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V e t e r i n a r i a n D o c s<br />

www.veterinariandocs.com.br<br />

Clínica Médica de Pequenos Animais<br />

Dermatite Atópica (Atopia)<br />

Definição<br />

Enfermidade dermatológica de fundo genético, em que cães acometidos tornam-<br />

se sensíveis aos antígenos presentes no meio ambiente, desenvolvendo grave reação<br />

alérgica, mediada por IgE e IgG (reação de hipersensibilidade tipo I), acarretando em o<br />

prurido, que é o principal sinal clínico desta enfermidade. A dermatite atópica envolve<br />

vários fatores como alergias defeitos da barreira cutânea, infecções cutâneas, infecções<br />

microbianas e outros fatores predisponentes.<br />

Epidemiologia<br />

É o segundo distúrbio alérgico cutâneo mais comum, sendo menos freqüente que<br />

a dermatite alergia à picada/saliva de pulga (DASP).<br />

Raças Predispostas<br />

Shar Pei, West Highland White Terrier, Scoth Terrier, Lhasa Apso, Shih Tzu,<br />

Fox Terrier de Pêlo Duro, Fox Terrier Brasileiro, Dálmata, Pug, Setter Irlandês, Boston<br />

Terrier, Golden Retriever, Boxer, Setter Inglês, Labrador, Schnauzer Miniatura, Pastor<br />

Belga e Buldog Inglês.<br />

*Cães mestiços também são acometidos.<br />

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Patogenia<br />

O antígeno ofensor pode ingressar através do sistema gastrointestinal, pele e<br />

sistema respiratório. Uma vez na circulação sistêmica, o antígeno (alérgeno) junta-se<br />

com a IgE e IgGd a qual está fixado à mastócitos cutâneos, induzindo a degranulação<br />

mastocitária. Normalmente os antígenos que induzem o IgE são absorvidos pela<br />

membrana da pele ou mucosas. Os antígenos absorvidos por via percutânea devido a<br />

mudanças microestruturais da epiderme encontram-se com IgE nas células de<br />

Langerhans, os quais são capturados, processados e apresentados aos linfócitos T<br />

alérgeno-específicos. Há uma conseqüente expansão preferencial de células T “helper”<br />

2 culminando em produção aumentada de IgE pelos linfócitos B. A IgE interage com<br />

mastócitos e basófilos através dos receptores específicos. A exposição subseqüente ao<br />

alérgenos forma ligações cruzadas com duas moléculas de IgE induzindo degranulação<br />

e liberação ou produção de mediadores que produzem reações alérgicas-histamina,<br />

leucotrienos e citocinas. Os mecanismos da dermatite atópica, ainda não são totalmente<br />

definidos, porém, sabe-se que a patogenia da atopia envolve alguns aspectos como: um<br />

defeito na barreira epidérmica, que pode provocar maior contato entre o sistema<br />

imunológico cutâneo e antígenos ambientais; sensibilização maior das células de<br />

Langerhans; maior ativação de linfócitos T; mastócitos – IgE e liberação de mediadores<br />

como a histamina e diferentes interleucinas. Esta complexa interação resulta em<br />

sintomas como inflamação e congestão resultando em eritema e prurido, levando a<br />

escoriações e maior exposição a microorganismos oportunistas como bactérias e<br />

leveduras, finalmente oferecendo processos secundários de disqueratinização,<br />

malasseziose e foliculites bacterianas, levando a um controle difícil da sintomatologia.<br />

Os alérgenos responsáveis pela indução da atopia canina geralmente são<br />

provenientes do ar (Ex.: pólen de grama, árvores e ervas-daninhas, esporos de mofo,<br />

poeira doméstica e material da epiderme humana ou animal).<br />

Fisiopatologia do Prurido<br />

O prurido é aceito como uma sensação cutânea primária, juntamente como o<br />

tato, dor, calor e frio. A pele não possui receptores específicos para o prurido.<br />

Terminações nervosas nuas, localizadas predominantemente na junção<br />

dermoepidérmica, transmitem a sensação de coceira. Estas terminações nervosas nuas<br />

podem aumentar em sua quantidade, respondendo a um limiar mais baixo de<br />

estimulação depois de terem ocorrido lesões na pele (Ex.: escoriações). O conceito de<br />

