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Produtosdemadeira_72Web

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ESPECIAL<br />

ENTREVISTA<br />

Diego Magnus<br />

marceneiro<br />

Construção • Arquitetura • Design • Marcenaria • Paisagismo • Decoração<br />

Madeira protegida<br />

Indústria de tintas lança nova<br />

linha de produtos para tratamento<br />

e proteção de peças de madeira<br />

Prêmio REFERÊNCIA: Conheça os vencedores do maior prêmio do setor


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Construção • Arquitetura • Design • Marcenaria • Paisagismo • Decoração<br />

marceneiro<br />

Prêmio REFERÊNCIA: Conheça os vencedores do maior prêmio do setor<br />

Editorial<br />

ESPECIAL<br />

ENTREVISTA<br />

Diego Magnus<br />

Na capa desta edição<br />

a Ciacollor, com o<br />

lançamento da Linha<br />

Madeira<br />

A Revista Madeireira da Construção www.produtosdemadeira.com.br Ano XV• Nº72• Novembro 2023<br />

Madeira protegida<br />

Indústria de tintas lança nova<br />

linha de produtos para tratamento<br />

e proteção de peças de madeira<br />

Ano XV / Edição n.º 72 / Novembro 2023<br />

04<br />

EXPEDIENTE<br />

JOTA EDITORA<br />

Diretor comercial: Fábio Alexandre Machado<br />

fabiomachado@revistareferencia.com.br<br />

Diretor executivo: Pedro Bartoski Jr<br />

bartoski@revistareferencia.com.br<br />

Redação:<br />

Vinicius Santos<br />

jornalismo@produtosdemadeira.com.br<br />

Projeto Gráfico: Fabiana Tokarski - Supervisão<br />

Crislaine Briatori Ferreira<br />

Sofia Carlesso<br />

criacao@revistareferencia.com.br<br />

Midias Sociais: Cainan Lucas<br />

Depto. Comercial: Carlos Augusto, Gerson Penkal<br />

comercial@produtosdemadeira.com.br<br />

Fone: +55 (41) 3333-1023<br />

Representante Comercial:<br />

Dash7 Comunicação - Joseane Cristina Knop<br />

Depto. de Assinaturas:<br />

assinatura@revistareferencia.com.br<br />

Ontem, hoje e amanhã<br />

Fim de ano chegando, é hora de fazer a análise do ano que ficou<br />

para trás, dos erros, acertos e de mirar em novos desafios. Como um<br />

artesão que se prepara para uma grande obra, é o momento de afiar<br />

ferramentas, organizar o ambiente e deixar as ideias fluírem. O fim de<br />

um ciclo marca o início de outro e para que tudo ocorra bem, planejar<br />

os próximos passos é sempre fundamental. Nessa edição, o leitor irá<br />

conhecer a nova linha madeira da CIACOLLOR, que chega como uma<br />

excelente solução para proteger a madeira em diferentes ambientes,<br />

as novidades do segmento de construção, em especial o uso do wood<br />

frame, as discussões sobre carbono neutro, os vencedores do Prêmio<br />

REFERÊNCIA 2023, além de uma entrevista exclusiva dom Diego Magnus,<br />

marceneiro que combina estilo clássico e tecnologia para desenvolver<br />

suas peças. Ótimas festas e um feliz 2024!<br />

Revista PRODUTOS DE MADEIRA<br />

Rua Maranhão, 502 - Água Verde - 80610-000<br />

Curitiba (PR) - Brasil - Fone/Fax: +55 (41) 3333-1023<br />

www.produtosdemadeira.com.br<br />

assinatura@portalreferencia.com.br<br />

Ligação gratuita: 0800 600 2038<br />

Veículo filiado a:<br />

A Revista Referência PRODUTOS DE MADEIRA é uma publicação bimestral e<br />

independente, dirigida aos construtores, engenheiros, arquitetos, designers,<br />

paisagistas, decoradores e consumidores de produtos de madeira para a construção.<br />

A Revista não se responsabiliza por conceitos emitidos em artigos e colunas<br />

assinadas, por entender serem estes materiais de responsabilidade de seus autores.<br />

A utilização, reprodução, apropriação, armazenamento de banco de dados, sob<br />

qualquer forma ou meio, dos textos, fotos e outras criações intelectuais da Revista<br />

são terminantemente proibidos sem autorização escrita dos titulares dos direitos<br />

autorais, exceto para fins didáticos.


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Sumário<br />

06<br />

14<br />

24 30 36<br />

08....... CARTAS & OPINIÕES<br />

10....... CURTAS & NOVIDADES<br />

14 ....... SHOWROOM<br />

30<br />

24.......<br />

.......<br />

36.......<br />

ENTREVISTA<br />

DIEGO MAGNUS<br />

PRINCIPAL<br />

A ARTE DE TRANSFORMAR A MADEIRA<br />

CONSTRUÇÃO<br />

PLANO AMBICIOSO


42 46 50 52<br />

07<br />

42.......<br />

46<br />

.......<br />

EVENTO<br />

DE OLHO NO CARBONO<br />

AQUI TEM MADEIRA<br />

RESGATE E VALORIZAÇÃO<br />

52<br />

.......<br />

PLANEJAMENTO<br />

SINAL AMARELO<br />

58....... AGENDA<br />

50.......<br />

PRÊMIO REFERÊNCIA 2023<br />

VENCEDORES DA EDIÇÃO


Cartas<br />

Foto: divulgação<br />

Foto: divulgação<br />

Foto: divulgação<br />

08<br />

Principal<br />

Que linda história de<br />

trabalho pesado e<br />

dedicação. Quando uma<br />

mente empreendedora<br />

encontra uma boa<br />

oportunidade o futuro quase<br />

sempre traz resultados que<br />

ficam marcados no tempo.<br />

Carlos Almeida<br />

São Paulo (SP)<br />

Entrevista<br />

É muito claro que o<br />

artista coloca todo o seu<br />

coração em cada peça.<br />

É um trabalho de muita<br />

dedicação e amor pelo<br />

que faz.<br />

Rafael Lopes<br />

Betim (MG)<br />

Internacional<br />

Que o mundo possa<br />

conhecer a alegria e<br />

criatividade do povo<br />

brasileiro através desses<br />

designers e arquitetos,<br />

que tanto valorizam nossa<br />

imagem ao redor do<br />

planeta.<br />

Márcia Oliveira<br />

Porto Alegre (RS)<br />

Homenagem<br />

A Revista PRODUTOS DE MADEIRA lamenta<br />

profundamente o falecimento de Osmar dos Santos<br />

Vieira, empresário fundador da Tintas Ciacollor. Osmar dos<br />

Santos foi um grande exemplo dentro do segmento de<br />

tintas e durante os mais de vinte anos que ficou à frente da<br />

empresa levou a Ciacollor a alcançar o mercado nacional e<br />

internacional. Nossas condolências aos familiares e amigos!


Curtas & Novidades<br />

Madeira engenheirada<br />

em Guarapuava<br />

10<br />

A prefeitura de Guarapuava (PR), por meio da Secretaria de<br />

Ciência, Tecnologia e Inovação, participou, em Curitiba (PR), de um<br />

encontro sobre construções sustentáveis em madeira engenheirada.<br />

O evento foi realizado no Campus da Indústria do Sistema FIEP<br />

(Federação das Indústrias do Paraná), articula uma mobilização de<br />

diversos atores para o desenvolvimento dessa cadeia produtiva no<br />

Estado. A iniciativa do governo do Paraná é inédita. Desta forma, a<br />

cidade se tornará o polo de pesquisas relacionadas à utilização da<br />

tecnologia da madeira engenheirada no Estado.<br />

As pesquisas no município, serão viabilizadas por meio do projeto:<br />

NAPI - Wood Tech Paraná; construído e defendido em parceria<br />

com o Cilla Tech Park, Prefeitura de Guarapuava, UNICENTRO<br />

(Universidade Estadual do Centro-Oeste) e da UTFPR (Universidade<br />

Tecnológica Federal do Paraná), dispõe de R$ 2.680.528,00 com recursos<br />

da Fundação Araucária. A liberação do recurso foi aprovada<br />

no início do mês de agosto, pela Comissão de Análise Preliminar dos NAPI (Novos Arranjos de Pesquisa e Inovação).<br />

“Algumas tecnologias têm sido desenvolvidas com base nesse novo conceito de cooperar com o meio ambiente e revolucionar<br />

a forma de construir, e uma delas é o uso da madeira sustentável. Será, a partir daqui, de nosso município que sairão pesquisas,<br />

adaptações de tecnologias inovadoras que serão empregadas na construção civil. Pois sabemos que a nossa região e o nosso<br />

município têm um enorme potencial para fazer daqui o epicentro dessas pesquisas”, salientou o secretário de Ciência, Tecnologia<br />

e Inovação de Guarapuava, Sávio Denardi.<br />

Fotos: Secom/Guarapuava<br />

Parceria<br />

internacional<br />

Foto: divulgação<br />

A Abimci (Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada<br />

Mecanicamente) fechou acordo de cooperação técnica com a<br />

BM Certification. O órgão certificador inglês emitirá os certificados<br />

de conformidade que comprovam que o compensado brasileiro<br />

atende aos requisitos das normas técnicas europeias e inglesas,<br />

conferindo a certificação CE Marking e UKCA Mark. Respectivamente,<br />

elas são necessárias para acesso ao mercado de produtos certificados<br />

nos países que compõem o Bloco Europeu e aos que compõem a Grã-Bretanha (Inglaterra, Escócia e País de Gales).<br />

A BM Certification possui operações na Inglaterra, Suécia, Alemanha, Finlândia, Estônia, a Letônia e Lituânia, abrangendo assim<br />

todo o continente Europeu e do Reino Unido, atuando em vários segmentos de produtos, com o suporte de uma ampla estrutura<br />

operacional e de escopo de serviços.<br />

A Abimci, há mais de 20 anos, atua na certificação do produto brasileiro para a Europa e Grã-Bretanha, oferecendo serviços de<br />

certificação e as ferramentas do PNQM (Programa Nacional de Qualidade da Madeira) para as empresas associadas. “Compreendemos<br />

que a certificação do produto, atendendo às normas internacionais vigentes, é uma ferramenta fundamental para uma melhor<br />

competitividade comercial dos nossos produtos. Por isto, este novo acordo com a BM Certitication foi cuidadosamente alinhado. Ele<br />

é um passo importante para um melhor escopo de serviços e de abrangência no mercado”, afirmou o presidente da Abimci, Juliano<br />

Vieira de Araujo.


