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ESPECIAL<br />
ENTREVISTA<br />
Diego Magnus<br />
marceneiro<br />
Construção • Arquitetura • Design • Marcenaria • Paisagismo • Decoração<br />
Madeira protegida<br />
Indústria de tintas lança nova<br />
linha de produtos para tratamento<br />
e proteção de peças de madeira<br />
Prêmio REFERÊNCIA: Conheça os vencedores do maior prêmio do setor
A beleza da<br />
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Construção • Arquitetura • Design • Marcenaria • Paisagismo • Decoração<br />
marceneiro<br />
Prêmio REFERÊNCIA: Conheça os vencedores do maior prêmio do setor<br />
Editorial<br />
ESPECIAL<br />
ENTREVISTA<br />
Diego Magnus<br />
Na capa desta edição<br />
a Ciacollor, com o<br />
lançamento da Linha<br />
Madeira<br />
A Revista Madeireira da Construção www.produtosdemadeira.com.br Ano XV• Nº72• Novembro 2023<br />
Madeira protegida<br />
Indústria de tintas lança nova<br />
linha de produtos para tratamento<br />
e proteção de peças de madeira<br />
Ano XV / Edição n.º 72 / Novembro 2023<br />
04<br />
EXPEDIENTE<br />
JOTA EDITORA<br />
Diretor comercial: Fábio Alexandre Machado<br />
fabiomachado@revistareferencia.com.br<br />
Diretor executivo: Pedro Bartoski Jr<br />
bartoski@revistareferencia.com.br<br />
Redação:<br />
Vinicius Santos<br />
jornalismo@produtosdemadeira.com.br<br />
Projeto Gráfico: Fabiana Tokarski - Supervisão<br />
Crislaine Briatori Ferreira<br />
Sofia Carlesso<br />
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Midias Sociais: Cainan Lucas<br />
Depto. Comercial: Carlos Augusto, Gerson Penkal<br />
comercial@produtosdemadeira.com.br<br />
Fone: +55 (41) 3333-1023<br />
Representante Comercial:<br />
Dash7 Comunicação - Joseane Cristina Knop<br />
Depto. de Assinaturas:<br />
assinatura@revistareferencia.com.br<br />
Ontem, hoje e amanhã<br />
Fim de ano chegando, é hora de fazer a análise do ano que ficou<br />
para trás, dos erros, acertos e de mirar em novos desafios. Como um<br />
artesão que se prepara para uma grande obra, é o momento de afiar<br />
ferramentas, organizar o ambiente e deixar as ideias fluírem. O fim de<br />
um ciclo marca o início de outro e para que tudo ocorra bem, planejar<br />
os próximos passos é sempre fundamental. Nessa edição, o leitor irá<br />
conhecer a nova linha madeira da CIACOLLOR, que chega como uma<br />
excelente solução para proteger a madeira em diferentes ambientes,<br />
as novidades do segmento de construção, em especial o uso do wood<br />
frame, as discussões sobre carbono neutro, os vencedores do Prêmio<br />
REFERÊNCIA 2023, além de uma entrevista exclusiva dom Diego Magnus,<br />
marceneiro que combina estilo clássico e tecnologia para desenvolver<br />
suas peças. Ótimas festas e um feliz 2024!<br />
Revista PRODUTOS DE MADEIRA<br />
Rua Maranhão, 502 - Água Verde - 80610-000<br />
Curitiba (PR) - Brasil - Fone/Fax: +55 (41) 3333-1023<br />
www.produtosdemadeira.com.br<br />
assinatura@portalreferencia.com.br<br />
Ligação gratuita: 0800 600 2038<br />
Veículo filiado a:<br />
A Revista Referência PRODUTOS DE MADEIRA é uma publicação bimestral e<br />
independente, dirigida aos construtores, engenheiros, arquitetos, designers,<br />
paisagistas, decoradores e consumidores de produtos de madeira para a construção.<br />
A Revista não se responsabiliza por conceitos emitidos em artigos e colunas<br />
assinadas, por entender serem estes materiais de responsabilidade de seus autores.<br />
A utilização, reprodução, apropriação, armazenamento de banco de dados, sob<br />
qualquer forma ou meio, dos textos, fotos e outras criações intelectuais da Revista<br />
são terminantemente proibidos sem autorização escrita dos titulares dos direitos<br />
autorais, exceto para fins didáticos.
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Sumário<br />
06<br />
14<br />
24 30 36<br />
08....... CARTAS & OPINIÕES<br />
10....... CURTAS & NOVIDADES<br />
14 ....... SHOWROOM<br />
30<br />
24.......<br />
.......<br />
36.......<br />
ENTREVISTA<br />
DIEGO MAGNUS<br />
PRINCIPAL<br />
A ARTE DE TRANSFORMAR A MADEIRA<br />
CONSTRUÇÃO<br />
PLANO AMBICIOSO
42 46 50 52<br />
07<br />
42.......<br />
46<br />
.......<br />
EVENTO<br />
DE OLHO NO CARBONO<br />
AQUI TEM MADEIRA<br />
RESGATE E VALORIZAÇÃO<br />
52<br />
.......<br />
PLANEJAMENTO<br />
SINAL AMARELO<br />
58....... AGENDA<br />
50.......<br />
PRÊMIO REFERÊNCIA 2023<br />
VENCEDORES DA EDIÇÃO
Cartas<br />
Foto: divulgação<br />
Foto: divulgação<br />
Foto: divulgação<br />
08<br />
Principal<br />
Que linda história de<br />
trabalho pesado e<br />
dedicação. Quando uma<br />
mente empreendedora<br />
encontra uma boa<br />
oportunidade o futuro quase<br />
sempre traz resultados que<br />
ficam marcados no tempo.<br />
Carlos Almeida<br />
São Paulo (SP)<br />
Entrevista<br />
É muito claro que o<br />
artista coloca todo o seu<br />
coração em cada peça.<br />
É um trabalho de muita<br />
dedicação e amor pelo<br />
que faz.<br />
Rafael Lopes<br />
Betim (MG)<br />
Internacional<br />
Que o mundo possa<br />
conhecer a alegria e<br />
criatividade do povo<br />
brasileiro através desses<br />
designers e arquitetos,<br />
que tanto valorizam nossa<br />
imagem ao redor do<br />
planeta.<br />
Márcia Oliveira<br />
Porto Alegre (RS)<br />
Homenagem<br />
A Revista PRODUTOS DE MADEIRA lamenta<br />
profundamente o falecimento de Osmar dos Santos<br />
Vieira, empresário fundador da Tintas Ciacollor. Osmar dos<br />
Santos foi um grande exemplo dentro do segmento de<br />
tintas e durante os mais de vinte anos que ficou à frente da<br />
empresa levou a Ciacollor a alcançar o mercado nacional e<br />
internacional. Nossas condolências aos familiares e amigos!
Curtas & Novidades<br />
Madeira engenheirada<br />
em Guarapuava<br />
10<br />
A prefeitura de Guarapuava (PR), por meio da Secretaria de<br />
Ciência, Tecnologia e Inovação, participou, em Curitiba (PR), de um<br />
encontro sobre construções sustentáveis em madeira engenheirada.<br />
O evento foi realizado no Campus da Indústria do Sistema FIEP<br />
(Federação das Indústrias do Paraná), articula uma mobilização de<br />
diversos atores para o desenvolvimento dessa cadeia produtiva no<br />
Estado. A iniciativa do governo do Paraná é inédita. Desta forma, a<br />
cidade se tornará o polo de pesquisas relacionadas à utilização da<br />
tecnologia da madeira engenheirada no Estado.<br />
As pesquisas no município, serão viabilizadas por meio do projeto:<br />
NAPI - Wood Tech Paraná; construído e defendido em parceria<br />
com o Cilla Tech Park, Prefeitura de Guarapuava, UNICENTRO<br />
(Universidade Estadual do Centro-Oeste) e da UTFPR (Universidade<br />
Tecnológica Federal do Paraná), dispõe de R$ 2.680.528,00 com recursos<br />
da Fundação Araucária. A liberação do recurso foi aprovada<br />
no início do mês de agosto, pela Comissão de Análise Preliminar dos NAPI (Novos Arranjos de Pesquisa e Inovação).<br />
“Algumas tecnologias têm sido desenvolvidas com base nesse novo conceito de cooperar com o meio ambiente e revolucionar<br />
a forma de construir, e uma delas é o uso da madeira sustentável. Será, a partir daqui, de nosso município que sairão pesquisas,<br />
adaptações de tecnologias inovadoras que serão empregadas na construção civil. Pois sabemos que a nossa região e o nosso<br />
município têm um enorme potencial para fazer daqui o epicentro dessas pesquisas”, salientou o secretário de Ciência, Tecnologia<br />
e Inovação de Guarapuava, Sávio Denardi.<br />
Fotos: Secom/Guarapuava<br />
Parceria<br />
internacional<br />
Foto: divulgação<br />
A Abimci (Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada<br />
Mecanicamente) fechou acordo de cooperação técnica com a<br />
BM Certification. O órgão certificador inglês emitirá os certificados<br />
de conformidade que comprovam que o compensado brasileiro<br />
atende aos requisitos das normas técnicas europeias e inglesas,<br />
conferindo a certificação CE Marking e UKCA Mark. Respectivamente,<br />
elas são necessárias para acesso ao mercado de produtos certificados<br />
nos países que compõem o Bloco Europeu e aos que compõem a Grã-Bretanha (Inglaterra, Escócia e País de Gales).<br />
A BM Certification possui operações na Inglaterra, Suécia, Alemanha, Finlândia, Estônia, a Letônia e Lituânia, abrangendo assim<br />
todo o continente Europeu e do Reino Unido, atuando em vários segmentos de produtos, com o suporte de uma ampla estrutura<br />
operacional e de escopo de serviços.<br />
A Abimci, há mais de 20 anos, atua na certificação do produto brasileiro para a Europa e Grã-Bretanha, oferecendo serviços de<br />
certificação e as ferramentas do PNQM (Programa Nacional de Qualidade da Madeira) para as empresas associadas. “Compreendemos<br />
que a certificação do produto, atendendo às normas internacionais vigentes, é uma ferramenta fundamental para uma melhor<br />
competitividade comercial dos nossos produtos. Por isto, este novo acordo com a BM Certitication foi cuidadosamente alinhado. Ele<br />
é um passo importante para um melhor escopo de serviços e de abrangência no mercado”, afirmou o presidente da Abimci, Juliano<br />
Vieira de Araujo.
