Guia prático - Pescas - DRAP Centro
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tárias nas frotas de pesca portuguesa, espanhola, cipriota, grega,<br />
búlgara e romena. De qualquer forma, na sua maior parte,<br />
as frotas dos Estados-Membros não são homogéneas.<br />
Os resultados da política comum das pescas em termos de<br />
controlo da sobrecapacidade da frota de pesca são pouco expressivos.<br />
Embora a capacidade de pesca dependa, antes do<br />
mais, das artes de pesca utilizadas, para a gestão da frota, a<br />
UE utiliza exclusivamente a arqueação e a potência. A frota<br />
de pesca comunitária tem vindo a diminuir progressivamente,<br />
tanto em termos de número de navios como em termos<br />
de arqueação ou potência totais. Não obstante, a capacidade<br />
de pesca da frota tem aumentado, em consequência da<br />
Distribuição da frota de pesca 2009<br />
25 %<br />
20 %<br />
15 %<br />
10 %<br />
5 %<br />
0 %<br />
ES IT NL FR UK EL PT DE LT DK IRL PL SE LV FIN BG MT ET CY BE RO SN<br />
% Embarcações % TAB % kW<br />
substituição de pequenas embarcações por navios com maior<br />
arqueação e potência e do progresso técnico.<br />
A excessiva capacidade da frota de pesca não só se repercute<br />
no seu desempenho económico como tem consequências<br />
políticas, estando, nomeadamente, na origem a pressões<br />
políticas para aumentar as quotas de pesca para além das recomendações<br />
científicas. Os Estados-Membros são frequentemente<br />
sensíveis a uma abordagem a curto prazo, privilegiando<br />
a manutenção da actividade das frotas em detrimento<br />
da gestão duradoura dos recursos haliêuticos. Sempre que a<br />
rentabilidade diminui devido à redução das capturas, as pressões<br />
aumentam e o círculo vicioso fecha-se.