proteção

do seu ponto de recarga. Com ela, o time de engenharia

da Embrastec desenvolveu diversos materiais de capacitação

e palestras, para divulgar os conhecimentos técnico-normativos

que regem as instalações de proteção para estações de

recarga. Pois mais do que fornecer o produto, o diferencial da

Embrastec é desenvolver e entregar a solução personalizada

que a sua energia precisa.

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Entrevista

Entrevista exclusiva com

REINALDO RODRIGUES, CEO

da Edeltec Solar

"Para este semestre lançamos um novo modelo de conector

fotovoltaico denominado - Rad Crimp – o qual possui uma tecnologia

de terminação espiraL..."

RBS Magazine - A EDELTEC SOLAR

está a mais de 13 anos no mercado,

e vem se tornando um dos grandes

players do setor nacional com sua expertise

e posicionamento. Conte para

nós como iniciaram os investimentos

para o setor solar e crescimento da

empresa até atualmente?

REINALDO RODRIGUES - Em 2018

demos início a nossa jornada no

mercado fotovoltaico, apesar de timidamente

na época, já tínhamos mapeado

os objetivos e os passos que

daríamos para alcançar relevância no

mercado solar nacional. A busca por

produtos de ponta e um posicionamento

comercial voltado exclusivamente

ao atendimento personalizado

nos possibilitou o reconhecimento

dos integradores que buscavam essa

proximidade com os distribuidores.

Essa tem sido nossa pratica desde então.

RBS Magazine - A EDELTEC Fomenta

um novo conceito na comercialização

de produtos, em especial na GD, através

de um modelo flexível, com soluções

inovadoras. Quais os diferenciais

e principais soluções da marca para

seus clientes?

Nosso corpo técnico de engenheiros

não mede esforços na solução e

orientação dos integradores parceiros

da Edeltec, isso sem dúvida é um

diferencial, não são apenas respostas

prontas de quem lê uma manual, são

orientações pautadas na melhor solução

para cada dificuldade. Nosso ERP

ou plataforma esta formatada a atingir

exatamente o que o integrador

busca, nada de modelos engessados,

nesse formato oferecemos gratuitamente

um CRM de gestão onde os integradores

cadastrados fazem todo o

acompanhamento de seus orçamentos

até o efetivo faturamento. Outro

diferencial marcante é a entrega com

frota própria que garante agilidade,

comodidade e garantia da entrega.

RBS Magazine - A busca constante

da EDELTEC por inovações no cenário

internacional faz da marca ser um

dos primeiros nomes a ser lembrado

quando o assunto é qualidade, negociação

descomplicada, garantia e

agilidade na entrega. Visando esse

empenho, quais os projetos da EDEL-

TEC para o próximo ano?

Para este semestre lançamos um

novo modelo de conector fotovoltaico

denominado - Rad Crimp – o qual

possui uma tecnologia de terminação

espiral. Um conector robusto com

classificação dupla para UL 1500 V, e

uma nova linha de conectores para o

segmento de ESS (Energy Storage System).

Estas novidades estarão dispo-

Para este semestre lançamos um novo modelo de

conector fotovoltaico denominado - Rad Crimp...

níveis em nosso estande na Intersolar

2023.

RBS Magazine - A busca constante

da EDELTEC por inovações no cenário

internacional faz da marca ser um

dos primeiros nomes a ser lembrado

quando o assunto é qualidade, negociação

descomplicada, garantia e

agilidade na entrega. Visando esse

empenho, quais os projetos da EDEL-

TEC para o próximo ano?

Manteremos nosso propósito de surpreender

e fidelizar nossos clientes

na constante busca por novas tecnologias

que garantam competitividade

e perpetuação do nosso nome no

mercado. E sem dúvida buscaremos a

expansão da nossa linha de mobilidade

elétrica, oferendo motos, bicicletas

e patinetes elétricos que atendam

os anseios dos usuários e que satisfação

as normas regulatórias.

RBS Magazine - Na visão da EDELTEC,

qual a importância de se investir e debater

sobre o setor de energia solar?

O mercado de energia solar vale a

pena, é um processo irreversível.

Acreditamos que absorveremos os

percalços imposto pelo forte lobby

das companhias e que através de um

posicionamento nas esferas politicas

mostraremos a nossa força na produção

de emprego e principalmente na

mudança da nossa matriz energética,

contribuindo cada vez mais com a

sustentabilidade.

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RBS Magazine


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A CorSolar, mais uma vez, estará presente no Fórum

GD.

Desta vez será na região Norte, que acontecerá nos

dias 20 e 21 de setembro de 2023 no Grand Mercure Belém

do Pará - Av. Nª Sra. de Nazaré, 375 - Nazaré, Belém

- PA.

Estaremos cheios de novidades para todos do setor

fotovoltaico, já que acabamos de participar da Intersolar

South America, o maior evento de energia solar do país e

da América do Sul.

O estande da CorSolar, em parceria com a Cordeiro

Cabos, foi um grande sucesso. Formamos grandes e importantes

parcerias e apresentamos excelentes novidades

para o mercado: bons exemplos foram os Inversores

e Otimizadores Cordeiro.

A Região Norte foi a região brasileira que registrou o

maior crescimento percentual de potência instalada em

geração própria de energia solar em 2022 com base em

dados da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica).

