análise comparativa da capacidade de contração do ... - Unama

dura e inclinar-se para frente para apoiar os antebraços nos joelhos, com as coxas e pés
afastados. O períneo fica contra o assento da cadeira, de modo que há algum feedback do
estímulo sensorial do períneo, e uma mudança de sensação é geralmente visível sobre a saída
pélvica durante a contração.
Segundo Caetano (2004), os exercícios induzem a troca de fibras musculares através
de contrações repetitivas do períneo, procurando trabalhar ambas as fibras rápidas e lentas,
usados originalmente para melhorar o tono muscular, ajudando-as com incontinência urinária
de esforço. A bola suíça, oferece uma gama de informações proprioceptivas muito válidas
para o assoalho pélvico, portanto, é muito utilizada associada com os exercícios de
cinesioterapia de Kegel.
Para Amaro e Gameiro (2002), a cinesioterapia é utilizada como forma de tratamento,
tendo como base de que os movimentos voluntários repetidos proporcionam o aumento da
força muscular, uma resistência à fadiga, melhorando a mobilidade, a flexibilidade e a
coordenação muscular
Esta terapêutica é isenta de efeitos colaterais e morbidade, diferentemente das
cirurgias. Por isso, atualmente, o tratamento fisioterapêutico está sendo muito utilizado em
razão do seu resultado positivo no tratamento da incontinência urinária. (GÉO; LIMA, 2001).
Dobben et al., (2006) e Tjandra et al., (2007), sugerem que programas envolvendo
exercícios do assoalho pélvico pode ser empregados como primeira opção de tratamento para
pacientes com sintomas leves a moderados sem anormalidades subjacentes, em parte, porque
eles são seguros e indolores, porém não excluem o insucesso do tratamento.
A Cinesioterapia de reeducação do AP abrange basicamente a realização dos
exercícios de Kegel que tem como objetivo trabalhar a musculatura perineal para o tratamento
da hipotonia do assoalho pélvico (SANTOS, 2004). No entanto, estudos mostram que 30%
das mulheres não conseguem exercitar corretamente a musculatura do assoalho pélvico, por
isso se recomenda que os músculos abdominais, glúteos e adutores, permaneçam em repouso
ou em tensão constante na tentativa de evitar a contração conjunta (PRADO et al., 2003).
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