Curtas & Novidades<br />

Nova<br />

presidência<br />

12<br />

Fotos: Agência de Notícias da Indústria<br />

O empresário Ricardo Alban tomou posse em Brasília (DF), no<br />

cargo de presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria).<br />

Ele foi eleito em 3 de maio deste ano, em votação unânime, na<br />

chapa composta por cinco vice-presidentes executivos, um de cada<br />

região do país. A nova diretoria assume a gestão da maior representação<br />

da indústria brasileira para o período de 2023-2027.<br />

Presidente da FIEB (Federação das Indústrias do Estado da<br />

Bahia) desde 2014, Alban sucede o empresário mineiro Robson<br />

Braga de Andrade, que comandava a CNI desde novembro de 2010.<br />

A prioridade do mandato do novo presidente será a defesa da retomada<br />

do protagonismo da indústria como motor do desenvolvimento<br />

econômico e social do Brasil.<br />

Na visão de Ricardo, o momento atual é propício para promovermos<br />

a neoindustrialização. A revolução tecnológica em curso e<br />

a necessária descarbonização da economia são janelas de oportunidades<br />

que devem ser aproveitadas pelo Brasil. “Para isso, precisamos<br />

de capacidade em inovação, em pesquisa e desenvolvimento,<br />

para absorvermos e desenvolvermos tecnologias para que o país<br />

cresça, crie empregos, amplie sua presença no comércio mundial e<br />

reduza as desigualdades sociais”, salienta Ricardo.<br />

Novas<br />

regras<br />

A partir de março de 2024, qualquer exportação<br />

de produtos laminados (móveis, pisos, forros<br />

etc.) para os EUA (Estados Unidos da América)<br />

e o Canadá demandará a Certificação CARB/EPA.<br />

Ciente da importância e da urgência da adequação<br />

de nossas empresas, a ABIMÓVEL (Associação<br />

Brasileira das Indústrias do Mobiliário) comunicou<br />

que acaba de firmar Acordo de Colaboração<br />

com escritório de Certificação de Qualidade,<br />

tendo como objetivo facilitar e orientar a jornada<br />

de fabricantes de produtos laminados rumo à aderência à Normativa EPA TSCA VI, CFR Part. 730.<br />

O Regulamento das Emissões de Formaldeído (Regra CARB/EPA) visa assegurar a conformidade dos produtos de madeira compósita<br />

com as normas ambientais estipuladas pelo CARB (Conselho de Recursos Atmosféricos da Califórnia) e a Regra de Formaldeído<br />

da EPA. Produtos como contraplacado de madeira dura, aglomerado de partículas e painéis MDF, quando destinados ao mercado<br />

norte-americano, precisarão aderir a esta norma.<br />

Especialmente em função do pouco tempo para a data de vigência e sendo os EUA os principais parceiros comerciais da indústria<br />

brasileira do mobiliário, a urgência é evidente, tornando-se primordial o início imediato do processo com vista a garantir o cumprimento<br />

de todas as etapas para conquistar a certificação dentro do prazo da normativa. A não conformidade pode resultar em multas,<br />

além de possíveis complicações legais.<br />

Foto: divulgação


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Showroom em Destaque<br />

14<br />

PAOLA SOUZA - QUARTO CASA 21<br />

O piso imita areia com inovação tecnológica, enquanto a cortina e<br />

o mobiliário em tons quentes de madeira equilibram essa dança de<br />

tonalidades.<br />

Foto: Esdras Guimarães<br />

Informações: https://casacor.abril.com.br/mostras/ceara/<br />

show room


RENATA MAGALHAES E TALITA PONTE - LAVABOS ESSENCIAIS<br />

As formas orgânicas se unem com as linhas retas, harmonizando-se em uma<br />

dança elegante, para criar um equilíbrio entre o essencial e a sofisticação<br />

Foto: Esdras Guimarães<br />

Informações: https://casacor.abril.com.br/mostras/ceara/<br />

15<br />

SERGEI DE CASTRO - A ESCADA DA CASA<br />

Sergei de Castro celebra os 25 anos da mostra escolhendo a icônica escada<br />

como foco, dada sua singularidade que preserva a autenticidade da casa.<br />

Foto: Victor Eleuterio<br />

Informações: https://casacor.abril.com.br/mostras/ceara/


Showroom em Destaque<br />

ANDREA DALLO’OLIO, CHRIS MACHADO, LARISSA PORTO E SÉRGIO PIRES -<br />

LOUNGE TV<br />

Com um layout fluido e uso de materiais naturais, busca conectar-se à natureza,<br />

proporcionando um ambiente acolhedor e funcional.<br />

Foto: Victor Eleuterio<br />

Informações: https://casacor.abril.com.br/mostras/ceara/<br />

16<br />

SOPHIA VALENTE - SUÍTE DAS FILHAS<br />

A presença de um painel moderno atrás das camas e elementos em<br />

tons amadeirados no piso, mesa de cabeceira e estante proporcionam<br />

conforto.<br />

Foto: Victor Eleuterio<br />

Informações: https://casacor.abril.com.br/mostras/ceara/


BEATRIZ MIRANDA - UBUNTU PARA TICIANA ROLIM QUEIROZ<br />

O ambiente traz essas inspirações e é marcado por formas orgânicas,<br />

materiais naturais e móveis de design brasileiro.<br />

Foto: Esdras Guimarães<br />

Informações: https://casacor.abril.com.br/mostras/ceara/<br />

17<br />

JOÃO DIAS - MERCADO DESIGN<br />

Sua imponente estrutura apresenta amplas áreas envidraçadas,<br />

exibindo produtos à venda e permitindo acesso a variedade de<br />

itens antes mesmo de entrar na loja.<br />

Foto: Esdras Guimarães<br />

Informações: https://casacor.abril.com.br/mostras/ceara/


Showroom em Destaque<br />

18<br />

ADELINA FEITOSA - QUARTO SER TÃO RAVI<br />

Móveis e objetos são reaproveitados para adicionar autenticidade à<br />

decoração, enquanto a marcenaria limpa e contemporânea completa<br />

a releitura sofisticada e atemporal deste ambiente especial.<br />

Foto: Victor Eleuterio<br />

Informações: https://casacor.abril.com.br/mostras/ceara/


200m 2<br />

500m 2 1.300m 2 4.000m 2<br />

É com grande orgulho que dividimos com os nossos<br />

clientes e colaboradores a nossa história!<br />

Completamos 10 anos de uma trajetória de muita<br />

dedicação, vontade, coragem, resiliência e inspiração.<br />

A Zizal agradece a todos os parceiros, fornecedores,<br />

colaboradores e clientes, que acreditam na nossa empresa<br />

e que fazem parte do nosso crescimento e sucesso!<br />

O nosso muito Obrigado!<br />

Grupo Zizal.<br />

zizal.com.br<br />

(11) 96464-1996 | (11) 97999-7655<br />

comercial@zizal.com.br<br />

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Taboão da Serra - SP


Showroom em Destaque<br />

CIBELE PARREIRAS - REFÚGIO DO VINHO<br />

Este espaço de sótão se destina a ser um ambiente acolhedor para<br />

apreciadores de vinho, música e momentos agradáveis.<br />

Foto: Esdras Guimarães<br />

Informações: https://casacor.abril.com.br/mostras/ceara/<br />

20<br />

ESTELA NETTO ARQUITETURA - TRIBUTO AOS 20<br />

Uma área externa voltada para o lazer, lugar para celebrar,<br />

receber, desfrutar e conviver.<br />

Foto: Daniel Mansur /CASACOR<br />

Informações: https://casacor.abril.com.br/mostras/ceara/


*O Kit 235 Evolution não acompanha a porta.


