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EXATAS, DA TERRA E TECNOLÓGICAS
sibilidade da saponificação ou a emulsificação
do biodiesel com a glicerina, aumentando o
custo de produção [2]. Adicionalmente, a concentração
de água no óleo é geralmente limitada
a 0,1% em peso, devido a que o excesso
de água na reação promove a formação de
sabão, resultando numa redução drástica na
atividade catalítica [3]. Assim, neste trabalho
pretende-se sintetizar eletrodos de alta área
de platina e de misturas de rutênio e estanho
suportados em titânio para uso na produção
de biodiesel a partir de óleo de soja utilizando
eletrólise a potencial constante e cosolventes.
Para a síntese dos eletrodos, inicialmente foi
realizado um pré-tratamento do suporte de
titânio a base de isopropanol e ataque químico
com solução de ácido oxálico, na sequência.
A seguir, foi preparada uma solução precursora
de RuO2 utilizando o método Pechini
[4] e pincelada na superfície dos suportes de
Ti. Em seguida foi realizado um tratamento
térmico dos eletrodos, no qual será variado
o tempo e a temperatura de calcinação. Para
finalmente, os eletrodos obtidos serem caracterizados
física e eletroquimicamente. Será
avaliada também a estabilidade eletroquímica
dos eletrodos, assim como a porcentagem de
conversão em ésteres obtida usando estes
materiais. (PIBIC/CNPq)
DEGRADAÇÃO DO GLIFOSATO
EM EFLUENTES POR METODOS
ELETROQUÍMICOS DE FOTOELETRO
Igor Leonardo Ribeiro Rodrigues
(Engenharia Civil-UNIT/ igor.leonardo.
rodrigues@gmail.com); Nayara Silva Lima
(Mestranda de Engenharia de Processos-
UNIT/ nayara.silvalima@hotmail.com);
Maria Nogueira Marques (Professora
das Engenharias e pesquisadora-UNIT/
LEA/ITP/ maria_nogueira@itp.org.br);
Eliane Bezerra Cavalcanti (Professora das
Engenharias e pesquisadora-UNIT/LTRE/
ITP/ ebcavalcanti@gmail.com)
Tradicionalmente, o tratamento de água contaminada
com compostos orgânicos é realizado
através de coagulação química e tratamento
biológico seguido de adsorção em carbono
ativado, sendo métodos ineficientes para os
microcontaminantes encontrados em águas
de abastecimento e efluentes. A este respeito,
nos últimos anos têm sido importante intervir
em diferentes níveis no tratamento, tais como
rearranjo do processo, atualização de tecnologia
e desenvolvimento de novas tecnologias
para processos mais eficazes, tais como processos
de oxidação eletroquímica avançadas
(POEAs), que proporcionam excelentes resultados
para degradar água contaminada com
produtos orgânicos persistentes tais como os
fármacos, produtos de uso pessoal, pesticidas,
surfactantes compostos organometálicos.
Estes tratamentos são baseados em química,
fotoquímica, fotocatalítico e eletroquímico que
têm em comum a geração do radical hidroxila
como um potente oxidante de compostos
orgânicos. Podemos citar POEA eletroFenton,
que é a geração de peróxido de hidrogênio sobre
um cátodo, e na presença de Fe2+ forma
íons radical OH. , que oxida o contaminante . Se
somarmos a este método a luz UVA aumenta
a eficiência de degradação, resultando no método
conhecido como fotoeletroFenton. Esses
processos possuem muitas vantagens sobre
os métodos tradicionais: versatilidade ambiental,
grande eficiência energética, facilidade de
uso, de automação e segurança para operar
em condições ambientais. Neste trabalho, propomos
o estudo da degradação do herbicida,
glifosato e AMPA, da classe inseticida e acaricida,
de classificação toxicológica I e uso agrícola
autorizado na aplicação foliar nas culturas
de algodão, alho, arroz, batata, cebola, feijão,
milho, soja e trigo. A proposta tem como objetivo
a degradação do poluente complexo,
neste caso do Glifosato ((N-(fosfonometil)
glicina) e AMPA (ácido aminometilfosfônico)
(metabólico do glifosato), em micro e nano escalas
utilizando o processo oxidativo avançado
Fotoeletro-Fenton determinando os subprodutos
e seus parâmetros cinéticos e dos processos
de degradação. No estudo da degradação
para o processo Fotoeletro-Fenton será realizado
em batelada, utilizando um reator de 100
mL de capacidade volumétrica, com anodo de
DDB (Diamante Dopado de Boro) e catodo
de aço inox. Os parâmetros de entrada serão
a concentração do contaminante, pH do meio
e intensidade de corrente e os parâmetros de
resposta o DQO e o TOC. Os parâmetros experimentais
correspondem a determinação da
eficiência de degradação durante o tratamento
de descontaminação. Por outro lado e com
os estudos acima mencionados, será determinado
também os intermediários da oxidação
dos contaminantes em estudo por HPLC, cromatografia
iônica, cromatografia gasosa acoplada
com detector de massa (CG-MS). Também
será efetuado o balanço de massa para
determinar a equação de projeto do sistema
estudado e determinação de parâmetros cinéticos.
(PIBIC/CNPq)
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