quem apanha nunca esquece: um estudo de caso sobre a violência ...

algo bem mais além da forma física e seus olhares estão voltados mais ainda para o sentido da
agressão verbal como maior incidência de violência na escola. Em segundo momento é que a
violência física entra, e muitas vezes como conseqüência da verbal.
No que se refere às causas de tais manifestações na escola percebemos que, o
aluno ser reconhecido na escola, se afirmar como figura conhecida e temida pelos demais, faz
eles se sentirem mais poderosos e assim inibem, muitas vezes, as fragilidades existentes. Seja
por problemas de relacionamento em casa, seja pela situação financeira em que se encontram,
ou ainda, por sofrer pressão de outro grupo externo ao seu.
A violência, muitas vezes, é usada como escudo para as suas próprias fraquezas e
a solução para essa ocorrência é um trabalho árduo e intenso que deve ser feito por três partes
concomitantemente – o indivíduo, sua escola (professores e corpo diretivo) e a família. É bem
difícil chegar a resolução desse problema se essas três partes não estiverem empenhadas e
com um mesmo objetivo.
A família deve ser o suporte primordial na educação dos indivíduos, e
infelizmente a desestrutura familiar tem crescido bastante nos últimos tempos, porém nada
desobriga a família (os pais ou responsáveis) de negligenciar a educação, cuidado e apoio dos
seus. A escola entre para complementar essa educação, aguçando principalmente o intelecto
dos seus alunos, o pensamento crítico e sua capacidade de resolução de problemas pondo, na
frente de tudo, o respeito ao próximo e o conhecimento dos seus direitos e deveres enquanto
cidadão.
E por fim o indivíduo deve perceber que existem modos outros, que não a
violência, para solucionar os mais variados problemas que se passa conosco enquanto seres
humanos, munidos de sentimentos e reações que fazem de nós diferentes e iguais ao mesmo
tempo.
Acima de tudo temos que entender o quanto é fundamental aprendermos a
respeitar os gostos, vontades, interesses a atitudes dos outros. Não somos obrigados a
compartilhar dos mesmos interesses, porém aceitar as diferenças é o primordial para uma
convivência civilizada e mais humana.
REFERÊNCIAS
14