Curtas & Novidades<br />
Nova<br />
presidência<br />
12<br />
Fotos: Agência de Notícias da Indústria<br />
O empresário Ricardo Alban tomou posse em Brasília (DF), no<br />
cargo de presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria).<br />
Ele foi eleito em 3 de maio deste ano, em votação unânime, na<br />
chapa composta por cinco vice-presidentes executivos, um de cada<br />
região do país. A nova diretoria assume a gestão da maior representação<br />
da indústria brasileira para o período de 2023-2027.<br />
Presidente da FIEB (Federação das Indústrias do Estado da<br />
Bahia) desde 2014, Alban sucede o empresário mineiro Robson<br />
Braga de Andrade, que comandava a CNI desde novembro de 2010.<br />
A prioridade do mandato do novo presidente será a defesa da retomada<br />
do protagonismo da indústria como motor do desenvolvimento<br />
econômico e social do Brasil.<br />
Na visão de Ricardo, o momento atual é propício para promovermos<br />
a neoindustrialização. A revolução tecnológica em curso e<br />
a necessária descarbonização da economia são janelas de oportunidades<br />
que devem ser aproveitadas pelo Brasil. “Para isso, precisamos<br />
de capacidade em inovação, em pesquisa e desenvolvimento,<br />
para absorvermos e desenvolvermos tecnologias para que o país<br />
cresça, crie empregos, amplie sua presença no comércio mundial e<br />
reduza as desigualdades sociais”, salienta Ricardo.<br />
Novas<br />
regras<br />
A partir de março de 2024, qualquer exportação<br />
de produtos laminados (móveis, pisos, forros<br />
etc.) para os EUA (Estados Unidos da América)<br />
e o Canadá demandará a Certificação CARB/EPA.<br />
Ciente da importância e da urgência da adequação<br />
de nossas empresas, a ABIMÓVEL (Associação<br />
Brasileira das Indústrias do Mobiliário) comunicou<br />
que acaba de firmar Acordo de Colaboração<br />
com escritório de Certificação de Qualidade,<br />
tendo como objetivo facilitar e orientar a jornada<br />
de fabricantes de produtos laminados rumo à aderência à Normativa EPA TSCA VI, CFR Part. 730.<br />
O Regulamento das Emissões de Formaldeído (Regra CARB/EPA) visa assegurar a conformidade dos produtos de madeira compósita<br />
com as normas ambientais estipuladas pelo CARB (Conselho de Recursos Atmosféricos da Califórnia) e a Regra de Formaldeído<br />
da EPA. Produtos como contraplacado de madeira dura, aglomerado de partículas e painéis MDF, quando destinados ao mercado<br />
norte-americano, precisarão aderir a esta norma.<br />
Especialmente em função do pouco tempo para a data de vigência e sendo os EUA os principais parceiros comerciais da indústria<br />
brasileira do mobiliário, a urgência é evidente, tornando-se primordial o início imediato do processo com vista a garantir o cumprimento<br />
de todas as etapas para conquistar a certificação dentro do prazo da normativa. A não conformidade pode resultar em multas,<br />
além de possíveis complicações legais.<br />
Foto: divulgação
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14<br />
PAOLA SOUZA - QUARTO CASA 21<br />
O piso imita areia com inovação tecnológica, enquanto a cortina e<br />
o mobiliário em tons quentes de madeira equilibram essa dança de<br />
tonalidades.<br />
Foto: Esdras Guimarães<br />
Informações: https://casacor.abril.com.br/mostras/ceara/<br />
show room
RENATA MAGALHAES E TALITA PONTE - LAVABOS ESSENCIAIS<br />
As formas orgânicas se unem com as linhas retas, harmonizando-se em uma<br />
dança elegante, para criar um equilíbrio entre o essencial e a sofisticação<br />
Foto: Esdras Guimarães<br />
Informações: https://casacor.abril.com.br/mostras/ceara/<br />
15<br />
SERGEI DE CASTRO - A ESCADA DA CASA<br />
Sergei de Castro celebra os 25 anos da mostra escolhendo a icônica escada<br />
como foco, dada sua singularidade que preserva a autenticidade da casa.<br />
Foto: Victor Eleuterio<br />
Informações: https://casacor.abril.com.br/mostras/ceara/
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Com um layout fluido e uso de materiais naturais, busca conectar-se à natureza,<br />
proporcionando um ambiente acolhedor e funcional.<br />
Foto: Victor Eleuterio<br />
Informações: https://casacor.abril.com.br/mostras/ceara/<br />
16<br />
SOPHIA VALENTE - SUÍTE DAS FILHAS<br />
A presença de um painel moderno atrás das camas e elementos em<br />
tons amadeirados no piso, mesa de cabeceira e estante proporcionam<br />
conforto.<br />
Foto: Victor Eleuterio<br />
Informações: https://casacor.abril.com.br/mostras/ceara/
BEATRIZ MIRANDA - UBUNTU PARA TICIANA ROLIM QUEIROZ<br />
O ambiente traz essas inspirações e é marcado por formas orgânicas,<br />
materiais naturais e móveis de design brasileiro.<br />
Foto: Esdras Guimarães<br />
Informações: https://casacor.abril.com.br/mostras/ceara/<br />
17<br />
JOÃO DIAS - MERCADO DESIGN<br />
Sua imponente estrutura apresenta amplas áreas envidraçadas,<br />
exibindo produtos à venda e permitindo acesso a variedade de<br />
itens antes mesmo de entrar na loja.<br />
Foto: Esdras Guimarães<br />
Informações: https://casacor.abril.com.br/mostras/ceara/
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18<br />
ADELINA FEITOSA - QUARTO SER TÃO RAVI<br />
Móveis e objetos são reaproveitados para adicionar autenticidade à<br />
decoração, enquanto a marcenaria limpa e contemporânea completa<br />
a releitura sofisticada e atemporal deste ambiente especial.<br />
Foto: Victor Eleuterio<br />
Informações: https://casacor.abril.com.br/mostras/ceara/
200m 2<br />
500m 2 1.300m 2 4.000m 2<br />
É com grande orgulho que dividimos com os nossos<br />
clientes e colaboradores a nossa história!<br />
Completamos 10 anos de uma trajetória de muita<br />
dedicação, vontade, coragem, resiliência e inspiração.<br />
A Zizal agradece a todos os parceiros, fornecedores,<br />
colaboradores e clientes, que acreditam na nossa empresa<br />
e que fazem parte do nosso crescimento e sucesso!<br />
O nosso muito Obrigado!<br />
Grupo Zizal.<br />
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(11) 96464-1996 | (11) 97999-7655<br />
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Taboão da Serra - SP
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apreciadores de vinho, música e momentos agradáveis.<br />
Foto: Esdras Guimarães<br />
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20<br />
ESTELA NETTO ARQUITETURA - TRIBUTO AOS 20<br />
Uma área externa voltada para o lazer, lugar para celebrar,<br />
receber, desfrutar e conviver.<br />
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RAMIRO MENDES - HOTEL SERENDIPITY<br />
O case propõe uma fuga da padronização tradicional da hotelaria,<br />
convidando os hóspedes a reviver momentos longe da cidade.<br />
Foto: Esdras Guimarães<br />
Informações: https://casacor.abril.com.br/mostras/ceara/<br />
22<br />
NEY FILHO - COMEDORIA 3<br />
A área de 130 m² reflete a cultura cearense através de<br />
elementos naturais e rústicos, como bambu, pedra e madeira<br />
Foto: Esdras Guimarães<br />
Informações: https://casacor.abril.com.br/mostras/ceara/
FEIRA INTERNACIONAL DA<br />
INDÚSTRIA DE MÓVEIS E MADEIRA<br />
@feiraformobile /feiraformobile /feiraformobile /canalformobile
Entrevista<br />
24<br />
Foto: Framed
Diego Magnus<br />
Quando a tecnologia<br />
encontra a madeira<br />
Fotos: divulgação<br />
D<br />
e São Paulo (SP) à Campinas (SP) são apenas 100 km<br />
(quilômetros), uma distância curta, feita em aproximadamente<br />
1h (hora), e essa foi a distância que levou Diego<br />
Magnus a se redescobrir trabalhando com madeira. Campinense<br />
de nascimento, Diego morou e trabalhou na capital durante<br />
12 anos. Período agitado, cansativo e desgastante, que praticamente<br />