Showroom em Destaque<br />

RAMIRO MENDES - HOTEL SERENDIPITY<br />

O case propõe uma fuga da padronização tradicional da hotelaria,<br />

convidando os hóspedes a reviver momentos longe da cidade.<br />

Foto: Esdras Guimarães<br />

Informações: https://casacor.abril.com.br/mostras/ceara/<br />

22<br />

NEY FILHO - COMEDORIA 3<br />

A área de 130 m² reflete a cultura cearense através de<br />

elementos naturais e rústicos, como bambu, pedra e madeira<br />

Foto: Esdras Guimarães<br />

Informações: https://casacor.abril.com.br/mostras/ceara/


FEIRA INTERNACIONAL DA<br />

INDÚSTRIA DE MÓVEIS E MADEIRA<br />

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Entrevista<br />

24<br />

Foto: Framed


Diego Magnus<br />

Quando a tecnologia<br />

encontra a madeira<br />

Fotos: divulgação<br />

D<br />

e São Paulo (SP) à Campinas (SP) são apenas 100 km<br />

(quilômetros), uma distância curta, feita em aproximadamente<br />

1h (hora), e essa foi a distância que levou Diego<br />

Magnus a se redescobrir trabalhando com madeira. Campinense<br />

de nascimento, Diego morou e trabalhou na capital durante<br />

12 anos. Período agitado, cansativo e desgastante, que praticamente<br />

exigiu do artista, a busca por um lugar com melhor<br />

qualidade de vida. De volta ao lar, Diego descobriu no trabalho<br />

manual com a madeira uma forma de unir sua experiência dos<br />

anos na cidade grande a uma paixão que outrora estava adormecida.<br />

O Coisa Ruim, como foi apelidado, se dedica a produção<br />

de móveis e objetos de decoração utilizando madeiras nativas e<br />

tecnologia de ponta.<br />

25


Entrevista<br />

26<br />

Como começou seu interesse pelo<br />

trabalho com a madeira?<br />

Sou de Campinas (SP), mas aos 18<br />

anos fui para a capital e passei a trabalhar<br />

com cinema, produção audiovisual<br />

e também com muita tecnologia de<br />

pós-produção. Em 2011, 12 anos depois,<br />

muito estressado e cansado, decidi<br />

fazer um curso de marcenaria tradicional<br />

da Oficina Lab. Gostei tanto, que<br />

comecei a me desligar do cinema aos<br />

pouco. Essa coisa do trabalho manual,<br />

algo mais artesanal, me fez voltar a<br />

pensar em retornar para o interior,<br />

longe da loucura de São Paulo. Por isso,<br />

voltei para Campinas, onde firmei minhas<br />

raízes novamente. A mudança foi<br />

tão radical que nem carro tenho mais,<br />

decidi viver livre de quase tudo que me<br />

remetia à capital. Agora faço tudo de<br />

bicicleta.<br />

Por que o nome: Coisa ruim?<br />

Na verdade tem explicação, mas não<br />

achei a poesia para contar da melhor<br />

forma. Sou criado em família católica,<br />

mas sempre tive uma faísca dentro de<br />

mim, algo que me fazia mais inquieto.<br />

Quando cresci fiz várias tatuagens e<br />

algumas eram de pequenos diabinhos,<br />

nas pernas e braços. Quando trabalhava<br />

com cinema, na capital, e alguém<br />

precisava de algo comigo, falavam:<br />

procure o Diego; e por vezes a única referência<br />

que tinham eram as tatuagens<br />

do coisa ruim na perna. O apelido ficou<br />

e virou o meu nome na marcenaria.<br />

Minha namorada, que é designer, estilizou<br />

o tridente que virou minha marca.<br />

Pode explicar o conceito de marcenaria<br />

tradicional e tecnologias<br />

digitais?<br />

Fiz um curso de marcenaria tradicional<br />

e comecei a produzir algumas<br />

peças. Comecei com objetos menores,<br />

jogos de xadrez e outras peças decorativas,<br />

mas a marcenaria tradicional<br />

começou a chegar no limite para mim.<br />

Não conseguia desenvolver as peças<br />

que queria e por ter um background<br />

tecnológico decidi mesclar os dois.<br />

Uma virada de chave foi o grande<br />

investimento em uma máquina CNC.<br />

É um equipamento enorme, pesado<br />

e que me dá a liberdade de trabalhar<br />

FIZ OBJETOS<br />

MENORES,<br />

JOGOS DE<br />

XADREZ E<br />

OUTRAS PEÇAS<br />

DECORATIVAS,<br />

MAS A<br />

MARCENARIA<br />

TRADICIONAL<br />

COMEÇOU A<br />

CHEGAR NO<br />

LIMITE PARA<br />

MIM


com placas de mais de 2m (metros),<br />

mas utilizo apenas algo como 30 cm<br />

(centímetros) por vez. O que considero<br />

um diferencial é que passei a utilizar<br />

uma das funções das máquinas, que a<br />

grande indústria não faz: o eixo Z, para<br />

criar peças com acabamento em três<br />

dimensões. As CMC quase sempre cortam<br />

peças projetadas de maneira bidimensional<br />

e o que posso trazer para o<br />

meu trabalho é o corte também no 3D,<br />

que para o acabamento das peças cria<br />

texturas, contrastes de luz e sombra<br />

incríveis. Isso abriu muito as possibilidades<br />

da minha marcenaria, uma vez que<br />

trabalho sozinho e assim posso desenvolver<br />

coisas que manualmente jamais<br />

atingiria em níveis de precisão e acabamento.<br />

Detalhes de relevo, encaixes e<br />

tudo mais são inviáveis com as mãos e<br />

ferramentas tradicionais, e hoje combino<br />

o melhor dos dois mundos.<br />

Qual sua madeira preferida?<br />

Tenho duas. O Roxinho é onde<br />

consigo ver melhor o resultado do que<br />

idealizo, pois a cor da madeira, as nuances<br />

variadas como a luz apresenta os<br />

desenhos, tudo isso faz muita diferença<br />

e essa madeira tem acabamentos incríveis.<br />

O Roxinho nos efeitos 3D é indiscutível.<br />

Agora, quando falo na madeira<br />

que prefiro nos projetos é com certeza<br />

o Cumaru. Madeira nacional, tradicional,<br />

forte, resistente, pesada, com<br />

desenhos maravilhosos. O acabamento<br />

que o Cumaru oferece, na finalização,<br />

vira quase um vidro, é surreal.<br />

Qual seu projeto preferido?<br />

O mais legal, mais difícil e que mais<br />

me orgulha é a cama japonesa em<br />

Cumaru. Esse foi o projeto em que<br />

consegui consolidar todos os anos de<br />

aprendizado na marcenaria, a madeira<br />

que mais gosto e a CNC, máquina que<br />

me abriu as possibilidades para atingir<br />

esses resultados. Essa cama é um resumo<br />

do que acredito na marcenaria.<br />

É um modelo king size, com 2,5m de<br />

comprimento e 2,2m de largura feita<br />

em cumaru, que pesa quase 300 kg<br />

Diego Magnus<br />

27


Entrevista<br />

(quilos). Foi um projeto muito caro,<br />

pois exigiu uma grande quantidade de<br />

madeira nobre, além do tempo investido<br />

no projeto e muito esforço da minha<br />

parte, pois trabalho sozinho. E essa<br />

cama, esse projeto, me abriu portas<br />

de novos clientes que têm interesse<br />

em madeira. Não é apenas uma cama<br />

ou um móvel, é madeira de verdade,<br />

de alto padrão e isso traz muita alegria<br />

para mim.<br />

28<br />

Qual sua maior inspiração?<br />

A madeira mesmo. Parece bobagem,<br />

mas minha inspiração vem da própria<br />

madeira. Quando pego um pedaço de<br />

madeira em mãos sinto a textura, vejo<br />

os desenhos, sinto o cheiro da madeira,<br />

vejo como a luz bate nela, isso abre a<br />

minha imaginação. Para mim, a madeira<br />

é uma experiência sensorial e isso que<br />

quero levar para meus clientes.<br />

Objetos decorativos ou funcionais?<br />

Os dois! Quando realizo meus projetos<br />

não penso tanto na parte funcional.<br />

Busco desenvolver meus projetos caminhando<br />

pelos dois lados. Esse é tido<br />

como um desafio no nosso meio. Acho<br />

difícil tudo ser funcional. Muitas vezes<br />

são apenas peças, são apenas arte. As<br />

vezes a peça termina na beleza de ser<br />

ela mesma.<br />

NÃO SOMOS<br />

MÁQUINAS, ACHO<br />

QUE O PROJETO<br />

PODE MUDAR<br />

CONFORME A<br />

EXECUÇÃO E ESSA<br />

É A LIBERDADE<br />

QUE TANTO PREZO<br />

Como é alinhar as encomendas, que<br />

os clientes fazem, com a sua linha<br />

de trabalho?<br />

Sou muito grato por nunca ter tido<br />

problemas com isso. Até aqui todos os<br />

clientes que tive me deixaram muito<br />

livre para desenvolver meu trabalho.<br />

A pessoa traz as sugestões e entrega<br />

a execução para mim sem medo algum.<br />

Pude fugir daquela coisa de ser<br />

exatamente como o cliente quer, pois<br />

a pessoa sabe o que esperar. Sempre<br />

apresento desenhos para meus clientes,<br />

mas não necessariamente são os<br />

resultados finais. E sendo sincero, acho<br />

que fugiria de algo muito quadrado.<br />

Não somos máquinas, acho que o projeto<br />

pode mudar conforme a execução<br />

e essa é a liberdade que tanto prezo.<br />

Quais seus maiores sonhos na marcenaria?<br />

Meu sonho é conseguir ter uma<br />

linha de produtos que desenvolva<br />

anualmente. Tenho trabalhado e desenhado<br />

muito para conseguir fazer isso<br />

no próximo ano. Ter um planejamento<br />

fechado para o ano, desenvolver uma<br />

identidade própria e uma linha assinatura<br />

para o futuro próximo. Não me<br />

imagino com uma marcenaria grande,<br />

quero ficar focado, fazer do meu jeito,<br />

com essa liberdade que tenho. Quero<br />

poder ter a paz, que tenho na produção<br />

no meu planejamento anual.