Formada pelos estados do Acre, Amapá, Amazonas,

Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins, a localidade

expandiu em mais de 89% a sua capacidade em micro e

mineração fotovoltaica ao longo do ano passado, saltando

de 0,55 GW em 1º de janeiro para 1,04 GW em 31 de

dezembro.

A CorSolar tem um grande prazer em atender toda

esta região, levando os melhores serviços, tecnologia de

ponta e um atendimento exclusivo e personalizado.

NORTE: conte sempre com a CorSolar.

Para conhecer mais sobre a CorSolar, acesse www.

corsolar.com.br e acompanhe as nossas redes sociais.

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Artigo

A viabilidade de ter um veículo elétrico

abastecido por energia solar fotovoltaica

em uma empresa brasileira

Por: Tiago Cassol Severo, Diretor Executivo da CGP Engenharia & Consultoria e Professor da Universidade de Caxias do Sul

Lucas Berra, Eng. Eletricista, Universidade de Caxias do Sul

RESUMO

Como já é conhecido, o integrador solar tem que apresentar aos clientes um portifólio de soluções que vai além da instalação de módulos

e inversores solares em telhados. Assim, neste artigo é apresentada uma análise da viabilidade do carregamento elétrico veicular por

sistemas solares em comparação com veículos a combustão para empresas que possuem um setor comercial que necessita rodar centenas

de quilômetros ao mês. Os veículos elétricos possuem alto valor de investimento inicial, entretanto é apresentado que a economia

gerada frente a não utilização de combustíveis fósseis e o incentivo de diversos estados com a não cobrança do IPVA, faz com que dentro

do tempo de vida do veículo elétrico ele se torne mais competitivo.

INTRODUÇÃO À MOBILIDADE

ELÉTRICA

Com o aumento na emissão de

gases poluentes na atmosfera, os

veículos elétricos têm surgido como

uma alternativa para a substituição

dos veículos movidos a combustíveis

fósseis. Somado ao barateamento

da instalação de sistemas solares, há

um impulsionamento mundial para a

transição tecnológica veicular devido

as diversas políticas públicas e metas

de emissão zero carbono em todo o

mundo. Assim, os países têm demostrado

uma tendência em apoiar a eletrificação

dos sistemas de transporte.

Somado ao momento de transição

energética em que o mundo

vice e os incentivos na comercialização

de tecnologias que não emitam

gases poluentes, os veículos elétricos

vem aumentando investimentos

atingindo a ordem dos 250 bilhões

de dólares no ano de 2021. Projeções

apontam que os fabricantes de baterias

elétricas também aumentem a

capacidade de produção, até 2024,

para 1.200 GWh e, consequentemente,

elevando a demanda de energia

elétrica para o abastecimento dos

sistemas consumidores, já incluído o

transporte elétrico.

No mercado brasileiro, a demanda

de veículos elétricos vem aumentando

consideravelmente. Analisando

os dados do primeiro trimestre de

2023, a comercialização de veículos

leves eletrificados teve um crescimento

de 55,5% quando comparado

a março de 2022, atingindo a melhor

marca histórica da série. Este

aumento nas vendas no Brasil está

sendo impulsionado, em parte, pela

isenção de impostos e redução das

alíquotas aplicadas a esta tecnologia,

sendo que diversos estados brasileiros

já apresentam alguma forma de

estímulo para a adesão de veículos

elétricos.

Utilizando como base a projeção

de adesão de veículos elétricos

no Brasil, pode-se avaliar o crescimento

da sua frota plug-in, tanto os

Figura 01 – Comparação do crescimento dos

veículos híbridos elétricos plug-in (VHEP) e

veículos elétricos a bateria (VEB).

FONTE: (MARIOTTO, F. et al., 2017)

Veículos Híbridos Elétricos (VHEP)

como pelos Veículos Elétricos a Bateria

(VEB). O crescimento projetado

atinge o pico de 5,7 milhões de veículos

até 2030, sendo que 22% serão

compostos por VEB. Conforme as características

do mercado brasileiro,

pode-se verificar que o crescimento

acentuado da frota de VE iniciou

em 2022, conforme apresentado

na Figura 1.

Esse crescimento dos veículos

elétricos pode significar uma redução

das emissões dos gases do efeito

estufa de uma forma significativa se

for aliado a uma matriz energética

renovável. Assim, quando avaliado a

matriz elétrica brasileira observa-se

que o país tem a capacidade ímpar

e protagonista de incluir a mobilidade

elétrica como uma estratégia

eficaz de redução de gases a atmosfera,

já que nossa matriz energética

é comporta por quase 85%

de recursos renováveis, conforme

dados da ANEEL apresentados na

Figura 02.

Aliado ao recurso solar abundante

no Brasil, conforme Figura 03, e o

crescimento significativos das instalações

de sistema solares fotovoltaicos,

tanto em Geração Centralizada,

30

RBS Magazine


Figura 02 – Matriz energética brasileira por

origem de combustível, dados maio/2023.

FONTE: (ANEEL, 2023)

Nesta primeira análise, foram

comparados os dois carros mais baratos

no mercado brasileiro. O carro

a combustão Renault KWID, no

custo médio de R$ 70.000,00 e uma

autonomia média de 15 km por litro

de gasolina, e o veículo elétrico

Caoa Chery iCar, no custo médio de

mercado de R$ 119.990,00 e uma

autonomia média de 10 km por

kWh. Ambos possuem características

próprias e a destinação deve ser

avaliado por cada empresa, já que

número de passageiros, bagageiro

ou capacidade de carregar sobresmas

especialmente em Geração Distribuída,

os veículos elétricos podem

ser abastecidos como energia elétrica

que resultará impactos menores a

matriz energética elétrica.

