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Áskesis_2_2013 - WordPress.com

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Cabe ressaltar que as bases de dados decorrentes do survey do Latinobarómetro (2007) e<br />

da pesquisa empreendida por Tonella (2011) não contemplavam a totalidade das formas de<br />

participação abordadas na pesquisa “Cultura política e elites não estatais”, de modo que as<br />

considerações acerca da variação do engajamento político convencional e não convencional<br />

entre os diferentes públicos se deu a partir das <strong>com</strong>parações possíveis.<br />

Uma vez apresentados perfis da participação política convencional e não convencional em<br />

nível local e nacional a partir das informações constantes na Figura 4, é possível tratar da <strong>com</strong>paração<br />

entre as formas de engajamento político por parte dos atores políticos não estatais e<br />

as demais populações mencionadas. A Figura 5 expõe as formas de participação convencional<br />

em perspectiva <strong>com</strong>parada.<br />

Figura 5.<br />

Primeiramente é necessário destacar a ausência da questão acerca de discussões sobre política<br />

na pesquisa de Tonella (2011), bem <strong>com</strong>o de questionamento sobre a participação em<br />

conselhos gestores na mesma pesquisa e naquela desenvolvida pelo Latinobarómetro (2007).<br />

Em se tratando dos dados apresentados, fica evidente a ausência de uniformidade entre as<br />

formas de participação política convencional, de modo que é cabível uma análise desvinculada<br />

das referidas manifestações de engajamento.<br />

Em termos de discussões sobre política os atores políticos não estatais maringaenses<br />

apresentaram maior indicação de conversas, <strong>com</strong> considerável diferença percentual próxima<br />

aos vinte pontos percentuais, o que permite inferir que o segmento de elite não estatal <strong>com</strong>posto<br />

por dirigentes de FASFIL congrega indivíduos <strong>com</strong> maior propensão ao diálogo político<br />

que a população brasileira em geral.<br />

Com relação às associações religiosas e igrejas, os atores políticos não estatais informaram<br />

participar em medida próxima àquela manifestada pela população da RRM, ainda que<br />

esta tenha se manifestado em maior quantidade. Já os dados do Latinobarómetro apontaram<br />

para participação moderada nas referidas entidades por parte da população nacional, um indicativo<br />

de os cidadãos da Região Metropolitana de Maringá, dentre os quais estão aqueles<br />

pertencentes ao segmento de elite destacado, participam em maior medida de instituições<br />

religiosas que os brasileiros.<br />

Quanto às organizações <strong>com</strong>unitárias, os dirigentes de FASFIL manifestaram percentual<br />

Áskesis | v. 1 | n. 2 | jul/dez - 2012| p. 24 – 38 | 33

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