do porto do funchal - APAT
do porto do funchal - APAT
do porto do funchal - APAT
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
|<br />
MADEIRA,<br />
a Pérola <strong>do</strong> Atlântico<br />
memórias<br />
Poderá parecer estranho para alguns o retomar de um “ slogan “ com<br />
vários anos para identificar a Madeira quan<strong>do</strong> nos tempos de hoje outras e mais<br />
variadas qualificações ou conceitos são encontra<strong>do</strong>s e defini<strong>do</strong>s pelas modernas<br />
técnicas de marketing.<br />
É contu<strong>do</strong> intencional a utilização deste “ slogan”, pois no espírito deste<br />
articulista que nos i<strong>do</strong>s de 1962 deixou a terra onde nasceu, cresceu e estu<strong>do</strong>u,<br />
a cidade <strong>do</strong> Funchal, na Madeira, muitas e variadas ideias se debatem .<br />
Será pois um texto mais dedica<strong>do</strong> à minha geração, mas de memórias que<br />
aproveitarão a to<strong>do</strong>s os que ainda se recordam <strong>do</strong> Funchal de há 40 anos.<br />
Nasci e vivi na Rua das Mercês, nº 8, edifício que vai passar a ser a sede <strong>do</strong><br />
Centro de Estu<strong>do</strong>s de História <strong>do</strong> Atlântico e que fielmente manteve a traça<br />
primitiva, muito embora duvidasse, da<strong>do</strong> o enquadramento desfasa<strong>do</strong> na respectiva<br />
Rua das Mercês onde ainda subsistem vários estabelecimentos de ensino.<br />
É um consolo para a alma que o local onde nascemos seja perpetua<strong>do</strong>,<br />
melhora<strong>do</strong> e manti<strong>do</strong>, tal como era. Aliás, antes de mim ali nasceram outros<br />
familiares directos ten<strong>do</strong>-se manti<strong>do</strong> naquela casa, durante cerca de mais de uma<br />
centena de anos, a família Nunes. Antes disso terá habita<strong>do</strong> ali a família Jacquinet,<br />
sen<strong>do</strong> o imóvel referencia<strong>do</strong> com esse nome. Para quem conhece a rua, chegar<br />
ao então Colégio Lisbonense, a poucos metros, exigia um tempo mínimo. Quem<br />
por lá passou ainda se recordará das professsoras Al<strong>do</strong>ra, Angelina, Dª Lurdes e<br />
da mais nova, que era conhecida como Menina Judite.<br />
A casa que inicialmente era contígua ao quartel <strong>do</strong> exército ali existente não<br />
deixou de ter por perto o quartel de infantaria ( BII 19) cujos militares subiam e<br />
desciam a Rua das Mercês ou em exercícios ou a caminho <strong>do</strong>s postos de guarda<br />
no então Paiol. Pelas instalações <strong>do</strong> BII 19, hoje Universidade da Madeira, passaram<br />
muitos colegas e amigos, alguns a caminho da inevitável mobilização para as<br />
guerras da Índia e África e alguns, mais sortu<strong>do</strong>s, para uma vida mais tranquila.<br />
Ao acabar a primária no Lisbonense era inevitável a admissão ao Liceu e o<br />
consequente curso, nessa altura chama<strong>do</strong> complementar.<br />
Recor<strong>do</strong> que ao chegar ao Liceu e, naquela altura, a separação <strong>do</strong>s sexos<br />
era uma imposição quase castrense, vivemos como que um perío<strong>do</strong> diferente,<br />
pois tu<strong>do</strong> era maior, mais espaço, a aprendizagem, os mestres, os recreios.<br />
Voltei lá recentemente e quase tu<strong>do</strong> se mantém na mesma, avivan<strong>do</strong> ainda<br />
mais as recordações.<br />
Lembro as inevitáveis sessões de abertura <strong>do</strong> ano escolar com todas as forças<br />
vivas representadas, os sába<strong>do</strong>s de trabalho na Mocidade Portuguesa e a preparação<br />
para a festa nacional <strong>do</strong> 1º de Dezembro. Sim, esta era a realidade daqueles<br />
tempos, e quem não se juntasse à Mocidade Portuguesa ou à Milícia (para os<br />
mais velhos e com instrução nos quartéis <strong>do</strong> exército) era aponta<strong>do</strong> e inclusive<br />
podia vir a sofrer sanções.<br />
Saí da Madeira nos i<strong>do</strong>s de 1962, mas ainda lá volto to<strong>do</strong>s os anos com muito<br />
gosto e alegria pois um ilhéu tem um sentimento muito especial pela sua terra.<br />
Recentemente festejámos os 47 anos <strong>do</strong> nosso 7º ano e contamos festejar os 50<br />
anos, manten<strong>do</strong> vivo o espírito de confraternização e cooperação característico<br />
<strong>do</strong>s ilhéus. n<br />
¬ Alves Vieira<br />
presidente executivo da <strong>APAT</strong><br />
<strong>APAT</strong> Nº 59 | SET·OUT 2009 | www.apat.pt 25<br />
notícias<br />
î<br />
COMUNIDADE<br />
PORTUÁRIA DE AVEIRO<br />
A Comunidade Portuária de Aveiro apresenta-se, a<br />
partir de agora, com um espaço próprio na web.<br />
Disponível em www.comunidadeportuariadeaveiro.pt/,<br />
o site pretende dar visibilidade à actividade e à<br />
dinâmica <strong>do</strong> vasto conjunto de empresas e<br />
associa<strong>do</strong>s que integram a CPA.<br />
“Quem Somos”, “Objectivos”, “Órgãos Sociais”,<br />
“Estatutos”, são algumas das secções <strong>do</strong> site, que<br />
inclui ainda notícias referentes à actividade da<br />
Comunidade Portuária de Aveiro.<br />
E-mail da CPA:<br />
info@comunidadeportuariadeaveiro.pt<br />
î<br />
EMPRESA TRANSITÁRIA<br />
CERTIFICADA COM A NORMA ISO<br />
A nossa Associada, REPNUNMAR – LOGISTICA E<br />
TRÂNSITOS, LDA. foi certificada pela SGS, em<br />
conformidade com os requisitos da norma NP EN ISO<br />
9001:2008 – Certificação de Sistemas de Gestão da<br />
Qualidade – através <strong>do</strong> Certifica<strong>do</strong> nº PT06/01913.