12.10.2023 Views

Cultura de Bancada, 19º Número

Cultura de Bancada, 19º número, lançado a 12 de outubro de 2023

Cultura de Bancada, 19º número, lançado a 12 de outubro de 2023

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

alguma que vai continuar a ajudar a moldarme

no homem que quero ser. Contudo, fiquei

a conhecer o que de facto acontece pelos

estádios portugueses, e como se é tratado

pelas autoridades, que ajudam em tudo

menos a zelar pela segurança dos cidadãos.

Passei a verificar toda a repressão ridícula

que existe, e por muito que se cumpra a lei,

a dita autoridade abusa do poder que tem e

pode simplesmente negar a entrada de todo

o tipo de material, mesmo que venham a

perder a razão em tribunal.

Tendo em conta os tempos de ouro

que vive o SCB, é normal que a felicidade dos

associados seja notória. No entanto, há que

analisar o que está por debaixo do tapete.

A grande maioria da geração mais nova vê

com bons olhos todo o sucesso desportivo e

contratações que o clube possa vir a ter e a

fazer, e não procura informar-se sobre o que

se passa no capital da SAD. Ao acompanhar a

Bracara Legion, que desempenha um papel

fundamental em informar os associados

com participações notórias nas Assembleias

Gerais, tertúlias, protestos, etc., podemos

concluir que é parte fulcral do que é o SC

Braga. Uma questão imprescindível, que

tem sido referida e mantida sempre como

discussão dentro do seio bracarense, é a

divisão da SAD e o facto do SC Braga não

ter maioria percentual dentro da mesma,

os famosos “50+1”. Nos últimos anos, as

mudanças na detenção de percentagem

que se pode aferir, são no mínimo curiosas,

mas particularmente questionáveis e

preocupantes. Aquando da criação da SAD,

a Câmara Municipal de Braga fez questão de

adquirir 17.14%, o que custou aos cofres do

município 1 milhão de euros (200 mil ações,

5 euros/ação) devido à importância do clube

como embaixador da cidade. Quase 20

anos depois, a Câmara decidiu vender essa

mesma percentagem por 200 mil euros no

total, (o que gerou um prejuízo de 4 euros

por cada ação) e que acabaria por chegar às

mãos da “Sundown Investments Limited”,

uma sociedade de investimento sediada no

Reino Unido. O SC Braga deixou escapar uma

oportunidade única de recuperar a maioria

da SAD por uns meros 200 mil euros, ainda

que um ano antes dessa venda, António

Salvador tenha dito que iria propor uma AG

extraordinária para que os sócios pudessem

aprovar a compra dessas ações, algo que

nunca se veio a realizar, talvez pelo interesse

do presidente que, ao que se veio a saber,

está “alegadamente” envolvido com essa

sociedade.

Algo que se pode afirmar é a falta

de transparência do atual presidente do SC

Braga e todas as partes envolvidas nestas

trafulhices, com contradições do “homem

do leme” que, num espaço de apenas 3

meses, passou de “Não vamos fazer parceria

nenhuma com o PSG” para se verificar de

facto a entrada da QSI (dona do PSG) na SAD

minhota e a deixar cair por terra o objetivo

de se ser “independente de tudo e todos”.

Gostaria também de referir a quantidade

de tempo que estas ações agora referentes

à QSI pertenceram à “Olivedesportos SGPS,

SA”, que em nada contribuiu para a SAD

97

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!