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Apostila de História da Indumentária - Wiki do IF-SC

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Obra <strong>de</strong> 1525<br />

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO<br />

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA<br />

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA<br />

eram evi<strong>de</strong>ncia<strong>do</strong>s pelas cores<br />

diferentes e abun<strong>da</strong>ntes. As<br />

saias femininas eram amplas e<br />

ricamente bor<strong>da</strong><strong>da</strong>s, as mangas<br />

tornaram-se amplas e às vezes<br />

com aplicações <strong>de</strong> peles, a<br />

cintura era aperta<strong>da</strong>, com uma<br />

espécie <strong>de</strong> corpete com um<br />

<strong>de</strong>cote em forma quadra<strong>da</strong>.<br />

Tanto homens quanto mulheres,<br />

usavam longos colares <strong>de</strong> ouro<br />

e pedras preciosas. A riqueza<br />

<strong>de</strong> cores e teci<strong>do</strong>s marcou o<br />

renascimento, como uma mo<strong>da</strong><br />

bastante rica e <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s<br />

proporções.<br />

Durante o perío<strong>do</strong> Elizabetano, as cores<br />

diminuíram, tornan<strong>do</strong> o vestuário mais austero, as<br />

formas <strong>do</strong> traje masculino diminuíram. As saias<br />

femininas passaram a ser extremamente arma<strong>da</strong>s,<br />

geralmente com arcos <strong>de</strong> arame, a parte superior<br />

<strong>do</strong> vestuário era um espartilho afunila<strong>do</strong> e alonga<strong>do</strong><br />

na parte <strong>da</strong> frente, as mangas eram bufantes e<br />

<strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s proporções, o <strong>de</strong>cote sumiu, <strong>da</strong>n<strong>do</strong><br />

lugar a um vestuário mais fecha<strong>do</strong>. Os pentea<strong>do</strong>s<br />

femininos eram bastante elabora<strong>do</strong>s, era usa<strong>do</strong><br />

um a<strong>do</strong>rno na cabeça, que escondia a parte <strong>de</strong><br />

trás <strong>do</strong>s cabelos, que eram trança<strong>do</strong>s, mas a parte<br />

<strong>da</strong> frente era visível. Durante seu reina<strong>do</strong>, a rainha<br />

Elizabeth lançou a mo<strong>da</strong> <strong>do</strong>s cabelos tingi<strong>do</strong>s <strong>de</strong><br />

vermelho. Roupas austeras, perío<strong>do</strong> Elizabetano<br />

A peça mais característica <strong>de</strong>sse perío<strong>do</strong> foi o<br />

RUFO, uma espécie <strong>de</strong> gola arma<strong>da</strong> <strong>de</strong> ren<strong>da</strong>,<br />

arre<strong>do</strong>n<strong>da</strong><strong>da</strong>, que fazia uma volta por to<strong>do</strong> o<br />

pescoço, geralmente possuía várias cama<strong>da</strong>s,<br />

era usa<strong>da</strong> pelas mulheres, embora homens <strong>de</strong><br />

alta magistratura também as usassem. Mais tar<strong>de</strong><br />

essas golas foram diminuin<strong>do</strong> <strong>da</strong>n<strong>do</strong> origem ás<br />

golas caí<strong>da</strong>s <strong>de</strong> teci<strong>do</strong> liso com pouca ren<strong>da</strong>,<br />

geralmente brancas.<br />

Barroco<br />

Barroco, uma palavra portuguesa que significava<br />

“pérola irregular, com altibaixos”, passou bem mais<br />

tar<strong>de</strong> a ser utiliza<strong>da</strong> como termo <strong>de</strong>sfavorável para<br />

<strong>de</strong>signar certas tendências <strong>da</strong> arte seiscentista.<br />

Hoje, enten<strong>de</strong>-se por estilo barroco uma orientação<br />

artística que surgiu em Roma na vira<strong>da</strong> para o<br />

século XVII, constituin<strong>do</strong> até certo ponto uma<br />

reação ao artificialismo maneirista <strong>do</strong> século<br />

anterior. O novo estilo estava comprometi<strong>do</strong> com<br />

a emoção genuína e, ao mesmo tempo, com a<br />

ornamentação vivaz.<br />

Margarita Al<strong>do</strong>brandini, 1610<br />

O drama humano tornou-se elemento básico na<br />

pintura barroca e era em geral encena<strong>do</strong> com<br />

gestos teatrais muitíssimo expressivos, sen<strong>do</strong><br />

ilumina<strong>do</strong> por um extraodinário claro-escuro e<br />

caracteriza<strong>do</strong> por fortes combinações cromáticas.<br />

As vestimentas <strong>de</strong>ste perío<strong>do</strong> eram bastante<br />

ricas em a<strong>do</strong>rnos e bor<strong>da</strong><strong>do</strong>s, o uso <strong>da</strong> peruca<br />

cachea<strong>da</strong> e compri<strong>da</strong> por parte <strong>do</strong>s homens, é um<br />

bom exemplo <strong>de</strong>sta época. As roupas masculinas<br />

são a<strong>do</strong>rna<strong>da</strong>s com fitas, laços e ren<strong>da</strong>s. O traje<br />

masculino era basicamente composto <strong>de</strong> um<br />

casaco ajusta<strong>do</strong> na cintura, que abria até a altura<br />

<strong>do</strong>s joelhos, as mangas eram ricamente a<strong>do</strong>rna<strong>da</strong>s<br />

na altura <strong>do</strong> punho, geralmente com muitas ren<strong>da</strong>s,<br />

os sapatos possuíam fivelas <strong>de</strong> ouro, e o RUFO<br />

se transforma até virar uma gola caí<strong>da</strong>. Em 1680,<br />

a mo<strong>da</strong> masculina per<strong>de</strong> excesso (colete, cullote<br />

justo, casaca, gravata <strong>de</strong> ren<strong>da</strong>, meias <strong>de</strong> se<strong>da</strong><br />

branca ). Nas cabeças eram usa<strong>da</strong>s longas perucas<br />

encaracola<strong>da</strong>s e chapéus <strong>de</strong> abas largas e copa<br />

baixa com pluma – início <strong>do</strong> século. As cores mais<br />

usa<strong>da</strong>s eram: vermelho escarlate , vermelho cereja<br />

, azul escuro , amarelo páli<strong>do</strong> , rosa e azul céu . É<br />

a época <strong>do</strong>s três mosqueteiros. Imagem masculina<br />

rufo viran<strong>do</strong> gola caí<strong>da</strong>, imagem 3 mosqueteiros<br />

<strong>História</strong> <strong>da</strong> <strong>Indumentária</strong> - Professora Ursula Carvalho | email: ursulasilva@cefetsc.edu.br

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