italianos em taubaté: o núcleo colonial do quiririm ... - Raquel Glezer
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izicultura, o aproveitamento econômica das várzeas aban<strong>do</strong>nadas até o<br />
perío<strong>do</strong><br />
Os <strong>núcleo</strong>s <strong>do</strong> Oeste paulista integra<strong>do</strong>s ao contexto cafeeiro tiveram o<br />
desenvolvimento liga<strong>do</strong> aos interesses <strong>do</strong>s grandes fazendeiros e, <strong>em</strong> alguns<br />
casos, acabaram adaptan<strong>do</strong> culturas européias que se tornaram importantes<br />
para a economia <strong>do</strong>s municípios onde estavam localiza<strong>do</strong>s. 124<br />
O desenvolvimento da rizicultura <strong>do</strong> Quiririm, ao contrário <strong>do</strong>s ex<strong>em</strong>plos<br />
<strong>do</strong> Oeste paulista, aconteceu fora da ord<strong>em</strong> cafeeira, junto com as olarias, a<br />
forma que os colonos <strong>italianos</strong> encontraram para explorar as várzeas onde<br />
estavam seus lotes.<br />
A difusão <strong>do</strong> arroz por toda a área de várzeas da região acabou<br />
revelan<strong>do</strong>-se uma alternativa de rendas importante para o Vale, que entrava<br />
<strong>em</strong> um perío<strong>do</strong> de instabilidade econômica devi<strong>do</strong> ao declínio de sua<br />
cafeicultura.<br />
O médio Vale paulista continua a única região <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> de São Paulo<br />
onde se cultiva o arroz <strong>em</strong> áreas de várzeas e até aproximadamente mea<strong>do</strong>s<br />
<strong>do</strong>s anos 60, um importante centro de beneficiamento e comércio interestadual<br />
<strong>do</strong> produto.<br />
Os arrozais vêm sen<strong>do</strong> substituí<strong>do</strong>s por outras lavouras devi<strong>do</strong> à<br />
competição com as lavouras <strong>do</strong> Sul <strong>do</strong> país, de melhor qualidade e,<br />
conseqüent<strong>em</strong>ente, com menores custos de beneficiamento. 125<br />
O Quiririm manteve-se como o principal centro de rizicultura, mas<br />
seguin<strong>do</strong> as tendências <strong>do</strong> merca<strong>do</strong>, alguns produtores dividiram ou<br />
124 GADELHA, op.cit., p. 149. FILIPPINI, op, cit., também relaciona aos interesses da<br />
cafeicultura a integração <strong>do</strong>s <strong>italianos</strong> <strong>do</strong> Núcleo Barão de Jundiaí à economia de Jundiaí<br />
através pela introdução <strong>do</strong>s vinhe<strong>do</strong>s e de atividade artesanais – olarias e produção de vinhos<br />
– que derivaram <strong>em</strong> indústria importantes.<br />
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