15.04.2013 Views

edgar rice burroughs tarzan e as feras - CloudMe

edgar rice burroughs tarzan e as feras - CloudMe

edgar rice burroughs tarzan e as feras - CloudMe

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

centro da maior cidade do mundo, entre amáveis e queridos amigos que<br />

fariam tudo para aliviar a sua miséria.<br />

M<strong>as</strong>, e o menino?<br />

Tarzan retorceu-se todo ao recordar-se dele. Seu filho!<br />

E agora ele — o poderoso Senhor da Selva — ele, Tarzan, Rei dos<br />

Macacos, o único em todo o mundo capaz de achar e salvar seu filho dos<br />

horrores, que a mente má de Rokoff tinha planejado, via-se enlaçado como<br />

uma criatura tola e muda. Ia morrer dentro em pouc<strong>as</strong> hor<strong>as</strong>, e com ele<br />

desapareceria a última esperança de socorrer a criança.<br />

Rokoff veio visitá-lo, afrontá-lo e insultá-lo vári<strong>as</strong> vezes durante a<br />

tarde, m<strong>as</strong> não conseguiu arrancar nenhuma palavra de queixa nem um<br />

murmúrio de dor dos lábios do cativo gigante.<br />

Acabou desistindo, reservando a sua intensa alegria para o último<br />

momento, quando — pouco antes d<strong>as</strong> lanç<strong>as</strong> selvagens dos canibais tornarem<br />

para sempre o objeto do seu ódio incapaz de maior sofrimento — ele então<br />

revelaria ao seu inimigo onde se achava a mulher que este julgava em<br />

segurança na Inglaterra.<br />

A noite tinha caído sobre a aldeia, e o homem-macaco podia ouvir<br />

os preparativos que faziam para a tortura e a festa. A dança da morte que ele<br />

já podia visualizar mentalmente, pois já a tinha <strong>as</strong>sistido muit<strong>as</strong> vezes.<br />

Agora, ia ser a figura central amarrado ao poste.<br />

A tortura da morte lenta, enquanto os guerreiros em volta o<br />

cort<strong>as</strong>sem em pedaços com habilidade infernal, que mutilava sem fazer perder<br />

os sentidos, não lhe infundia horror. Estava acostumado a sofrer, a ver<br />

sangue, a presenciar mortes cruéis. M<strong>as</strong> o desejo de viver não era menos forte<br />

nele, e até que o último alento de vida se apag<strong>as</strong>se, alimentaria ainda uma<br />

esperança. Se relax<strong>as</strong>sem a vigilância somente por um momento, ele sabia que<br />

a sua mente <strong>as</strong>tuta e os enormes músculos de que era dotado achariam um<br />

meio de escapar — fuga e vingança.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!