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cadeia produtiva do frango de corte - Infoteca-e - Embrapa

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2. A TEORIA COMPETITIVA E O MODELO DE<br />

“PORTER”<br />

2.1. Evolução da teoria competitiva<br />

Há <strong>do</strong>is mo<strong>do</strong>s <strong>de</strong> se estudar competitivida<strong>de</strong> (Esteves<br />

Filho 1991). O primeiro associa a competitivida<strong>de</strong> <strong>de</strong> empresas<br />

e países, a partir da atual posição <strong>de</strong> competitivida<strong>de</strong> nos<br />

merca<strong>do</strong>s <strong>do</strong>méstico e internacional. Essa é uma abordagem expost,<br />

que é avaliada a partir <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s por<br />

indica<strong>do</strong>res como market-share, <strong>de</strong>sempenho exporta<strong>do</strong>r e<br />

coeficientes <strong>de</strong> proteção.<br />

O segun<strong>do</strong> enten<strong>de</strong> competitivida<strong>de</strong> como capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

competir a longo prazo. Essa é uma abordagem ex-ante, a qual<br />

permite evi<strong>de</strong>nciar a análise <strong>do</strong>s fatores <strong>de</strong>terminantes da<br />

competitivida<strong>de</strong> e, assim, avaliar a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> empresas e<br />

países <strong>de</strong> manter, ampliar ou conquistar posições competitivas<br />

nos merca<strong>do</strong>s <strong>do</strong>méstico e internacional.<br />

O primeiro arcabouço teórico sobre competitivida<strong>de</strong> entre<br />

países foi <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> por Adam Smith, em 1776, no livro "A<br />

Riqueza das Nações" (Williamson 1989). Smith, expõe os<br />

princípios da teoria da vantagem absoluta. A teoria Smithiana<br />

preconizava que o país que possuísse o menor custo <strong>de</strong><br />

produção na fabricação <strong>de</strong> um produto apresentaria vantagens<br />

absolutas em relação aos <strong>de</strong>mais e, assim, lucraria com o<br />

comércio, caso exportasse esse produto e importasse aqueles<br />

com custo <strong>de</strong> produção absolutamente maior que o custo <strong>de</strong><br />

importação.<br />

Posteriormente, outros economistas, a começar por<br />

Torrens (1815) e Ricar<strong>do</strong> (1817), aperfeiçoaram as explicações<br />

<strong>de</strong> Smith, afirman<strong>do</strong> que um país, por mais produtivo que fosse<br />

em todas as linhas <strong>de</strong> produção, ainda assim lhe seria benéfico<br />

comercializar, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que os outros países no mun<strong>do</strong> não<br />

fossem igualmente menos eficientes nas mesmas linhas <strong>de</strong><br />

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