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CIÊNCIAS DA SAÚDE E BIOLÓGICAS
similadas e utilizadas como nutrientes. Conhecido
também como fungo de podridão branca,
o P. sajor-caju atua na decomposição da
matéria orgânica, dinamizando a ciclagem de
nutrientes e regulando o equilíbrio energético
dos ecossistemas terrestres. Assim, o objetivo
deste trabalho consta no desenvolvimento de
processos para biodegradação de efluentes
obtidos a partir da produção de bioetanol por
Pleurotus Sajor-caju, com inovação quanto ao
diferencial entre vinhaça de melaço e caldo de
cana presente na literatura. Para isto, foi escolhido
o Pleurotus sajor-caju CCB 020, devido a
sua alta capacidade de biodegradação da vinhaça
quando comprado a outros fungos de
podridão branca (Ferreira et al. 2011). Este fungo
foi cedido gentilmente pelo Laboratório de
Ecologia Aplicada do CENA-USP, Piracicaba, SP,
Brasil. A vinhaça oriunda de melaço foi cedida
pela Usina de Destilaria Pinheiro (Laranjeiras/SE)
durante a safra de 2012. Os experimentos em
meio vinhaça foram realizados nas condições
de temperatura 30°C e pH 5,0, em biorreator
air-lift, em um volume de trabalho correspondente
a 7 L de meio vinhaça mais inóculo. Assim,
o P. sajor-caju confirmou sua aplicabilidade em
processo de remoção de cor e degradação dos
compostos complexos encontrados na vinhaça,
promovendo uma melhoria da qualidade deste
resíduo e uma potencial utilização como água
de reuso. A vinhaça como efluente da obtenção
de etanol por fermentação de melaço de
cana-de-açúcar, mostrou-se adequada para
produção de biomassa fúngica. Em testes a
30°C e pH 5,0 o fungo P. sajor-caju em meio
vinhaça mostrou-se adequado para produção
de enzimas de interesse biotecnológico ambiental,
como a lacase e a manganês-peroxidase
viabilizando a produção a partir de
um resíduo de fácil acesso, disponível, baixo
custo e já esterilizado pelo processo de formação.
Os biorreatores air-lift apresentaram
um bom desempenho e podem ser utilizados
em estudos de aumento de escala para futuras
aplicações industriais. Entretanto, a vinhaça
de caldo de cana, quando comparado
aos dados deste estudo mostrou-se ser mais
rica em nutrientes, visto ter sido obtido melhores
resultados. PIBIC/ CNPq
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Anais 2013
Universidade Tiradentes
ANÁLISE DA CONDIÇÃO DE SAÚDE
BUCAL DE ADOLESCENTES EM
ESCOLAS PÚBLICAS DO MUNICÍPIO
DE ARACAJU-SE
Cláudia de Souza Reis (Odontologia
UNIT, cacau_zinha_@hotmail.com), Jorge
Rennê Nascimento Cruz (Odontologia
UNIT, jorgerennecruz@yahoo.com.br),
Dr.ª Cristiane Costa da Cunha Oliveira
(Professora do Curso de Odontologia
e Pesquisadora do LPPS/ITP UNIT,
criscunhaoliva@yahoo.com.br)
As pesquisas epidemiológicas no mundo mostraram
que houve redução na prevalência da
cárie dentária na maioria dos países desenvolvidos
a partir da década de 1970, fatos também
observados no Brasil por meio de estudos
epidemiológicos realizados em 1986 e 1996.
Porém, são escassos os dados nacionais da real
condição de saúde bucal aos 18 anos. Sendo
assim, este estudo epidemiológico teve por
finalidade analisar a condição de saúde bucal,
doença periodontal e lesões na mucosa bucal
de adolescentes de escolas públicas com idade
de 12 a 18 anos. Foram selecionados adolescentes
de 12 a 18 anos devidamente matriculados
nas escolas públicas de Aracaju conforme
critérios de estratificação da população por
bairros. O instrumento utilizado para a coleta
dos dados foi uma ficha clínica adaptada da
Organização Mundial da Saúde (OMS). Houve
análise estatística descritiva com distribuição
de frequência da ocorrência da Cárie Dentária
e Doença Periodontal por idade e sexo. Participaram
até então 99 alunos, 57 (57,6%) do
sexo feminino e 42 (42,4%) do sexo masculino,
sendo a maioria com 12 anos (27,3%), 13 anos
(21,2%), 15 anos (19,2%) e a minoria com 14
anos (10,1%), 18 anos (11,1%), 16 anos (8,1%) e
17 anos (3%). No exame extra bucal, 93 alunos
(93,9%) não apresentaram nenhuma lesão e 6
(6,1%) apresentaram linfonodos enfartados na
região do pescoço por estarem com a garganta
inflamada no dia do exame. O índice do CPOD
médio encontrado foi de 1,45, com 43 alunos
(43,4%) não apresentando lesão de cárie e 57
(56,6%) com alguma experiência com cárie.
O código do Índice Periodontal Comunitário
(CPI) mais prevalente foi 0 (saúde gengival), seguido
dos códigos 1, 2 (gengivite) e 3 (bolsas
periodontais) nos sextantes analisados. Na anamnese
71,7% responderam sim e 28,3% não
para afta; 10,1% sim e 89,9% não para herpes;
25,3% sim e 74,7% não para sangramento gengival
espontâneo; 46,5% sim e 53,5% não para
dor em alguma parte da cavidade oral; 41,4%
sim e 58,6% não para dor na ATM. PIBIC/CNPq