exigiu do artista, a busca por um lugar com melhor<br />
qualidade de vida. De volta ao lar, Diego descobriu no trabalho<br />
manual com a madeira uma forma de unir sua experiência dos<br />
anos na cidade grande a uma paixão que outrora estava adormecida.<br />
O Coisa Ruim, como foi apelidado, se dedica a produção<br />
de móveis e objetos de decoração utilizando madeiras nativas e<br />
tecnologia de ponta.<br />
25
Entrevista<br />
26<br />
Como começou seu interesse pelo<br />
trabalho com a madeira?<br />
Sou de Campinas (SP), mas aos 18<br />
anos fui para a capital e passei a trabalhar<br />
com cinema, produção audiovisual<br />
e também com muita tecnologia de<br />
pós-produção. Em 2011, 12 anos depois,<br />
muito estressado e cansado, decidi<br />
fazer um curso de marcenaria tradicional<br />
da Oficina Lab. Gostei tanto, que<br />
comecei a me desligar do cinema aos<br />
pouco. Essa coisa do trabalho manual,<br />
algo mais artesanal, me fez voltar a<br />
pensar em retornar para o interior,<br />
longe da loucura de São Paulo. Por isso,<br />
voltei para Campinas, onde firmei minhas<br />
raízes novamente. A mudança foi<br />
tão radical que nem carro tenho mais,<br />
decidi viver livre de quase tudo que me<br />
remetia à capital. Agora faço tudo de<br />
bicicleta.<br />
Por que o nome: Coisa ruim?<br />
Na verdade tem explicação, mas não<br />
achei a poesia para contar da melhor<br />
forma. Sou criado em família católica,<br />
mas sempre tive uma faísca dentro de<br />
mim, algo que me fazia mais inquieto.<br />
Quando cresci fiz várias tatuagens e<br />
algumas eram de pequenos diabinhos,<br />
nas pernas e braços. Quando trabalhava<br />
com cinema, na capital, e alguém<br />
precisava de algo comigo, falavam:<br />
procure o Diego; e por vezes a única referência<br />
que tinham eram as tatuagens<br />
do coisa ruim na perna. O apelido ficou<br />
e virou o meu nome na marcenaria.<br />
Minha namorada, que é designer, estilizou<br />
o tridente que virou minha marca.<br />
Pode explicar o conceito de marcenaria<br />
tradicional e tecnologias<br />
digitais?<br />
Fiz um curso de marcenaria tradicional<br />
e comecei a produzir algumas<br />
peças. Comecei com objetos menores,<br />
jogos de xadrez e outras peças decorativas,<br />
mas a marcenaria tradicional<br />
começou a chegar no limite para mim.<br />
Não conseguia desenvolver as peças<br />
que queria e por ter um background<br />
tecnológico decidi mesclar os dois.<br />
Uma virada de chave foi o grande<br />
investimento em uma máquina CNC.<br />
É um equipamento enorme, pesado<br />
e que me dá a liberdade de trabalhar<br />
FIZ OBJETOS<br />
MENORES,<br />
JOGOS DE<br />
XADREZ E<br />
OUTRAS PEÇAS<br />
DECORATIVAS,<br />
MAS A<br />
MARCENARIA<br />
TRADICIONAL<br />
COMEÇOU A<br />
CHEGAR NO<br />
LIMITE PARA<br />
MIM
com placas de mais de 2m (metros),<br />
mas utilizo apenas algo como 30 cm<br />
(centímetros) por vez. O que considero<br />
um diferencial é que passei a utilizar<br />
uma das funções das máquinas, que a<br />
grande indústria não faz: o eixo Z, para<br />
criar peças com acabamento em três<br />
dimensões. As CMC quase sempre cortam<br />
peças projetadas de maneira bidimensional<br />
e o que posso trazer para o<br />
meu trabalho é o corte também no 3D,<br />
que para o acabamento das peças cria<br />
texturas, contrastes de luz e sombra<br />
incríveis. Isso abriu muito as possibilidades<br />
da minha marcenaria, uma vez que<br />
trabalho sozinho e assim posso desenvolver<br />
coisas que manualmente jamais<br />
atingiria em níveis de precisão e acabamento.<br />
Detalhes de relevo, encaixes e<br />
tudo mais são inviáveis com as mãos e<br />
ferramentas tradicionais, e hoje combino<br />
o melhor dos dois mundos.<br />
Qual sua madeira preferida?<br />
Tenho duas. O Roxinho é onde<br />
consigo ver melhor o resultado do que<br />
idealizo, pois a cor da madeira, as nuances<br />
variadas como a luz apresenta os<br />
desenhos, tudo isso faz muita diferença<br />
e essa madeira tem acabamentos incríveis.<br />
O Roxinho nos efeitos 3D é indiscutível.<br />
Agora, quando falo na madeira<br />
que prefiro nos projetos é com certeza<br />
o Cumaru. Madeira nacional, tradicional,<br />
forte, resistente, pesada, com<br />
desenhos maravilhosos. O acabamento<br />
que o Cumaru oferece, na finalização,<br />
vira quase um vidro, é surreal.<br />
Qual seu projeto preferido?<br />
O mais legal, mais difícil e que mais<br />
me orgulha é a cama japonesa em<br />
Cumaru. Esse foi o projeto em que<br />
consegui consolidar todos os anos de<br />
aprendizado na marcenaria, a madeira<br />
que mais gosto e a CNC, máquina que<br />
me abriu as possibilidades para atingir<br />
esses resultados. Essa cama é um resumo<br />
do que acredito na marcenaria.<br />
É um modelo king size, com 2,5m de<br />
comprimento e 2,2m de largura feita<br />
em cumaru, que pesa quase 300 kg<br />
Diego Magnus<br />
27
Entrevista<br />
(quilos). Foi um projeto muito caro,<br />
pois exigiu uma grande quantidade de<br />
madeira nobre, além do tempo investido<br />
no projeto e muito esforço da minha<br />
parte, pois trabalho sozinho. E essa<br />
cama, esse projeto, me abriu portas<br />
de novos clientes que têm interesse<br />
em madeira. Não é apenas uma cama<br />
ou um móvel, é madeira de verdade,<br />
de alto padrão e isso traz muita alegria<br />
para mim.<br />
28<br />
Qual sua maior inspiração?<br />
A madeira mesmo. Parece bobagem,<br />
mas minha inspiração vem da própria<br />
madeira. Quando pego um pedaço de<br />
madeira em mãos sinto a textura, vejo<br />
os desenhos, sinto o cheiro da madeira,<br />
vejo como a luz bate nela, isso abre a<br />
minha imaginação. Para mim, a madeira<br />
é uma experiência sensorial e isso que<br />
quero levar para meus clientes.<br />
Objetos decorativos ou funcionais?<br />
Os dois! Quando realizo meus projetos<br />
não penso tanto na parte funcional.<br />
Busco desenvolver meus projetos caminhando<br />
pelos dois lados. Esse é tido<br />
como um desafio no nosso meio. Acho<br />
difícil tudo ser funcional. Muitas vezes<br />
são apenas peças, são apenas arte. As<br />
vezes a peça termina na beleza de ser<br />
ela mesma.<br />
NÃO SOMOS<br />
MÁQUINAS, ACHO<br />
QUE O PROJETO<br />
PODE MUDAR<br />
CONFORME A<br />
EXECUÇÃO E ESSA<br />
É A LIBERDADE<br />
QUE TANTO PREZO<br />
Como é alinhar as encomendas, que<br />
os clientes fazem, com a sua linha<br />
de trabalho?<br />
Sou muito grato por nunca ter tido<br />
problemas com isso. Até aqui todos os<br />
clientes que tive me deixaram muito<br />
livre para desenvolver meu trabalho.<br />
A pessoa traz as sugestões e entrega<br />
a execução para mim sem medo algum.<br />
Pude fugir daquela coisa de ser<br />
exatamente como o cliente quer, pois<br />
a pessoa sabe o que esperar. Sempre<br />
apresento desenhos para meus clientes,<br />
mas não necessariamente são os<br />
resultados finais. E sendo sincero, acho<br />
que fugiria de algo muito quadrado.<br />
Não somos máquinas, acho que o projeto<br />
pode mudar conforme a execução<br />
e essa é a liberdade que tanto prezo.<br />
Quais seus maiores sonhos na marcenaria?<br />
Meu sonho é conseguir ter uma<br />
linha de produtos que desenvolva<br />
anualmente. Tenho trabalhado e desenhado<br />
muito para conseguir fazer isso<br />
no próximo ano. Ter um planejamento<br />
fechado para o ano, desenvolver uma<br />
identidade própria e uma linha assinatura<br />
para o futuro próximo. Não me<br />
imagino com uma marcenaria grande,<br />
quero ficar focado, fazer do meu jeito,<br />
com essa liberdade que tenho. Quero<br />
poder ter a paz, que tenho na produção<br />
no meu planejamento anual.