Figura 03 – Irradiação Solar Global Horizontal

Diária Média no Brasil, em Wh/m² dia.

FONTE: (Atlas Brasileiro de Energia Solar,

INPE, 2017)

Com todo esse recurso solar disponível

no Brasil, outras opções além

da instalação de módulos e inversores

deve estar no portfólio da empresa

de energia solar. Assim, neste

artigo será abordado de forma inicial

a viabilidade dos veículos elétricos

baseados em carregadores elétricos

alimentados por sistemas fotovoltaicos

em modo de Geração Distribuída.

INTEGRAÇÃO ENTRE MOBILIDA-

DE ELÉTRICA E ENERGIA SOLAR FO-

TOVOLTAICA

Os veículos elétricos dependem

apenas da energia elétrica armazenada

nas células de carga, isto é, as baterias

para alimentar os sistemas internos

do veículo. Esses sistemas têm

como maior consumidor, os motores

elétricos responsáveis por gerar o

torque necessário sobre as rodas do

veículo. Assim, a autonomia pode ser

afetada por diversos fatores, como

o modo de condução, as condições

das vias, as condições climáticas, a

aerodinâmica do veículo, a tecnologia

da bateria e, inclusive, a idade

do veículo. As atuais baterias dos

veículos elétricos podem levar até

36 h para um carca completa, tempo

significativamente maior do que

reabastecer um veículo com motor

de combustão interna. No entanto,

esses tempos de recarga têm caído

de forma significativa ano a ano, e já

se aproximam a poucas horas para

cargas plenas ou minutos para cargas

parciais superiores a 80% da sua

capacidade em os veículos elétricos

de passeio.

Uma das configurações básicas

de um veículo elétrico pode ser

dividida em bateria que alimenta

o motor elétrico, responsável pelo

acionamento das rodas, por meio

de um circuito conversor de energia,

conforme representado na Figura 04.

Conforme as referências apresentadas

ao final deste artigo, um veículo

elétrico doméstico tem baterias com

capacidades de 20 a 110 kWh, gerando

autonomias de 200 a 500 km,

conforme o modelo e a existência

de dispositivos de reaproveitamento

de energia. Além disso, os carregadores

comerciais disponíveis e mais

frequentes, também possuem faixas

amplas de potência, podendo variar

de 7,0 kW até 22 kW ou superiores

para recarregadores com múltiplos

pontos de recarga.

Figura 04 – Estrutura básica de um veículo elétrico

disponível no mercado.

FONTE: (HALIM et al., 2022)

Para essa demanda de energia

necessária, os sistemas solares podem

além de gerar economia de

consumo das unidades consumidoras

padrão no mercado de Geração

Distribuída, também podem resultar

em um veículo sem custo significativo

em recarga, já que podem ser car-

Artigo

regados pela própria simultaneidade

do sistema ou a partir dos excedentes

ou créditos oriundos de um sistema

fotovoltaico.

No Brasil, já são 23,3 GW de

sistemas solares GD instalados alimentando

mais de 3 milhões de

unidades consumidoras tanto junto

a carga como de forma remota,

conforme Figura 05. Neste ano foram

vistoriadas pelas concessionárias

quase 447 mil sistemas solares

mostrando a força do setor solar

no Brasil.

Figura 05 – Números da Geração

Distribuída Solar no Brasil.

FONTE: (ANEEL, 2023)

Esta integração poderá abrir novas

entradas para as empresas integradoras

solares que apresentarem

em seus portfólios essa oportunidade

aos seus clientes em se blindas

não somente aos aumentos da

energia elétrica, mas também aos

aumentos dos combustíveis fósseis

no Brasil. Além de oportunizar,

uma mobilidade limpa com a redução

do uso de combustíveis fósseis

e não gerar maiores consumos da

matriz elétrica brasileira já que estará

gerando a sua própria energia

por um sistema solar fotovoltaico.

ANALISANDO INVESTIMENTOS

DA MOBILIDADE ELÉTRICA SOLAR

RBS Magazine 31


Artigo

salentes podem variar de negócio

a negócio.

Em nossa análise foi considerado

um automóvel para um vendedor de

um setor comercial de uma empresa

qualquer, em que precisa se deslocar

aproximadamente 120 km por dia,

fazendo visitas comerciais a estabelecimentos,

fechando negócios com

entregas de pequenos volumes ou

documentos. O valor médio da gasolina

no Brasil está em torno de R$

5,88 por litro, enquanto as empresas

podem ter o custo da energia elétrica

média de R$ 0,85 por kWh, se considerado

a tarifa em Baixa Tensão B3

voltados aos setores comercial e industrial.

Levando isso em conta, tanto o

veículo elétrico como a combustão

irão percorrer mensalmente 3.000

km e um consumo de 200 litros de

gasolina ou 300 kWh de energia elétrica.

Vale a pena lembrar que o veículo

a combustão em questão nessa

análise, paga anualmente um IPVA

médio de R$ 1.008,00, enquanto os

veículos elétricos em inúmeros estados

brasileiros são totalmente isentos

deste imposto. Pensando que

este carro da empresa irá rodar por 5

anos ou 180.000 km até ser trocado é

possível ver economia na adesão do

veículo elétrico, conforme a Figura

06.