30<br />

Principal


A Arte de<br />

transformar<br />

31<br />

a madeira<br />

EMPRESA<br />

LANÇA LINHA<br />

DE PRODUTOS<br />

DEDICADA À<br />

PROTEÇÃO DA<br />

MADEIRA<br />

Fotos: divulgação


Principal<br />

A<br />

presença da madeira na construção<br />

civil e arquitetura tem<br />

conquistado cada vez mais<br />

espaço. Principalmente quando se fala<br />

em projetos residenciais, a madeira<br />

traz o aconchego e o calor para o ambiente<br />

como nenhum outro elemento.<br />

Garantir a durabilidade e aumentar a<br />

proteção da madeira foi o que motivou<br />

a tintas Ciacollor a desenvolver uma<br />

linha de produtos dedicada à madeira,<br />

com o lançamento do verniz triplo filtro<br />

solar, verniz copal e stain impregnante<br />

nas versões água e solvente.<br />

A Tintas Ciacollor, sediada em Maringá<br />

(PR), tem mais de 20 anos de tradição<br />

no segmento de tintas e vernizes.<br />

Atualmente a empresa emprega mais<br />

de 100 colaboradores de forma direta<br />

e indireta. Anualmente, são produzidos<br />

mais de 15 milhões de litros de tinta,<br />

destinados à grande parte do território<br />

brasileiro e países do Mercosul com<br />

uma linha completa de produtos no<br />

segmento de tintas imobiliárias.<br />

Um dos lemas de trabalho da Tintas<br />

Ciacollor, diz que a verdadeira arte<br />

está na transformação, e é por isso que<br />

cada um dos colaboradores empenha<br />

total dedicação aos pintores profissionais<br />

que tornam isso possível. A Linha<br />

Madeira é o resultado dessa paixão,<br />

oferecendo uma gama de produtos<br />

cuidadosamente desenvolvidos para<br />

dar vida e proteção à madeira, seja em<br />

ambientes internos ou externos.<br />

A Linha Madeira é o fruto de uma<br />

análise detalhada de mercado que<br />

envolveu profissionais de várias áreas<br />

da Ciacollor, indo do comercial ao quí-<br />

32


33<br />

“ESTA PROXIMIDADE<br />

COM OS PARCEIROS<br />

NOS AJUDA A EVOLUIR<br />

A CADA DIA PARA<br />

NOS COLOCAR COMO<br />

UMA DAS MELHORES<br />

OPÇÕES DENTRE<br />

TANTAS OUTRAS<br />

FABRICANTES,<br />

QUE EXISTEM NO<br />

MERCADO DE TINTAS<br />

BRASILEIRO”<br />

CLEVERSON SALASAR, DIRETOR<br />

INDUSTRIAL DA CIACOLLOR<br />

mico da empresa. Cleverson Salasar,<br />

diretor industrial da Ciacollor explica<br />

que o mercado de produtos de madeira<br />

é muito importante para a Ciacollor e<br />

que trazer essas novas soluções faz<br />

parte do ousado projeto de expansão<br />

da empresa. “É um mercado bastante<br />

interessante para nós e os lançamentos<br />

que fizemos neste ano visam aumentar<br />

o nosso portfólio e, consequentemente,<br />

ampliar nossa atuação”, explica<br />

Cleverson.<br />

Segundo o diretor, o desenvolvimento<br />

da Linha Madeira foi um grande<br />

desafio, mas que foi utilizado para motivar<br />

o time e mostrar que a empresa<br />

ainda tem muitos campos para explorar<br />

com seus produtos, além de mostrar<br />

para o mercado, que a Ciacollor possui<br />

tecnologia de ponta. “Pudemos entender<br />

melhor este mercado de madeira e<br />

escolher alguns dos produtos que mais<br />

estão presentes nas lojas e nas obras”,<br />

detalha Cleverson.<br />

LINHA MADEIRA<br />

Antes de iniciar qualquer preparação<br />

dos novos produtos da linha madeira<br />

é preciso preparar adequadamente<br />

a superfície, dessa forma, os fundos<br />

Ciacollor são a base sólida para garantir<br />

um acabamento impecável. O Fundo<br />

Nivelador Base Solvente é a escolha<br />

ideal para superfícies de madeira e<br />

atende aos mais altos padrões normativos.


Principal<br />

Para aqueles que preferem uma<br />

abordagem à base de água, o Fundo Nivelador<br />

Base Água é a opção de baixo<br />

odor e fácil aplicação. A Seladora para<br />

Madeira é um toque especial na linha<br />

de preparação, projetada para selar<br />

e uniformizar superfícies de madeira.<br />

Seu aspecto incolor permite a aplicação<br />

posterior de vernizes tingidos. A Seladora<br />

para Madeira é, segundo o time<br />

da Ciacollor, um passo crucial para um<br />

acabamento impecável. É importante<br />

ressaltar que toda a Linha Madeira segue<br />

os padrões da ABNT (Associação<br />

Brasileira de Normas Técnicas) e estão<br />

sob a NBR 11702, cada uma de acordo<br />

com a sua especificação.<br />

Quando se trata de proteger e<br />

embelezar a madeira, os vernizes são<br />

a resposta. O Verniz Copal Base Água é<br />

uma escolha brilhante para aplicações<br />

em ambientes internos. Com baixo<br />

odor, alto brilho e fácil aplicação. Para<br />

aqueles que preferem uma base solvente,<br />

o Verniz Copal Base Solvente<br />

oferece um acabamento brilhante,<br />

proporcionando não apenas beleza,<br />

mas também proteção. Segundo o time<br />

da Ciacollor, este verniz é uma escolha<br />

confiável para aplicações internas.<br />

A Linha Madeira se destaca ainda<br />

mais com vernizes que oferecem proteção<br />

solar. O Verniz Filtro Solar com<br />

Base Solvente é a escolha ideal para<br />

ambientes internos e externos, conferindo<br />

um acabamento brilhante. Disponível<br />

em versões incolor e tingidas,<br />

como cerejeira, mogno, nogueira e imbuia.<br />

Para uma proteção extra contra<br />

raios UV e intempéries, a Linha Madeira<br />

também conta com o Verniz Triplo<br />

Filtro Solar. Disponível em versões de<br />

base solvente e base água, este verniz<br />

possui três camadas de proteção, ação<br />

“É UM MERCADO<br />

BASTANTE<br />

INTERESSANTE<br />

PARA NÓS E OS<br />

LANÇAMENTOS QUE<br />

FIZEMOS NESTE ANO<br />

VISAM AUMENTAR O<br />

NOSSO PORTFÓLIO E,<br />

CONSEQUENTEMENTE,<br />

AMPLIAR NOSSA<br />

ATUAÇÃO”<br />

CLEVERSON SALASAR, DIRETOR<br />

INDUSTRIAL DA CIACOLLOR<br />

34


35<br />

“OS PINTORES TÊM<br />

A OPORTUNIDADE<br />

DE SENTIR E APLICAR<br />

OS PRODUTOS, O<br />

QUE FAZ TODA A<br />

DIFERENÇA NA HORA<br />

DA EXECUÇÃO DO<br />

TRABALHO”<br />

CLEVERSON SALASAR, DIRETOR<br />

INDUSTRIAL DA CIACOLLOR<br />

fungicida e hidrorrepelente, garantindo<br />

durabilidade e resistência em ambientes<br />

internos e externos.<br />

A Linha Madeira também conta<br />

com o Verniz Marítimo de Base Solvente.<br />

É uma boa pedida para aqueles que<br />

buscam proteção contra os elementos<br />

da natureza, como chuva, sol, vento<br />

e frio. Com absorvedor de radiação<br />

UV, disponível em versões brilhante<br />

e acetinado, este verniz proporciona<br />

uma camada adicional de defesa em<br />

ambientes internos e externos.<br />

ALÉM DOS PRODUTOS<br />

A excelência da Ciacollor vai para<br />

além dos produtos. A empresa oferece<br />

treinamentos e capacitações para<br />

pintores profissionais, criando uma<br />

cultura de alta qualidade nos serviços<br />

prestados. “Estes treinamentos podem<br />

ocorrer de maneira on-line, presencial<br />

na fábrica ou presencial em algum de<br />

nossos parceiros clientes. Os pintores<br />

têm a oportunidade de sentir e aplicar<br />

os produtos, o que faz toda a diferença<br />

na hora da execução do trabalho”, relata<br />

Cleverson.<br />

A Ciacollor não para e a busca por<br />

novas opções no portfólio e serviços<br />

para continuar atendendo da melhor<br />

maneira seus clientes, parceiros, assim<br />

como lojistas, pintores, construtoras e<br />

consumidores finais. “Esta proximidade<br />

com os parceiros nos ajuda a evoluir a<br />

cada dia para nos colocar como uma<br />

das melhores opções dentre tantas<br />

outras fabricantes, que existem no<br />

mercado de tintas brasileiro”, garante<br />

Cleverson.


