O Balanced Scorecard e a sua Aplicação na Escola Prática de ...
O Balanced Scorecard e a sua Aplicação na Escola Prática de ...
O Balanced Scorecard e a sua Aplicação na Escola Prática de ...
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
O MODELO DA NOVA GESTÃO PÚBLICA<br />
numa infraestrutura para a recolha, tratamento, análise e interpretação da informação,<br />
<strong>de</strong>sig<strong>na</strong>do por sistema <strong>de</strong> medição <strong>de</strong> performance Neste contexto, é possível<br />
quantificarmos a eficiência e a eficácia 20 das ações tomadas. O sucesso para a<br />
avaliação da performance <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma a<strong>de</strong>quada i<strong>de</strong>ntificação e seleção <strong>de</strong>stes<br />
indicadores. Pinto (2007:27) acrescenta que ao serem selecio<strong>na</strong>dos, os indicadores<br />
<strong>de</strong>vem estar sintonizados com o que se preten<strong>de</strong> medir, ou seja, com o que é<br />
importante medir para, assim, evitar que o seu o comportamento divirja da missão e<br />
das priorida<strong>de</strong>s traçadas pela organização.<br />
Por <strong>sua</strong> vez, a gestão da performance integra o sistema <strong>de</strong> medição <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho<br />
anteriormente enunciado para avaliar, monitorizar e rever a performance. Os outputs<br />
obtidos a partir da medição apontam-nos um caminho capaz <strong>de</strong> motivar, inspirar e<br />
envolver as pessoas com os propósitos da organização que se consubstanciam <strong>na</strong><br />
missão, <strong>na</strong> visão e <strong>na</strong> estratégia <strong>de</strong> cada organização, estimulando-as a melhorar o<br />
seu <strong>de</strong>sempenho (Lopes, 2010; Lopes e Rodrigues, 2007).<br />
No entanto, e porque a seleção dos indicadores em função do que se preten<strong>de</strong> medir<br />
se revela <strong>de</strong> particular importância, Lopes (2008:118) e Lopes e Rodrigues (2007)<br />
<strong>de</strong>fen<strong>de</strong>m existir limitações <strong>na</strong>s métricas. Para estes autores, qualquer métrica está<br />
imbuída <strong>de</strong> ruído resultante da intensida<strong>de</strong> e da subjetivida<strong>de</strong> que lhe esteve<br />
associada no momento da <strong>sua</strong> escolha. À limitação anterior, acresce a dificulda<strong>de</strong> das<br />
métricas não serem <strong>de</strong> aplicação geral quando preten<strong>de</strong>mos comparar organizações<br />
ou indústrias. Esta asserção, que do nosso ponto <strong>de</strong> vista é <strong>de</strong> todo pertinente, vem<br />
reforçar o conceito <strong>de</strong> integração, implícito <strong>na</strong> temática <strong>de</strong> gestão da performance.<br />
20<br />
Em complemento à nota 15 <strong>de</strong>sta dissertação, Neely et al. (2002) referem-se à “eficácia” para caracterizar a medida<br />
em que os requisitos das partes interessadas são atendidas, enquanto o a “eficiência” é referida para aferir<br />
economicamente se os recursos utilizados se encontram no alcance <strong>de</strong>sse mesmo nível <strong>de</strong> satisfação.<br />
- 16 -