15.04.2013 Views

A história da mais impactante fusão do mercado - Buena Vista ...

A história da mais impactante fusão do mercado - Buena Vista ...

A história da mais impactante fusão do mercado - Buena Vista ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

sai com uma campanha planeja<strong>da</strong>, estratégia,<br />

criação, tu<strong>do</strong>, não precisa de <strong>mais</strong> na<strong>da</strong>.<br />

Leitão – A gente não tem muletas. Ah, saiu<br />

alguém pro Rio de Janeiro. Vai com Deus,<br />

arrebenta.<br />

Arman<strong>do</strong> – O projeto <strong>da</strong> <strong>Buena</strong> <strong>Vista</strong> me<br />

encantou porque, <strong>mais</strong> que ter essa divisão,<br />

que não é militar, apesar de nosso conceito<br />

ser guerreiro, ca<strong>da</strong> um transita na área <strong>do</strong><br />

outro com muita competência. A gente pode<br />

ter uma sede física em Juiz de Fora, mas<br />

pode viajar pra Fortaleza para prospectar o<br />

merca<strong>do</strong> e, em um quarto de hotel, vamos<br />

fazer a agência lá, no formato que a gente<br />

quiser. Essa elastici<strong>da</strong>de que o somatório de<br />

competências permite é que é o encanto. É o<br />

que nos torna únicos.<br />

- Para alguns, pode parecer<br />

que essa força nova nasce, na<br />

ver<strong>da</strong>de, de quatro fraquezas.<br />

Por que não é isso?<br />

Kico – Vou te <strong>da</strong>r um exemplo. Se fosse uma<br />

fraqueza, seria muito fácil alguém chegar e<br />

tirar meu cliente. Ca<strong>da</strong> um de nós aqui tem<br />

clientes muito fortes, empresas para as quais<br />

<strong>da</strong>mos resulta<strong>do</strong>s e que não abrem mão <strong>do</strong><br />

nosso trabalho. Temos um grande ex-cliente<br />

meu aí na revista <strong>da</strong>n<strong>do</strong> um depoimento<br />

bem bacana sobre nosso trabalho. Ex-cliente!<br />

Isso é raríssimo. Embora o merca<strong>do</strong> seja<br />

pequeno e as fofocas corram, as pessoas <strong>do</strong><br />

meio já reconhecem nosso poder de fogo<br />

individualmente. Imagina juntos...<br />

- Há uma crítica muito antiga por<br />

parte <strong>da</strong>s pessoas envolvi<strong>da</strong>s em<br />

propagan<strong>da</strong> em Juiz de Fora que<br />

diz que o cliente <strong>da</strong>qui é muito<br />

difícil. É mesmo?<br />

Tairone – Não.<br />

Leitão – Depende. As empresas de Juiz de<br />

Fora são familiares, a maioria delas. É assim<br />

no Brasil to<strong>do</strong>. O cara está acostuma<strong>do</strong><br />

com aquela <strong>história</strong> de que time que está<br />

ganhan<strong>do</strong> não se mexe. Então, ele já entra<br />

num movimento que é assim: “vou fazer<br />

propagan<strong>da</strong>, meu sobrinho faz Corel Draw<br />

muito bem”, e assim vai funcionan<strong>do</strong> e ele<br />

deixa como está. O problema é <strong>mais</strong> cultural,<br />

de o cara entender o que é a publici<strong>da</strong>de, de<br />

entender isso como investimento.<br />

Arman<strong>do</strong> – E diferenciação. O cliente já não<br />

está se importan<strong>do</strong> de pagar um pouco <strong>mais</strong><br />

em Juiz de Fora, mas ele tem que ter retorno.<br />

Isso é muito recente, mas está muito claro que<br />

a reali<strong>da</strong>de está mu<strong>da</strong>n<strong>do</strong>.<br />

Kico – Hoje a nossa ativi<strong>da</strong>de já está em<br />

outro patamar, ninguém quer um cliente que<br />

seja um far<strong>do</strong>. Isso mu<strong>do</strong>u de uns quatro,<br />

21<br />

cinco anos pra cá.<br />

Tairone – Quem faz o merca<strong>do</strong> é a agência.<br />

Não dá pra colocar a culpa no cliente. Ele está<br />

confortável com a situação.<br />

Arman<strong>do</strong> – Ele não sabe que depende tanto<br />

<strong>da</strong> propagan<strong>da</strong>. Ele tem um leque de outras<br />

frentes dentro <strong>da</strong> empresa dele, tem uma<br />

forma de negociação já estabeleci<strong>da</strong> nestas<br />

frentes e acha que se aplica à agência. Mas<br />

agência não é fornece<strong>do</strong>r, é braço direito.<br />

Então, ele vem com essa cultura e quer jogar<br />

o preço lá pra baixo, porque não percebe a<br />

diferença entre as agências. Uma vez que<br />

pra ele é tu<strong>do</strong> igual, ele vai pagar <strong>mais</strong> barato<br />

mesmo. E se o merca<strong>do</strong> chegou a esse ponto,<br />

é porque as agências não conseguem mostrar<br />

seu diferencial.<br />

– Seria então uma deficiência <strong>da</strong>s<br />

agências, que não conseguiram<br />

educar os clientes?<br />

Arman<strong>do</strong> – Exato. Porque não tem um<br />

modelo. O cara montou uma agência. Aí<br />

tinha que ir atrás <strong>do</strong> cliente. Mas não tinha<br />

o que oferecer. “Faço um anúncio <strong>mais</strong><br />

bonitinho pra você. Faço um comercial<br />

<strong>mais</strong> bonitinho.” E era só isso. Virou só<br />

isso. É preciso entender que propagan<strong>da</strong><br />

é uma ferramenta estratégica pro negócio

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!