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Revista Geracao Centralizada Ed 01

> Estudo de caso com inversores Solis de 250kw no Brasil > O caminho sustentável através da tecnologia solar de ponta > Array apresenta ao mercado novidades no tracker STI H250 > Axial Brasil revoluciona o Setor Solar no Brasil > Geração centralizada de energia solar e a importância dos serviços de operação e manutenção > GoodWe marca presença no 1º Fórum Brasileiro de Geração Centralizada de Energia > Como e porque proteger as usinas fotovoltaicas contra as descargas atmosféricas > 2023, um ano de extremos climáticos > 2023, um ano de extremos climáticos > 2023, um ano de extremos climáticos

> Estudo de caso com inversores Solis de 250kw no Brasil > O caminho sustentável através da tecnologia solar de ponta > Array apresenta ao
mercado novidades no tracker STI H250 > Axial Brasil revoluciona o Setor Solar no Brasil > Geração centralizada de energia solar e a importância
dos serviços de operação e manutenção > GoodWe marca presença no 1º Fórum Brasileiro de Geração Centralizada de Energia > Como e porque proteger as usinas fotovoltaicas contra as descargas atmosféricas > 2023, um ano de extremos climáticos > 2023, um ano de extremos climáticos > 2023, um ano de extremos climáticos

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GC no Brasil:

PERSPECTIVAS e DESAFIOS

para os próximos anos

O

cenário da energia solar no

Brasil continua a evoluir em

resposta a uma série de

fatores econômicos e regulatórios

que moldam o setor. Aqui

estão alguns insights cruciais que

devem infl uenciar o mercado de geração

centralizada nos próximos 2 a

3 anos:

1. Mudanças na Regulação:

A Medida Provisória 998 (MP998)

trouxe mudanças signifi cativas,

incluindo o fi m dos descontos na

Tarifa de Uso do Sistema de Transmissão

(TUST) e na Tarifa de Uso do

Sistema de Distribuição (TUSD) para

fontes incentivadas. Essa medida

acelerou a emissão de outorgas e

continuará sendo um impulsionador

importante para a implementação

de projetos nos próximos 3 a 4

anos.

2. Margem de Escoamento: O

alto número de pareceres de acesso

e Contrato de Uso do Sistema de

Transmissão (CUST) assinados condicionados

à disponibilidade futura

de margem de escoamento é um

ponto de atenção para os investidores

nos próximos anos. Apesar

dos investimentos previstos em novas

linhas de transmissão, garantir

que a infraestrutura de transmissão

possa acomodar a crescente capacidade

de geração será crucial.

3. CAPEX e Preços de Módulos:

O CAPEX (capital investido) manteve-se

elevado ao longo de 2022, impactando

a rentabilidade de alguns

projetos. A recente queda nos preços

dos módulos indica um CAPEX

mais baixo nos próximos anos. Este

fator ira contribuir para que novos

projetos sejam viabilizados, mesmo

que num cenário desafi ador de custo

elevado de capital e preço baixo

da energia.

4. Novos Instrumentos de Financiamento:

Muitos projetos no

mercado regulado e livre foram fi -

nanciados por bancos de fomento

como o Banco do Nordeste (BNB)

e o Banco Nacional de Desenvolvimento

Econômico e Social (BNDES).

No entanto, empreendedores agora

estão considerando novos instrumentos

de fi nanciamento, como Debêntures,

para diversifi car as fontes

de capital.

5. Precificação de PPAs: A

combinação do preço da energia no

mercado de curto prazo no seu piso,

aliada à alta taxa de juros e ao aumento

do CAPEX em 2022, contribuiu

para a redução na contratação

de energia de longo prazo (PPAs).

Mesmo com a queda recente do CA-

PEX, o mercado observa com cautela

o cenário do spot no seu piso e a

perspectiva de altas taxas de juros

ao longo do ano. Isso deve infl uenciar

a precifi cação dos contratos a

longo prazo (PPAs), considerando

alternativas como PPAs em dólar.

6. Revogação Ex-tarifário Aumento

do Imposto de Importação:

O aumento do imposto de importação

para módulos pode afetar a

competitividade do setor no Brasil.

Essa mudança pode não apenas

elevar os custos dos módulos, mas

também limitar o acesso a linhas

de fi nanciamento. Grandes projetos

de geração centralizada, que dependem

da importação de módulos

mais efi cientes, podem ser prejudicados,

afetando negativamente

investimentos, geração de milhares

de empregos e renda em regiões

menos desenvolvidas.

O papel da Jinko Solar: Apesar

dos desafi os, a Jinko Solar, líder

global no fornecimento de módulos

fotovoltaicos e soluções de armazenamento

de energia, tem desempenhado

um papel fundamental no

desenvolvimento do mercado de

geração centralizada no Brasil. Com

foco em oportunidades e excelência

no atendimento ao cliente, a Jinko

Solar lidera o mercado de geração

centralizada no Brasil, com mais de

7.0 GW de módulos em projetos em

operação comercial e construção.

Sua liderança tecnológica, confi a-

bilidade e credibilidade são marcas

registradas que contribuem para o

crescimento do setor no país.

Em resumo, o mercado de geração

centralizada no Brasil enfrenta

desafi os, mas também oferecerá

oportunidades signifi cativas em

constante evolução, à medida que

se adapta às mudanças regulatórias,

busca soluções para garantir

a capacidade de transmissão e otimiza

estratégias de fi nanciamento

e precifi cação para impulsionar o

crescimento sustentável no setor.

Estratégias sólidas, bem planejadas

e ousadia serão cruciais para o sucesso

dos investidores e empreendedores

para prosperar neste mercado

em plena expansão.

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REVISTA GERAÇÃO CENTRALIZADA

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