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limiar é importante na compreensão do prurido. Evidências experimentais<br />

demonstraram que o limiar do prurido é mais baixo à noite, com o aumento da<br />

temperatura da pele e queda da hidratação.<br />

Sinais Clínicos<br />

Os sintomas iniciam-se com eritema e prurido cutâneo (lambedura, mastigação,<br />

coceira e esfregação) que podem ou não ser sazonais, dependendo da ação do alérgeno.<br />

O início dos sinais clínicos se da entre 6 meses à 3 anos, sendo que no início os sinais<br />

podem ser tão brandos que não são nem notados.<br />

Normalmente o prurido acomete patas (espaço interdigital, áreas de carpo e<br />

tarso), flancos, virilha, axilas, face (região periocular e perioral – comissura labial) e/ou<br />

orelhas.<br />

A automutilação freqüentemente resulta em lesões cutâneas secundárias,<br />

incluindo mancha salivar, alopecia, escoriações, escamas, crostas, hiperpigmentação e<br />

liquenificação.<br />

Alopecia Periocular – Fox Terrier Brasileiro<br />

Eritema Cutâneo por lambedura (membros anteriores) – Fox Terrier Brasileiro<br />

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Topografia Lesional<br />

Diagnóstico<br />

Vista Ventral Vista Dorsal<br />

-Anamnese e História Clínica (verificar histórico familiar de dermatite atópica, surgimento<br />

dos sinais entre 6 meses e 3 anos e grande resposta à glicocorticóides);<br />

positivas);<br />

-Exame Físico;<br />

-Exames Complementares:<br />

-Testes Intradérmicos (pode-se ter reações falso-negativas ou falso-<br />

-Histopatologia de pele (sem valor diagnóstico): verifica-se dermatite<br />

perivascular superficial espongiosa ou hiperplásica. As células inflamatórias são<br />

predominantemente linfócitos e histiócitos. Eosinófilos são raros e neutrófilos ou<br />

plasmócitos sugerem infecção secundária.<br />

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Diagnóstico Diferencial<br />

Tratamento<br />

-Outras hipersensibilidades (alimentar, por picada de pulga e de contato);<br />

Dermatite Alérgica à Picada de Pulga<br />

Fonte: Hill’s Atlas of Veterinary Clinical Anatomy<br />

-Parasitoses (escabiose, cheiletielose e pediculose);<br />

-Foliculite (bacteriana, dermatófito e Demodex);<br />

-Dermatite por Malassezia;<br />

A dermatite alérgica não possui cura e sim controle.<br />

-Diminuição da exposição à alérgenos (remoção de tapetes, substituição de<br />

cobertores de lã/algodão por tecidos sintéticos não alérgicos, filtros de ar de alta<br />

eficiência – HEPA ou de carvão para reduzir pólen, mofo e poeira, cobrir colchões,<br />

travesseiros, cama dos cães, cadeiras e sofás com tecidos impermeáveis (como o vinil);<br />

manter o canil seco e limpo; assim como a cama do animal; manter o estoque de comida<br />

do animal em ambiente seco; manter o animal longe de grama recém cortada, folhas<br />

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caídas, feno e celeiros; remover colchões das áreas em que o cão dorme para prevenir o<br />

acúmulo de poeira e facilitar a limpeza; não permitir ao cão que entre em áreas que<br />

tipicamente acumulam poeira, como armários, lavanderia e embaixo das camas e lavar<br />

roupa de cama e cobertores toda semana com água quente);<br />

-Deve-se descartar a hipersensibilidade alimentar utilizando-se dietas de<br />

exclusão, sejam elas caseiras ou comerciais. Uma boa alternativa de dieta<br />

hipoalergênica comercial é a Hypoallergenic – Royal Canin ® possuindo proteínas<br />

hidrolisadas altamente digestíveis e hipoalergênicas, enriquecido com EPA (ácido<br />

eicosapentaenóico) / DHA (ácido docosaexaenóico) os quais são tipos de ômega-3 e<br />

com complexo patenteado que auxilia a reforçar a barreira cutânea.<br />

Hypoallergenic – Royal Canin ®<br />

-Tratar prováveis infecções secundárias (bacterianas ou fúngicas)<br />

adequadamente. Dentre as bactérias envolvidas nas infecções cutâneas caninas o<br />