36<br />

Construção


Plano<br />

ambicioso<br />

37<br />

Fotos: divulgação<br />

A MAIOR CIDADE<br />

DE MADEIRA<br />

DO MUNDO<br />

ANUNCIADA EM<br />

ESTOCOLMO, COM<br />

CONSTRUÇÃO<br />

PREVISTA PARA<br />

INICIAR EM 2025


Construção<br />

38<br />

E<br />

stocolmo é uma cidade mundialmente<br />

conhecida por sua<br />

mobilidade urbana, enfatizando<br />

o incentivo ao uso de transporte coletivo,<br />

caminhadas e ao deslocamento<br />

ativo. No entanto, a capital da Suécia<br />

não para por aí. Um novo projeto visa<br />

criar soluções para a demanda de escritórios<br />

comerciais mais perto de zonas<br />

residenciais. Para fazer isso, a empresa<br />

Atrium Ljungberg propôs a construção<br />

de uma cidade de madeira sustentável.<br />

O projeto se estende por mais de<br />

250 mil m² (metros quadrados) e é, portanto,<br />

o maior projeto de construção<br />

em madeira conhecido no mundo. O<br />

setor imobiliário é absolutamente crucial<br />

na transição verde, uma vez que os<br />

edifícios são responsáveis por até 40%<br />

das emissões mundiais de CO2 (dióxido<br />

de carbono). Stockholm Wood City<br />

marca uma nova era para a arquitetura<br />

sustentável e o desenvolvimento urbano.<br />

A nova área abriga mais de 7.000<br />

escritórios e 2.000 residências em Sickla,<br />

no sul de Estocolmo. Vai oferecer<br />

um ambiente urbano vibrante com uma<br />

mistura de locais de trabalho, habitações,<br />

restaurantes e lojas.<br />

“ESTAMOS<br />

ORGULHOSOS DE<br />

APRESENTAR ESSE<br />

PROJETO. ESTE NÃO<br />

É APENAS UM PASSO<br />

IMPORTANTE PARA<br />

NÓS COMO EMPRESA,<br />

MAS TAMBÉM UM<br />

MARCO HISTÓRICO<br />

PARA A CAPACIDADE<br />

DE INOVAÇÃO SUECA”<br />

Annica Ånäs, CEO do Atrium<br />

Ljungberg


Segundo Annica Ånäs, CEO do<br />

Atrium Ljungberg, o Stockholm Wood<br />

City manifesta um futuro cada vez mais<br />

promissor. Por parte dos lojistas, existe<br />

uma forte procura por soluções inovadoras<br />

e sustentáveis – uma procura<br />

que satisfazemos com esta iniciativa.<br />

“Estamos orgulhosos de apresentar<br />

esse projeto. Este não é apenas um<br />

passo importante para nós como empresa,<br />

mas também um marco histórico<br />

para a capacidade de inovação sueca”,<br />

orgulha-se Annica.<br />

A construção moderna em madeira<br />

é um tema muito em pauta em todo o<br />

mundo. Entretanto, os projetos concluídos<br />

até agora são frequentemente<br />

focados em edifícios ou blocos individuais.<br />

As vantagens das construções<br />

em madeira são muitas, tanto para o<br />

ambiente, como para a saúde e bem-<br />

-estar das pessoas. Conforme demonstrado<br />

por vários estudos científicos, as<br />

construções em madeira proporcionam<br />

melhor qualidade do ar, maior conforto<br />

térmico e acústico, reduzem o<br />

estresse, aumentam a produtividade e<br />

armazenam CO2 durante todo o tempo<br />

em que estão sendo utilizados, entre<br />

outras inúmeras vantagens.<br />

Annica Ånäs também afirma que a<br />

indústria imobiliária deixa uma grande<br />

marca de carbono e é importante para<br />

a Atrium fazer uma diferença positiva,<br />

tanto a curto, como em longo prazo.<br />

“Queremos criar um ambiente onde os<br />

nossos clientes, aqueles que irão viver<br />

e trabalhar aqui, possam participar no<br />

desenvolvimento e design do bairro da<br />

cidade do futuro”, completa Annica.<br />

“QUEREMOS CRIAR<br />

UM AMBIENTE ONDE<br />

OS NOSSOS CLIENTES,<br />

AQUELES QUE IRÃO<br />

VIVER E TRABALHAR<br />

AQUI, POSSAM<br />

PARTICIPAR NO<br />

DESENVOLVIMENTO<br />

E DESIGN DO BAIRRO<br />

DA CIDADE DO<br />

FUTURO”<br />

Annica Ånäs, CEO do Atrium<br />

Ljungberg<br />

39


Construção<br />

40<br />

Além das vantagens da madeira, o<br />

projeto traz diversos outros benefícios<br />

ambientais. A ênfase nos espaços de<br />

escritórios é uma forma de colmatar o<br />

déficit de locais de trabalho ao sul do<br />

centro da cidade de Estocolmo, para<br />

reduzir o tempo de deslocamento e<br />

para incluir ainda mais pessoas. Em um<br />

país onde o fornecimento e a eficiência<br />

energética estão no topo da agenda<br />

nacional, o projeto concentra-se na<br />

energia autoproduzida, armazenada e<br />

compartilhada. Ao investir em métodos<br />

de construção eficientes em termos<br />

de recursos e em fluxos circulares de<br />

materiais, o Atrium Ljungberg pretende<br />

mudar o papel do promotor urbano. A<br />

sua ambição é ser um catalisador para<br />

a inovação, tal como o próprio mercado<br />

sueco se destaca na indústria com<br />

tecnologia de ponta, além de uma indústria<br />

transformadora e que aproveita<br />

seus resíduos.


