Untitled - Visão Judaica
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VISÃO JUDAICA • julho 2006 • Tamuz / Av • 5766<br />
TJ gaúcho condena neonazistas, mas<br />
promotoria propôs suspensão de pena<br />
or unanimidade, a 5ª Câmara<br />
Criminal do Tribunal<br />
de Justiça do Rio Grande<br />
do Sul manteve a condenação<br />
de Alexandro Fraga Carneiro<br />
por apologia ao nazismo e incitamento<br />
à discriminação e preconceito<br />
a grupos étnicos, raças, homossexuais,<br />
judeus, negros e outras<br />
minorias. O acórdão confirmou a sentença<br />
da 11ª Vara Criminal do Foro<br />
Central de Porto Alegre.<br />
Segundo o Ministério Público, em<br />
meados de 2003, principalmente em<br />
junho e julho, em diversas oportunidades,<br />
de forma continuada e organizada,<br />
Alexandro e outros jovens<br />
praticaram e incitaram a discriminação,<br />
o preconceito de raça, cor etnia<br />
e de religião. Os fatos ocorreram<br />
nas Avenidas Independência e Osvaldo<br />
Aranha, em Porto Alegre.<br />
Os denunciados formaram a banda<br />
Zurzir, por meio da qual divulgaram<br />
e fizeram apologia, entre outras<br />
coisas, ao nazismo. Conseguiram,<br />
ainda, vender CDs, contendo uma melodia<br />
que também foi veiculada na<br />
rede mundial de computadores.<br />
Entre os sentenciados estão os violentos agressores de Porto Alegre<br />
Segundo a autoridade policial, os<br />
denunciados agrediram várias pessoas,<br />
a quem discriminavam, utilizando<br />
tacos de beisebol. Em fotos<br />
apreendidas, em razão de ordem judicial,<br />
também aparecem fazendo a<br />
saudação nazista, bem como ostentando<br />
em seus próprios corpos tatuagens<br />
de suásticas e outros símbolos<br />
da mesma ideologia.<br />
A pena de Alexandro foi arbitrada<br />
em 2 anos e 11 meses de reclusão,<br />
a ser cumprida em regime aberto,<br />
substituída por duas restritivas<br />
de direitos e 21 dias-multa, no valor<br />
unitário mínimo. As informações<br />
são do site oficial do TJ gaúcho.<br />
A defesa de Alexandro Fraga Carneiro<br />
ingressou com apelação, postulando<br />
a absolvição. Para relatora do<br />
recurso, desembargadora Genacéia da<br />
Silva Alberton, “se de um lado a Constituição<br />
exaltou a liberdade de pensamento<br />
como um dos direitos fundamentais,<br />
ficou preservada também<br />
a dignidade humana, com repúdio à<br />
discriminação ou preconceito”.<br />
O Ministério Público também denunciou<br />
mais sete jovens, aos quais<br />
propôs a suspensão condicional do<br />
processo. Aceitaram a proposta Tiago<br />
Colisse Gonçalves, Israel Andriotti<br />
da Silva, Laureano Vieira Toscani,<br />
Daniel Ferreira Peçanha, Valmir Dias<br />
da Silva Machado Júnior, Adilson Lunardelli<br />
Pereira e Leandro Maurício<br />
Patino Braum. Pelo prazo de dois<br />
anos, eles terão que comparecer de<br />
três em três meses, em juízo, para<br />
informar e justificar suas atividades.<br />
Precisarão informar mudanças<br />
de endereço e não deverão se ausentar<br />
por mais de 30 dias. Efetuarão<br />
doação de cestas básicas, no<br />
valor de um salário mínimo. (Proc.<br />
nº 70012571659).<br />
Na prática os integrantes da banda<br />
de rock nazista vão cumprir em<br />
liberdade suas penas. O jornalista<br />
José Roitberg, do Rio de Janeiro,<br />
que mantém o site Mídia <strong>Judaica</strong><br />
Independente descobriu que Leandro<br />
Maurício Patino Braum, o Bitter,<br />
(apontado como o líder do grupo),<br />
Valmir Dias da Silva Machado<br />
Júnior, Israel Andriotti da Silva e<br />
Laureano Vieira Toscani, foram os 3<br />
primeiros a ser presos e reconhecidos<br />
por testemunhas como os agres-<br />
sores dos judeus que foram atacados<br />
na rua e esfaqueados em 6 de<br />
maio de 2005 em Porto Alegre, num<br />
caso de curta repercussão nacional<br />
em jornais e TV. Soube-se que a polícia<br />
