A história da mais impactante fusão do mercado - Buena Vista ...

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Treinando futu Com um projeto sólido em formação de mão de obra, a Buena Vista mostra como investir na prata da casa pode trazer recompensas imediatas e futuras “Eu sempre defendi que as pessoas trabalham melhor sob tesão do que sob tensão”. Com essa máxima, Washington Olivetto revela o mistério que transforma em uma fonte de ideias um verdadeiro campo minado. Afinal, de uma agência de propaganda se espera que ela conheça o mercado, prepare um diagnóstico cirurgicamente preciso, planeje com criatividade e otimize ao máximo uma verba mínima em um prazo que começa hoje e termina ontem. É possível? A gente até faz ser. Mas, como toda empresa é feita de gente, essa cobrança é compartilhada por todos os membros da equipe. É aí que entra o tesão pregado por W.O. Nada menos que uma paixão absurda pelo ofício é imprescindível para dar conta do recado. Porém, como a natureza é cruel com nossos hormônios, tesão é inversamente proporcional ao tempo. A solução, portanto, é a injeção de sangue novo. Apesar da revolução provocada pelo surgimento de uma nova agência, Signa, Samba e Mostarda deixam como legado a lei que prega: “aposteis em novos talentos e dai-lhes liberdade de atuação e pensamento”. “Procuramos enxergar a equipe como uma família, onde todos têm direitos iguais e deveres iguais. Pode parecer piegas, 24 mas funciona”, explica Guilherme Leitão, diretor de mídia da agência. “Quando alguém entra para o time, ele está apostando não apenas em métodos ou processos, ele está ‘comprando’ toda uma filosofia de trabalho”, completa o redator e professor de publicidade Tarcízio Dalpra Jr.
os guerreiros tEOriA é uMA COiSA, MAS... Mas claro, a distância entre discurso e prática é quilométrica. Qual empresa não jura que oferece um ambiente de trabalho exemplar, principalmente numa época em que este é um dos mais valorizados ativos? Para provar que investimento em formação e incentivo ao crescimento é prioridade em uma organização só tem um jeito: ouvir quem já passou por lá. “O que já era institucionalizado em minha época de estagiário, anos atrás, é o mesmo que as grandes empresas estão aplicando em seus negócios agora”, comprova Luiz Paulo Fonseca, que deixou o mercado publicitário de Juiz de Fora para iniciar uma promissora carreira como analista de processos da Petrobras. A prática a que Luiz Paulo se refere começa na cultura da transparência. Todo mundo tem o direito de dizer o que bem entende a quem bem entende, dar ideias, propor soluções e fazer qualquer crítica. Em troca, só se pede que todos também estejam abertos a ouvir o outro. O que não é tarefa fácil. Exige treino, paciência e humildade para saber ouvir. “O processo da escuta é o mais difícil e o mais exemplar: o sujeito que se coloca capaz de “ouvir” passa a compreender que, ao permitir que o outro fale, ele é capaz de “processar” o que estava pensando, aquilo que ouviu, remaneja as informações e as passa da melhor maneira possível”, explica a psicóloga cognitiva e consultora de recursos humanos Rachel Renault. Tal esforço recompensa não só na carreira, mas fora do ambiente empresarial também. “Aprendi a trazer para o lado pessoal aquilo que antes ficaria no plano meramente profissional”, exemplifica Wilson Teixeira, hoje coordenador de marketing do grupo O Diário do Norte do Paraná, que levou de Juiz de Fora o conteúdo de sua bagagem profissional. A filosofia de transparência defendida nos corredores da nova agência também se evidencia em outros importantes valores: o compartilhamento da informação e a divisão do conhecimento. Ao contrário do que as correntes administrativas mais retrógradas defendiam, na Buena Vista não se acredita que partilhar experiências é armar um futuro inimigo. Para a agência, investir na formação completa do profissional é uma maneira de formar mão-de-obra extremamente qualificada e conquistar um aliado para toda a vida. Um exemplo de que este investimento em pessoas pode render frutos também financeiros está no próprio Wilson. Aprovado em um dos processos seletivos da empresa, entrou na equipe como estagiário 25 Tarcizio Dalpra Jr: “Criamos um modelo de “anarquia supervisionada” Thiago Almeida: “Eu era enxergado não como ingênuo sonhador em início de carreira, mas como profissional de futuro promissor” DE FuNCiONáriOS A CliENtES de atendimento. Foi contratado após a graduação, ganhando mais responsabilidades e atribuições, que o testaram ao limite. “Foram esses caras que fazem hoje a Buena Vista que me obrigaram a querer mais, porque me exigiam mais. Quando atendia, tinha que ser o melhor atendimento. Quando planejava, tinha que ser o melhor planejamento.” Após mais de três anos de casa, migrou para o mercado
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