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empresas - Brasil Econômico

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Tomohiro Ohsumi/Bloomberg<br />

Lucro trimestral da Toyota cai à metade<br />

A queda de 48% apurada pela Toyota Motor em seu lucro trimestral<br />

evidenciou a exposição da montadora ao iene valorizado. Ainda assim,<br />

a companhia elevou suas previsões para o fechado do ano para além<br />

das estimativas de mercado, apoiada em fortes vendas e corte de custos.<br />

A queda vista pela Toyota, no entanto, pode ser considerada a maior<br />

entre as montadoras japonesas, considerando sua maior exposição a<br />

exportações não rentáveis do Japão.<br />

Marcela Beltrão<br />

Mesmo sem citar Olimpíada e Copa, rede diz que <strong>Brasil</strong> é estratégico<br />

Com muitas <strong>empresas</strong> mostrando<br />

interesse em abrir negócios<br />

no <strong>Brasil</strong> por causa da Copa e da<br />

Olimpíada, Frédéric Josenhans,<br />

vice-presidente de marketing<br />

e desenvolvimento de marcas<br />

da Accor Mundial, afirma que<br />

a empresa não vai investir no país<br />

pensando em eventos que durem<br />

apenas dois meses. “Nenhuma<br />

<strong>empresas</strong>obrevivesepensar<br />

apenas daquela época, é preciso<br />

pensar em como será depois.”<br />

Apesar disso, ele disse que com<br />

aeconomiabrasileiraemascensão<br />

o país é prioridade para o grupo,<br />

junto com o Oriente Médio e o<br />

norte da África. Aliás, a empresa é<br />

uma das pioneiras em investimento<br />

em hotéis econômicos no país.<br />

O executivo garante que foi o Ibis<br />

que introduziu água quente nos<br />

chuveiros de hotéis econômicos, de<br />

três estrelas. A inovação, segundo<br />

ele, foi feita na primeira unidade<br />

aberta em Fortaleza, na década<br />

de 1990. A afirmação é fruto de<br />

um desconhecimento comum<br />

em <strong>empresas</strong> que iniciam operação<br />

no <strong>Brasil</strong>. Resta saber qual<br />

o sucesso da água quente do Ibis,<br />

visto a temperatura média da<br />

cidade, que é de 30°C. A.V.A.<br />

Estratégia global prevê abertura<br />

de 24 unidades da bandeira para<br />

a América Latina<br />

Durante a inauguração do hotel<br />

Ibis de número 900, em Tanger,<br />

no Marrocos, o vice-presidente<br />

de marketing e desenvolvimento<br />

de marcas da Accor Mundial,<br />

Frédéric Josenhans, anunciou<br />

que a empresa pretende abrir<br />

cerca de 70 Ibis no mundo até<br />

2015. O anúncio fortalece a estratégia<br />

do grupo de hotelaria<br />

econômicos. Para a América Latina,<br />

o objetivo é abrir cerca de<br />

24 unidades por ano.<br />

Com 180 hotéis na América<br />

Latina e cerca de 170 só no <strong>Brasil</strong>,<br />

Josenhans afirma que a parte<br />

brasileira na expansão da bandeira<br />

Ibis será de 8%. “Se crescermos<br />

bem no <strong>Brasil</strong>, crescemos<br />

bem na América Latina. Quando<br />

abrimos nosso primeiro hotel na<br />

Argentina, nossas expectativas<br />

foram superadas. Além dos muitosbrasileirosmorandolá,muitos<br />

vão ao país para turismo”,<br />

afirma o vice-presidente.<br />

Para as outras bandeiras, a<br />

expansão é mais modesta. Josenhans<br />

afirma que Sofitel, Novotel<br />

e até mesmo Pullman não são<br />

bandeiras para muitas unidades<br />

em uma mesma cidade, reduzindo<br />

assim o número de hotéis<br />

pelo mundo. Em São Paulo, o<br />

projeto para venda de hotéis<br />

Pullman é de apenas seis unidades.<br />

Com isso no país o número<br />

total não deve passar de 15. Belo<br />

Horizonte será a segunda capital<br />

a receber o novo hotel.<br />

Resultados<br />

Em 2010, a empresa cresceu só<br />

na América Latina cerca de<br />

28,9% em volume de negócios,<br />

fechando o ano com US$ 696<br />

milhões. Além disso, apresentou<br />

crescimento de 17,3% em<br />

Revpar, receita por quarto disponível<br />

na sigla em inglês, principal<br />

indicador da atividade hoteleira.<br />

Para a região, a previsão<br />

de abertura de hotéis neste ano<br />

éde11unidades.<br />

Segundo Roland de Bonadona,<br />

presidente da Accor América<br />

Latina, o resultado mostra<br />

que 2010 foi um ano forte, após<br />

a crise econômica de 2009. “O<br />

setor de turismo sofreu com a<br />

crise econômica de 2009, porém<br />

conseguimos recuperar<br />

nossa atividade e celebrar o ano<br />

com muita alegria.”<br />

Quarta-feira, 9 de fevereiro, 2011 <strong>Brasil</strong> <strong>Econômico</strong> 21<br />

Ibis quer abrir<br />

70 unidades<br />

anualmente<br />

■ EM 2010<br />

O volume de negócios na<br />

América Latina cresceu<br />

28,9%<br />

■ PAÍS CAMPEÃO<br />

A Argentina apresentou a<br />

maior expansão, com<br />

48,9%<br />

Outras bandeiras<br />

como Sofitel e<br />

Novotel devem ter<br />

expansão mais<br />

discreta. No caso<br />

dos hotéis Pullman,<br />

devem ser abertas<br />

seis unidades<br />

em São Paulo<br />

Entre os países da região que<br />

mais se destacaram estão a Argentina,<br />

com crescimento de<br />

48,9% e o Peru, que apesar da<br />

queda no turismo por causa das<br />

enchentes que atingiram o país,<br />

cresceu 50%. Até 2015, a Accor<br />

América Latina espera ter 300<br />

hotéis na região. Atualmente,<br />

mais 84 unidades estão em implantação.<br />

Seguindo a estratégia<br />

de franquias adotada pela Accor,<br />

o objetivo é ter 31% dos futuros<br />

empreendimentos franqueados<br />

até 2015 — atualmente<br />

são 12%. ■ A.V.A.

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