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XII Iberian Meeting of Electrochemistry XVI Meeting of the ...

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<strong>XII</strong> <strong>Iberian</strong> <strong>Meeting</strong> <strong>of</strong> <strong>Electrochemistry</strong> & <strong>XVI</strong> <strong>Meeting</strong> <strong>of</strong> <strong>the</strong> Portuguese Electrochemical Society PL 03<br />

Espectroscopia de impedância electroquímica aplicada a<br />

estudos de corrosão<br />

João C. Salvador Fernandes<br />

ICEMS, Instituto Superior Técnico, TULisbon, Av. Rovisco Pais, 1049-001 Lisboa, Portugal<br />

joao.salvador@ist.utl.pt<br />

A Espectroscopia de Impedância Electroquímica é uma técnica de grande utilidade para<br />

o estudo do comportamento face à corrosão de sistemas metal/meio e, em particular,<br />

para a investigação dos mecanismos reaccionais envolvidos.<br />

Na análise dos resultados de EIE podem ser usadas duas abordagens distintas: na<br />

primeira, que será aqui estudada com maior detalhe, utiliza- <br />

<br />

complexidade com base na cinética das reacções heterogéneas envolvidas.<br />

A primeira abordagem baseia-se no facto de, em princípio, qualquer célula<br />

electroquímica poder ser representada por um modelo eléctrico. Assim, uma interface<br />

eléctrodo/electrólito na qual ocorra uma determinada reacção electroquímica será<br />

análoga a um circuito eléctrico, formado por um conjunto de resistências, condensadores<br />

e, eventualmente, indutores. É nesta analogia que reside uma das principais vantagens da<br />

impedância electroquímica, já que torna possível a caracterização de um sistema<br />

electroquímico através do seu "circuito eléctrico equivalente" que apresenta a mesma<br />

resposta de impedância e que deverá ter um significado físico coerente.<br />

Para que um estudo de EIE seja válido, será necessário encontrar um circuito<br />

equivalente que permita separar as contribuições dos diferentes processos e quantificar<br />

os parâmetros relativos a cada um deles. Nos últimos anos, com o grande incremento<br />

verificado na utilização da técnica e com a generalização do uso de s<strong>of</strong>tware de ajuste<br />

automático de resultados, utilizadores menos experientes têm sido tentados a aceitar<br />

qualquer circuito equivalente que se ajuste aos dados experimentais, sem olhar ao<br />

significado físico desse circuito. Desta forma, vários circuitos sem correspondência<br />

lógica a processos físicos têm surgido na literatura.<br />

O presente trabalho apresenta uma discussão dos princípios a seguir na escolha de um<br />

circuito equivalente, sendo ilustrado por vários exemplos de aplicações da técnica aos<br />

estudos de corrosão.<br />

September, 811, 2010. ISEL - Lisbon 14

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