análise comparativa da capacidade de contração do ... - Unama
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Neste estu<strong>do</strong>, a avaliação <strong>do</strong> teste através <strong>da</strong> eletromiografia com Biofeedback<br />
Eletromiográfico Fênix® mostrou que o grupo submeti<strong>do</strong> ao tratamento com Educa<strong>do</strong>r Pelvic<br />
Floor teve um aumento significativo na capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>contração</strong> <strong>do</strong> AP, visto que na<br />
avaliação final foi observa<strong>da</strong> mais ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> eletromiográfica que na avaliação inicial.<br />
Na avaliação <strong>da</strong> força muscular <strong>do</strong> assoalho pélvico através <strong>do</strong> AFA, mostrou que o<br />
grupo submeti<strong>do</strong> ao tratamento com Pelvic Floor também teve um aumento significativo, já<br />
que na avaliação final foi observa<strong>da</strong> mais força muscular que na avaliação inicial. O que<br />
condiz com Burgio et al. (1985), que em seu estu<strong>do</strong> compararam a efetivi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong>s exercícios<br />
<strong>da</strong> musculatura pélvica usan<strong>do</strong> o feedback verbal e o aparelho <strong>de</strong> biofeedback em pacientes<br />
com incontinência urinária e em seus acha<strong>do</strong>s encontraram que o grupo com biofeedback teve<br />
76% <strong>de</strong> redução <strong>de</strong> incontinência urinária e o grupo <strong>de</strong> feedback verbal teve redução <strong>de</strong> 50%,<br />
concluin<strong>do</strong> a eficácia <strong>do</strong>s exercícios <strong>da</strong> musculatura pélvica utilizan<strong>do</strong> os <strong>do</strong>is méto<strong>do</strong>s.<br />
Em nosso estu<strong>do</strong>, o grupo submeti<strong>do</strong> à Cinesioterapia também, conforme os estu<strong>do</strong>s<br />
<strong>de</strong> Zacchi et al. (2001) em um estu<strong>do</strong> com o objetivo <strong>de</strong> comprovar a eficácia <strong>da</strong><br />
cinesioterapia na restauração <strong>da</strong> musculatura perineal <strong>de</strong> mulheres, sem distinção <strong>de</strong> faixa<br />
etária, com incontinência urinária <strong>de</strong> esforço, ten<strong>do</strong> perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> três meses, on<strong>de</strong><br />
foram realiza<strong>do</strong>s 150 contrações perineais por sessão. O estu<strong>do</strong> concluiu que a cinesioterapia<br />
é sim eficaz na recuperação <strong>do</strong> tônus muscular e força que estavam diminuí<strong>da</strong>s. Mas apesar<br />
<strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s indicarem ganhos satisfatórios <strong>de</strong> força e diminuição ou até a ausência <strong>da</strong> per<strong>da</strong><br />
<strong>de</strong> urina, um tempo maior <strong>de</strong> treinamento po<strong>de</strong>ria <strong>de</strong>monstrar resulta<strong>do</strong>s mais satisfatórios.<br />
Condizen<strong>do</strong> com nossa pesquisa que também teve um aumento estatisticamente significante<br />
na avaliação com o aparelho Biofeedback Eletromiográfico Fênix ® , pois na avaliação final foi<br />
observa<strong>da</strong> mais ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> eletromiográfica que na avaliação inicial na Reeducação com<br />
Cinesioterapia.<br />
O grupo submeti<strong>do</strong> a Cinesioterapia na avaliação funcional <strong>da</strong> força muscular <strong>do</strong><br />
assoalho pélvico (AFA) também teve aumento estatisticamente significante, pois na avaliação<br />
final foi observa<strong>da</strong> mais força muscular <strong>do</strong> AP que na avaliação inicial <strong>da</strong>s pacientes.<br />
Concor<strong>da</strong>mos com Santos (2004), quan<strong>do</strong> diz que a maioria <strong>da</strong>s mulheres é incapaz <strong>de</strong><br />
realizar uma <strong>contração</strong> somente pela simples instrução verbal, como ocorre na Reeducação<br />
com Cinesioterapia, por isso é importante um controle palpatório intravaginal, e a presença <strong>de</strong><br />
um fisioterapeuta. Por isso, em nossa pesquisa, quan<strong>do</strong> se comparou qual <strong>do</strong>s <strong>do</strong>is méto<strong>do</strong>s<br />
foi o mais eficaz concluiu-se que o Educa<strong>do</strong>r Pelvic Floor (mediana <strong>do</strong> pós teste = 4) superou<br />
o grupo Cinesioterapia (mediana <strong>do</strong> pós teste = 3).<br />
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