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mundo jovem

mundo jovem - Fundação Tide Setubal

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A quem se destinaProfissionais de ONGs, escolas, grupos informais, centros de juventude, postos de saúde.Como desenvolver o trabalhoO grupoNossa experiência mostrou que o grupo deve serconstituído por preferencialmente, no máximo, 20adolescentes. Um número inferior a oito jovenspode empobrecer as discussões e um númeromuito grande pode acabar por causar dispersão,além de dificultar a participação de todos, algoessencial na proposta. Em razão dos grandes"saltos" próprios a essa fase de desenvolvimento,optou-se por reuni-los em grupos com idadespróximas, por exemplo, entre 12 e 15 anos, ouentre 15 e 18 anos.Os monitoresSugerimos que o trabalho seja desenvolvido, sepossível, por dois monitores, o que permite maiortroca de idéias e de interação entre jovens e adultos.É importante que os monitores tenham tempopara discutir e avaliar as oficinas após sua realização,a fim de adequar a metodologia às necessidadesde seu grupo. Eles devem estar disponíveise atentos aos movimentos do grupo, mobilizandoos adolescentes a cada atividade, escutando ospedidos deles, dando informações e mediando osconflitos que surgirem. Muitas vezes os jovens seexpõem ao tratar de temas mais delicados (comosexualidade ou conflitos familiares), o que exigerespeito e acolhimento da parte dos adultos.O papel do monitor é fundamental à conduçãodessa proposta; ele precisa lançar mão de seurepertório cultural, ser receptivo e aberto o suficientepara falar de todos os assuntos, transmitirconfiança e acolhimento, mas não deve perder oseu lugar de autoridade enquanto coordenador. Éimportante que os jovens encontrem adultos comos quais tenham afinidade, mas que se diferenciemdeles no modo de falar e de se comportar.Duração e rotinaO material pode ser usado de acordo com asnecessidades de cada grupo. Há atividades emnúmero suficiente para se desenvolver um trabalhosemanal ao longo de um ano. Sugerimos que osencontros tenham a duração de duas a três horas,com freqüência semanal. Contudo, ele pode sertambém usado de maneira esporádica, como porexemplo, por um professor em sala de aula quequeira desenvolver somente um ou outro móduloespecífico com seus alunos.Propomos ainda que todos os encontros sejam iniciadoscom uma roda de conversa, o que permiteaos jovens contar as novidades da semana e sepreparar para a atividade que virá a seguir. A rodaé uma forma de aquecimento, podemos usá-lapara lançar uma primeira conversa sobre o temaque será trabalhado no dia.Nossa experiência nos mostrou que um momentode socialização, ao término de cada oficina, promovemaior integração e descontração entre os participantes,ainda mais se acompanhado de um lanche.Portanto, sempre que possível, deve-se reservaralgum tempo para a realização dessas trocas informais,preferencialmente ao final dos trabalhos.8

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