Staphylococcus intermedius é referido como o mais freqüentemente isolado e dentre as<br />

piodermites de superfície, a dermatite piotraumática é comum nos cães atópicos e é<br />

caracterizada por ser muito pruriginosa e se dá pela conseqüente lambedura ou infecção<br />

cutânea no doente atópico canino, coceira, e clinicamente, é observável uma área de<br />

hipotricose e de pele e pêlo úmido com erosões cutâneas localizada.<br />

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De forma semelhante ao que acontece com os estafilococos, a colonização da<br />

pele por Malassezia, pode contribuir para os sinais clínicos de dermatite atópica. Os<br />

componentes desta levedura podem induzir inflamação através de mecanismos não<br />

específicos, tais como alteração da libertação de mediadores ou através de reações de<br />

hipersensibilidade específicas a antígenos. Um sinal clínico comum na dermatite a<br />

Malassezia é o prurido que pode ser severo. Cerca de 50% dos cães com dermatite a<br />

Malassezia são atópicos ou afetados por outras doenças alérgicas (alergia alimentar ou<br />

DAPP), mas defeitos primários da cornificação da pele e endocrinopatias são também<br />

comuns.<br />

*O uso de antibióticos devem ser baseados em antibiogramas prévios;<br />

**Pode-se utilizar antifúngicos tópicos para o tratamento;<br />

-Estabelecer um programa de controle de pulgas para prevenir que as picadas<br />

destes insetos agravem o prurido;<br />

-Tratamento tópico com xampus e sprays contendo aveia, pramoxina, aloe vera,<br />

clorexidina, anti-histamínicos e/ou glicocorticóides) em intervalos de 2 a 7 dias, ou<br />

conforme o necessário, para auxiliar na redução dos sinais.<br />

*Além da hidrocortisona, contém queratina hidrolisada, que protege o pelo contra a irritação e restaura o<br />

brilho da pelagem. Também possui lipossomas, pequenas microesferas responsáveis por liberar vitaminas<br />

(A, C e E) e ácidos graxos (ômegas 3 e 6) nas camadas mais profundas da epiderme, contribuindo para a<br />

saúde da pele.<br />

Cefalexina: 30mg/kg BID : VO por 21 dias<br />

Cetoconazol: 20 a 40mg/kg SID : VO por 21 dias<br />

Spray contendo Farelo Coloidal de Aveia, Alantoína, Gel de Aloe Vera, Extrato de Camomila –<br />

VetriDerm Bayer® (spray antipruriginoso)<br />

Xampu contendo Digluconato de Clorexidina – VetriDerm Bayer® (xampu hipoalergênico)<br />

Xampu* contendo Acetato de Hidrocortisona – Agener União®<br />

Spray contendo Aceponato de Hidrocortisona* – Cortavance Virbac® : SID na área afetada por<br />

uma semana<br />

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*Evitar que o animal ingira o produto tópico, pois o glicocorticóide será absorvido mais rapidamente.<br />

-Administração de Anti-histamínicos. Os anti-histamínicos podem ser usados<br />

isoladamente ou em associação com glicocorticóides e/ou ácidos graxos essenciais.<br />

*A clemastina apresentou eficácia em 30% dos animais tratados (Scott et al., 2001; Olivry e Mueller,<br />

2003; Cook et al, 2004; Farias, 2007).<br />

**O efeito adverso mais comum dos anti-histamínicos está relacionado ao SNC, como letargia,<br />

depressão, sedação e sonolência. Efeitos gastrointestinais também podem ocorrer como vômito, diarréia,<br />

anorexia e constipação. Entretanto, são incomuns e podem estar sem amenizados com a administração do<br />

medicamento junto com a comida;<br />

***O efeito benéficos dos anti-histamínicos é visto após 7 a 14 dias de administração contínua;<br />

-Suplementos orais de ácidos graxos essenciais (linolênico, alfa-linolênico,<br />

araquidônico e poliinsaturados ômega 3 e ômega 6). O efeito benéfico é visto dentro de<br />

3 a 4 semanas após o início do tratamento;<br />

*Cães com dermatite atópica canina são mais responsivos a suplementos com ácidos graxos que contêm<br />

baixas doses de ácido linoléico (omega 6) e altas doses de ácido γ-linolênico (omega 3) e/ou ácido<br />

eicosapentaenóico (EPA).<br />

Hidroxizina: 1 a 5mg/kg TID<br />

Cetirizina: 0,5 a 1mg/kg SID<br />

Clemastina*: 0,05 – 0,1mg/kg BID<br />

Omega 3: 40mg/kg SID : VO<br />

Omega 6: 60 a 140mg/kg SID :VO<br />

**Efeitos adversos após o uso prolongado de ácidos graxos ômega 3 podem ocorrer, como um aumento<br />

no risco de sangramentos associado à disfunção plaquetária e fibrinólise.<br />

-O tratamento sintomático usando-se anti-histamínicos, suplementação com<br />

ácidos graxos ou doses anti-inflamatórias de glicocorticóides não interfere na<br />