Há 18 anos no mercado levando<br />

maior qualidade e durabilidade em<br />

produtos de madeira para a sua construção<br />

Pisos e Assoalhos Decks<br />

Pergolados Forros Escadas<br />

(41) 99624-9714<br />

Rua Frederico Maurer, 421 - Hauer | Curitiba (PR)<br />

@BMN_BRASILMADEIRASNOBRE


Evento<br />

De olho<br />

42<br />

NO CARBONO<br />

EVENTO REÚNE REPRESENTANTES<br />

DO SEGMENTO DA CONSTRUÇÃO<br />

CIVIL PARA DISCUTIR A REDUÇÃO<br />

DE CARBONO NO SETOR<br />

Fotos: divulgação e Agência CBIC


43<br />

A<br />

CBIC (Câmara Brasileira da<br />

Indústria da Construção), participou<br />

de um debate sobre<br />

construção com madeira e redução de<br />

carbono no setor. A discussão aconteceu<br />

no primeiro dia do Rio Construção<br />

Summit, no Rio de Janeiro (RJ). Ressaltando<br />

a importância da integração dos<br />

diversos agentes da cadeia da construção<br />

industrializada com madeira e refletindo<br />

sobre os desafios para ampliar<br />

o uso deste insumo, o mediador do<br />

painel, o presidente do Conselho Consultivo<br />

da CBIC, José Carlos Martins,<br />

enfatizou a sustentabilidade como essencial<br />

para o crescimento do setor. “É<br />

preciso refletir a realidade dinâmica e<br />

inovadora que a construção representa<br />

hoje e promover uma visão mais ampla<br />

da indústria para atrair investimentos e<br />

talentos variados”, destacou José.<br />

Para o superintendente da ABIMCI<br />

(Associação Brasileira da Indústria de<br />

Madeira Processada Mecanicamente),<br />

Paulo Roberto Pupo, com a normatização<br />

do sistema light wood frame,<br />

publicado recentemente, e o desenvolvimento<br />

do sistema em madeira engenheirada,<br />

o Brasil tem a oportunidade<br />

de consolidar esse tipo de construção<br />

sustentável com menor tempo de execução<br />

em obra, entrega mais rápida,<br />

além de todas as vantagens ambientais<br />

como o estoque de carbono. O principal<br />

desafio, para Pupo, é desenvolver<br />

ações coordenadas para estimular<br />

políticas públicas para a inclusão nas<br />

linhas de financiamento e fomentar a


Evento<br />

44<br />

atividade. Pupo lembrou que o Brasil<br />

possui mais de 500 milhões de hectares<br />

de florestas, mas apenas 2% dessas áreas<br />

consistem em florestas plantadas.<br />

De acordo com o superintendente,<br />

essas florestas representam uma fonte<br />

importante para a indústria de madeira,<br />

papel e celulose, contribuindo com<br />

aproximadamente 90% do suprimento<br />

desses recursos. “Diferente do que<br />

muitos pensam, a construção com<br />

madeira, nos moldes que estamos trabalhando,<br />

não derruba florestas, nós<br />

plantamos florestas”, explicou Paulo.<br />

Durante o debate, o sócio-diretor<br />

da Rewood, Calil Neto, ressaltou que a<br />

construção com madeira já faz parte do<br />

dia a dia do setor em muitos países. Segundo<br />

ele, a madeira é um dos únicos<br />

materiais da construção diretamente<br />

ligado à descarbonização. Contudo,<br />

ressaltou a necessidade de se conhecer<br />

a proveniência da madeira utilizada e<br />

o processo realizado para que se prolongue<br />

a vida deste insumo e o prepare<br />

adequadamente para utilização. “A industrialização<br />

e a tendência de se construir<br />

de forma diferente estão impulsionando<br />

a construção com madeira,<br />

que é vista como uma opção altamente<br />

sustentável e inovadora na indústria<br />

da construção. Dentre os trabalhos da<br />

empresa Rewood, é possível citar o<br />

empreendimento da Dengo, o primeiro<br />

prédio multipisos com estrutura de<br />

madeira que está situado na Avenida<br />

Brigadeiro Faria Lima, em São Paulo”,<br />

exemplificou Calil Neto.<br />

O tema tem interface com o projeto:<br />

Cenários e Transição para uma<br />

Economia da Indústria da Construção<br />

de Baixo Carbono; da CMA (Comissão<br />

de Meio Ambiente), da CBIC, em parceria<br />

com o SENAI (Serviço Nacional de<br />

Aprendizagem Industrial).<br />

MOMENTO OPORTUNO<br />

Seguindo a tendência mundial de<br />

busca por processos construtivos mais<br />

sustentáveis, a construção com madeira<br />

já é uma realidade no Brasil. O uso<br />

deste insumo no setor tem chamado<br />

a atenção pelo potencial de acelerar a<br />

industrialização, além de proporcionar<br />

canteiros de obras mais limpos e produtivos.<br />

Compreendendo a necessidade<br />

de adaptação às novas tecnologias e<br />

a urgência sustentável no mundo, a<br />

CBIC tem colocado o meio ambiente<br />

“FORAM QUASE 15<br />

ANOS DE DEDICAÇÃO<br />

PARA O AVANÇO<br />

DESSE TEMA. A<br />

NORMA TRAZ<br />

ORIENTAÇÕES PARA<br />

EDIFÍCIOS DE ATÉ<br />

DOIS PAVIMENTOS,<br />

MAS JÁ TEMOS<br />

ESTUDOS PARA<br />

EDIFICAÇÕES<br />

MAIORES, INCLUSIVE<br />

COM O USO DA<br />

MADEIRA PARA BASE<br />

ESTRUTURAL DAS<br />

CONSTRUÇÕES”<br />

Euclésio Manoel<br />

Finatt, engenheiro civil<br />

coordenador da Comissão<br />

de Estudo da ABNT


como vetor estratégico da construção<br />

e tem estimulado uma nova mentalidade<br />

de empresários e consumidores,<br />

segundo o presidente da CMA, da CBIC,<br />

Nilson Sarti. Para ele, a construção<br />

com madeira representa uma evolução<br />

do conceito de sustentabilidade e industrialização.<br />

Uma das metodologias<br />

utilizadas para esse tipo de construção<br />

é o sistema de light wood frame. O<br />

método industrializado é composto por<br />

placas estruturais que formam painéis<br />

que podem ser utilizados em paredes<br />

de vedação (externas e internas), sistemas<br />

de cobertura ou até mesmo em<br />

paredes estruturais.<br />

Esse sistema, que já conta com<br />

norma específica no Brasil, a ABNT NBR<br />

16.936 – Edificações em light wood<br />

frame, publicada em 11 de julho de<br />

2023, abre novas oportunidades para a<br />

consolidação da utilização da madeira<br />

como parte do processo produtivo no<br />

setor da construção e ampliação de<br />

negócios e estudos sobre a solução.<br />

“Foram quase 15 anos de dedicação<br />

para o avanço desse tema. A norma<br />

traz orientações para edifícios de até<br />

dois pavimentos, mas já temos estudos<br />

para edificações maiores, inclusive com<br />

o uso da madeira para base estrutural<br />

das construções”, alertou o coordenador<br />

da Comissão de Estudo da ABNT, o<br />

engenheiro civil Euclésio Manoel Finatt.<br />

Além da técnica com uso de wood<br />

frame, a madeira engenheirada também<br />

tem ganhado espaço nos debates<br />

do setor pelo uso da madeira de florestas<br />

plantadas. A tecnologia conta com<br />

o processamento industrial da madeira<br />

resultando em dois principais tipos: CLT<br />

(Cross Laminated Timber), voltado para<br />

a produção de paredes e vigas, e a MLC<br />

(madeira laminada colada), possível<br />

para a montagem de pisos e paredes.<br />

“O uso da madeira, aplicada em suas diversas<br />

técnicas, é um projeto que muda<br />

a história da construção civil e muda a<br />

imagem do Brasil no mundo, quando o<br />

assunto é desmatamento”, apontou o<br />

consultor da CBIC em sustentabilidade<br />

e gestão urbana, Silvio Barros.<br />

45


Aqui tem Madeira<br />

Resgate<br />

e valorização<br />

46<br />

ARTISTA UTILIZA TRONCOS<br />

DE ÁRVORES CAÍDAS PARA<br />

TRANSFORMAR O QUE<br />

SERIA DESCARTADO EM<br />

ARTIGO DE LUXO


O<br />

lhar um tronco caído pode ser<br />

visto como apenas uma parte<br />

do ciclo natural da floresta,<br />

mas para Hugo França, gaúcho radicado<br />

no sul da Bahia, é a oportunidade de<br />

dar uma nova chance para as árvores.<br />

Hugo é um dos precursores do trabalho<br />

de reutilização da madeira no Brasil<br />

e sua arte já este presente no mundo<br />

levando um trabalho único em cada<br />

projeto finalizado.<br />

Engenheiro de formação, Hugo viajou<br />

o nordeste no final dos anos 1970 e<br />

começo dos anos 1980 para buscar um<br />

possível lugar onde gostaria de morar.<br />

Assim descobriu Trancoso, no sul da<br />

Bahia, uma terra pouco conhecida por<br />

brasileiros, mas que dava para o futuro<br />

artista a tranquilidade que a cidade<br />

grande jamais poderia entregar. “Quando<br />

cheguei à Trancoso ela era mais<br />

conhecida por turistas europeus do<br />

que por brasileiros, mas essa terra me<br />

conquistou e após 2 anos trabalhando<br />

como engenheiro em São Paulo juntei<br />

minha coragem e vim para cá”, relata<br />

Hugo.<br />

O trabalho artístico não demorou<br />

muito a aparecer na vida de Hugo. Admirador<br />

de Frans Krajcberg que fazia<br />

esculturas com resíduos florestais e<br />

Zanine Caldas que criava seus móveis<br />

a partir das formas orgânicas das árvores,<br />

Hugo começou a pensar no que<br />

47<br />

Banco Seriema - Foto: André Godoy


Aqui tem Madeira<br />

eles faziam e viu que tinha algo muito<br />

semelhante em mente. “Queria ficar<br />

entre o trabalho de ambos, entre a<br />

escultura e o mobiliário, fazendo o que<br />

chamo de mobiliário escultural e assim<br />

me encontrei”, revela Hugo sobre a<br />

própria inspiração.<br />

A principal matéria-prima dele é o<br />

Pequi Vinagreiro. Uma árvore pouco<br />

conhecida do grande público e em um<br />

potencial muito avançado de extinção.<br />

O resíduo dessa árvore resiste muito às<br />

intempéries e até mesmo a queimadas<br />

ou incêndios florestais, pois a umidade<br />

presente na árvore é altíssima, que<br />

garante uma durabilidade muito maior<br />

para as peças que virão a ser produzidas.<br />

“O Pequi Vinagreiro é uma árvore<br />

muito especial, que outrora era usada<br />

por povos indígenas para fazer suas<br />

canoas e hoje posso usar para desenvolver<br />

meu trabalho. Além da umidade,<br />

ela tem um tempo de maturidade muito<br />

elevado, chegando a idade adulta<br />

aos 200 anos e temos indivíduos que<br />

atingiram idades que variam de 800 a<br />

até 1200 anos de idade”, explica Hugo<br />

sobre a árvore que ele considera uma<br />

mescla de natureza com material de<br />

alto valor arqueológico. Além do Pequi<br />

Vinagreiro, o gaúcho utiliza braúna, ou<br />

pau ferro, em suas peças. Uma história<br />

48<br />

Cadeira Guaramiri - Foto: Tomás Vianna<br />

Chaise Aleto - Foto: André Godoy<br />

Casulo Cuité - Foto: André Godoy


muito curiosa no encontro de Hugo<br />

com a espécie foi justamente o uso<br />

de canoas antigas de indígenas para<br />

desenvolver seu trabalho. “Quando<br />

cheguei a Trancoso, que era muito<br />

isolado do mundo, fui pescador por 2<br />

anos e assim conheci essa canoas e fui<br />

entender qual era essa madeira. Hoje<br />

algumas das peças que fiz com essas<br />

canoas foram as de maior valor financeiro,<br />

que já saíram no nosso atelier”,<br />

discorre Hugo.<br />

O processo de transformação da<br />

madeira em peças assinadas por Hugo<br />

foge muito do ortodoxo e da leveza e<br />

sutileza que são vistos em muitos artesãos<br />

e designers. “Para transformar as<br />

árvores nas obras são feitas marcações<br />

em giz e depois entra a motosserra,<br />

que para muitos é um símbolo de desmatamento,<br />

mas para mim, é uma forma<br />

de dar novo significado à ferramenta<br />

e dar nova vida para uma árvore que<br />

já tinha finalizado seu ciclo natural”,<br />

Aparador Ajurapea - Foto: André Godoy<br />

49<br />

Escultura Inhaiba - Foto: Tomás Vianna<br />

descreve Hugo. Para finalizar as peças<br />

entra em campo uma lixadeira, para<br />

acabamentos mais sutis e agradáveis.<br />

Por não ser feita em uma linha de<br />

montagem e usar madeiras irregulares,<br />

cada peça que Hugo assina é única e<br />

tem características individuais e esse<br />

é um dos grandes orgulhos do artista.<br />

“São mais de mil peças pelo mundo,<br />

inclusive em lugares distantes como a<br />

Coréia do Sul e fico muito feliz de poder<br />

levar nossa madeira, de forma responsável,<br />

para o mundo”, exalta Hugo.<br />

Para o artista seu trabalho vai para<br />

além da arte que está nas exposições e<br />

no conforto e beleza que leva para as<br />

casas. Hugo acredita na função didática<br />

de sua arte, do ensino à valorização da<br />

madeira, do cuidado com a terra e da<br />

valorização dos bens naturais. “Temos<br />

que cuidar das florestas, valorizar o<br />

que temos e mostrar para as gerações<br />

futuras as riquezas que o Brasil tem em<br />

abundância, como suas florestas e reservas<br />

naturais”, completa Hugo.