30<br />
Principal
A Arte de<br />
transformar<br />
31<br />
a madeira<br />
EMPRESA<br />
LANÇA LINHA<br />
DE PRODUTOS<br />
DEDICADA À<br />
PROTEÇÃO DA<br />
MADEIRA<br />
Fotos: divulgação
Principal<br />
A<br />
presença da madeira na construção<br />
civil e arquitetura tem<br />
conquistado cada vez mais<br />
espaço. Principalmente quando se fala<br />
em projetos residenciais, a madeira<br />
traz o aconchego e o calor para o ambiente<br />
como nenhum outro elemento.<br />
Garantir a durabilidade e aumentar a<br />
proteção da madeira foi o que motivou<br />
a tintas Ciacollor a desenvolver uma<br />
linha de produtos dedicada à madeira,<br />
com o lançamento do verniz triplo filtro<br />
solar, verniz copal e stain impregnante<br />
nas versões água e solvente.<br />
A Tintas Ciacollor, sediada em Maringá<br />
(PR), tem mais de 20 anos de tradição<br />
no segmento de tintas e vernizes.<br />
Atualmente a empresa emprega mais<br />
de 100 colaboradores de forma direta<br />
e indireta. Anualmente, são produzidos<br />
mais de 15 milhões de litros de tinta,<br />
destinados à grande parte do território<br />
brasileiro e países do Mercosul com<br />
uma linha completa de produtos no<br />
segmento de tintas imobiliárias.<br />
Um dos lemas de trabalho da Tintas<br />
Ciacollor, diz que a verdadeira arte<br />
está na transformação, e é por isso que<br />
cada um dos colaboradores empenha<br />
total dedicação aos pintores profissionais<br />
que tornam isso possível. A Linha<br />
Madeira é o resultado dessa paixão,<br />
oferecendo uma gama de produtos<br />
cuidadosamente desenvolvidos para<br />
dar vida e proteção à madeira, seja em<br />
ambientes internos ou externos.<br />
A Linha Madeira é o fruto de uma<br />
análise detalhada de mercado que<br />
envolveu profissionais de várias áreas<br />
da Ciacollor, indo do comercial ao quí-<br />
32
33<br />
“ESTA PROXIMIDADE<br />
COM OS PARCEIROS<br />
NOS AJUDA A EVOLUIR<br />
A CADA DIA PARA<br />
NOS COLOCAR COMO<br />
UMA DAS MELHORES<br />
OPÇÕES DENTRE<br />
TANTAS OUTRAS<br />
FABRICANTES,<br />
QUE EXISTEM NO<br />
MERCADO DE TINTAS<br />
BRASILEIRO”<br />
CLEVERSON SALASAR, DIRETOR<br />
INDUSTRIAL DA CIACOLLOR<br />
mico da empresa. Cleverson Salasar,<br />
diretor industrial da Ciacollor explica<br />
que o mercado de produtos de madeira<br />
é muito importante para a Ciacollor e<br />
que trazer essas novas soluções faz<br />
parte do ousado projeto de expansão<br />
da empresa. “É um mercado bastante<br />
interessante para nós e os lançamentos<br />
que fizemos neste ano visam aumentar<br />
o nosso portfólio e, consequentemente,<br />
ampliar nossa atuação”, explica<br />
Cleverson.<br />
Segundo o diretor, o desenvolvimento<br />
da Linha Madeira foi um grande<br />
desafio, mas que foi utilizado para motivar<br />
o time e mostrar que a empresa<br />
ainda tem muitos campos para explorar<br />
com seus produtos, além de mostrar<br />
para o mercado, que a Ciacollor possui<br />
tecnologia de ponta. “Pudemos entender<br />
melhor este mercado de madeira e<br />
escolher alguns dos produtos que mais<br />
estão presentes nas lojas e nas obras”,<br />
detalha Cleverson.<br />
LINHA MADEIRA<br />
Antes de iniciar qualquer preparação<br />
dos novos produtos da linha madeira<br />
é preciso preparar adequadamente<br />
a superfície, dessa forma, os fundos<br />
Ciacollor são a base sólida para garantir<br />
um acabamento impecável. O Fundo<br />
Nivelador Base Solvente é a escolha<br />
ideal para superfícies de madeira e<br />
atende aos mais altos padrões normativos.
Principal<br />
Para aqueles que preferem uma<br />
abordagem à base de água, o Fundo Nivelador<br />
Base Água é a opção de baixo<br />
odor e fácil aplicação. A Seladora para<br />
Madeira é um toque especial na linha<br />
de preparação, projetada para selar<br />
e uniformizar superfícies de madeira.<br />
Seu aspecto incolor permite a aplicação<br />
posterior de vernizes tingidos. A Seladora<br />
para Madeira é, segundo o time<br />
da Ciacollor, um passo crucial para um<br />
acabamento impecável. É importante<br />
ressaltar que toda a Linha Madeira segue<br />
os padrões da ABNT (Associação<br />
Brasileira de Normas Técnicas) e estão<br />
sob a NBR 11702, cada uma de acordo<br />
com a sua especificação.<br />
Quando se trata de proteger e<br />
embelezar a madeira, os vernizes são<br />
a resposta. O Verniz Copal Base Água é<br />
uma escolha brilhante para aplicações<br />
em ambientes internos. Com baixo<br />
odor, alto brilho e fácil aplicação. Para<br />
aqueles que preferem uma base solvente,<br />
o Verniz Copal Base Solvente<br />
oferece um acabamento brilhante,<br />
proporcionando não apenas beleza,<br />
mas também proteção. Segundo o time<br />
da Ciacollor, este verniz é uma escolha<br />
confiável para aplicações internas.<br />
A Linha Madeira se destaca ainda<br />
mais com vernizes que oferecem proteção<br />
solar. O Verniz Filtro Solar com<br />
Base Solvente é a escolha ideal para<br />
ambientes internos e externos, conferindo<br />
um acabamento brilhante. Disponível<br />
em versões incolor e tingidas,<br />
como cerejeira, mogno, nogueira e imbuia.<br />
Para uma proteção extra contra<br />
raios UV e intempéries, a Linha Madeira<br />
também conta com o Verniz Triplo<br />
Filtro Solar. Disponível em versões de<br />
base solvente e base água, este verniz<br />
possui três camadas de proteção, ação<br />
“É UM MERCADO<br />
BASTANTE<br />
INTERESSANTE<br />
PARA NÓS E OS<br />
LANÇAMENTOS QUE<br />
FIZEMOS NESTE ANO<br />
VISAM AUMENTAR O<br />
NOSSO PORTFÓLIO E,<br />
CONSEQUENTEMENTE,<br />
AMPLIAR NOSSA<br />
ATUAÇÃO”<br />
CLEVERSON SALASAR, DIRETOR<br />
INDUSTRIAL DA CIACOLLOR<br />
34
35<br />
“OS PINTORES TÊM<br />
A OPORTUNIDADE<br />
DE SENTIR E APLICAR<br />
OS PRODUTOS, O<br />
QUE FAZ TODA A<br />
DIFERENÇA NA HORA<br />
DA EXECUÇÃO DO<br />
TRABALHO”<br />
CLEVERSON SALASAR, DIRETOR<br />
INDUSTRIAL DA CIACOLLOR<br />
fungicida e hidrorrepelente, garantindo<br />
durabilidade e resistência em ambientes<br />
internos e externos.<br />
A Linha Madeira também conta<br />
com o Verniz Marítimo de Base Solvente.<br />
É uma boa pedida para aqueles que<br />
buscam proteção contra os elementos<br />
da natureza, como chuva, sol, vento<br />
e frio. Com absorvedor de radiação<br />
UV, disponível em versões brilhante<br />
e acetinado, este verniz proporciona<br />
uma camada adicional de defesa em<br />
ambientes internos e externos.<br />
ALÉM DOS PRODUTOS<br />
A excelência da Ciacollor vai para<br />
além dos produtos. A empresa oferece<br />
treinamentos e capacitações para<br />
pintores profissionais, criando uma<br />
cultura de alta qualidade nos serviços<br />
prestados. “Estes treinamentos podem<br />
ocorrer de maneira on-line, presencial<br />
na fábrica ou presencial em algum de<br />
nossos parceiros clientes. Os pintores<br />
têm a oportunidade de sentir e aplicar<br />
os produtos, o que faz toda a diferença<br />
na hora da execução do trabalho”, relata<br />
Cleverson.<br />
A Ciacollor não para e a busca por<br />
novas opções no portfólio e serviços<br />
para continuar atendendo da melhor<br />
maneira seus clientes, parceiros, assim<br />
como lojistas, pintores, construtoras e<br />
consumidores finais. “Esta proximidade<br />
com os parceiros nos ajuda a evoluir a<br />
cada dia para nos colocar como uma<br />
das melhores opções dentre tantas<br />
outras fabricantes, que existem no<br />
mercado de tintas brasileiro”, garante<br />
Cleverson.
