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Apostila de História da Indumentária - Wiki do IF-SC

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO<br />

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA<br />

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA<br />

po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> optar – como a rainha Vitória – por usá-lo<br />

permanentemente.<br />

Na primeira meta<strong>da</strong> <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> <strong>de</strong> 1850, surge<br />

Worth, um costureiro inglês que passou a ditar<br />

mo<strong>da</strong> em Paris. Agora as mulheres iam até ele. Foi<br />

uma revolução e muitos estudiosos consi<strong>de</strong>ram<br />

esse o ponto <strong>do</strong> surgimento <strong>da</strong> Alta Costura. Worth<br />

“cria o primeiro conceito <strong>de</strong> griffe” (EMBACHER,<br />

1999:41).<br />

A transição <strong>do</strong> Século XIX<br />

para o Século XX – Belle<br />

Èpoque e os anos 10<br />

No final <strong>da</strong> era Vitoriana as saias já não são<br />

enormes, tornan<strong>do</strong>-se mais justas. Em 1901<br />

Eduar<strong>do</strong> VII se torna rei e já estamos na Belle<br />

Époque (1890 – 1914, perío<strong>do</strong> entre o fim <strong>do</strong><br />

século XIX e a Primeira Guerra Mundial). A mais<br />

convencional mulher eduardiana já não era tão<br />

Mulheres com traje <strong>da</strong> Belle Èpoque<br />

infantil e frágil. Nas déca<strong>da</strong>s finais <strong>do</strong> século XIX, a<br />

mulher i<strong>de</strong>al se tornava ca<strong>da</strong> vez mais madura e no<br />

início <strong>do</strong> século XX isto se acentua, com ela mais<br />

fria e <strong>do</strong>mina<strong>do</strong>ra.<br />

No vestuário, o começo <strong>do</strong> século XX se <strong>de</strong>stacou<br />

pelo “frou-frou eduardiano”. A ostentação estava<br />

em voga e a mo<strong>da</strong> <strong>de</strong>ste perío<strong>do</strong> é marca<strong>do</strong><br />

pelo luxo e beleza <strong>da</strong>s roupas, penas, ren<strong>da</strong>s,<br />

perolas (ver<strong>da</strong><strong>de</strong>iras ou não), baba<strong>do</strong>s, plissa<strong>do</strong>s,<br />

lantejoulas, eram inseri<strong>do</strong>s no traje em efusão.<br />

Gran<strong>de</strong>s chapéus muito bem e diverti<strong>da</strong>mente<br />

orna<strong>do</strong>s, muitas plumas e bor<strong>da</strong><strong>do</strong>s. O rei<br />

é conheci<strong>do</strong> por seus apetites, amantes,<br />

extravagâncias e excessos, o oposto <strong>do</strong> recato e<br />

morali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> sua mãe. O busto era <strong>de</strong>staca<strong>do</strong>,<br />

com espartilhos “mais saudáveis”, que tornavam o<br />

corpo ereto na frente, mas jogava os quadris para<br />

trás, uma postura em forma <strong>de</strong> “S”. A saia era lisa<br />

sobre os quadris e se abria em ren<strong>da</strong>s em direção<br />

ao chão, em forma <strong>de</strong> sino. A noite os <strong>de</strong>cotes<br />

eram extravagantes, mas durante o dia os vesti<strong>do</strong>s<br />

eram totalmente fecha<strong>do</strong>s até o pescoço. Os<br />

cabelos eram usa<strong>do</strong>s presos, no alto <strong>da</strong> cabeça,<br />

e o chapéu era usa<strong>do</strong> para projetá-lo para frente,<br />

para amenizar o efeito <strong>da</strong>s famosas “anquinhas”<br />

<strong>História</strong> <strong>da</strong> <strong>Indumentária</strong> - Professora Ursula Carvalho | email: ursulasilva@cefetsc.edu.br

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