Prêmio REFERÊNCIA<br />

50<br />

CONHEÇA OS VENCEDORES DA<br />

EDIÇÃO DESTE ANO DO MAIS<br />

TRADICIONAL PRÊMIO DO<br />

SETOR MADEIREIRO<br />

Interessados em participar do evento podem<br />

adquirir seu ingresso pelo telefone (41) 99968-4617<br />

ou pelo e-mail comercial@revistareferencia.com.br<br />

o dia 4 de dezembro a indústria<br />

de base florestal<br />

N<br />

brasileira estará em festa,<br />

pois acontecerá a cerimônia do Prêmio<br />

REFERÊNCIA 2023. O tradicional<br />

evento que chega a sua XXI edição é<br />

organizado e realizado pela JOTA Editora,<br />

responsável pela publicação das<br />

Revistas: REFERÊNCIA PRODUTOS DE<br />

MADEIRA, REFERÊNCIA CELULOSE<br />

& PAPEL, REFERÊNCIA MADEIRA IN-<br />

DUSTRIAL, REFERÊNCIA BIOMAIS e<br />

REFERÊNCIA FLORESTAL.<br />

Nesta edição o evento conta com<br />

o apoio de: ABIMCI (Associação Brasileira<br />

da Indústria de Madeira Processada<br />

Mecanicamente), ACIMDERJ<br />

(Associação do Comércio e Indústria<br />

de Madeiras e Derivados do estado<br />

do Rio de Janeiro), AIMEX (Associação<br />

das Indústrias Exportadoras de<br />

Madeiras do Estado do Pará), CIPEM<br />

(Centro das Indústrias Produtoras e<br />

Exportadoras de Madeira do Estado<br />

de Mato Grosso), DRV, Effisa, Formóbile,<br />

Himev, Montana Química, MSM<br />

Química e Vale do Tibagi.<br />

A abertura do Prêmio REFERÊN-<br />

CIA 2023 contará com um podcast ao<br />

vivo sobre o mercado de carbono. Os<br />

dois convidados já confirmados são:<br />

Deryck Pantoja Martins, diretor técnico<br />

da AIMEX, e Gleisson Omar Tagliari,<br />

vice-presidente do CIPEM. O mercado<br />

de carbono já é uma realidade<br />

e poder contar com grandes nomes<br />

do setor para tratar desse assunto<br />

é uma grande alegria, garante Fabio<br />

Machado, diretor comercial da JOTA<br />

Editora. “Queremos trazer informações<br />

da mais alta qualidade para nosso<br />

público, por isso a iniciativa de um<br />

programa ao vivo para valorizar essas<br />

informações e fortalecer ainda mais<br />

o setor que trabalhamos há quase 25<br />

anos”, exalta Fábio.<br />

Conheça agora os vencedores do<br />

Prêmio REFERÊNCIA 2023.<br />

CENIBRA<br />

A Celulose Nipo-Brasileira venceu<br />

o Prêmio REFERÊNCIA 2023 através<br />

de uma atuação focada em desempenho<br />

e fortalecimento da região onde<br />

está situada. No ano em que completa<br />

meio século de história, a CENIBRA<br />

mostrou-se protagonista para desenvolver<br />

a infraestrutura local, investir<br />

em tecnologia, apresentar programas<br />

sociais de alto impacto e se apresentar<br />

como uma das grandes empresas<br />

do mercado de celulose, um dos que<br />

mais crescem no Brasil e no mundo.