36<br />
Construção
Plano<br />
ambicioso<br />
37<br />
Fotos: divulgação<br />
A MAIOR CIDADE<br />
DE MADEIRA<br />
DO MUNDO<br />
ANUNCIADA EM<br />
ESTOCOLMO, COM<br />
CONSTRUÇÃO<br />
PREVISTA PARA<br />
INICIAR EM 2025
Construção<br />
38<br />
E<br />
stocolmo é uma cidade mundialmente<br />
conhecida por sua<br />
mobilidade urbana, enfatizando<br />
o incentivo ao uso de transporte coletivo,<br />
caminhadas e ao deslocamento<br />
ativo. No entanto, a capital da Suécia<br />
não para por aí. Um novo projeto visa<br />
criar soluções para a demanda de escritórios<br />
comerciais mais perto de zonas<br />
residenciais. Para fazer isso, a empresa<br />
Atrium Ljungberg propôs a construção<br />
de uma cidade de madeira sustentável.<br />
O projeto se estende por mais de<br />
250 mil m² (metros quadrados) e é, portanto,<br />
o maior projeto de construção<br />
em madeira conhecido no mundo. O<br />
setor imobiliário é absolutamente crucial<br />
na transição verde, uma vez que os<br />
edifícios são responsáveis por até 40%<br />
das emissões mundiais de CO2 (dióxido<br />
de carbono). Stockholm Wood City<br />
marca uma nova era para a arquitetura<br />
sustentável e o desenvolvimento urbano.<br />
A nova área abriga mais de 7.000<br />
escritórios e 2.000 residências em Sickla,<br />
no sul de Estocolmo. Vai oferecer<br />
um ambiente urbano vibrante com uma<br />
mistura de locais de trabalho, habitações,<br />
restaurantes e lojas.<br />
“ESTAMOS<br />
ORGULHOSOS DE<br />
APRESENTAR ESSE<br />
PROJETO. ESTE NÃO<br />
É APENAS UM PASSO<br />
IMPORTANTE PARA<br />
NÓS COMO EMPRESA,<br />
MAS TAMBÉM UM<br />
MARCO HISTÓRICO<br />
PARA A CAPACIDADE<br />
DE INOVAÇÃO SUECA”<br />
Annica Ånäs, CEO do Atrium<br />
Ljungberg
Segundo Annica Ånäs, CEO do<br />
Atrium Ljungberg, o Stockholm Wood<br />
City manifesta um futuro cada vez mais<br />
promissor. Por parte dos lojistas, existe<br />
uma forte procura por soluções inovadoras<br />
e sustentáveis – uma procura<br />
que satisfazemos com esta iniciativa.<br />
“Estamos orgulhosos de apresentar<br />
esse projeto. Este não é apenas um<br />
passo importante para nós como empresa,<br />
mas também um marco histórico<br />
para a capacidade de inovação sueca”,<br />
orgulha-se Annica.<br />
A construção moderna em madeira<br />
é um tema muito em pauta em todo o<br />
mundo. Entretanto, os projetos concluídos<br />
até agora são frequentemente<br />
focados em edifícios ou blocos individuais.<br />
As vantagens das construções<br />
em madeira são muitas, tanto para o<br />
ambiente, como para a saúde e bem-<br />
-estar das pessoas. Conforme demonstrado<br />
por vários estudos científicos, as<br />
construções em madeira proporcionam<br />
melhor qualidade do ar, maior conforto<br />
térmico e acústico, reduzem o<br />
estresse, aumentam a produtividade e<br />
armazenam CO2 durante todo o tempo<br />
em que estão sendo utilizados, entre<br />
outras inúmeras vantagens.<br />
Annica Ånäs também afirma que a<br />
indústria imobiliária deixa uma grande<br />
marca de carbono e é importante para<br />
a Atrium fazer uma diferença positiva,<br />
tanto a curto, como em longo prazo.<br />
“Queremos criar um ambiente onde os<br />
nossos clientes, aqueles que irão viver<br />
e trabalhar aqui, possam participar no<br />
desenvolvimento e design do bairro da<br />
cidade do futuro”, completa Annica.<br />
“QUEREMOS CRIAR<br />
UM AMBIENTE ONDE<br />
OS NOSSOS CLIENTES,<br />
AQUELES QUE IRÃO<br />
VIVER E TRABALHAR<br />
AQUI, POSSAM<br />
PARTICIPAR NO<br />
DESENVOLVIMENTO<br />
E DESIGN DO BAIRRO<br />
DA CIDADE DO<br />
FUTURO”<br />
Annica Ånäs, CEO do Atrium<br />
Ljungberg<br />
39
Construção<br />
40<br />
Além das vantagens da madeira, o<br />
projeto traz diversos outros benefícios<br />
ambientais. A ênfase nos espaços de<br />
escritórios é uma forma de colmatar o<br />
déficit de locais de trabalho ao sul do<br />
centro da cidade de Estocolmo, para<br />
reduzir o tempo de deslocamento e<br />
para incluir ainda mais pessoas. Em um<br />
país onde o fornecimento e a eficiência<br />
energética estão no topo da agenda<br />
nacional, o projeto concentra-se na<br />
energia autoproduzida, armazenada e<br />
compartilhada. Ao investir em métodos<br />
de construção eficientes em termos<br />
de recursos e em fluxos circulares de<br />
materiais, o Atrium Ljungberg pretende<br />
mudar o papel do promotor urbano. A<br />
sua ambição é ser um catalisador para<br />
a inovação, tal como o próprio mercado<br />
sueco se destaca na indústria com<br />
tecnologia de ponta, além de uma indústria<br />
transformadora e que aproveita<br />
seus resíduos.
Há 18 anos no mercado levando<br />
maior qualidade e durabilidade em<br />
produtos de madeira para a sua construção<br />
Pisos e Assoalhos Decks<br />
Pergolados Forros Escadas<br />
(41) 99624-9714<br />
Rua Frederico Maurer, 421 - Hauer | Curitiba (PR)<br />
@BMN_BRASILMADEIRASNOBRE
Evento<br />
De olho<br />
42<br />
NO CARBONO<br />
EVENTO REÚNE REPRESENTANTES<br />
DO SEGMENTO DA CONSTRUÇÃO<br />
CIVIL PARA DISCUTIR A REDUÇÃO<br />
DE CARBONO NO SETOR<br />
Fotos: divulgação e Agência CBIC
43<br />
A<br />
CBIC (Câmara Brasileira da<br />
Indústria da Construção), participou<br />
de um debate sobre<br />
construção com madeira e redução de<br />
carbono no setor. A discussão aconteceu<br />
no primeiro dia do Rio Construção<br />
Summit, no Rio de Janeiro (RJ). Ressaltando<br />
a importância da integração dos<br />
diversos agentes da cadeia da construção<br />
industrializada com madeira e refletindo<br />
sobre os desafios para ampliar<br />
o uso deste insumo, o mediador do<br />
painel, o presidente do Conselho Consultivo<br />
da CBIC, José Carlos Martins,<br />
enfatizou a sustentabilidade como essencial<br />
para o crescimento do setor. “É<br />
preciso refletir a realidade dinâmica e<br />
inovadora que a construção representa<br />
hoje e promover uma visão mais ampla<br />
da indústria para atrair investimentos e<br />
talentos variados”, destacou José.<br />
Para o superintendente da ABIMCI<br />
(Associação Brasileira da Indústria de<br />
Madeira Processada Mecanicamente),<br />
Paulo Roberto Pupo, com a normatização<br />
do sistema light wood frame,<br />
publicado recentemente, e o desenvolvimento<br />
do sistema em madeira engenheirada,<br />
o Brasil tem a oportunidade<br />
de consolidar esse tipo de construção<br />
sustentável com menor tempo de execução<br />
em obra, entrega mais rápida,<br />
além de todas as vantagens ambientais<br />
como o estoque de carbono. O principal<br />
desafio, para Pupo, é desenvolver<br />
ações coordenadas para estimular<br />
políticas públicas para a inclusão nas<br />
linhas de financiamento e fomentar a
Evento<br />
44<br />
atividade. Pupo lembrou que o Brasil<br />
possui mais de 500 milhões de hectares<br />
de florestas, mas apenas 2% dessas áreas<br />
consistem em florestas plantadas.<br />
De acordo com o superintendente,<br />
essas florestas representam uma fonte<br />
importante para a indústria de madeira,<br />
papel e celulose, contribuindo com<br />
aproximadamente 90% do suprimento<br />
desses recursos. “Diferente do que<br />
muitos pensam, a construção com<br />
madeira, nos moldes que estamos trabalhando,<br />
não derruba florestas, nós<br />
plantamos florestas”, explicou Paulo.<br />
Durante o debate, o sócio-diretor<br />
da Rewood, Calil Neto, ressaltou que a<br />
construção com madeira já faz parte do<br />
dia a dia do setor em muitos países. Segundo<br />
ele, a madeira é um dos únicos<br />
materiais da construção diretamente<br />
ligado à descarbonização. Contudo,<br />
ressaltou a necessidade de se conhecer<br />
a proveniência da madeira utilizada e<br />
o processo realizado para que se prolongue<br />
a vida deste insumo e o prepare<br />
adequadamente para utilização. “A industrialização<br />
e a tendência de se construir<br />
de forma diferente estão impulsionando<br />
a construção com madeira,<br />
que é vista como uma opção altamente<br />
sustentável e inovadora na indústria<br />
da construção. Dentre os trabalhos da<br />
empresa Rewood, é possível citar o<br />
empreendimento da Dengo, o primeiro<br />
prédio multipisos com estrutura de<br />
madeira que está situado na Avenida<br />
Brigadeiro Faria Lima, em São Paulo”,<br />
exemplificou Calil Neto.<br />
O tema tem interface com o projeto:<br />
Cenários e Transição para uma<br />
Economia da Indústria da Construção<br />
de Baixo Carbono; da CMA (Comissão<br />
de Meio Ambiente), da CBIC, em parceria<br />
com o SENAI (Serviço Nacional de<br />
Aprendizagem Industrial).<br />
MOMENTO OPORTUNO<br />
Seguindo a tendência mundial de<br />
busca por processos construtivos mais<br />
sustentáveis, a construção com madeira<br />
já é uma realidade no Brasil. O uso<br />
deste insumo no setor tem chamado<br />
a atenção pelo potencial de acelerar a<br />
industrialização, além de proporcionar<br />
canteiros de obras mais limpos e produtivos.<br />
Compreendendo a necessidade<br />
de adaptação às novas tecnologias e<br />
a urgência sustentável no mundo, a<br />
CBIC tem colocado o meio ambiente<br />
“FORAM QUASE 15<br />
ANOS DE DEDICAÇÃO<br />
PARA O AVANÇO<br />
DESSE TEMA. A<br />
NORMA TRAZ<br />
ORIENTAÇÕES PARA<br />
EDIFÍCIOS DE ATÉ<br />
DOIS PAVIMENTOS,<br />
MAS JÁ TEMOS<br />
ESTUDOS PARA<br />
EDIFICAÇÕES<br />
MAIORES, INCLUSIVE<br />
COM O USO DA<br />
MADEIRA PARA BASE<br />
ESTRUTURAL DAS<br />
CONSTRUÇÕES”<br />
Euclésio Manoel<br />
Finatt, engenheiro civil<br />
coordenador da Comissão<br />
de Estudo da ABNT
como vetor estratégico da construção<br />
e tem estimulado uma nova mentalidade<br />
de empresários e consumidores,<br />
segundo o presidente da CMA, da CBIC,<br />
Nilson Sarti. Para ele, a construção<br />
com madeira representa uma evolução<br />
do conceito de sustentabilidade e industrialização.<br />