Quando comparado o tempo de

uso de ambos os automóveis já é visível

uma economia de 8% no período

proposto para as empresas que aderirem

ao veículo elétrico. Se esse veículo

elétrico for alimentado por um

sistema solar fotovoltaico com total

simultaneidade e compatível ao seu

carregamento, que neste caso é um

sistema solar instalado de potência

média de 2,5 kWp e um valor estimado

de R$10.500,00, essa economia

cresce para 11% no mesmo período

de análise.

Esses números podem variar

conforme o estilo de direção do motorista

ou se as manutenções são

feitas periodicamente para que ambos

os veículos mantenham a sua

performance. Mesmo assim, já é um

considerável a adesão do veículo elétrico

para a determinada situação e

mantida as atuais isenções. Com o

Figura 06 – Comparação entre um carro a combustão, um veículo elétrico carregado diretamente da rede

elétrica e um veículo elétrico carregado da rede elétrica e um sistema solar na unidade c

onsumidora dedicado ao carregamento.

*Observação: em ambos os automóveis foram consideradas uma manutenção anual em torno de 10% do

valor total gasto nos 5 anos ou 180.000 km. FONTE: (AUTORES, 2023)

passar dos anos, os veículos elétricos

irão ser mais presentes em nossa

sociedade, terão melhor autonomia

e custos que irão cair cada vez mais

com a massificação dos processos e

a melhoria dos processos. Assim, há

a possibilidade que em curto período

economias ainda mais significativas

sejam observadas para aqueles que

aderirem a mobilidade elétrica.

CONCLUSÕES

Este artigo apresentou uma análise

inicial de uma empresa aderir um

veículo elétrico para o setor comercial.

Economias de 8% a 11% já são

observadas devido as isenções de

impostos, o custo da energia elétrica

frente ao custo da gasolina e a adesão

de um sistema de energia solar

fotovoltaica em modelo de Geração

Distribuída e que segue a Lei 14.300 –

Marco Legal da Mini e Microgeração

Distribuída Brasileira.

Vale lembrar que os veículos elétricos

têm baixas emissões de gases

do efeito estufa, mas se forem alimentados

por uma matriz energética

majoritariamente renovável ou por

sistemas solares fotovoltaicos. Os

custos para aderir ao veículo elétrico

pode ser um pouco desanimador,

mas quando analisado o tempo de

vida do veículo esse sentimento pode

mudar e se tornar uma alternativa viável

as empresas.

Alguns pontos mais gerais que

há necessidade de atenção ao setor

elétrico é que a introdução dos veículos

elétricos no sistema de transporte

está ligada diretamente com a

demanda de energia elétrica, criando

picos na demanda de energia elétrica

e, consequentemente, afetando

o sistema de geração e distribuição

de energia em médio e longo prazo.

Com o aumento dessa demanda, as

concessionárias deverão criar estratégias

para garantir o fornecimento

de energia elétrica com segurança e

sem oferecer perdas ao sistema de

distribuição.

REFERÊNCIAS

Atlas Brasileiro de Energia Solar, INPE

(Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais),

2017, disponível em: http://labren.

ccst.inpe.br/ - visitado no dia 20 de julho

de 2023.

Lei 14.300 – Marco Legal da Microgeração

e Minigeração Distribuída, disponível

em: http://www.planalto.gov.

br/ccivil_03/_ato2019-2022/2022/

lei/L14300.htm#:~:text=LEI%20N%-

C2%BA%2014.300%2C%20DE%20

6%20DE%20JANEIRO%20DE%20

2022&text=Institui%20o%20marco%20

legal%20da,1996%3B%20e%20d%-

C3%A1%20outras%20provid%C3%A-

Ancias – visitado no dia 17 de julho

de 2023.

Dados do Setor de Geração Distribuída,

disponível em: https://app.powerbi.

com/view?r=eyJrIjoiY2VmMmUwN2Q-

tYWFiOS00ZDE3LWI3NDMtZDk0NGI4M-

GU2NTkxIiwidCI6IjQwZDZmOWI4LWVjY-

TctNDZhMi05MmQ0LWVhNGU5YzAxNz-

BlMSIsImMiOjR9 – visitado no dia 10 de

setembro de 2023.

MARIOTTO, F. et al. Impactos econômicos

de veículos elétricos na rede

de distribuição de energia elétrica

brasileira. THE 12thLATIN-AME-

RICAN CONGRESS ON ELECTRICITY

GENERATION AND TRANSMISSION,

p. 1–10, 2017.

HALIM, A. A. E. B. A. E. et al. Electric vehicles:

a review of their components and

technologies. International Journal of

Power Electronics and Drive Systems, Institute

of Advanced Engineering and Science,

v. 13, p. 2041–2061, 12 2022. ISSN

20888694.

32

RBS Magazine


RBS Magazine 33


Maximizando a eficiência da

energia solar com microinversores

A

energia solar tem se estabelecido

como uma solução

eficiente e sustentável

para a geração de eletricidade.

Uma das tecnologias

que tem revolucionado essa indústria

é a dos microinversores. Estes dispositivos

têm se destacado por sua capacidade

de aumentar a eficiência e a

confiabilidade dos sistemas fotovoltaicos

residenciais e comerciais.

