2012 - Faculdade de Ciências - Unesp

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Página24CAPSI – Centro Acadêmico de Psicologia - UNESP/Bauru – SPXIX Semana e VI Congresso de Psicologia UNESP/Bauru - SP28, 29, 30 e 31 de maio e 01 e 02 de junho de 2012Definindo-se como o uso terapêutico da atividade artística no contexto de uma relaçãoprofissional por pessoas que experienciam doenças, traumas ou dificuldades na vida, assim comopessoas que buscam desenvolvimento pessoal, a arteterapia baseia-se na crença de que oprocesso criativo é curador e enriquecedor da qualidade de vida das pessoas. É considerado queos diferentes materiais e técnicas artísticas possuem propriedades terapêuticas específicas, sendoimplementados de acordo com a necessidade de cada trabalho desenvolvido. Por meio do criar edo refletir sobre os processos e trabalhos artísticos resultantes, pessoas podem ampliar oconhecimento de si e dos outros, aumentar sua auto-estima e desenvolver recursos físicos,cognitivos e emocionais, desfrutando do prazer vitalizador do fazer artístico. Esta forma deterapia pode ser aplicada em clínicas, escolas, hospitais e diferentes instituições, com todos ostipos de população. A Arteterapia é considerada um campo novo e não é bem definida e bemcompreendida ainda, e, os próprios arteterapeutas vêm de diferentes linhas teóricas e diferentesáreas. Muitos psicoterapeutas trabalham com linguagens artísticas ou expressivas sem sedenominarem arteterapeutas, utilizando estas linguagens como recursos complementares a seutrabalho. Quanto ao histórico da Arteterapia, pode-se dizer que a arte é utilizada com finalidadesterapêuticas há séculos, contudo, uma estruturação do uso dos recursos artísticos no campo dasterapias ocorreu mais recentemente. A proposta do presente trabalho é introduzir a arteterapiacomo um campo novo e diferenciado no ramo das terapias, suas interfaces com a psicologia e umbreve histórico de sua sistematização.5.A TRANSEXUALIDADE NO CONTEXTO DA SAÚDEMaria Jaqueline PintoDepartamento de Psiquiatria e Psicologia Médica, FAMERPBauru, 2012
Página25CAPSI – Centro Acadêmico de Psicologia - UNESP/Bauru – SPXIX Semana e VI Congresso de Psicologia UNESP/Bauru - SP28, 29, 30 e 31 de maio e 01 e 02 de junho de 2012A transexualidade é uma forma de manifestação da sexualidade humana, caracterizadapor um forte desejo de correção cirúrgica. No cenário atual, indivíduos que se sentempertencentes a uma identidade de gênero oposta ao seu sexo biológico, aos poucos têm sidoouvidos em suas reivindicações. Essa problemática é antiga, o que o torna atual é a possibilidadelegal e ética de “mudar de sexo”. A pessoa na vivência da transexualidade passa por progressivastransformações no seu papel de gênero e identidade sexual. Essa experiência é vivida e marcadapor sensações, percepções e sentimentos extremamente confusos e ambivalentes, que evoluemdesde a infância, pelo conflito de sentirem-se diferentes. Também manifestam comportamentosesteriotipados do gênero oposto, caracterizados por uma inversão de gênero; esse vai sendodesenvolvido à custa de um aprendizado baseado na relação entre si próprio, sua família e o seumeio social. Para muitos transexuais que vivem esse drama, a cirurgia de redesignação sexual évisualizada, na busca de uma relação harmônica consigo mesmo e com o mundo. Mas, foi com aResolução do Conselho Federal de Medicina – nº 1652/2002, que dispõe sobre a cirurgia detransgenitalização, que um trabalho efetivo que conta com adesão de pacientes vem acontecendo.O papel do psicólogo em equipes de transgenitalização requer uma análise cuidadosa para arealização do diagnóstico e intervenções clínicas; orientação e conscientização do processo pré epós operatório e a ressocialização dos aspectos sociais, psíquicos, sexuais e existenciais. Apessoa transexual aos poucos vem conquistando o seu direito à saúde, uma vez que atransexualidade diz respeito a um transtorno diagnosticável, de possível tratamento, que inclui aredesignação sexual. Assim, a transexualidade constitui mais um exemplo da importância dasociedade refletir sobre as novas formas de apresentação da subjetividade nos tempos atuais.6.TRAJETÓRIAS E PECULIARIDADES DO CONSULTÓRIO DE RUATeresa Paula Galvão Vieira CostaBauru, 2012
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