Uma das metodologias<br />
utilizadas para esse tipo de construção<br />
é o sistema de light wood frame. O<br />
método industrializado é composto por<br />
placas estruturais que formam painéis<br />
que podem ser utilizados em paredes<br />
de vedação (externas e internas), sistemas<br />
de cobertura ou até mesmo em<br />
paredes estruturais.<br />
Esse sistema, que já conta com<br />
norma específica no Brasil, a ABNT NBR<br />
16.936 – Edificações em light wood<br />
frame, publicada em 11 de julho de<br />
2023, abre novas oportunidades para a<br />
consolidação da utilização da madeira<br />
como parte do processo produtivo no<br />
setor da construção e ampliação de<br />
negócios e estudos sobre a solução.<br />
“Foram quase 15 anos de dedicação<br />
para o avanço desse tema. A norma<br />
traz orientações para edifícios de até<br />
dois pavimentos, mas já temos estudos<br />
para edificações maiores, inclusive com<br />
o uso da madeira para base estrutural<br />
das construções”, alertou o coordenador<br />
da Comissão de Estudo da ABNT, o<br />
engenheiro civil Euclésio Manoel Finatt.<br />
Além da técnica com uso de wood<br />
frame, a madeira engenheirada também<br />
tem ganhado espaço nos debates<br />
do setor pelo uso da madeira de florestas<br />
plantadas. A tecnologia conta com<br />
o processamento industrial da madeira<br />
resultando em dois principais tipos: CLT<br />
(Cross Laminated Timber), voltado para<br />
a produção de paredes e vigas, e a MLC<br />
(madeira laminada colada), possível<br />
para a montagem de pisos e paredes.<br />
“O uso da madeira, aplicada em suas diversas<br />
técnicas, é um projeto que muda<br />
a história da construção civil e muda a<br />
imagem do Brasil no mundo, quando o<br />
assunto é desmatamento”, apontou o<br />
consultor da CBIC em sustentabilidade<br />
e gestão urbana, Silvio Barros.<br />
45
Aqui tem Madeira<br />
Resgate<br />
e valorização<br />
46<br />
ARTISTA UTILIZA TRONCOS<br />
DE ÁRVORES CAÍDAS PARA<br />
TRANSFORMAR O QUE<br />
SERIA DESCARTADO EM<br />
ARTIGO DE LUXO
O<br />
lhar um tronco caído pode ser<br />
visto como apenas uma parte<br />
do ciclo natural da floresta,<br />
mas para Hugo França, gaúcho radicado<br />
no sul da Bahia, é a oportunidade de<br />
dar uma nova chance para as árvores.<br />
Hugo é um dos precursores do trabalho<br />
de reutilização da madeira no Brasil<br />
e sua arte já este presente no mundo<br />
levando um trabalho único em cada<br />
projeto finalizado.<br />
Engenheiro de formação, Hugo viajou<br />
o nordeste no final dos anos 1970 e<br />
começo dos anos 1980 para buscar um<br />
possível lugar onde gostaria de morar.<br />
Assim descobriu Trancoso, no sul da<br />
Bahia, uma terra pouco conhecida por<br />
brasileiros, mas que dava para o futuro<br />
artista a tranquilidade que a cidade<br />
grande jamais poderia entregar. “Quando<br />
cheguei à Trancoso ela era mais<br />
conhecida por turistas europeus do<br />
que por brasileiros, mas essa terra me<br />
conquistou e após 2 anos trabalhando<br />
como engenheiro em São Paulo juntei<br />
minha coragem e vim para cá”, relata<br />
Hugo.<br />
O trabalho artístico não demorou<br />
muito a aparecer na vida de Hugo. Admirador<br />
de Frans Krajcberg que fazia<br />
esculturas com resíduos florestais e<br />
Zanine Caldas que criava seus móveis<br />
a partir das formas orgânicas das árvores,<br />
Hugo começou a pensar no que<br />
47<br />
Banco Seriema - Foto: André Godoy
Aqui tem Madeira<br />
eles faziam e viu que tinha algo muito<br />
semelhante em mente. “Queria ficar<br />
entre o trabalho de ambos, entre a<br />
escultura e o mobiliário, fazendo o que<br />
chamo de mobiliário escultural e assim<br />
me encontrei”, revela Hugo sobre a<br />
própria inspiração.<br />
A principal matéria-prima dele é o<br />
Pequi Vinagreiro. Uma árvore pouco<br />
conhecida do grande público e em um<br />
potencial muito avançado de extinção.<br />
O resíduo dessa árvore resiste muito às<br />
intempéries e até mesmo a queimadas<br />
ou incêndios florestais, pois a umidade<br />
presente na árvore é altíssima, que<br />
garante uma durabilidade muito maior<br />
para as peças que virão a ser produzidas.<br />
“O Pequi Vinagreiro é uma árvore<br />
muito especial, que outrora era usada<br />
por povos indígenas para fazer suas<br />
canoas e hoje posso usar para desenvolver<br />
meu trabalho. Além da umidade,<br />
ela tem um tempo de maturidade muito<br />
elevado, chegando a idade adulta<br />
aos 200 anos e temos indivíduos que<br />
atingiram idades que variam de 800 a<br />
até 1200 anos de idade”, explica Hugo<br />
sobre a árvore que ele considera uma<br />
mescla de natureza com material de<br />
alto valor arqueológico. Além do Pequi<br />
Vinagreiro, o gaúcho utiliza braúna, ou<br />
pau ferro, em suas peças. Uma história<br />
48<br />
Cadeira Guaramiri - Foto: Tomás Vianna<br />
Chaise Aleto - Foto: André Godoy<br />
Casulo Cuité - Foto: André Godoy
muito curiosa no encontro de Hugo<br />
com a espécie foi justamente o uso<br />
de canoas antigas de indígenas para<br />
desenvolver seu trabalho. “Quando<br />
cheguei a Trancoso, que era muito<br />
isolado do mundo, fui pescador por 2<br />
anos e assim conheci essa canoas e fui<br />
entender qual era essa madeira. Hoje<br />
algumas das peças que fiz com essas<br />
canoas foram as de maior valor financeiro,<br />
que já saíram no nosso atelier”,<br />
discorre Hugo.<br />
O processo de transformação da<br />
madeira em peças assinadas por Hugo<br />
foge muito do ortodoxo e da leveza e<br />
sutileza que são vistos em muitos artesãos<br />
e designers. “Para transformar as<br />
árvores nas obras são feitas marcações<br />
em giz e depois entra a motosserra,<br />
que para muitos é um símbolo de desmatamento,<br />
mas para mim, é uma forma<br />
de dar novo significado à ferramenta<br />
e dar nova vida para uma árvore que<br />
já tinha finalizado seu ciclo natural”,<br />
Aparador Ajurapea - Foto: André Godoy<br />
49<br />
Escultura Inhaiba - Foto: Tomás Vianna<br />
descreve Hugo. Para finalizar as peças<br />
entra em campo uma lixadeira, para<br />
acabamentos mais sutis e agradáveis.<br />
Por não ser feita em uma linha de<br />
montagem e usar madeiras irregulares,<br />
cada peça que Hugo assina é única e<br />
tem características individuais e esse<br />
é um dos grandes orgulhos do artista.<br />
“São mais de mil peças pelo mundo,<br />
inclusive em lugares distantes como a<br />
Coréia do Sul e fico muito feliz de poder<br />
levar nossa madeira, de forma responsável,<br />
para o mundo”, exalta Hugo.<br />
Para o artista seu trabalho vai para<br />
além da arte que está nas exposições e<br />
no conforto e beleza que leva para as<br />
casas. Hugo acredita na função didática<br />
de sua arte, do ensino à valorização da<br />
madeira, do cuidado com a terra e da<br />
valorização dos bens naturais. “Temos<br />
que cuidar das florestas, valorizar o<br />
que temos e mostrar para as gerações<br />
futuras as riquezas que o Brasil tem em<br />
abundância, como suas florestas e reservas<br />
naturais”, completa Hugo.
Prêmio REFERÊNCIA<br />
50<br />
CONHEÇA OS VENCEDORES DA<br />
EDIÇÃO DESTE ANO DO MAIS<br />
TRADICIONAL PRÊMIO DO<br />
SETOR MADEIREIRO<br />
Interessados em participar do evento podem<br />
adquirir seu ingresso pelo telefone (41) 99968-4617<br />
ou pelo e-mail comercial@revistareferencia.com.br<br />
o dia 4 de dezembro a indústria<br />
de base florestal<br />
N<br />
brasileira estará em festa,<br />
pois acontecerá a cerimônia do Prêmio<br />
REFERÊNCIA 2023. O tradicional<br />
evento que chega a sua XXI edição é<br />
organizado e realizado pela JOTA Editora,<br />
responsável pela publicação das<br />
Revistas: REFERÊNCIA PRODUTOS DE<br />
MADEIRA, REFERÊNCIA CELULOSE<br />
& PAPEL, REFERÊNCIA MADEIRA IN-<br />
DUSTRIAL, REFERÊNCIA BIOMAIS e<br />
REFERÊNCIA FLORESTAL.<br />
Nesta edição o evento conta com<br />
o apoio de: ABIMCI (Associação Brasileira<br />
da Indústria de Madeira Processada<br />
Mecanicamente), ACIMDERJ<br />
(Associação do Comércio e Indústria<br />
de Madeiras e Derivados do estado<br />
do Rio de Janeiro), AIMEX (Associação<br />
das Indústrias Exportadoras de<br />
Madeiras do Estado do Pará), CIPEM<br />
(Centro das Indústrias Produtoras e<br />
Exportadoras de Madeira do Estado<br />
de Mato Grosso), DRV, Effisa, Formóbile,<br />
Himev, Montana Química, MSM<br />
Química e Vale do Tibagi.<br />
A abertura do Prêmio REFERÊN-<br />
CIA 2023 contará com um podcast ao<br />
vivo sobre o mercado de carbono. Os<br />
dois convidados já confirmados são:<br />
Deryck Pantoja Martins, diretor técnico<br />
da AIMEX, e Gleisson Omar Tagliari,<br />
vice-presidente do CIPEM. O mercado<br />
de carbono já é uma realidade<br />
e poder contar com grandes nomes<br />
do setor para tratar desse assunto<br />
é uma grande alegria, garante Fabio<br />
Machado, diretor comercial da JOTA<br />
Editora. “Queremos trazer informações<br />
da mais alta qualidade para nosso<br />
público, por isso a iniciativa de um<br />
programa ao vivo para valorizar essas<br />
informações e fortalecer ainda mais<br />
o setor que trabalhamos há quase 25<br />
anos”, exalta Fábio.<br />
Conheça agora os vencedores do<br />
Prêmio REFERÊNCIA 2023.<br />
CENIBRA<br />
A Celulose Nipo-Brasileira venceu<br />
o Prêmio REFERÊNCIA 2023 através<br />
de uma atuação focada em desempenho<br />
e fortalecimento da região onde<br />
está situada. No ano em que completa<br />
meio século de história, a CENIBRA<br />
mostrou-se protagonista para desenvolver<br />
a infraestrutura local, investir<br />
em tecnologia, apresentar programas<br />
sociais de alto impacto e se apresentar<br />
como uma das grandes empresas<br />
do mercado de celulose, um dos que<br />
mais crescem no Brasil e no mundo.
