RELATÓRIO DE MATEMÁTICA 1º Semestre/2015 Turma 9º ano
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<strong>RELATÓRIO</strong> <strong>DE</strong> <strong>MATEMÁTICA</strong><br />
<strong>1º</strong> <strong>Semestre</strong>/<strong>2015</strong><br />
<strong>Turma</strong>: <strong>9º</strong> <strong>ano</strong><br />
Professor: Hector Maurício Navarro Carrión<br />
Coordenação pedagógica: Maria Aparecida de Lima Leme<br />
“E uma das condições necessárias a pensar certo é não estarmos demasiado certos<br />
de nossas certezas.”<br />
Paulo Freire(1927-1997)<br />
No <strong>9º</strong> <strong>ano</strong>, nosso objetivo é fazer que os alunos percebam as conexões dos assuntos<br />
estudados no decorrer da sua vida acadêmica até agora. Entender a palavra relação<br />
como uma divisão entre duas grandezas é fundamental para este fechamento. O que é<br />
uma escala, senão a relação entre grandezas diretamente proporcionais, no caso<br />
comprimento; o mesmo para as relações trigonométricas: seno, cosseno e tangente;<br />
teorema de Pitágoras; teorema de Tales, relações métricas do triangulo retângulo,<br />
entre outros. Saber estimar, para não apresentar resultados absurdos, assim como o<br />
desenvolvimento do pensamento estatístico também é uma habilidade que devemos<br />
desenvolver e incentivar. Abordar as equações, através do método as balança ao invés<br />
da regra prática: “se está dividindo passa para o outro lado multiplicando ou, se é mais<br />
passa para o outro lado e muda o sinal”. Observamos que a regra prática não<br />
desenvolve o pensamento crítico do aluno, apenas o treina para realizar uma<br />
determinada tarefa, que vem de encontro a tudo que pensamos acerca do ensino da<br />
matemática.<br />
Capítulo 1 – Semelhança: Segmentos Proporcionais e Semelhança de Figuras<br />
Juntamos estes dois tópicos por se tratar de exatamente o mesmo conceito<br />
interpretado e utilizado de maneiras diferentes.<br />
A semelhança é uma das mais importantes ideias da geometria. Ela está presente em<br />
maquetes e mapas através das escalas, nas relações métricas do triangulo retângulo,<br />
no teorema de Pitágoras, no teorema de Tales, entre outros. Primeiro, caracterizamos<br />
a semelhança intuitivamente através de observações, para depois apresentar uma<br />
definição precisa de semelhança de polígonos.<br />
Tópicos:<br />
1. Propriedades das retas paralelas.<br />
2. Conceito de semelhança. Explicar o que são figuras semelhantes e o que há de<br />
especial na semelhança de triângulos.<br />
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3. Construção de figuras semelhantes. Ampliação e diminuição por homotetia.<br />
4. Triângulos semelhantes. Medindo distâncias inacessíveis.<br />
5. Semelhança no triângulo retângulo.<br />
6. Utilizar a semelhança de triângulos para encontrar as relações métricas do<br />
triângulo retângulo. Aproveitar estas relações para resolver problemas.<br />
7. Teorema de Pitágoras. Deduzimos e usamos o teorema. Aqui, apresentamos<br />
três provas diferentes, uma geométrica, outra geométrica e algébrica e a última<br />
só algébrica.<br />
Capítulo 2 – Semelhança: Segmentos Proporcionais e Semelhança de Figuras<br />
Voltamos a falar da notação científica que é utilizada por profissionais de diversas<br />
áreas, como químicos, físicos, biólogos, médicos etc. e é conhecimento necessário para<br />
alunos do ensino médio. Já os cálculos com radicais constituem conhecimento<br />
essencial para engenheiros, arquitetos, mestres de obras, agrimensores etc. e é<br />
indispensável para que alunos de <strong>9º</strong> <strong>ano</strong> estudem equações do segundo grau e<br />
geometria.<br />
Retomamos a observação de padrões para chegar a resultados de 10 0 , de 10 -1 e de<br />
10 -2 ; Observe:<br />
10 3 = 1000<br />
10 2 = 100<br />
10 1 = 10<br />
O expoente vai diminuindo 1 e o resultado vai sendo dividido por 10.<br />
10 0 = 1<br />
10 -1 = 1/10 = 1/10 1 = 0,1<br />
10 -2 = 1/100 =1/10 2 = 0,01<br />
Portanto, desta forma, justificamos as propriedades das potências para futuras<br />
aplicações, principalmente na notação científica que vai facilitar muito os cálculos e as<br />
representações de números muito grandes ou muito pequenos. Para os radicais,<br />
voltamos na historia e apresentamos a origem do símbolo da raiz quadrada, que para<br />
alguns pesquisadores, deriva da palavra radix, que significa lado, portanto: qual é o<br />
lado do quadrado cuja área é 4? Resposta: 2.<br />
Ampliamos o conceito de radicais, apresentando-os com expoente fracionário.<br />
Justificamos a notação x 1/2 como equivalente à expressão raiz quadrada de x, por<br />
consequência x 1/3 é a raiz cúbica de x, x 2/3 é a raiz cúbica de x 2 , etc.<br />
Finalmente trabalhamos com a simplificação e racionalização de radicais, técnicas que<br />
serão muito úteis na hora simplificar algebricamente os cálculos.<br />
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Tópicos:<br />
1. Potenciação e notação científica.<br />
2. Radiciação: conceito e propriedades.<br />
3. Cálculos com radicais.<br />
4. Racionalização de denominadores.<br />
Capítulo 3 – Equações e Fatoração<br />
Nosso objetivo neste capítulo é compreender e praticar o procedimento de isolar<br />
incógnitas na resolução de problemas, explorar os casos de fatoração do trinômio<br />
quadrado perfeito e do fator comum em evidência, resolver equações diversas por<br />
meio do procedimento da fatoração e pela ideia de produto nulo e finalmente resolver<br />
equações literais pelos procedimentos citados.<br />
Tópicos:<br />
1. Método de isolar incógnitas.<br />
2. Equações sem solução.<br />
3. Equações resolvidas por fatoração.<br />
4. Expressões de produto zero.<br />
5. Resolvendo equações com a fatoração do Trinômio Quadrado Perfeito.<br />
Bibliografia:<br />
IMENES, Luiz Marcio & LELLIS, Marcelo. Matemática para Todos – <strong>9º</strong> Ano São Paulo:<br />
Ed. Moderna, 2010.<br />
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