16.04.2013 Views

tipologias textuais e a produção de textos na escola - PUC Minas

tipologias textuais e a produção de textos na escola - PUC Minas

tipologias textuais e a produção de textos na escola - PUC Minas

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

a) <strong>na</strong> <strong>de</strong>scrição, o enunciador <strong>na</strong> perspectiva do espaço em seu<br />

conhecer;<br />

b) <strong>na</strong> <strong>na</strong>rração, o enunciador <strong>na</strong> perspctiva do tempo;<br />

c) <strong>na</strong> dissertação, o enunciador <strong>na</strong> perspectiva do conhecer,<br />

abstraindo-se do tempo e do espaço;<br />

d) <strong>na</strong> injunção, o enunciador <strong>na</strong> perspectiva do fazer, posterior<br />

ao tempo da enunciação. 25 (p.49)<br />

Segundo ainda TRAVAGLIA, para cada um <strong>de</strong>sses modos enunciativos<br />

estabelece-se um objetivo da enunciação, que se traduz <strong>na</strong> atitu<strong>de</strong> do locutor em relação ao seu objeto<br />

<strong>de</strong> dizer:<br />

a) <strong>na</strong> <strong>de</strong>scrição, o que se quer é caracterizar, dizer como é;<br />

b) <strong>na</strong> <strong>na</strong>rração, o que se quer é contar, dizer os fatos os<br />

acontecimentos;<br />

c) <strong>na</strong> dissertação, busca-se o refletir, o explicar, o avaliar, o<br />

conceituar, expor idéias para dar a conhecer, para fazer saber,<br />

associando-se `a análise e à interpretação;<br />

d) <strong>na</strong> injunção, diz-se a ação requerida, <strong>de</strong>sejada, diz-se o que<br />

e/ou como fazer, incita-se à realização <strong>de</strong> uma situação.(p.49-<br />

50)<br />

Essas relações que se entrecruzam, <strong>de</strong>finindo o tipo <strong>de</strong> interação, o<br />

modo enunciativo, que se estabelece numa dada situação discursiva, instauram posições distintas entre<br />

locutor e interlocutor(es) no processo <strong>de</strong> enunciação. Quanto à posição do primeiro, foi ela <strong>de</strong>scrita<br />

acima, quanto à posição do segundo, do interlocutor, esta se configura da seguinte forma, segundo<br />

TRAVAGLIA (p.50):<br />

25 Quanto à dimensão <strong>de</strong> temporalida<strong>de</strong> relacio<strong>na</strong>da com o processo <strong>de</strong> enunciação, esta po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>scrita em três planos<br />

diferentes, a saber: a) tempo referencial, ou tempo <strong>de</strong> ocorrência no mundo real em sua sucessão cronológica; b) tempo<br />

da enunciação, ou momento da <strong>produção</strong> do texto, que po<strong>de</strong> ou não coincidir com o referencial e com o do texto; c) tempo<br />

do texto, que é o momento em que um trecho <strong>de</strong> seqüência lingüística total é dito em relação aos <strong>de</strong>mais<br />

trechos.TRAVAGLIA(1991: 124)<br />

48

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!