Editorial
10 - New Golf
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pudesse ter chance de passar<br />
cortes e um dia ganhar torneios<br />
profissionais.<br />
Como você avalia a sua<br />
evolução desde que se tornou<br />
profissional?<br />
Acredito que sou um jogador<br />
muito mais inteligente hoje<br />
comparado ao que era logo após<br />
me formar. Meus primeiros anos<br />
foram marcados por inconsistência,<br />
mas tive a oportunidade<br />
de refinar meu jogo em vários<br />
aspectos. Realmente acho que<br />
venho melhorando a cada temporada<br />
e estou mais perto de<br />
realizar meu sonho de jogar no<br />
PGA Tour. Se Deus quiser, chegarei<br />
lá em um futuro próximo.<br />
Esse realmente é um grande objetivo<br />
meu; ter o “Full Status”<br />
para jogar no maior circuito do<br />
mundo e competir com os melhores.<br />
Quais são seus pontos fortes<br />
e no que você acha que<br />
precisa melhorar?<br />
Acredito que a alta consistência<br />
dos meus drives sempre<br />
foi um dos meus pontos fortes,<br />
assim como minha estratégia<br />
e a maneira como administro o<br />
jogo. Ainda tenho que melhorar<br />
o meu approach e meu putter,<br />
apesar de também já ter evoluído<br />
bastante nessas áreas.<br />
Quais foram seus principais<br />
momentos até agora?<br />
Tive seis vitórias como profissional.<br />
Tenho muito orgulho<br />
de todas. Nenhuma vitória profissional<br />
é fácil. Um momento<br />
muito bom foi quando me classifiquei<br />
para jogar meu primeiro<br />
torneio no PGA Tour, o Wyndham<br />
Championship, em 2009, e tive<br />
meu pai como caddie. Neste torneio<br />
consegui passar o corte e<br />
criar memórias inesquecíveis.<br />
Mas acho que o momento mais<br />
importante em minha carreira<br />
até hoje foi agora no final de 2011,<br />
quando cheguei ao último estágio<br />
da Qualifying School, em dezembro.<br />
Pela primeira vez eu teria<br />
status para jogar em um dos<br />
dois melhores tours americanos.<br />
Faça um balanço de suas<br />
últimas temporadas.<br />
Meus anos de 2009, 2010 e<br />
2011 foram bons. Tive vários resultados<br />
expressivos no eGolf<br />
Tour e atingi uma consistência<br />
que não tinha antes. O golfe é<br />
um jogo engraçado; um dia não<br />
tem nada a ver com outro, justamente<br />
por isso que atingir a consistência<br />
de um alto nível não é<br />
nada fácil.<br />
Conte um pouco sobre<br />
como está hoje seu dia-a-dia.<br />
Moro sozinho em Charlotte,<br />
na Carolina do Norte. Treino seis<br />
ou sete dias por semana quando<br />
não estou viajando para jogar<br />
torneios. Fora dos campos, gosto<br />
bastante de assistir filmes diversos,<br />
pescar, ir à igreja, jantar com<br />
amigos, entre outras coisas.<br />
Como você vê o trabalho<br />
com novos talentos do golfe<br />
brasileiro.<br />
Acredito que o golfe está crescendo<br />
bastante no Brasil e isso<br />
me deixa feliz. Vejo o incentivo<br />
que a CBG e as federações estaduais<br />
estão dando ao desenvolvimento<br />
do esporte. Sem dúvida,<br />
isso fará com que mais e mais<br />
jogadores bons apareçam para<br />
representar o País. Acho que o<br />
golfe ainda é um esporte muito<br />
caro no Brasil. Gostaria de ver<br />
mais campos públicos e equipamentos<br />
disponíveis a preços<br />
mais baixos. Só assim traremos<br />
todas as classes sociais aos cam-<br />
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