DALLEGRAVE<br />
Falar de silvicultura no Paraná e<br />
não falar de Dallegrave seria um grande<br />
equívoco. A vencedora desta edição<br />
do Prêmio completou 100 anos<br />
de história, dedicação e muito trabalho<br />
no interior do Paraná. A empresa,<br />
que começou como uma pequena<br />
serraria, hoje é uma reflorestadora<br />
focada no fornecimento de madeira<br />
para a indústria da região onde está<br />
situada. Além disso, a preocupação<br />
ambiental está no DNA da empresa,<br />
que desde os primórdios da atuação<br />
se planejava para ter madeira no<br />
futuro e hoje preserva boa parte de<br />
suas áreas florestais, onde desenvolve<br />
o manejo sustentável, também, de<br />
erva-mate.<br />
GIACOMELLI<br />
O mercado de biomassa para<br />
geração de energia já deixou de ser<br />
algo do futuro e se tornou uma realidade,<br />
a chamada economia verde. A<br />
Giacomelli atua desde o ano de 2021,<br />
com a produção de biomassa nativa<br />
no Estado do Mato Grosso e vem<br />
crescendo a produção de maneira<br />
exponencial. A conquista deste ano<br />
vem de encontro aos grandes investimentos<br />
que a empresa fez em sua<br />
estrutura de campo, proporcionando<br />
melhores condições na captação e<br />
um desempenho maior, ainda, de<br />
seus colaboradores, fortalecendo um<br />
mercado cada vez mais emergente.<br />
NEREU RODRIGUES<br />
O segmento de energia renovável<br />
está em festa pela conquista da Nereu<br />
Rodrigues, empresa fundada em<br />
2004 por Nereu Rodrigues, que carregou<br />
toda sua experiência na indústria<br />
madeireira em mais essa empreitada.<br />
Neste ano a Nereu Rodrigues recebe<br />
o Prêmio pelo grande investimento<br />
na segunda planta de pellets em seu<br />
parque fabril. Planejando ter uma<br />
fatia maior do crescente mercado de<br />
biomassa, a empresa mostrou ousadia<br />
e se fortaleceu para conquistar<br />
ainda mais clientes.<br />
RIACHO FLORESTAL<br />
Sujar as botas, por a mão na massa<br />
e prosperar no ciclo da madeira<br />
plantada. Esse é o trabalho da Riacho<br />
Florestal, empresa do setor de prestação<br />
de serviços que foi fundada em<br />
1960 e construiu uma forte reputação<br />
com sua atuação no corte, transporte,<br />
preparação e venda de pellets e<br />
biomassa no interior de São Paulo,<br />
Estado com grande tradição no segmento<br />
florestal. Pelos investimentos<br />
feitos em maquinário e qualificação<br />
profissional de sua equipe, a Riacho<br />
Florestal é uma das vencedoras do<br />
Prêmio REFERÊNCIA deste ano.<br />
SINCOL<br />
A história da SINCOL e da cidade<br />
de Caçador (SC) caminham lado a<br />
lado e uma ajudou a outra a crescer<br />
e se desenvolver. Uma das maiores<br />
empresas do setor de portas do Brasil<br />
começou sua história há 80 anos e<br />
pôde auxiliar no desenvolvimento do<br />
país, fornecendo produtos de madeira<br />
como camas e portas na época da<br />
construção de Brasília e para grandes<br />
marcos da engenharia paulistana,<br />
como o edifício COPAN e o Hotel<br />
Hilton, nos anos de 1960. Através de<br />
muito trabalho e valorização contínua<br />
de seus colaboradores, a SINCOL<br />
conquistou o Prêmio REFERÊNCIA de<br />
2023.<br />
ST MADEIRAS<br />
A ST Madeiras leva muito à sério a<br />
responsabilidade de manejar a floresta<br />
e fortalecer a imagem da madeira<br />
nacional pelo mundo. A conquista do<br />
Prêmio REFERÊNCIA de 2023 é o reconhecimento<br />
do trabalho exemplar<br />
feito pela empresa mato-grossense,<br />
que protege a floresta, mantém a<br />
mesma em pé e movimenta a economia<br />
do Estado. Celebrar quem fortalece<br />
o trabalho florestal e a imagem<br />
do país internacionalmente é um<br />
grande orgulho da Revista REFERÊN-<br />
CIA do Setor Madeireiro.<br />
UNIVERSIDADE DO PAPEL<br />
Transformar papel em arte e arte<br />
em fonte de renda. Esse é o trabalho<br />
que fez da UP (Universidade do<br />
Papel) uma das vencedoras deste<br />
ano. Criada pelo chileno Enrique<br />
Rodriguez, a UP utiliza o papel como<br />
matéria-prima para as peças de<br />
decoração, prêmios e homenagens<br />
que são feitas com sua arte. Enrique<br />
acredita que essa arte é um trabalho<br />
e por isso criou um projeto para ensinar<br />
sua arte e formar novos artistas,<br />
proporcionando o desenvolvimento<br />
social e econômico de muitas famílias.<br />
VENTURI<br />
A Madeiras Venturi, desde 1954,<br />
tem como meta desenvolver um trabalho<br />
em conjunto com seus clientes,<br />
para fornecer pinus do mais alto padrão<br />
em cada um de seus negócios.<br />
A nona vencedora dessa edição do<br />
prêmio REFERÊNCIA alia qualidade de<br />
produtos com responsabilidade ambiental<br />
e todas as suas atividades, desenvolvendo<br />
e aplicando processos<br />
que preservem as florestas nativas<br />
e o meio ambiente. O prêmio desse<br />
ano celebra os investimentos feitos<br />
em logística e o cuidado que a tradicional<br />
empresa catarinense tem com<br />
cada um de seus clientes, que são tratados<br />
como amigos na Venturi.<br />
MADEIRAS ZORTEA<br />
O manejo florestal sustentável é<br />
a melhor forma de manter a floresta<br />
em pé e a Madeiras Zortea leva isso<br />
muito a sério. Com quase 30 anos de<br />
história, a Zortea trabalha manejando,<br />
processando e comercializando<br />
madeira de árvores nativas para o<br />
Brasil e o mundo. A Zortea é uma das<br />
vencedoras deste ano por sua preocupação<br />
ambiental na proteção da<br />
floresta nacional, que é demonstrada<br />
através de uma cultura de excelência<br />
no atendimento, certificação de toda<br />
madeira comercializada e por levar a<br />
madeira certificada aos quatro cantos<br />
do mundo.<br />
51
Planejamento<br />
Sinal<br />
amarelo<br />
52<br />
SEGUNDO PESQUISA, O BRASIL<br />
PODE SOFRER COM A FALTA DE<br />
MADEIRA PARA CONSTRUÇÃO CIVIL<br />
Fotos: divulgação
53
Planejamento<br />
54<br />
O<br />
mais recente estudo publicado<br />
pelo IMAFLORA (Instituto de<br />
Manejo e Certificação Florestal<br />
e Agrícola) sobre o papel das florestas<br />
plantadas para suprir madeira sólida à<br />
construção civil alerta que o Brasil pode<br />
estar a caminho de um apagão florestal<br />
nos próximos anos, o que deve comprometer<br />
o desempenho do setor e<br />
forçar a substituição por materiais mais<br />
poluentes e com maior pegada de carbono,<br />
como o concreto. Nesse cenário,<br />
o país seguiria em uma direção contrária<br />
à tendência mundial de maior uso da<br />
madeira para a implantação de cidades<br />
mais sustentáveis.<br />
O estudo: Desafios e oportunidades<br />
para a produção de madeira sólida de<br />
cultivos florestais voltada ao desenvolvimento<br />
da construção civil brasileira; é<br />
um esforço inicial para compreender as<br />
oportunidades e os gargalos da produção<br />
de madeira sólida a partir de florestas<br />
plantadas e os possíveis cenários futuros<br />
para a construção civil. Madeira<br />
sólida é o termo usado na construção<br />
civil para se referir a um tipo de produto<br />
composto inteiramente por material<br />
lenhoso, sem ser misturado a outros<br />
insumos. É utilizada em diversas aplicações,<br />
incluindo estruturas, revestimentos,<br />
pisos e móveis.<br />
Segundo a pesquisa, o país passa<br />
por um momento de expansão da produção<br />
de celulose e papel, sendo esperada<br />
para os próximos anos a abertura<br />
de diversas unidades industriais para<br />
gerar tais produtos. Aliado a isso, o país<br />
experimenta também o aumento significativo<br />
na demanda por madeira para<br />
fins energéticos. Em contrapartida, o<br />
estudo aponta que a área sob cultivos
!<br />
55<br />
florestais avança timidamente. No caso<br />
do pinus, essas áreas têm, inclusive,<br />
retrocedido ultimamente, conforme o<br />
levantamento.<br />
Com poucos investimentos em<br />
escala destinados a implantar cultivos<br />
florestais para a produção de madeira<br />
sólida, o Brasil pode sofrer um colapso<br />
no fornecimento desse material. Já a<br />
madeira oriunda de florestas naturais<br />
da Amazônia – que poderia fornecer<br />
madeira sólida, principalmente em centros<br />
urbanos importantes localizados<br />
no norte e nordeste do país –, tem perdido<br />
mercados devido à reputação de<br />
estar ligada à destruição de florestas e<br />
ao desmatamento.<br />
Outro estudo do IMAFLORA – Acertando<br />
o Alvo 4 –; publicado no ano passado,<br />
já indicava questões reputacionais<br />
em relação à madeira da Amazônia<br />
e sua alegada relação com a exploração<br />
ilegal e o desmatamento, o que tem<br />
afastado os compradores preocupados<br />
com a conservação da maior floresta<br />
tropical do planeta.<br />
A pesquisa atual foi feita com base<br />
na coleta de informações cedidas por<br />
40 especialistas de diferentes setores<br />
econômicos e técnicos do setor florestal<br />
ligado à silvicultura e ao mercado<br />
madeireiro no país. Foram analisados
Planejamento<br />
56<br />
também os marcos legais existentes<br />
e vasta bibliografia. Além de traçar a<br />
atual conjuntura do setor, o trabalho<br />
pretende provocar o debate sobre o<br />
que falta para alavancar a cadeia da silvicultura<br />
voltada à produção de madeira<br />
para a construção civil no território<br />
brasileiro.<br />
O estudo alerta que, provavelmente,<br />
a escassez de madeira sólida afetará<br />
não apenas os setores industriais de<br />
produtos estruturais, mas todos aqueles<br />
que dependem dessa base florestal.<br />
Há consenso entre os especialistas consultados<br />
de que existe uma carência de<br />
informações qualificadas sobre a base<br />
florestal para apoiar os segmentos econômicos<br />
no planejamento e na tomada<br />
de decisão de estratégias para atender<br />
ao mercado daqui para a frente.<br />
O fato de os plantios florestais para<br />
a produção de madeira sólida serem<br />
considerados investimentos de longo<br />
prazo, com uma enorme incerteza<br />
sobre as projeções de preço futuro da<br />
madeira e de mercados dispostos a remunerar<br />
de modo atrativo o produtor<br />
ou investidor, corrobora para o cenário<br />
desfavorável no fornecimento de madeira<br />
para a construção civil.<br />
A pesquisa também evidenciou a lacuna<br />
de estratégias e de planejamentos<br />
setoriais específicos para resolver este<br />
problema. “Investimentos de longo<br />
prazo necessários para a produção de<br />
madeira sólida carecem de previsibili-<br />
!