Os microinversores solares são

componentes cruciais em sistemas

de energia solar, pois desempenham

o papel de converter a energia DC

(corrente contínua) gerada pelos painéis

solares em energia AC (corrente

alternada) utilizável para alimentar

dispositivos e edifícios. A principal

diferença entre microinversores e inversores

centralizados está na forma

como eles são instalados e funcionam.

Em sistemas convencionais, um

único inversor é usado para todo o

conjunto de painéis solares. Isso significa

que a eficiência de todo o sistema

pode ser afetada se um único

painel não estiver funcionando corretamente,

devido a sombreamento,

sujeira ou outros problemas. No entanto,

os microinversores são instalados

individualmente em cada painel

solar, o que permite que cada painel

funcione de forma independente e

otimizada. Isso resulta em benefícios

significativos:

• Maximização da Eficiência:

Com microinversores, até mesmo

pequenos problemas em

um único painel não afetam o

desempenho geral do sistema.

Cada painel opera em seu máximo

potencial, aumentando a

eficiência global.

• Monitoramento Individual:

Os microinversores possibilitam

o monitoramento individual de

cada painel solar, tornando mais

fácil detectar e resolver problemas

rapidamente. Isso resulta

em manutenção mais eficaz e

menos tempo de inatividade.

• Expansibilidade Simplificada:

Adicionar mais painéis ao sistema

é mais fácil com microinversores,

pois não há necessidade

de dimensionar um inversor

central para a nova capacidade.

Os microinversores representam uma evolução

importante na tecnologia de energia solar, tornando

os sistemas mais eficientes, confiáveis e fáceis de

gerenciar...

• Tolerância a Sombreamento:

Sistemas com microinversores

têm maior tolerância ao sombreamento,

já que um painel

sombreado não afeta os demais,

ao contrário dos sistemas

tradicionais.

• Longevidade: A durabilidade

e a vida útil dos microinversores

são geralmente comparáveis às

dos painéis solares, garantindo

um sistema confiável a longo

prazo.

• Segurança: Os microinversores

têm a vantagem de operar

em tensões mais baixas, reduzindo

os riscos elétricos em

comparação com os inversores

centrais.

Os microinversores representam

uma evolução importante na tecnologia

de energia solar, tornando os

sistemas mais eficientes, confiáveis

e fáceis de gerenciar. Embora possam

ser um pouco mais caros em

comparação com inversores centrais,

os benefícios em termos de produção

de energia e manutenção compensam

esse investimento inicial. À

medida que a indústria de energia

solar continua a crescer e evoluir, os

microinversores se destacam como

uma escolha inteligente para aqueles

que buscam aproveitar ao máximo a

energia limpa e renovável do sol.

A SAJ está trazendo para o Brasil

o modelo M2. Nosso microinversor

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RBS Magazine 35


INFORMATIVO DE MERCADO

Em todas as edições da RBS Magazine, os dados da energia solar fotovoltaica no

Brasil e na região onde ocorre o Fórum GD serão apresentados aos leitores a ponto

que possam acompanhar o comportamento do mercado solar. Esta é uma

parceria entre a Revista Brasileira de Energia Solar e a CGP Engenharia &

Consultoria.

Como está o mercado de

energia solar em números?

ANÁLISE DO BRASIL

GERAÇÃO

DISTRIBUÍDA

69%

23,35 GW

GRUPO A

17%

4,34 GW

GERAÇÃO

CENTRALIZADA

31%

10,44 GW

GRUPO B

83%

19,01 GW

GERAÇÃO CENTRALIZADA

Usinas de grande porte que produzem energia elétrica para muitas

unidades consumidoras, normalmente localizadas longe da

geração.

GERAÇÃO DISTRIBUÍDA

Usinas solares elétricas junto ou próxima das unidades

consumidoras e os participantes podem fazer uso do Sistema

de Compensação de Energia Elétrica.

Em relação aos grupos tarifários, observa-se que o Grupo B referente a

baixa tensão é majoritário no Brasil. As informações em relação a potência

instalada apresentam uma proporção quase 5x maior no Grupo B que no

Grupo A.

Já em relação aos números de unidades consumidoras solares e os

grupos tarifários, o Grupo B tem uma distância ainda maior já representa

91,5 % das conexões. Assim, como esperado, a Geração Distribuída Brasileira

se caracteriza por usinas solares de pequena potência e amplamente

pulverizada.

GERAÇÃO DISTRIBUÍDA NO BRASIL - POTÊNCIA

PRINCIPAIS ESTADOS

178.198

unidades

2,24 GW

256.320

unidades

3,14 GW

339.547

unidades

3,16 GW

271.153

unidades

2,41 GW

94.309

unidades

1,37 GW

4

2

1

3

5

GERAÇÃO DISTRIBUÍDA NO BRASIL

PRINCIPAIS CIDADES

23.629

unidades

210 MW

Campo Grande

MS

4

16.853

unidades

290 MW

Brasília

DF

2

37.556

unidades

776 MW

Florianópolis

SC

1

19.203

unidades

214 MW 19.139

unidades

Cuiabá

MT

194 MW

3

Teresina

PI

5

REGIÃO

BRASIL E SUAS REGIÕES

INSTALAÇÕES

SOLARES

POTÊNCIA (GW)

SUDESTE 737.210 7,79

SUL 530.636 6,03

NORDESTE 429.911 4,62

CENTRO OESTE 279.516 3,62

NORTE 128.563 1.54

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ESTADOS DO NORTE - GERAÇÃO DISTRIBUÍDA

Como está o mercado de

energia solar em números?

