Espírito g 6
uerreiro Eles eram apenas trezentos sol<strong>da</strong><strong>do</strong>s. Do la<strong>do</strong> inimigo, milhares e milhares de homens <strong>do</strong> poderoso império persa. Mesmo com um contingente tão minúsculo, os “300 de Esparta”, já retrata<strong>do</strong>s em quadrinhos e no cinema, conseguiram infligir um número enorme de baixas entre os sol<strong>da</strong><strong>do</strong>s <strong>do</strong> exército de Xerxes, retar<strong>da</strong>n<strong>do</strong> a passagem destes pelotões pelos desfiladeiros <strong>da</strong>s Termópilas e conquistan<strong>do</strong> um precioso tempo para que os batalhões espartanos se preparassem para a vitória. Durante a segun<strong>da</strong> guerra, um reduzi<strong>do</strong> grupo de mil sol<strong>da</strong><strong>do</strong>s japoneses se encontrava entrincheira<strong>do</strong> no centro de uma ilha <strong>do</strong> Pacífico, cerca<strong>do</strong> por milhares de sol<strong>da</strong><strong>do</strong>s norte-americanos. Com a munição chegan<strong>do</strong> ao fim e diante <strong>da</strong> iminente derrota, os combatentes nipônicos desembainharam suas espa<strong>da</strong>s samurai e promoveram o que entraria para a <strong>história</strong> como “ataque banzai”. Pelotões de “samurais” surgiam de várias direções, de espa<strong>da</strong> em punho e peito aberto contra as metralha<strong>do</strong>ras alia<strong>da</strong>s, espalhan<strong>do</strong> terror entre os boquiabertos sol<strong>da</strong><strong>do</strong>s <strong>do</strong> Tio Sam. O dia 23 de fevereiro de 1847 marcou a batalha de <strong>Buena</strong> <strong>Vista</strong>, na guerra Americo-Mexicana, quan<strong>do</strong> 4.500 sol<strong>da</strong><strong>do</strong>s americanos repeliram um contingente de 16.000 homens <strong>do</strong> general Don Antonio López de Santa Anna. A artilharia pesa<strong>da</strong> e a estratégia emprega<strong>da</strong> foram considera<strong>da</strong>s as grandes responsáveis pela retira<strong>da</strong> <strong>do</strong>s mexicanos. Em comum, essas e outras grandes batalhas contam com uma característica tão fun<strong>da</strong>mental hoje quanto nos tempos de Leôni<strong>da</strong>s. Uma força interior, ao mesmo tempo individual e coletiva, que leva o coman<strong>da</strong>nte a ser o primeiro a pisar no campo de batalha e motiva o <strong>mais</strong> humilde sol<strong>da</strong><strong>do</strong> a seguí-lo até as últimas consequências. Uma corrente que une estratégia e impulso, razão e fé cega, cautela e bravura. Tu<strong>do</strong> em defesa de um território, de uma posição, de uma nação, de um objetivo, de um ideal. Um sentimento que só pode ser traduzi<strong>do</strong> em sua plenitude como “Espírito Guerreiro”. E é aí que a <strong>história</strong> <strong>da</strong> <strong>Buena</strong> <strong>Vista</strong> Marketing Guerreiro começa. No mês de novembro de 2001, um movimento em prol <strong>da</strong> coletivi<strong>da</strong>de começa 7 a tomar conta <strong>da</strong>s agências de propagan<strong>da</strong> <strong>da</strong> Zona <strong>da</strong> Mata mineira. Era o surgimento <strong>do</strong> Clube de Criação de Juiz de Fora, que aproximou empresas, re<strong>da</strong>tores, diretores de arte, fotógrafos, produtores e de<strong>mais</strong> atores <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> em busca de um profissionalismo maior <strong>do</strong> segmento. “Mas isso já tem quase dez anos? O que tem a ver com a <strong>Buena</strong> <strong>Vista</strong>?” Calma, a gente chega lá.
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