dade, escalabilidade e mesmo de interesse<br />
setorial”, avalia Marco Lentini,<br />
especialista florestal do IMAFLORA e<br />
um dos autores do estudo.<br />
CIDADES SUSTENTÁVEIS<br />
Para Maryane Andrade, consultora<br />
de mercados florestais do IMAFLORA,<br />
a alternativa mais provável para o setor<br />
será empregar materiais de alta pegada<br />
ecológica e de carbono na ausência<br />
de madeira sólida. Um exemplo é o<br />
concreto, priorizado nos projetos construtivos,<br />
que relega a madeira a uma<br />
posição de artigo de luxo em moradias<br />
de alto padrão.<br />
Diante desse quadro, os autores<br />
advertem que políticas públicas e<br />
corporativas são necessárias para a<br />
expansão dos cultivos florestais em<br />
novos arranjos produtivos e modelos<br />
de negócios que estimulem a produção<br />
de madeira sólida, incluindo incentivos<br />
financeiros e fiscais em regiões-chave,<br />
além da implantação de programas de<br />
fomento florestal, especialmente junto<br />
a pequenos e médios produtores. Essas<br />
iniciativas, ajudariam a resolver passivos<br />
em relação ao Código Florestal e<br />
ainda abririam frentes para o uso de<br />
pastagens degradadas e a diversificação<br />
da cesta de produção rural.<br />
Os autores também recomendam<br />
ações de conscientização e de comunicação<br />
junto aos mercados, uma vez<br />
que a madeira tem um estigma de não<br />
ser resistente e demandar muita manutenção.<br />
Pesquisa, desenvolvimento e<br />
inovação são essenciais tanto do ponto<br />
de vista da silvicultura de espécies nativas<br />
quanto de exóticas. Tecnologias relacionadas<br />
a novos produtos voltados<br />
à construção civil também precisam ser<br />
ativadas para evitar que o apagão florestal<br />
se torne uma realidade no país,<br />
advertem os pesquisadores.<br />
“INVESTIMENTOS<br />
DE LONGO PRAZO<br />
NECESSÁRIOS PARA<br />
A PRODUÇÃO DE<br />
MADEIRA SÓLIDA<br />
CARECEM DE<br />
PREVISIBILIDADE,<br />
ESCALABILIDADE E<br />
MESMO DE INTERESSE<br />
SETORIAL”<br />
Marco Lentini, especialista<br />
florestal do IMAFLORA<br />
57<br />
E S Q U A D R I A S<br />
WWW.JRESQUADRIAS.COM.BR<br />
SOLUÇÃO PARA SUA OBRA, BENEFÍCIO PARA VOCÊ!<br />
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Agenda<br />
Janeiro 2024<br />
ABIMAD 2024<br />
Data: 30/01 a 02/02<br />
Local: Expo São Paulo (SP)<br />
Informações: https://www.abimad.com.br/<br />
A primeira feira do calendário 2024 no segmento de móveis e alta de decoração da América<br />
Latina, a ABIMAD, iniciará o ano com expectativas positivas de recorde de público.<br />
A principal feira de móveis e acessórios de alta decoração da América Latina tem como<br />
característica ser focada em negócios. Com duas edições anuais, que trazem o melhor do<br />
design brasileiro e as principais tendências internacionais, a ABIMAD conta ainda com três<br />
importantes programas: ABIMAD Export, ABIMAD VIPs e Revista Hall. Atualmente, são 170<br />
marcas de móveis e acessórios de decoração associadas, provenientes de todo o Brasil.<br />
MOVELPAR HOME SHOW<br />
Data: 30/01 a 01/02<br />
Local: Arapongas (PR)<br />
Informações: https://movelpar.com.br/<br />
A Movelpar e a Home Show se uniram com o objetivo de concentrar esforços e fortalecer<br />
a indústria nacional, atraindo varejistas regionais, nacionais e internacionais de pequeno,<br />
médio e grande porte para realizar negócios movimentando a economia. Segundo os organizadores,<br />
é uma oportunidade exclusiva de estabelecer conexões poderosas e fechar<br />
negócios estratégicos que impulsionarão o crescimento das empresas. A feira é uma oportunidade<br />
importante para poder estar em um ambiente que reúne os principais players do<br />
setor, onde a troca de conhecimentos e experiências se torna inevitável.<br />
58<br />
Abril 2024<br />
SALONE DEL MÓBILE DI MILANO<br />
Data: 16 a 21<br />
Local: Milão (Itália)<br />
Informações: https://www.salonemilano.it/en<br />
Todos os anos, o Salone del Mobile traz os seus produtos de boa aparência e bem feitos de<br />
volta a um palco de importância internacional, ao mesmo tempo que é uma prova de como<br />
a evolução do processo de feiras pode ser acelerada. O evento sempre foi testemunho de<br />
uma extraordinária curiosidade, disponibilidade e abertura à discussão e de uma tremenda<br />
capacidade de progredir, inovando fórmulas consolidadas. Nos últimos anos difíceis de<br />
pandemia, o Salone iniciou uma revisão concreta do seu formato expositivo, com o objetivo<br />
de continuar a gerar valor para toda a comunidade do design.<br />
Julho 2024<br />
FORMÓBILE<br />
Data: 2 a 5<br />
Local: São Paulo (SP)<br />
Informações: https://www.formobile.com.br/pt/home.html<br />
A ForMóbile - Feira Internacional da Indústria de Móveis e Madeira, em sua nona edição<br />
confirmou a confiança da indústria moveleira. A edição de 2022, que aconteceu de 05 a 08<br />
de julho, foi marcada por um alto volume de negócios fechados, fato que reflete a potência<br />
do setor. Além do sucesso de parcerias, o número de visitantes também superou as expectativas.<br />
Mais de 50 mil pessoas passaram pelo São Paulo Expo nos quatro dias de evento,<br />
um número recorde. Nesta edição, a feira também contou com mais de 500 marcas expositoras<br />
(nacionais e internacionais), ocupando 50 mil m² (metros quadrados) do pavilhão.<br />
Setembro 2024<br />
ENCAPP<br />
Data: 18 a 20<br />
Local: Curitiba (PR)<br />
Informações: https://encapp.com.br/<br />
Com o objetivo de apresentar novas soluções de produtos, materiais e tecnologias para<br />
portas de madeira, além de discutir soluções globais sobre o tema, foi criado o Encapp<br />
(Encontro da Cadeia Produtiva da Porta). Em sua sexta edição, que será realizada de 18<br />
a 20 de setembro de 2024, o Encapp acontece novamente junto à Lignum Latin America,<br />
importante encontro da Semana Internacional da Madeira, realizada em Curitiba (PR). O<br />
evento é uma realização da Abimci (Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada<br />
Mecanicamente) por meio do PSQ-PME (Programa Setorial da Qualidade de Portas de<br />
Madeira para Edificações).
VEM AÍ!<br />
04 DE DEZEMBRO - CURITIBA (PR)<br />
PATROCINADORES:<br />
ASSOCIAÇÃO DO COMÉRCIO E INDÚSTRIA DE<br />
MADEIRAS E DERIVADOS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO<br />
SERRAS E FACAS INDUSTRIAIS<br />
FEIRA INTERNACIONAL DA<br />
INDÚSTRIA DE MÓVEIS E MADEIRA<br />
www<br />
revistareferencia.com.br<br />
comercial@revistareferencia.com.br