ANÁLISE DA REGIÃO NORTE

PARÁ 46%

704 MW

TOCANTINS 20%

310 MW

RONDÔNIA 16%

249 MW

AMAZONAS 9%

139 MW

ACRE 4%

62 MW

2%

RORAIMA 2%

37 MW

AMAPÁ 2%

35 MW

PRINCIPAIS CIDADES NORTE

TOP + 30MW

125.000

UCS SOLARES POR UNIDADE DE

CONSUMO

MUNICÍPIO

UNIDADES

GERADORAS

POTÊNCIA

INSTALADA (MW)

Manaus - AM 7.959 128,28

Palmas - TO 12.074 107.86

Belém - PA 10.178 105,50

Porto Velho - RO 4.483 59,57

Marabá - PA 5.153 56,19

Santarém - PA 4.873 55,89

100.000

75.000

50.000

25.000

0

Residencial

Comercial

Rural

Industrial

Poder público

Rio Branco - AC 3.802 42,65

Araguaína - TO 4.288 41,72

Parauapebas - PA 4.180 40,69

Ananindeua - PA 3.408 36,02

Boa Vista - RR 1.818 33,92

22 %

Remoto

POTENCIA SOLAR EM RELAÇÃO A

MODALIDADE

Macapá - AP 2.522 29,69

Na tabela é apresentada as 12 cidades da região Nordeste

que possuem potência solar instalada superior a 30 MWp. Sete

dessas cidades são capitais de seus respectivos estados, isso

motivado pelo maior adensamento populacional que elas

possuem

78%

Junto a carga

REFERÊNCIA: BASE DE DADOS DA ANEEL, VISITADO NO DIA 11/09/2023

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RBS Magazine 37

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MITIGAÇÃO

DE RISCOS

EM GERAÇÃO

DISTRIBUÍDA

Eng. Eletric. Rogerio Moreira Lima, Mestre e Doutor em Engenharia Elétrica.

Membro efetivo da AMC.

Diretor de Inovação da ABTELECOM

Professor do PECS/UEMA

O

sistema elétrico de potência

é o responsável pelo

fornecimento da eletricidade

que chega às nossas

residências, comércios,

indústrias e hospitais. O sistema

consiste na geração, transmissão e

distribuição da energia elétrica, cabendo

ao ONS (Operadora Nacional

do Sistema Elétrico) a coordenação e

controle da operação das instalações

de geração e transmissão no SIN (Sistema

Interligado Nacional) e também

pelo planejamento da operação dos

sistemas isolados. Entretanto, a população

pouco conhece a engenharia

e o trabalho de engenheiros que permitem

que toda essa energia que torna

possível o modo de vida moderno

seja assegurada através do Sistema

Elétrico de Potência, o qual fornece

energia através da geração, transmissão

e distribuição da energia elétrica.

A tensão elétrica na geração

da energia é elevada para níveis de

tensão típicos das linhas de transmissão

de energia elétrica, que se

dá em longas distâncias, a fim de se

reduzir perdas. Chegando à localidade,

reduz-se a voltagem para se

adequar à distribuição da energia

elétrica, fazendo-se necessário novamente

a adequação dos níveis de

tensão para distribuição da energia

elétrica. Um elemento está presente

em cada etapa desse longo processo,

quais sejam, na geração, transmissão

e distribuição da energia elétrica: a

subestação de energia elétrica. A subestação

é "parte do sistema de potência

que compreende os dispositivos

de manobra, controle, proteção,

transformação e demais equipamentos,

condutores e assessórios, abrangendo

as obras civis e estruturas de

montagem" (art. 2°, inciso XLVIII, da

Resolução n° 1.000/2021-ANEEL).

Recentemente, surgiu e tem se

popularizado um tipo diferente de

geração de energia elétrica, a Geração

Distribuída, na qual a geração da

energia elétrica é próxima ao consumidor,

ou seja, em vez de se conectar

à linha de transmissão a central

geradora de energia conecta-se à

rede de distribuição de energia elétrica.

E essa modalidade é autorizada

desde que se faça uso de fontes

de energia renováveis. Assim, o regulador

da prestação de serviços de

eletricidade sinaliza a necessidade

de se buscar maior sustentabilidade

na geração da energia elétrica. A

atividade de geração distribuída tem

regulação tanto por parte da ANEEL,

que cuida da prestação do serviço

de eletricidade, quanto do Sistema

CONFEA/CREA, que regula o exercício

profissional. Por sua vez, o Sistema

CONFEA/CREA, aglomerado de

conselhos de fiscalização multiprofissional,

constitui-se de autarquias

federais parafiscais através das quais

o Estado brasileiro garante o policiamento

e segurança nas obras e/ou

serviços da Engenharia, Agronomia,

Geologia, Geografia e Meteorologia,

mediante verificação, controle e a

fiscalização do exercício profissional

visando a garantia da incolumidade

pública.

