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[Digite texto] • Identificar os grupos sociais que poderiam interferir (de forma positiva ou negativa) no processo de criação da unidade, bem como suas preocupações e interesses; • Identificar áreas naturais e culturais relevantes; • Analisar o impacto econômico potencial da criação de unidades de conservação sobre a economia local e sobre as comunidades e municípios afetados (impactos positivos, negativos, impacto no PIB dos municípios, expectativas das comunidades, etc); • Analisar os cenários com diferentes extensões e categorias de unidades; • Analisar os impactos socioambientais sobre os usos alternativos do solo existentes, que estão em planejamento ou em implementação nas áreas indicadas, tais como: geração de energia, exploração mineral, instalação de infraestrutura como estradas, barragens, linhas de transmissão, gasodutos, zoneamentos ecológico-econômicos, planos diretores. • Identificar o número de óbitos e ocorrência de doenças por município; • Identificar a quantidade e situação de domicílios moradores; No trabalho, o método de análise utilizado foi o estatístico descritivo, que é aplicado para coletar, apresentar, descrever, analisar e prever os aspectos dos acontecimentos que puderam se tomar de forma mensurável. 3 RESULTADOS 3.1 Mapeamento da cobertura e uso da terra 3.1.1 Quantificação das classes de cobertura e uso da terra (1ª etapa do mapeamento) Os resultados cartográficos do mapeamento são apresentados considerando os perímetros da área estudada, da Bacia do Rio Almada e da APA da Lagoa Encantada e Rio Almada e encontram-se no Apêndice A da versão completa em escala 1:50.000. Os resultados quantitativos estão exibidos na Figura 8 para a área estudada, a Bacia do Rio Almada e a APA da Lagoa Encantada e Rio Almada e para os municípios que contêm terras dentro da área estudada. Constatou-se a predominância da classe Lavoura Permanente (Cacau), nas três poligonais na seguinte ordem decrescente: área estudada (125.458,4 ha), BHRA (101.575,70 ha) e APA (91.761,90 ha). Esses dados mostram que atualmente, a BHRA tem 64,77% de sua área ocupada por lavouras de cacau, enquanto que na APA este uso da terra atinge 58,01% da área total. Ao agrupar todas as classes de uso como Áreas Antrópicas, a BHRA exibe um percentual muito alto de antropismo, qual seja, 86,32% de suas terras. As duas principais classes que contribuem para esta situação - Lavoura Permanente (Cacau) e Pecuária juntas cobrem 82,44% da área da bacia do Rio Almada. Situação semelhante é observada na APA, onde o nível de antropismo bate os 83,23% da área da unidade de conservação, com as classes Lavoura Permanente (Cacau) e Pecuária cravando 78,16% da área da APA. 13
[Digite texto] Entre a BRHA e a APA (Figura 8), a APA mostra maior cobertura de Formações Florestais, 12.853,70 ha (8,13% da área da APA), estando as maiores extensões representadas pelas formações de Floresta Ombrófila Densa Submontana e Floresta Ombrófila Densa Montana. As duas formações têm respectivamente, 6.602,20 ha (4,17% da área da APA) e 3.842,50 ha (2,43% da área da APA). Tais formações florestais aparecem em vários fragmentos, sendo os maiores e em bons estados de conservação localizados nas áreas serranas. Os fragmentos desempenham importantes papéis, tendo funções de habitats para diferentes grupos faunísticos. Figura 8. Distribuição agrupada no Nível I das classes de cobertura e uso da terra - BHRA, APA e Área Estudada. 14
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