tinha prendido mais três provavelmente<br />
estes outros três mencionados,<br />
e que algumas semanas depois<br />
todos tinham sido soltos para responder<br />
ao processo em liberdade.<br />
Assim, criminosos comuns, mas<br />
de cunho racista, que praticaram<br />
tentativas de homicídio qualificado<br />
resultando em graves lesões corporais<br />
foram julgados apenas pela<br />
legislação anti-racismo e pela “propaganda<br />
nazista” que fazem (suas<br />
músicas continuam espalhadas pela<br />
internet, mesmo estando condenados)<br />
têm como pena pagar uma cesta<br />
básica e precisam se apresentar<br />
a cada três meses à Justiça durante<br />
dois anos. Quem tenta matar e<br />
esfaquear judeus está nas ruas. E<br />
enquanto isso, estão livres para<br />
tentar esfaquear judeus, negros e<br />
nordestinos para tentar matá-los<br />
nas ruas. Quem propôs a suspensão<br />
da pena foi o Ministério Público,<br />
a promotoria!<br />
O que dirigentes e intelectuais<br />
árabes dizem sobre a Palestina<br />
or incrível que possa parecer,<br />
dirigentes e intelectuais árabes,<br />
negaram que os palestinos<br />
sejam um outro povo que<br />
não o árabe. Embora tenham<br />
língua, cultura, religião, costumes<br />
e história comum aos árabes, desde a<br />
Guerra dos Seis Dias, em 1967 quando<br />
Israel venceu e ocupou os territórios,<br />
os líderes árabes insistem que os palestinos<br />
são um povo à parte e que tiveram<br />
seu país — que nunca existiu como<br />
independente, a não ser no período dos<br />
reinos judaicos dos tempos bíblicos —<br />
substituído por Israel. Mas até aquela<br />
guerra que os árabes iniciaram — e perderam,<br />
como as guerras anteriores e posteriores<br />
— as afirmações eram bem diferentes.<br />
Confira.<br />
“Jamais existiu uma terra chamada<br />
Palestina governada por palestinos.<br />
Os palestinos são árabes,<br />
indistinguíveis dos jordanianos<br />
(outra invenção recente), sírios,<br />
iraquianos, etc. Tenham em mente<br />
que os árabes controlam 99,9<br />
por cento do Oriente Médio. Israel<br />
representa um dé cimo de um<br />
por cento das terras. Mas isso é<br />
demasiado para os árabes. Eles<br />
querem possuir tudo. E este é definitivamente<br />
o motivo do conflito<br />
com Israel... No importa<br />
quantas concessões de território<br />
os israelenses façam, nunca será<br />
suficiente”.<br />
(Joseph Farah,<br />
“Mitos do Oriente Médio”).<br />
“Não existe nenhum país que se<br />
chame Palestina. ‘Palestina’ é um termo<br />
inventado pelos sionistas. Não há<br />
nenhuma Palestina na Bíblia. Nosso<br />
país foi por séculos parte da Síria.<br />
‘Palestina’ é alheia para nós. São os<br />
sionistas que introduziram este nome”.<br />
(Auni Bey Abdul-Hadi, líder árabe sírio na<br />
Comissão Britânica Peel, 1937).<br />
“Não existe nenhuma coisa chamada<br />
Palestina na história, absolutamente não”.<br />
(Professor Philip Hitti,<br />
historiador árabe, 1946).<br />
É de público domínio o fato de<br />
que a Palestina não é outra coisa<br />
senão a Síria meridional”.<br />
(Representante de Arábia Saudita nas<br />
Nações Unidas, 1956).<br />
“A única dominação árabe desde<br />
a conquista em 635 e.c. apenas durou<br />
como tal 22 anos”.<br />
(Sobre a Terra Santa, declaração do chefe<br />
da delegação síria na Conferência de Paz<br />
de Paris, em fevereiro de 1919).<br />
“Vocês não representam a Palestina<br />
tanto como nós. Nunca esqueçam<br />
este ponto: Não existe tal coisa<br />
como um povo palestino, não existe<br />
nenhuma entidade palestina, existe<br />
só a Síria. Vocês são parte integrante<br />
do povo sírio, e a Palestina é parte<br />
integrante da Síria. Portanto, somos<br />
nós, as autoridades sírias, os verdadeiros<br />
representantes do povo palestino”.<br />
(O ditador sírio Hafez Assad ao líder da<br />
OLP Yasser Arafat).