Ultimamente temos nos deparado

com diversos acidentes envolvendo

geração distribuída do tipo

fotovoltaica, geralmente incêndios

devido a curtos-circuitos e/ou sobretensões

que tem como origem

subdimensionamento de cabos, falhas

na proteção e seletividade dos

dispositivos de proteção, falha no

projeto ou execução do aterramento

ou falhas de projeto. Os acidentes só

ratificam o que já se sabe, que a falta

de profissionais legalmente habilitados

ou devidamente qualificados, assim

a melhor maneira de se garantir

segurança e qualidade nos serviços

prestados é a contratação de profissionais

devidamente habilitados, no

caso Engenheiros. Lembrando que

CNPJ só existe por causa do CPF, ou

seja, mão de obra qualificada para

desenvolver e entregar projetos e

execução das atividades profissionais

requeridas.

38

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FÓRUM GD

NORTE

20 E 21

SETEMBRO

BELÉM - PA

CONFIRA CONFIRA NOSSOS NOSSOS SOLARPRÓXIMOS EVENTOS EVENTOS

EXPERIENCE

FÓRUM GD

NORTE

20 E 21

SETEMBRO

BELÉM - PA

FÓRUM GD

NORTE

20 E 21

SETEMBRO

BELÉM - PA

FÓRUM GD

NORTE

20 E 21

SETEMBRO

BELÉM - PA

FÓRUM GD

SOLAR

27 E 28NORTE

EXPERIENCE

SETEMBRO

27 E 28

CHAPECÓ - SC

20 E 21

SETEMBRO

SETEMBRO

CHAPECÓ - SC

BELÉM - PA

SOLAR FÓRUM GD

SOLAR

EXPERIENCE

EXPERIENCE

NORTE

27 E 28

27 E 28 SETEMBRO 20 E 21

SETEMBRO CHAPECÓ SETEMBRO - SC

CHAPECÓ - SC BELÉM - PA

CONFIRA NOSSOS PRÓXIMOS EVEN

FÓRUM GC

04 E 05SOLAR

FÓRUM GC

OUTUBRO EXPERIENCE 04 E 05

SÃO PAULO - 27 SP E 28 OUTUBRO

SETEMBROSÃO PAULO - SP

CHAPECÓ - SC

FÓRUM GCSOLAR

FÓRUM GC 04 E 05 EXPERIENCE

04 E 05 OUTUBRO 27 E 28

OUTUBROSÃO PAULO - SETEMBRO SP

SÃO PAULO - SP CHAPECÓ - SC

FÓRUM GC

04 E 05

OUTUBRO

SÃO PAULO - S

FÓRUM MOVE

29 E 30

NOVEMBRO

FORTALEZA - CE

FÓRUM MOVE

CBGD/EXPOGD,

HIDROGÊNIO RENOVÁVEL FÓRUM MOVE CBGD/EXPOGD,

29 E 30 E ENERGY STORAGE HIDROGÊNIO RENOVÁVEL

16 E 17 29 E 30

NOVEMBRO

E ENERGY STORAGE

NOVEMBRO NOVEMBRO16 E 17

FORTALEZA - CE BELO HORIZONTE - MG

NOVEMBRO

FÓRUM MOVE FORTALEZA

BELO HORIZONTE

- CE

- MG

FÓRUM MOVE

CBGD/EXPOGD,

29 E 30

CBGD/EXPOGD, HIDROGÊNIO RENOVÁVEL

29 E 30 NOVEMBRO

HIDROGÊNIO RENOVÁVEL E ENERGY STORAGE

NOVEMBRO

E ENERGY STORAGE 16 E 17

FORTALEZA - CE

16 E 17

NOVEMBRO

FORTALEZA - CE

NOVEMBRO BELO HORIZONTE - MG

BELO HORIZONTE - MG

6º CONGRESSO

NTERNACIONAL

6º CONGRESSO

DE BIOMASSA NTERNACIONAL

25 E 26 CBGD/EXPOGD, DE BIOMASSA

HIDROGÊNIO RENOVÁVEL

OUTUBRO E ENERGY STORAGE 25 E 26

ON-LINE 16º E 17 CONGRESSO OUTUBRO

6º CONGRESSO NOVEMBRO NTERNACIONAL ON-LINE

NTERNACIONAL

BELO HORIZONTE - MG DE BIOMASSA

FÓRUM MOVE DE BIOMASSA 25 E 26

29 E 30 25 E 26 OUTUBRO

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NOVEMBRO

FORTALEZA - CE

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HIDROGÊNIO RENOVÁVEL

E ENERGY STORAGE

16 E 17

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BELO HORIZONTE - MG

6º CONGRESSO

NTERNACIONAL

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NTE

DE

SOLAR EXPERIENCE

06 E 07 SOLAR EXPERIENCE

DEZEMBRO

06 E 07

FORTALEZA - CE

DEZEMBRO

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SOLAR EXPERIENCE FORTALEZA 06 E - CE 07

06 E 07 DEZEMBRO

DEZEMBRO FORTALEZA - CE

FORTALEZA - CE

SOLAR EXPERIENCE

06 E 07

DEZEMBRO

FORTALEZA - CE

SOLAR EXPERIENCE

06 E 07

DEZEMBRO

FORTALEZA - CE

SOLAR

EXPERIENCE

08 E 09

FEVEREIRO

SÃO PAULO - SP

FÓRUM GD

SUL

26 E 27

ABRIL

PORTO ALEGRE - RS

EVENTOS EVENTOS EVENTOS REALIZADOS!

REALIZADOS! EVENTOS REALIZADOS! REALIZADOS!

