edgar rice burroughs tarzan e as feras - CloudMe
edgar rice burroughs tarzan e as feras - CloudMe
edgar rice burroughs tarzan e as feras - CloudMe
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
como puder. — Calou-se um momento, encarando o outro para notar o efeito<br />
d<strong>as</strong> su<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong>, e, em seguida acrescentou: — M<strong>as</strong> podíamos levar a mulher.<br />
Seria pena deixarmos uma mulher tão bonita como ela em um lugar<br />
abandonado como esta ilha.<br />
Schmidt olhou para cima e sorriu.<br />
— Então é isto que está pensando? — perguntou ele. — Por que<br />
não disse logo? Quanto ganharei se te ajudar nesse plano?<br />
— Ela deve nos pagar bem para auxiliá-la a voltar para a civilização<br />
— explicou Schneider. — Digo-te o que farei: combinarei com dois para me<br />
ajudarem. Ficarei com a metade e eles podem dividir a outra metade — tu e<br />
algum outro, quem quer que seja. Estou farto deste lugar; quanto mais cedo<br />
puder ver-me livre daqui, melhor. Então, que acha?<br />
— Aceito — replicou Schmidt. — Eu não saberia chegar sozinho<br />
ao continente e sei que nenhum dos outros rapazes saberia também. Você é o<br />
único que conhece alguma coisa de navegação e com quem se pode tratar.<br />
Momula, o Maori, ouviu atentamente a conversa. Sabia um pouco<br />
de cada língua que se fala sobre os mares, e tinha viajado muit<strong>as</strong> vezes em<br />
vapores ingleses. Ergueu-se, penetrou na clareira. Schneider e o companheiro<br />
deram um pulo como se um espírito se houvesse levantado diante deles, e<br />
levaram a mão aos seus revólveres. Momula ergueu a mão direita, com a<br />
palma à mostra, como sinal d<strong>as</strong> su<strong>as</strong> intenções pacífic<strong>as</strong>.<br />
— Eu sou um amigo — disse ele. — Ouvi toda a conversa, m<strong>as</strong><br />
não tenham receio porque não revelarei o que disseram. Posso auxiliá-los, e<br />
vocês também podem auxiliar-me. — E, dirigindo-se a Schneider. — Você<br />
pode dirigir um navio, m<strong>as</strong> não tem navio. Nós temos um, m<strong>as</strong> não temos<br />
ninguém para dirigi-lo. Se quiser vir conosco, sem nada perguntar, deixaremos<br />
levar o navio para onde quiser, depois que nos tiver desembarcado num certo<br />
porto, cujo nome diremos mais tarde. Podem levar a mulher a que há pouco<br />
se referiram. Nós também nada perguntaremos. Concordam?