2012 - Faculdade de Ciências - Unesp

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Página44CAPSI – Centro Acadêmico de Psicologia - UNESP/Bauru – SPXIX Semana e VI Congresso de Psicologia UNESP/Bauru - SP28, 29, 30 e 31 de maio e 01 e 02 de junho de 2012apego. 2004. 146f. Dissertação de Mestrado (Mestrado em Psicologia do Desenvolvimento).Universidade Federal da Bahia, Salvador.SCHERMANN, L. Avaliação quantitativa e qualitativa da interação mãe-bebê. In: PICCININI,C. A.; MOURA, M. L. S. (org.). Observando a interação pais-bebê. Casa do Psicólogo, 2007.p. 155-175.2.ANÁLISE DA IMPLANTAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOSSOB A ÓTICA DE PROFESSORES DE SÉRIES INICIAIS: AVANÇOS OURETROCESSOS?Carmen Hannud Carballeda Adsuara; Lígia Márcia Martins; Juliana Campregher PasqualiniDepartamento de Psicologia, UNESP/BauruIntrodução:Na década de noventa, a Lei nº 9.394/1996 indicou a obrigatoriedade do EnsinoFundamental com nove anos de duração, dado que se tornou meta nacional com a Lei nº10.172/2001, na qual foi aprovado o Plano Nacional de Educação (PNE). As ações de ampliaçãose iniciaram a partir de 2006, com a Lei nº 11.274, que instituía o novo sistema de ensinofundamental com a inclusão de crianças de seis anos.Dentre os argumentos presentes nas orientações do Ministério da Educação -(MEC) -elaboradas com o apoio da Secretaria de Educação Básica - (SEB) -, e do Departamento dePolíticas da Educação Infantil e do Ensino Fundamental – (DPE) - referentes a ampliação emnove anos para o Ensino Fundamental, destacam-se: a Universalização dessa etapa de ensino; omaior número de crianças (dos setores populares) incluídas no Sistema Educacional; e aBauru, 2012
Página45CAPSI – Centro Acadêmico de Psicologia - UNESP/Bauru – SPXIX Semana e VI Congresso de Psicologia UNESP/Bauru - SP28, 29, 30 e 31 de maio e 01 e 02 de junho de 2012melhoria nos resultados da escolarização básica. É importante ressaltar que dentre os estudosdestacados como base para a medida, é citado o Sistema Nacional de Avaliação da EducaçãoSAEB, segundo o qual: “resultados dos estudos demonstram que, quando as crianças ingressamna instituição escolar antes dos sete anos de idade, apresentam em sua maioria, resultadossuperiores em relação àquelas que ingressam somente aos sete anos” (BRASIL, 2006).Na esteira de tais princípios se propõe o Ensino Fundamental de nove anos como umdireito público por meio da LDB (Lei das Diretrizes e Bases da Educação Nacional) 9.394/1996Art. 5º. Além disso, para o cumprimento dessa proposição, considera-se a organização federativae o regime de colaboração entre os sistemas de ensino estaduais, municipais e federais; a não aconstituição de mera medida administrativa, com amplo destaque em sua operacionalização doconhecimento acerca do desenvolvimento e da aprendizagem infantil em suas característicasetárias, sociais, psicológicas e cognitivas.A implementação de tal medida suscitou inúmeros debates nos campos de psicologia eda educação, polarizando posições teóricas que apontavam, por um lado, sua propriedade e, poroutro, sua inadequação.Passados cinco anos da instituição de mudanças nos termos aqui colocados, e portanto, demetas de alfabetização a serem cumpridas com crianças de seis anos, essa pesquisa estabelecedeterminados objetivos, explicitados no próximo tópico.Resta colocar que o presente estudo ancora-se nos postulados da psicologia históricoculturale da pedagogia histórico-crítica, para quem a educação escolar diretiva, mediada epensada junto à periodização do desenvolvimento em Atividades é um dado de referência daformação humana em suas máximas potencialidades, bem como o é a intervenção do professorna zona de desenvolvimento próximo do aluno. Em estreita relação com os preceitosvigotskianos, a pedagogia histórico-crítica (SAVIANI, 2000a, 2000b, 2008), aponta que desde aorigem do homem seu desenvolvimento se realiza por meio de processos educativos; ou seja, épor meio do letramento e da escrita que se torna possível a apropriação dos conhecimentosBauru, 2012
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