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CIÊNCIAS HUMANAS
das ações dos agentes britânicos na área sob
sua jurisdição no Brasil. O referencial teóricometodológico
aborda os seguintes conceitos:
método indiciário (GINZBURG, 1989), campo
(BOURDIEU, 1980), redes de sociabilidade
(SIRINELLI, 1996). (PROBIC/CNPQ)
ENTRE EXPERIÊNCIAS E
COMPREENSÕES: CARTOGRAFIAS DA
FORMAÇÃO DE PROFESSORES
José Laerton Santos da Silva (Psicologia,
laerton@outlook.com); Drª Dinamara
Garcia Feldens (Professora do Programa de
Pós-graduação em Educação PPed/Unit,
dfeldens@hotmail.com)
Este trabalho surge como resulto final do projeto
de Iniciação Científica PIBIC/CNPq/Unit,
realizado nos períodos entre Agosto de 2012
e Julho de 2013. Teve como objetivo analisar,
refletir e dissertar sobre a formação de professores
na contemporaneidade, utilizando de
referenciais teóricos provenientes da filosofia
da diferença, mais especificamente, dos conceitos
postulados pelo filósofo francês Gilles
Deleuze. Buscou-se, neste sentido, abordar
a formação de professores sob perspectivas
outras, ainda poucos estudadas. A educação
contemporânea passa por transformações
que ainda são pouco apreensíveis. Valores e
métodos são questionados, e há uma permanente
busca e reflexão sobre os novos valores
sobre os quais as instituições devem basearse.
Faz-se urgente pensar a educação de forma
inusitada, referenciado-se em conceitos
e teorias poucos mobilizadas para tal tarefa.
Esta pesquisa serviu para sinalizar a riqueza de
possibilidades, e as diversas potencialidades,
que se tecem por entre os processos de educação.
Não precisamos de uma educação que
nos aloje em seus compartimentos protegidos,
cobertos e seguro da diversidade caótica
do mundo. Precisamos de um educação que
ao contrário, nos exponha à essas intempéries.
Precisamos de uma educação que nos
exponha aos caos criativo, que lide com o
desordenado, que descontrua, que arranhe.
É preciso pensar uma formação para professores
que por si só, seja potente em gerar micro
fissuras no macro sistema de educação.
Produção esta, que passa pelos encontros.
Pelas multiplicidades. Acreditamos, que a formação
deve promover o encontro das diferenças,
diálogos, conversarções. O aprendizado
enquanto mudança de estado precisa
passar por rupturas da realidade, ruptura que
leva ao fosso da incompreensão para logo em
seguida escalarmos a saída em direção à luz
do conhecimento. A ruptura ocorre toda vez
que o saber defronta-se com o não saber da
realidade ainda não vivenciada, não percorrida,
não experimentada. Estar na situação mais
inusitada nos proporciona um aprendizado,
pois não sabemos como lidar com ela e por
isso criamos meios, inventamos possibilidades
para solucionar, dar sentido a tudo aquilo que
não sabemos, mas de uma forma ou de outra
estamos vivendo. As possibilidades são tantas
quantas as restrições, pois no duelo de forças
ocorrendo na disputa de poder onde um submete
e o outro resiste, as duas forças opostas
são iguais em potência e, principalmente, em
possibilidades. (PROBIC/CNPQ)
O ACESSO À JUSTIÇA ATRAVÉS DA
JUSTIÇA ITINERANTE NA REGIÃO
NORDESTE DO BRASIL.
Vívian Maria Nunes Pionório (Graduanda
pela UNIT curso de Direito, 2013.1; Foi
bolsista pelo PIBIC/CNPq; vivi_pionorio@
hotmail.com);Verônica Teixeira Marques
(PPGD/Unit; ITP; NPGCS/FITS; IPEA;
veronica.marques@hotmail.com); Leslie
Shérida Ferraz (PPGD/Unit; PUC/RJ; IPEA;
leslie.ferraz@gmail.com); Grabriela Maia
Rebouças (PPGD/Unit; ITP; FITS; IPEA;
gabriela_maia@unit.br)
Aos 25 (vinte e cinco) anos da promulgação
da Constituição Federal de 1988 (CF/88), também
conhecida como Constituição Cidadã,
mostra-se cada vez mais crescente a busca da
população em conhecer seus direitos, assim
como em exigi-los conforme as garantias estabelecidas.
Na busca pela efetividade da dignidade
humana proclamada na carta magna
em seu art. 2º, como um dos fundamentos do
Estado Democrático de Direito, mostra-se evidente
que o acesso à justiça constitui um dos
liames que formam o aparato concretizador
de tal princípio. A expressão acesso à justiça
é reconhecidamente de difícil definição, mas
serve para determinar duas finalidades básicas
do sistema jurídico- o sistema pelo qual as
pessoas podem reivindicar seus direitos e/ou
resolver seus litígios sob os auspícios do Estado.
Primeiro, o sistema deve ser igualmente
acessível a todos; segundo, ele deve produzir
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