imunoterapia e podem ser usados concomitantemente.<br />

-Administração de Glicocorticóides. Seu uso deve ser limitado aos períodos<br />

ativos da doença com duração menor que 4 meses ou naqueles em que os anti-<br />

histamínicos e a imunoterapia não foram eficazes.<br />

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*Tratamento de no mínimo 45 dias para se obter o efeito desejado. E pode associar ao uso de<br />

cetoconazol (5mg/kg : BID) para redução da dose (Marsella e Olivry, 2001; Olivry et al, 2002; Steffan et<br />

al, 2004);<br />

Ciclosporina*: 5 mg/kg SID podendo-se aumentar o intervalo para a cada 2/3<br />

dias.<br />

Prednisona**: 0,5 a 1mg/kg SID por 7 a 10 dias, depois aumentar o intervalo<br />

entre administrações a cada 48 horas.<br />

Deflazacort: 0,2 a 0,6mg/kg SID : VO buscando aumentar o intervalo entre<br />

doses para próximo de 72 horas.<br />

**A cada 15 dias deve-se ajustar a dose, buscando aumentar o intervalo entre doses, até que se<br />

obtenha o maior intervalo possível. A dose de 0,5mg/kg a cada 72 horas é considerada segura para o<br />

paciente, não causando problemas iatrogênicos futuros.<br />

**Muitos pacientes necessitarão de tratamento ad eternum, e estes devem ser acompanhados por exames<br />

laboratoriais (hemograma, urinálise, função hepática e renal, glicemia, triglicérides e colesterol) a cada 3<br />

meses para avaliar alterações precoces e descontinuar a terapia em caso de mudanças importantes.<br />

-Administração de Inibidor da Fosfodiesterase:<br />

Pentoxifilina: 10 a 40 mg/kg SID a TID (dependendo do paciente e da gravidade da<br />

enfermidade) : VO<br />

*Não recomenda-se que seja administrada juntamente com alimentos;<br />

**A resposta terapêutica pode demorar entre 1 a 3 meses;<br />

***Pentoxifilina é um fármaco de baixo custo e fácil acesso, com poucos efeitos colaterais, podendo ser<br />

administrado por longos períodos.<br />

-Administração de Prostaglandina Análoga:<br />

*Efeitos adversos: vômito e diarréia;<br />

-Administração de Tracolimus (lactona macrolítica produzida pelo fungo<br />

Streptomyces tsubaensis com mecanismo de ação semelhante à ciclosporina (inibição da<br />

resposta dos linfócitos T à antígenos).<br />

Misoprostol: 6mg/kg TID : VO<br />

Tracolimus 0,1% tópico (Protopic®)<br />

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-Fumarato de Cetotifeno: anti-histamínico com afinidade por receptores H1 e<br />

inibe também leucotrienos. Eficácia não comprovada.<br />

-Acupuntura;<br />

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Referências Bibliográficas<br />

BICHARD, S. J., SHERDING R.G. Clínica de Pequenos Animais. 1ed. São Paulo:<br />

Roca, 1998.<br />

ETTINGER S. J. Tratado de Medicina Interna Veterinária. 3 ed. São Paulo: Manole,<br />

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Dermatite Atópica Canina. ZANON J.P., GOMES L. A., CURY G. M., TELES T.C.,<br />

BICALHO A.P. UEL, 2008.<br />

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FARIAS, M.R. Dermatite Atópica Canina: da fisiopatologia ao tratamento. Revista<br />

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Disponível em www.ivis.com.<br />

Dermatite Atópica Canina. ZANON J.P, GOMES L.A., CURY G.M, TELES T.C.,<br />

BICALHO A.P. Ciências Agrárias, Londrina, v. 29, n. 4, p. 905-920, out./dez. 2008<br />

ACUPUNCTURA NO TRATAMENTO DA DERMATITE ATÓPICA CANINA.<br />

SABRINA GOLTSMAN TEIXEIRA. Acupuntura no Tratamento da Dermatite<br />

Atópica Canina Universidade Técnica de Lisboa, Faculdade de Medicina Veterinária:<br />

Dissertação de Mestrado, 2011, Lisboa.<br />

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