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do porto do funchal - APAT

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de processamento paralelo;<br />

– Dinâmica colaborativa: Os agentes inteligentes<br />

podem colaborar dinamicamente partilhan<strong>do</strong><br />

recursos e resolven<strong>do</strong> problemas.<br />

Quanto à visibilidade (monitorização e<br />

rastreabilidade) além da detecção <strong>do</strong> erro, representa<br />

para a SCM a capacidade de ter informação disponível<br />

de uma forma permanente e sistemática, por troca<br />

com libertação de stocks sistemáticos e permanentes.<br />

Na verdade, o que verdadeiramente interessa,<br />

é a substituição de inventário e stocks por informação.<br />

Além disso, uma adequada visibilidade permite ainda<br />

a capacidade de reduzir espaço, tempo e custos, o<br />

que equivale a dizer: visibilidade que também<br />

assegurará, na rede, a redução da impedância ou<br />

seja, a minimização <strong>do</strong>s custos friccionais.<br />

E como é que esses agentes de origem<br />

tecnológica, informática e computacional,<br />

associa<strong>do</strong>s ao RFID, GPS, Web, etc., conseguem<br />

realizar tu<strong>do</strong> isso?<br />

Por “Agentes”, consideram-se as entidades de<br />

um sistema de software capazes de realizar acções<br />

com autonomia e de perseguir os objectivos planea<strong>do</strong>s,<br />

de maneira flexível e com capacidade de os atingir;<br />

possuem um carácter “reactivo”, actuan<strong>do</strong> em<br />

conformidade com o seu “entendimento” das<br />

condições envolventes.<br />

Os Agentes possuem também um carácter “próactivo”<br />

de forma a realizarem tarefas e missões<br />

previamente definidas, nomeadamente na detecção<br />

e correcção de falhas.<br />

Muito importante; possuem capacidades<br />

“sociais” (grupais), interagin<strong>do</strong> com outros agentes<br />

através de processos negociais e até de intervenção<br />

de níveis hierárquicos com autonomia e capacidade<br />

de decisão de resolução de problemas e falhas<br />

ou de emitir ordens, no senti<strong>do</strong> de que to<strong>do</strong>s e<br />

cada um possam cumprir os respectivos objectivos<br />

em benefício <strong>do</strong> sistema.<br />

Estamos então em condições de poder antecipar,<br />

numa visão futurista, uma auto-estrada inteligente<br />

ou de impedância mínima em cujo ambiente e sobre<br />

a qual, daqui a trinta anos (?) os transitários deverão<br />

estar a trabalhar.<br />

Tais auto-estradas simultaneamente físicas e<br />

informacionais, entre muitas outras possibilidades<br />

deverão corresponder, aproximadamente ao<br />

seguinte modelo:<br />

• Multimodais mas acima de tu<strong>do</strong> intermodais<br />

(interconectáveis)<br />

• Marítimas, aéreas, e terrestres ro<strong>do</strong> e ferroviárias<br />

• Com despachos (aduaneiros e outros) feitos pelas<br />

auto-estradas terrestres (tipo via verde) ou a partir<br />

de navios ou aviões<br />

• Pagamentos automáticos de portagens, bilhetes<br />

de comboio, avião, passagem marítima, etc.<br />

• Interconexão não só de mo<strong>do</strong>s de transportes<br />

mas das respectivas infra-estruturas físicas e<br />

informacionais<br />

• Portarias portuárias, aeroportuárias, ou outras,<br />

<strong>do</strong> tipo virtual<br />

• Controlo de rotas e percursos, velocidades,<br />

tempos, comportamento <strong>do</strong>s tripulantes e material<br />

circulante, detecção e reparação automática de<br />

alguns tipos de falhas e avarias das máquinas,<br />

equipamentos, etc.<br />

• Tendencialmente zero papéis e minimização das<br />

perdas de tempo. Plataformas tecnológicas interoperáveis<br />

e integra<strong>do</strong>ras de serviços de cada<br />

empresa e da rede colaborativa. Mais adequada<br />

avaliação de trade-offs.<br />

• Segurança (security) inteligente com detecção e<br />

alerta automáticos <strong>do</strong>s perigos existentes na<br />

unidade controlada<br />

• Ter assegurada, para o futuro, a integração de<br />

novos módulos cuja necessidade ainda não está<br />

hoje prevista<br />

• Previsão automática de alternativas, custos,<br />

vantagens e inconvenientes<br />

<strong>APAT</strong> Nº 59 | SET·OUT 2009 | www.apat.pt 13<br />

Tu<strong>do</strong> isto se estuda e ensaia actualmente. Mas<br />

se as Alfândegas, as Capitanias, as Autoridades, as<br />

leis e os Esta<strong>do</strong>s se opuserem, então, os transitários<br />

<strong>do</strong> futuro não serão muito diferentes <strong>do</strong> que são<br />

hoje e terão imensas dificuldades em lidar com as<br />

perigosas envolventes desse futuro incerto.<br />

Ou os Esta<strong>do</strong>s se adaptam à mudança ou vão<br />

surgir brutais crises nos merca<strong>do</strong>s mundiais ao<br />

mesmo tempo que irão proliferar os terrorismos, os<br />

merca<strong>do</strong>s negros, as plataformas off-shore, o<br />

branqueamento de capitais, merca<strong>do</strong>rias, tráfego de<br />

escravos humanos, órgãos físicos de pessoas e<br />

animais e armas letais.<br />

To<strong>do</strong>s os caminhos estão abertos mas da maneira<br />

que percebemos que o tempo passa sem acção,<br />

sem que nada de novo evolua ou aconteça, tais<br />

caminhos vão-se fechan<strong>do</strong> e será a mudança que<br />

nos arrastará no turbilhão e não nós a cavalgar e a<br />

<strong>do</strong>minar a mudança. n

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