EVENTOS REALIZADOS

FÓRUM DE MEIO FÓRUM DE MEIO

SOLAR

FÓRUM GD FÓRUM DE MEIO AMBIENTE E

4º FÓRUM DE

FÓRUM DE MEIO

SOLAR

FÓRUM GD

AMBIENTE E

4º FÓRUM DE

FÓRUM

SOLAR

FÓRUM

GD

AMBIENTE ESUSTENTABILIDADE

4º FÓRUM DE VALORIZAÇÃO

EXPERIENCE

SUDESTE GD

SUSTENTABILIDADE AMBIENTE VALORIZAÇÃO FÓRUM 4º FÓRUM DE MEIO DE

EXPERIENCE SUDESTE

SUSTENTABILIDADE NA AMAZÔNIA E VALORIZAÇÃOENERGÉTICA DE

08 E 09

SUDESTE SOLAR

SUSTENTABILIDADE

VALORIZAÇÃO

08 EXPERIENCE

E 09

01 E 02

SUDESTE

01 E 02NA AMAZÔNIA NA AMAZÔNIA E FÓRUM

E FÓRUM

GD ENERGÉTICA ENERGÉTICA DE AMBIENTE E

DE RESÍDUOS

FEVEREIRO01 E 02

FÓRUM FÓRUM NA AMAZÔNIA E RESÍDUOS ENERGÉTICA DE

FEVEREIRO 08 E 09

MARÇO

CABONO NEUTRO RESÍDUOS SUSTENTABILIDADE

EXPERIENCE

SUDESTE

04 E 05

SÃO PAULO - SP

MARÇO 01 E 02

CABONO NEUTRO FÓRUM

14 E 15

MARÇO

CABONO NEUTRO

NA AMAZÔNIA E

08 E 09

04 E 05 04 E 05

ABRIL RESÍDUOS

VITÓRIA - ES 14 E 15 14 E 15

SÃO PAULO FEVEREIRO - SP

MARÇO

CABONO 01 E MARÇO 02

FÓRUM

NEUTRO ABRIL BRASÍLIA -

VITÓRIA - ES

ABRIL

04 DFE 05

VITÓRIA - ES FEVEREIRO

MARÇO MARÇO MARÇO MANAUS 14 E - 15 AM

CABONO NEUTRO

BRASÍLIA - DF

SÃO PAULO - SP

ABRIL

VITÓRIA - ES MANAUS - AMMANAUS - AM

BRASÍLIA - DF

14 E 15

SÃO PAULO - SP

VITÓRIA MARÇO - ES

MARÇO BRASÍLIA - DF FÓRUM DE MEIO

MANAUS - AM

SOLAR

FÓRUM GD MANAUS - AM AMBIENTE E

SUSTENTABILIDADE

EXPERIENCE

SUDESTE

NA AMAZÔNIA E

08 E 09

01 E 02

FÓRUM

FEVEREIRO

MARÇO

CABONO NEUTRO

14 E 15

SÃO PAULO - SP

VITÓRIA - ES

MARÇO

MANAUS - AM

CONFIRA NOSS

FÓRUM GD

SOLAR

FÓRUM GD SUL

SOLAR EXPERIENCE

FÓRUM GD

FÓRUM GD

SUL

EXPERIENCE

FÓRUM GD

FÓRUM GD

FÓRUM GD

26 E 27

NORDESTE

CENTRO-OESTE

26 E 27

SOLAR

24 E 25 NORDESTE

CENTRO-OESTE

NORTE

FÓRUM GDABRIL

24 E 25

28 E 29

09 E 10

ABRIL

SOLAR

28 E 29

09 E 10

MAIO

SUL

EXPERIENCE

FÓRUM GD

FÓRUM GD20 E 21

PORTO ALEGRE

EXPERIENCE

MAIO FÓRUM GD

FÓRUM GD

- RS FÓRUM

CUIABÁ

GD

JUNHO

AGOSTO

- MT NORDESTE SOLAR CENTRO-OESTE

PORTO ALEGRE - RS

JUNHO

AGOSTO

SETEMBRO

24 E 25 CUIABÁ - MT

NATAL - RN

GOIÂNIA - GO

SUL

26 E 27

NORDESTE

CENTRO-OESTE

24 E 25

28 E 29 NATAL - RN

EXPERIENCE

FÓRUM GD

09 GOIÂNIA E 10 - GO

BELÉM - PA

MAIO

26 E 27

NORDESTE

ABRIL

JUNHO

24 E 2825E 29 AGOSTO

09 E 10

CUIABÁ - MT ABRILMAIO

28 E

PORTO ALEGRE - RS

NATAL - RN

JUNHO

AGOSTO

29

MAIO GOIÂNIA - GO

PORTO ALEGRE CUIABÁ - - RS MT

JUNHO

CUIABÁ NATAL - MT- RN

GOIÂNIA - GO

NATAL - RN

FÓRUM GD

SOLAR

SUL

EXPERIENCE

FÓRUM GD

26 E 27

NORDESTE

24 E 25

ABRIL

28 E 29

MAIO

PORTO ALEGRE - RS

JUNHO

CUIABÁ - MT

FÓRUM NATAL MOVE - RN

29 E 30

NOVEMBRO

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VALORIZ

ENERGÉT

RESÍDU

04 E

ABR

BRASÍLIA

FÓRUM

CENTRO-

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AGOS

GOIÂNIA

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