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Cultura de Bancada, 19º Número

Cultura de Bancada, 19º número, lançado a 12 de outubro de 2023

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relatar, cerca de 120 elementos, com uma

prestação vocal fraca, o que nos permitiu

fazermo-nos ouvir durante quase todo o

encontro, facto que despertou a atenção dos

restantes adeptos locais, que demonstravam

mais interesse na nossa prestação do que

em apoiar a sua equipa ou em acompanhar

as incidências dentro das quatro linhas. A

presença de apenas duas dezenas de adeptos

do SC Braga, bem como a proximidade de

stewards e polícia, impediu que abríssemos a

pirotecnia com a qual entramos no estádio. No

final do jogo regressamos à Croácia, mas não

sem que antes os guardas fronteiriços sérvios

nos “obrigassem” a cumprir a promessa e

a deixar uma camisola de jogo com eles.

Quando entramos em solo croata e voltamos

a ter acesso aos dados móveis, acabamos por

parar e ficar a ver os penáltis do jogo entre

Marselha e Panathinaikos, com a vitória dos

gregos a causar uma onda de euforia entre

nós, porque para além de não querermos

voltar a Marselha (aonde já estivemos por

duas vezes nos últimos anos), Atenas era

um desejo antigo para muitos, sendo mais

um sonho que poderíamos riscar da lista. A

noite seria de festa, e com mais peripécias,

nomeadamente à meia-noite local, que

marcava a data de aniversário de um dos

“caçulas” do grupo, que viria a ser alvo de

uma brincadeira por parte dos restantes. Da

viagem de regresso nada de muito relevante,

para além das habituais peripécias neste tipo

de viagem.

A chegada a casa aconteceu

na noite de quinta-feira, mas o descanso

foi praticamente nulo fruto de uns

constrangimentos pessoais e dum casamento

em que viria a marcar presença no dia de

sexta-feira. Sem tempo para lamentações,

sábado deslocamo-nos a Chaves, em mais

um bom dia de bola, recheado de convívio,

com uma boa presença da massa associativa

bracarense, com a BL a marcar também

presença com bons números e a ter uma

prestação interessante na bancada, que

ajudou a empurrar a equipa para a vitória.

Na quarta-feira seguinte (dia 23)

recebemos em casa o Panathinaikos, no

último obstáculo antes da tão ambicionada

fase de grupos da Liga dos Campeões,

competição na qual não participávamos há

uma década. A circunstância exigia um apoio

à altura, até porque recebíamos um dos

grupos mais afamados da Europa pela sua

capacidade vocal. Porém, a transferta dos

gregos não foi tão forte quanto esperávamos,

deslocando-se ao Municipal talvez uns 200

adeptos adversários, com o Gate 13 a ser

representado apenas por membros radicados

no Reino Unido e sem apresentarem faixa

principal. Praticamente não se fizeram ouvir, e

nós aproveitamos para voltar a dar um apoio

positivo, com nota para alguma pirotecnia

aberta no segundo tempo por parte dos

grupos bracarenses. A vitória, ainda que pela

margem mínima, dava-nos esperança, e foi

com muitas expectativas (a todos os níveis)

que avançamos para a segunda mão.

As viagens de avião de ida e

regresso de Atenas foram marcadas ainda na

carrinha, enquanto regressávamos da Sérvia.

A verdade é que, nove dias depois do regresso

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