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• Cinesioterapia do assoalho pélvico: A paciente era orientada a contrair os músculos do AP sustentando essa contração por 3 a 5 segundos em diferentes posições: o Supino com joelhos flexionados e pés apoiados; sentada na bola terapêutica com os pés apoiados ao chão; em pé, recostada na parede, com os pés paralelos e joelhos semi-flexionados. Faziam uma série de 20 repetições em cada posição. (CHIARAPA et al., 2007). o Supino com joelhos flexionados sustentando uma bola média e pés apoiados ao solo elevavam as nádegas num movimento de ponte e comprimiam a bola contra os joelhos, posteriormente fazer de 3 a 5 segundos de contração do períneo. Realizavam uma série de 20 repetições. (AMARO,2005). o Paciente sentada na bola: inclinavam o tronco para frente apoiando os antebraços nos joelhos, com as coxas e pés afastados. Faziam uma série de 10 contrações para fibras do tipo I e uma série de 10 contrações para fibras do tipo II. (CARRIÉRE,1999). o Exercício de rolamento na bola terapêutica: rolavam a bola para frente fazendo uma expiração e contraindo o períneo e rolavam a bola para trás, combinando com a inspiração e relaxando estruturas musculares tensas do AP. (CARRIÉRE,1999). Foi realizada uma avaliação específica para o assoalho pélvico na primeira e na última sessão, a qual constou de dados das pacientes, avaliação funcional do assoalho pélvico (AFA) e avaliação da capacidade de contração do assoalho pélvico através do Biofeedback Eletromiográfico Fênix ® . A pesquisa foi previamente estabelecida pelos pesquisadores com o aval do professor- orientador (APÊNDICE A). Sendo assim, o mesmo pôde ser desenvolvido sem a necessidade da presença do profissional. Após a assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido, a coleta de dados foi realizada através de uma avaliação fisioterapêutica (APÊNDICE C), na qual foram analisados os critérios de inclusão e exclusão. O conteúdo da avaliação baseava-se de dados pessoais (nome, idade, profissão, estado civil), anamnese (data do início dos sintomas, situações em que ocorrem à perda, antecedentes gestacionais e cirúrgicos, problemas sexuais, uso crônico de medicamentos), exame físico (Inspeção vaginal e avaliação funcional do assoalho pélvico), peso corporal e estatura. 38
A seguir foram realizados testes para verificar a capacidade de contração da musculatura do assoalho pélvico, por meio da escala do AFA e do Biofeedback Eletromiográfico Fênix®. A mensuração do grau de contração muscular do AP, por meio da escala do AFA, foi realizada por um único e mesmo examinador durante as avaliações fisioterapêutica, obedecendo a seguinte padronização: posicionamento da paciente em decúbito dorsal, quadris abduzidos, joelhos fletidos e pés apoiados. O terapeuta usou luvas de procedimento e gel lubrificante Ky ® , afastou os pequenos lábios com uma de suas mãos e com a outra realizou a introdução bidigital na genitália examinada, sendo a paciente orientada a executar contração perineal, onde foi avaliada a capacidade da contração e o tempo de duração da mesma (ILUSTRAÇÃO 2 E 3). A classificação da contração obedeceu à escala apresentada por Ortiz (1996) demonstrada no quadro abaixo (ILUSTRAÇÃO 2). ILUSTRAÇÃO 2: Avaliação Funcional do Assoalho Pélvico. FONTE: CHIARAPA; CACHO; ALVES, 2007. ILUSTRAÇÃO 3: Toque bidigital para realização do AFA. FONTE: CHIARAPA; CACHO; ALVES, 2007. 39
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