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Guia prático - Pescas - DRAP Centro

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16<br />

a utilizá-los para reduzir a capacidade<br />

de pesca. Além disso, a crise económica<br />

pode dificultar o co-financiamento<br />

das acções estruturais em geral e da<br />

redução da capacidade de pesca em<br />

particular.<br />

Até 2002, a frota era gerida no âmbito<br />

98<br />

de programas de orientação plurianuais<br />

(POP), que se revelaram incapazes de re-<br />

97<br />

solver o problema da sobrecapacidade<br />

da frota comunitária. Após a reforma de<br />

96<br />

2002, deixou de ser possível substituir<br />

capacidades cuja retirada tenha bene-<br />

95<br />

ficiado de ajuda pública, sendo a capacidade<br />

retirada com o apoio de fundos<br />

públicos automaticamente subtraída<br />

dos níveis de referência. A criação de<br />

novas capacidades deve, obrigatoriamente,<br />

ser compensada pela retirada,<br />

sem apoio financeiro, de uma capacidade no mínimo equivalente.<br />

Desde 2005, as ajudas devem ser afectadas, exclusivamente,<br />

à melhoria da segurança, das condições de trabalho a bordo e<br />

da qualidade dos produtos, ou à adopção de técnicas de pesca<br />

mais selectivas ou à instalação de sistemas de localização dos<br />

navios por satélite (VMS).<br />

Para que as reduções do esforço de pesca atinjam os níveis<br />

exigidos pelos planos de reconstituição das unidades populacionais,<br />

o fundo para o desmantelamento permite conceder<br />

prémios superiores em 20% aos prémios de desmantelamento<br />

previstos no âmbito das acções estruturais. Além disso, é concedida<br />

uma ajuda financeira para a transferência permanente<br />

Potência média das frotas de pesca. 2007=100<br />

101<br />

100<br />

99<br />

1992<br />

1993<br />

1994<br />

1995<br />

1996<br />

1997<br />

1998<br />

1999<br />

2000<br />

2001<br />

2002<br />

de navios comunitários para países terceiros, nomeadamente<br />

mediante a criação de empresas conjuntas.<br />

As novas regras introduzidas pela reforma de 2002 não conseguiram,<br />

contudo, diminuir a sobrecapacidade das frotas.<br />

Apesar das restrições impostas pelo regime de entrada-saída,<br />

a capacidade efectiva de pesca continuou a aumentar.<br />

A gestão da frota não utiliza parâmetros de capacidade de<br />

pesca, stricto sensu, considerando apenas a arqueação e a potência<br />

das frotas, o que permite a ocorrência de situações paradoxais.<br />

Ainda que a arqueação e a potência totais das frotas<br />

diminuam, as arqueações e potências médias, bem como as<br />

2003<br />

2004<br />

UE 12 UE 15 UE 25 UE 27<br />

2005<br />

2006<br />

2007<br />

2008<br />

2009

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