DALLEGRAVE<br />

Falar de silvicultura no Paraná e<br />

não falar de Dallegrave seria um grande<br />

equívoco. A vencedora desta edição<br />

do Prêmio completou 100 anos<br />

de história, dedicação e muito trabalho<br />

no interior do Paraná. A empresa,<br />

que começou como uma pequena<br />

serraria, hoje é uma reflorestadora<br />

focada no fornecimento de madeira<br />

para a indústria da região onde está<br />

situada. Além disso, a preocupação<br />

ambiental está no DNA da empresa,<br />

que desde os primórdios da atuação<br />

se planejava para ter madeira no<br />

futuro e hoje preserva boa parte de<br />

suas áreas florestais, onde desenvolve<br />

o manejo sustentável, também, de<br />

erva-mate.<br />

GIACOMELLI<br />

O mercado de biomassa para<br />

geração de energia já deixou de ser<br />

algo do futuro e se tornou uma realidade,<br />

a chamada economia verde. A<br />

Giacomelli atua desde o ano de 2021,<br />

com a produção de biomassa nativa<br />

no Estado do Mato Grosso e vem<br />

crescendo a produção de maneira<br />

exponencial. A conquista deste ano<br />

vem de encontro aos grandes investimentos<br />

que a empresa fez em sua<br />

estrutura de campo, proporcionando<br />

melhores condições na captação e<br />

um desempenho maior, ainda, de<br />

seus colaboradores, fortalecendo um<br />

mercado cada vez mais emergente.<br />

NEREU RODRIGUES<br />

O segmento de energia renovável<br />

está em festa pela conquista da Nereu<br />

Rodrigues, empresa fundada em<br />

2004 por Nereu Rodrigues, que carregou<br />

toda sua experiência na indústria<br />

madeireira em mais essa empreitada.<br />

Neste ano a Nereu Rodrigues recebe<br />

o Prêmio pelo grande investimento<br />

na segunda planta de pellets em seu<br />

parque fabril. Planejando ter uma<br />

fatia maior do crescente mercado de<br />

biomassa, a empresa mostrou ousadia<br />

e se fortaleceu para conquistar<br />

ainda mais clientes.<br />

RIACHO FLORESTAL<br />

Sujar as botas, por a mão na massa<br />

e prosperar no ciclo da madeira<br />

plantada. Esse é o trabalho da Riacho<br />

Florestal, empresa do setor de prestação<br />

de serviços que foi fundada em<br />

1960 e construiu uma forte reputação<br />

com sua atuação no corte, transporte,<br />

preparação e venda de pellets e<br />

biomassa no interior de São Paulo,<br />

Estado com grande tradição no segmento<br />

florestal. Pelos investimentos<br />

feitos em maquinário e qualificação<br />

profissional de sua equipe, a Riacho<br />

Florestal é uma das vencedoras do<br />

Prêmio REFERÊNCIA deste ano.<br />

SINCOL<br />

A história da SINCOL e da cidade<br />

de Caçador (SC) caminham lado a<br />

lado e uma ajudou a outra a crescer<br />

e se desenvolver. Uma das maiores<br />

empresas do setor de portas do Brasil<br />

começou sua história há 80 anos e<br />

pôde auxiliar no desenvolvimento do<br />

país, fornecendo produtos de madeira<br />

como camas e portas na época da<br />

construção de Brasília e para grandes<br />

marcos da engenharia paulistana,<br />

como o edifício COPAN e o Hotel<br />

Hilton, nos anos de 1960. Através de<br />

muito trabalho e valorização contínua<br />

de seus colaboradores, a SINCOL<br />

conquistou o Prêmio REFERÊNCIA de<br />

2023.<br />

ST MADEIRAS<br />

A ST Madeiras leva muito à sério a<br />

responsabilidade de manejar a floresta<br />

e fortalecer a imagem da madeira<br />

nacional pelo mundo. A conquista do<br />

Prêmio REFERÊNCIA de 2023 é o reconhecimento<br />

do trabalho exemplar<br />

feito pela empresa mato-grossense,<br />

que protege a floresta, mantém a<br />

mesma em pé e movimenta a economia<br />

do Estado. Celebrar quem fortalece<br />

o trabalho florestal e a imagem<br />

do país internacionalmente é um<br />

grande orgulho da Revista REFERÊN-<br />

CIA do Setor Madeireiro.<br />

UNIVERSIDADE DO PAPEL<br />

Transformar papel em arte e arte<br />

em fonte de renda. Esse é o trabalho<br />

que fez da UP (Universidade do<br />

Papel) uma das vencedoras deste<br />

ano. Criada pelo chileno Enrique<br />

Rodriguez, a UP utiliza o papel como<br />

matéria-prima para as peças de<br />

decoração, prêmios e homenagens<br />

que são feitas com sua arte. Enrique<br />

acredita que essa arte é um trabalho<br />

e por isso criou um projeto para ensinar<br />

sua arte e formar novos artistas,<br />

proporcionando o desenvolvimento<br />

social e econômico de muitas famílias.<br />

VENTURI<br />

A Madeiras Venturi, desde 1954,<br />

tem como meta desenvolver um trabalho<br />

em conjunto com seus clientes,<br />

para fornecer pinus do mais alto padrão<br />

em cada um de seus negócios.<br />

A nona vencedora dessa edição do<br />

prêmio REFERÊNCIA alia qualidade de<br />

produtos com responsabilidade ambiental<br />

e todas as suas atividades, desenvolvendo<br />

e aplicando processos<br />

que preservem as florestas nativas<br />

e o meio ambiente. O prêmio desse<br />

ano celebra os investimentos feitos<br />

em logística e o cuidado que a tradicional<br />

empresa catarinense tem com<br />

cada um de seus clientes, que são tratados<br />

como amigos na Venturi.<br />

MADEIRAS ZORTEA<br />

O manejo florestal sustentável é<br />

a melhor forma de manter a floresta<br />

em pé e a Madeiras Zortea leva isso<br />

muito a sério. Com quase 30 anos de<br />

história, a Zortea trabalha manejando,<br />

processando e comercializando<br />

madeira de árvores nativas para o<br />

Brasil e o mundo. A Zortea é uma das<br />

vencedoras deste ano por sua preocupação<br />

ambiental na proteção da<br />

floresta nacional, que é demonstrada<br />

através de uma cultura de excelência<br />

no atendimento, certificação de toda<br />

madeira comercializada e por levar a<br />

madeira certificada aos quatro cantos<br />

do mundo.<br />

51


Planejamento<br />

Sinal<br />

amarelo<br />

52<br />

SEGUNDO PESQUISA, O BRASIL<br />

PODE SOFRER COM A FALTA DE<br />

MADEIRA PARA CONSTRUÇÃO CIVIL<br />

Fotos: divulgação


53


Planejamento<br />

54<br />

O<br />

mais recente estudo publicado<br />

pelo IMAFLORA (Instituto de<br />

Manejo e Certificação Florestal<br />

e Agrícola) sobre o papel das florestas<br />

plantadas para suprir madeira sólida à<br />

construção civil alerta que o Brasil pode<br />

estar a caminho de um apagão florestal<br />

nos próximos anos, o que deve comprometer<br />

o desempenho do setor e<br />

forçar a substituição por materiais mais<br />

poluentes e com maior pegada de carbono,<br />

como o concreto. Nesse cenário,<br />

o país seguiria em uma direção contrária<br />

à tendência mundial de maior uso da<br />

madeira para a implantação de cidades<br />

mais sustentáveis.<br />

O estudo: Desafios e oportunidades<br />

para a produção de madeira sólida de<br />

cultivos florestais voltada ao desenvolvimento<br />

da construção civil brasileira; é<br />

um esforço inicial para compreender as<br />

oportunidades e os gargalos da produção<br />

de madeira sólida a partir de florestas<br />

plantadas e os possíveis cenários futuros<br />

para a construção civil. Madeira<br />

sólida é o termo usado na construção<br />

civil para se referir a um tipo de produto<br />

composto inteiramente por material<br />

lenhoso, sem ser misturado a outros<br />

insumos. É utilizada em diversas aplicações,<br />

incluindo estruturas, revestimentos,<br />

pisos e móveis.<br />

Segundo a pesquisa, o país passa<br />

por um momento de expansão da produção<br />

de celulose e papel, sendo esperada<br />

para os próximos anos a abertura<br />

de diversas unidades industriais para<br />

gerar tais produtos. Aliado a isso, o país<br />

experimenta também o aumento significativo<br />

na demanda por madeira para<br />

fins energéticos. Em contrapartida, o<br />

estudo aponta que a área sob cultivos


!<br />

55<br />

florestais avança timidamente. No caso<br />

do pinus, essas áreas têm, inclusive,<br />

retrocedido ultimamente, conforme o<br />

levantamento.<br />

Com poucos investimentos em<br />

escala destinados a implantar cultivos<br />

florestais para a produção de madeira<br />

sólida, o Brasil pode sofrer um colapso<br />

no fornecimento desse material. Já a<br />

madeira oriunda de florestas naturais<br />

da Amazônia – que poderia fornecer<br />

madeira sólida, principalmente em centros<br />

urbanos importantes localizados<br />

no norte e nordeste do país –, tem perdido<br />

mercados devido à reputação de<br />

estar ligada à destruição de florestas e<br />

ao desmatamento.<br />

Outro estudo do IMAFLORA – Acertando<br />

o Alvo 4 –; publicado no ano passado,<br />

já indicava questões reputacionais<br />

em relação à madeira da Amazônia<br />

e sua alegada relação com a exploração<br />

ilegal e o desmatamento, o que tem<br />

afastado os compradores preocupados<br />

com a conservação da maior floresta<br />

tropical do planeta.<br />

A pesquisa atual foi feita com base<br />

na coleta de informações cedidas por<br />

40 especialistas de diferentes setores<br />

econômicos e técnicos do setor florestal<br />

ligado à silvicultura e ao mercado<br />

madeireiro no país. Foram analisados


Planejamento<br />

56<br />

também os marcos legais existentes<br />

e vasta bibliografia. Além de traçar a<br />

atual conjuntura do setor, o trabalho<br />

pretende provocar o debate sobre o<br />

que falta para alavancar a cadeia da silvicultura<br />

voltada à produção de madeira<br />

para a construção civil no território<br />

brasileiro.<br />

O estudo alerta que, provavelmente,<br />

a escassez de madeira sólida afetará<br />

não apenas os setores industriais de<br />

produtos estruturais, mas todos aqueles<br />

que dependem dessa base florestal.<br />

Há consenso entre os especialistas consultados<br />

de que existe uma carência de<br />

informações qualificadas sobre a base<br />

florestal para apoiar os segmentos econômicos<br />

no planejamento e na tomada<br />

de decisão de estratégias para atender<br />

ao mercado daqui para a frente.<br />

O fato de os plantios florestais para<br />

a produção de madeira sólida serem<br />

considerados investimentos de longo<br />

prazo, com uma enorme incerteza<br />

sobre as projeções de preço futuro da<br />

madeira e de mercados dispostos a remunerar<br />

de modo atrativo o produtor<br />

ou investidor, corrobora para o cenário<br />

desfavorável no fornecimento de madeira<br />

para a construção civil.<br />

A pesquisa também evidenciou a lacuna<br />

de estratégias e de planejamentos<br />

setoriais específicos para resolver este<br />

problema. “Investimentos de longo<br />

prazo necessários para a produção de<br />

madeira sólida carecem de previsibili-<br />

!


dade, escalabilidade e mesmo de interesse<br />

setorial”, avalia Marco Lentini,<br />

especialista florestal do IMAFLORA e<br />

um dos autores do estudo.<br />

CIDADES SUSTENTÁVEIS<br />

Para Maryane Andrade, consultora<br />

de mercados florestais do IMAFLORA,<br />

a alternativa mais provável para o setor<br />

será empregar materiais de alta pegada<br />

ecológica e de carbono na ausência<br />

de madeira sólida. Um exemplo é o<br />

concreto, priorizado nos projetos construtivos,<br />

que relega a madeira a uma<br />

posição de artigo de luxo em moradias<br />

de alto padrão.<br />

Diante desse quadro, os autores<br />

advertem que políticas públicas e<br />

corporativas são necessárias para a<br />

expansão dos cultivos florestais em<br />

novos arranjos produtivos e modelos<br />

de negócios que estimulem a produção<br />

de madeira sólida, incluindo incentivos<br />

financeiros e fiscais em regiões-chave,<br />

além da implantação de programas de<br />

fomento florestal, especialmente junto<br />

a pequenos e médios produtores. Essas<br />

iniciativas, ajudariam a resolver passivos<br />

em relação ao Código Florestal e<br />

ainda abririam frentes para o uso de<br />

pastagens degradadas e a diversificação<br />

da cesta de produção rural.<br />

Os autores também recomendam<br />

ações de conscientização e de comunicação<br />

junto aos mercados, uma vez<br />

que a madeira tem um estigma de não<br />

ser resistente e demandar muita manutenção.<br />

Pesquisa, desenvolvimento e<br />

inovação são essenciais tanto do ponto<br />

de vista da silvicultura de espécies nativas<br />

quanto de exóticas. Tecnologias relacionadas<br />

a novos produtos voltados<br />

à construção civil também precisam ser<br />

ativadas para evitar que o apagão florestal<br />

se torne uma realidade no país,<br />

advertem os pesquisadores.<br />

“INVESTIMENTOS<br />

DE LONGO PRAZO<br />

NECESSÁRIOS PARA<br />

A PRODUÇÃO DE<br />

MADEIRA SÓLIDA<br />

CARECEM DE<br />

PREVISIBILIDADE,<br />

ESCALABILIDADE E<br />

MESMO DE INTERESSE<br />

SETORIAL”<br />

Marco Lentini, especialista<br />

florestal do IMAFLORA<br />

57<br />

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Agenda<br />

Janeiro 2024<br />

ABIMAD 2024<br />

Data: 30/01 a 02/02<br />

Local: Expo São Paulo (SP)<br />

Informações: https://www.abimad.com.br/<br />

A primeira feira do calendário 2024 no segmento de móveis e alta de decoração da América<br />

Latina, a ABIMAD, iniciará o ano com expectativas positivas de recorde de público.<br />

A principal feira de móveis e acessórios de alta decoração da América Latina tem como<br />

característica ser focada em negócios. Com duas edições anuais, que trazem o melhor do<br />

design brasileiro e as principais tendências internacionais, a ABIMAD conta ainda com três<br />

importantes programas: ABIMAD Export, ABIMAD VIPs e Revista Hall. Atualmente, são 170<br />

marcas de móveis e acessórios de decoração associadas, provenientes de todo o Brasil.<br />

MOVELPAR HOME SHOW<br />

Data: 30/01 a 01/02<br />

Local: Arapongas (PR)<br />

Informações: https://movelpar.com.br/<br />

A Movelpar e a Home Show se uniram com o objetivo de concentrar esforços e fortalecer<br />

a indústria nacional, atraindo varejistas regionais, nacionais e internacionais de pequeno,<br />

médio e grande porte para realizar negócios movimentando a economia. Segundo os organizadores,<br />

é uma oportunidade exclusiva de estabelecer conexões poderosas e fechar<br />

negócios estratégicos que impulsionarão o crescimento das empresas. A feira é uma oportunidade<br />

importante para poder estar em um ambiente que reúne os principais players do<br />

setor, onde a troca de conhecimentos e experiências se torna inevitável.<br />

58<br />

Abril 2024<br />

SALONE DEL MÓBILE DI MILANO<br />

Data: 16 a 21<br />

Local: Milão (Itália)<br />

Informações: https://www.salonemilano.it/en<br />

Todos os anos, o Salone del Mobile traz os seus produtos de boa aparência e bem feitos de<br />

volta a um palco de importância internacional, ao mesmo tempo que é uma prova de como<br />

a evolução do processo de feiras pode ser acelerada. O evento sempre foi testemunho de<br />

uma extraordinária curiosidade, disponibilidade e abertura à discussão e de uma tremenda<br />

capacidade de progredir, inovando fórmulas consolidadas. Nos últimos anos difíceis de<br />

pandemia, o Salone iniciou uma revisão concreta do seu formato expositivo, com o objetivo<br />

de continuar a gerar valor para toda a comunidade do design.<br />

Julho 2024<br />

FORMÓBILE<br />

Data: 2 a 5<br />

Local: São Paulo (SP)<br />

Informações: https://www.formobile.com.br/pt/home.html<br />

A ForMóbile - Feira Internacional da Indústria de Móveis e Madeira, em sua nona edição<br />

confirmou a confiança da indústria moveleira. A edição de 2022, que aconteceu de 05 a 08<br />

de julho, foi marcada por um alto volume de negócios fechados, fato que reflete a potência<br />

do setor. Além do sucesso de parcerias, o número de visitantes também superou as expectativas.<br />

Mais de 50 mil pessoas passaram pelo São Paulo Expo nos quatro dias de evento,<br />

um número recorde. Nesta edição, a feira também contou com mais de 500 marcas expositoras<br />

(nacionais e internacionais), ocupando 50 mil m² (metros quadrados) do pavilhão.<br />

Setembro 2024<br />

ENCAPP<br />

Data: 18 a 20<br />

Local: Curitiba (PR)<br />

Informações: https://encapp.com.br/<br />

Com o objetivo de apresentar novas soluções de produtos, materiais e tecnologias para<br />

portas de madeira, além de discutir soluções globais sobre o tema, foi criado o Encapp<br />

(Encontro da Cadeia Produtiva da Porta). Em sua sexta edição, que será realizada de 18<br />

a 20 de setembro de 2024, o Encapp acontece novamente junto à Lignum Latin America,<br />

importante encontro da Semana Internacional da Madeira, realizada em Curitiba (PR). O<br />

evento é uma realização da Abimci (Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada<br />

Mecanicamente) por meio do PSQ-PME (Programa Setorial da Qualidade de Portas de<br />

Madeira para Edificações).


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