cadeia produtiva do frango de corte - Infoteca-e - Embrapa
cadeia produtiva do frango de corte - Infoteca-e - Embrapa
cadeia produtiva do frango de corte - Infoteca-e - Embrapa
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
universalmente a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>. Por outro la<strong>do</strong>, a presença <strong>de</strong> alta<br />
rivalida<strong>de</strong> interna é fundamental para a criação e persistência da<br />
vantagem competitiva na indústria.<br />
O "diamante" <strong>de</strong> um país é um sistema mutuamente<br />
fortalece<strong>do</strong>r, ou seja, as vantagens competitivas raramente são<br />
resulta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> um único <strong>de</strong>terminante. Ao invés disso, o efeito<br />
<strong>de</strong> um <strong>de</strong>terminante <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> <strong>do</strong>s outros. Dessa<br />
forma, o "diamante" <strong>de</strong> um país é constituí<strong>do</strong> por relações que<br />
combinam efeitos diretos <strong>de</strong> um <strong>de</strong>terminante sobre as<br />
vantagens competitivas e efeitos secundários, oriun<strong>do</strong>s da ação<br />
<strong>de</strong> um <strong>de</strong>terminante sobre os <strong>de</strong>mais. Portanto, o ambiente<br />
forma<strong>do</strong> por esse sistema autoenergizante é altamente<br />
complexo, dinâmico e evolutivo, o que po<strong>de</strong> ser positivamente<br />
favorável e, em caso contrário, <strong>de</strong>sfavorável às indústrias.<br />
O papel <strong>do</strong> governo é trata<strong>do</strong> não como um <strong>de</strong>terminante<br />
em si, pois lhe falta po<strong>de</strong>r para criar a própria vantagem. O<br />
papel <strong>do</strong> governo é influenciar os quatros <strong>de</strong>terminantes<br />
coloca<strong>do</strong>s acima, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a facilitar a obtenção das vantagens<br />
competitivas pelas empresas.<br />
O acaso é representa<strong>do</strong> por aqueles acontecimentos que<br />
pouco têm a ver com as circunstâncias <strong>de</strong> um país e estão fora<br />
<strong>do</strong> alcance das empresas, como acontecimentos políticos,<br />
guerras, invenções puras, <strong>de</strong>scontinuida<strong>de</strong>s tecnológicas, etc.<br />
2.2. O mo<strong>de</strong>lo competitivo <strong>de</strong> “Porter” na agroindústria<br />
<strong>do</strong> <strong>frango</strong> <strong>de</strong> <strong>corte</strong><br />
O princípio básico, nortea<strong>do</strong>r <strong>de</strong>ste trabalho, é a visão <strong>de</strong><br />
que a competitivida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um setor e, por conseqüência, <strong>de</strong> um<br />
país é resultante das interrelações <strong>de</strong> uma ampla gama <strong>de</strong><br />
fatores. No caso da avicultura, os fatores agrícolas, industriais,<br />
comerciais e o governo interagem <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a criar um sistema<br />
com relações dinâmicas, inter<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes e mutuamente<br />
influencia<strong>do</strong>ras.<br />
21