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empresas - Brasil Econômico

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4,60%<br />

4,49%<br />

VARIAÇÃO EM JANEIRO<br />

ALIMENTOS E BEBIDAS 1,16%<br />

HABITAÇÃO<br />

ARTIGOS DE RESIDÊNCIA<br />

VESTUÁRIO<br />

TRANSPORTE<br />

SAÚDE E CUIDADOS PESSOAIS<br />

DESPESAS PESSOAIS<br />

EDUCAÇÃO<br />

COMUNICAÇÃO<br />

0,12%<br />

Ag. Vale<br />

nos preços<br />

4,70%<br />

0,25%<br />

0,30%<br />

0,29%<br />

das para o controle inflacionário,<br />

afirma o professor de macroeconomiadaFundaçãoGetulioVargas,<br />

Rogério Mori. Isso, apesar do<br />

otimismo manifestado ontem<br />

pelo ministro da Fazenda, Guido<br />

Mantega. “Não devem ser descartadas<br />

novas medidas de cunho<br />

monetário (como compulsórios)<br />

ou de crédito, caso o Banco Central<br />

julgue adequado conter a expansão<br />

da oferta”, analisa. ■<br />

5,20 5,20%<br />

0,47%<br />

<strong>Brasil</strong> terá US$ 350 bilhões para mineração<br />

O <strong>Brasil</strong> terá US$ 350 bilhões até 2030 para investir no setor de<br />

mineração, segundo projeção do Plano Nacional de Mineração 2030,<br />

apresentado ontem pelo Ministério de Minas e Energia. Os investimentos<br />

previstos são em pesquisa e exploração. A previsão é que desse total,<br />

US$ 64,8 bilhões sejam investidos pelo setor privado entre 2011 e 2015,<br />

dos quais dois terços serão de capital nacional. Em 2010, o setor faturou<br />

US$ 157 bilhões e foi responsável por 25% das exportações brasileiras.<br />

0,61%<br />

Infografia Alex Silva sobre foto de Henrique Manreza<br />

0,83%<br />

5,63 5,63%<br />

5,91 5,91%<br />

1,55%<br />

0,0 0,5 1,0 1,5 2,0<br />

AFRASE<br />

Murillo Constantino<br />

“Inflação oficial<br />

deve começar a<br />

diminuir a partir<br />

de março”<br />

Guido Mantega,<br />

ministro da Fazenda<br />

5,99%<br />

Jan/11<br />

AGENDA DO DIA<br />

● Saem os números da produção<br />

industrial regional de janeiro.<br />

● IBGE divulga dados sobre<br />

a produção agrícola do país.<br />

● Ipea lança estudo sobre<br />

como a população percebe<br />

a eficácia dos serviços de saúde.<br />

● Sai a inflação pelo IPC-Fipe.<br />

Quarta-feira, 9 de fevereiro, 2011 <strong>Brasil</strong> <strong>Econômico</strong> 13<br />

Inflação menor,<br />

só a partir de<br />

marçoouabril<br />

Em fevereiro, o reajuste das<br />

mensalidades escolares<br />

continua a pressionar o IPCA<br />

A inflação de 0,83% registrada<br />

pelo IPCA de janeiro — o índice<br />

oficial do governo — foi a maior<br />

desde abril de 2005. Esse resultado<br />

foi influenciado, principalmente,<br />

pelo aumento nos preços<br />

dos alimentos, bebidas e nos<br />

transportes, que juntos influenciam<br />

67% do indicador. No caso<br />

específico dos transportes, cuja<br />

inflação foi de 3,47% no mês<br />

passado, a pressão veio dos reajustes<br />

das passagens aéreas<br />

(6,21%), do ônibus urbano<br />

(4,13%), ônibus interestadual<br />

(3,63%), ônibus intermunicipal<br />

(2,50%) e das corridas de táxi,<br />

que ficaram 2,03% mais caras.<br />

“Com essas altas, os preços administrados<br />

subiram 0,94% em<br />

janeiro, o que é uma influência<br />

játradicionalnoprimeiromês<br />

do ano”, diz o economista da<br />

Tendências, Thiago Curado.<br />

No caso dos alimentos e bebidas<br />

houve uma desaceleração<br />

nos preços em relação a dezembro,<br />

apesar desses produtos<br />

ainda terem influência negativa<br />

sobre os rumos da inflação.<br />

Além dos altos preços das<br />

commodities agrícolas no mercado<br />

internacional, as chuvas<br />

na região Sudeste do <strong>Brasil</strong> contribuíram<br />

para altas expressivas<br />

nos chamados alimentos ‘in natura’,<br />

caso do chuchu, que ficou<br />

88,17% mais caro, do tomate<br />

(27,11%) e da cenoura (22,32%).<br />

“Em fevereiro a produção de<br />

alimentos deve melhorar a ofer-<br />

FGV<br />

A expectativa de<br />

melhora na safra<br />

de alimentos e a<br />

consequente oferta<br />

maior pode resultar<br />

em mais estabilidade<br />

de preços nos<br />

próximos meses<br />

ta e, com isso, trazer mais estabilidade<br />

as preços, com possibilidade<br />

de queda a partir de março”,<br />

avalia Curado.<br />

A precisão é semelhante a do<br />

ministro da Fazenda, Guido<br />

Mantega, que minimizou ontem<br />

a aumento da inflação. “O IPCA<br />

de janeiro já era esperado um<br />

pouco mais forte porque juntou a<br />

inflação de commodities, com o<br />

mês de janeiro, que costuma ter<br />

umapressãodetransportee<br />

educação”, disse. Na visão de<br />

Mantega, os preços das commodities<br />

devem recuar ou se manter<br />

estáveis nos próximos meses.<br />

“Isso significa que a tendência é<br />

de arrefecer a inflação. Não digo<br />

fevereiro, porque ainda tem uma<br />

pressão de transporte, mas a<br />

partir de março e abril”, ponderou<br />

o ministro. ■ E.R. com ABr<br />

Inflação do varejo e do atacado tem alta<br />

de 0,98% em janeiro, mas deve arrefecer<br />

A inflação medida pelo Índice<br />

Geral de Preços-Disponibilidade<br />

Interna (IGP-DI) acelerou<br />

fortemente em janeiro, em razão<br />

de maiores custos, tanto no<br />

varejo quanto no atacado. Mas,<br />

na avaliação da Fundação Getulio<br />

Vargas (FGV), responsável<br />

pela pesquisa do indicador,<br />

a alta dos preços deve arrefecer<br />

nos próximos meses. Em janeiro,<br />

ainflaçãodoIGP-DIfoide<br />

0,98%, ante taxa de 0,38% em<br />

dezembro. A previsão dos<br />

analistas era de inflação de 0,9%.<br />

“Houve uma aceleração depois<br />

de uma taxa muito baixa em<br />

dezembro que não tinha como<br />

persistir”, diz o economista<br />

Salomão Quadros, da FGV. “Em<br />

2010, houve uma recuperação<br />

de preços que trouxe altas<br />

muito fortes que não devem se<br />

repetir esse ano. Vai ser uma<br />

desaceleração suave e ao longo<br />

do ano”, acrescentou. O mês de<br />

janeiro refletiu impactos sazonais<br />

no varejo, altas de produtos<br />

alimentícios, especialmente das<br />

commodities, como milho e soja.

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